Frederik Willem de Klerk

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sua Excelência
F. W. de Klerk
Frederik Willem de Klerk
de Klerk em março de 2012.
Presidente de Estado da África do Sul África do Sul
Período 20 de setembro de 1989
a 9 de maio de 1994
Antecessor(a) P. W. Botha
Sucessor(a) Nelson Mandela
(Presidente da África do Sul)
Vice-presidente da África do Sul África do Sul
Período 10 de maio de 1994
a 30 de junho de 1996
(junto com Thabo Mbeki)
Presidente Nelson Mandela
Sucessor(a) Thabo Mbeki (sozinho)
Dados pessoais
Nome completo Frederik Willem de Klerk
Nascimento 28 de março de 1936 (88 anos)
Joanesburgo, Transvaal,
África do Sul União Sul-Africana
Progenitores Mãe: Hendrina Cornelia Coetzer
Pai: Johannes de Klerk
Alma mater Universidade de Potchefstroom
Prêmio(s) Nobel da Paz (1993)
Esposa Marike de Klerk (1959–1998)
Elita Georgiades (1998–presente)
Partido Nacional
Religião Igreja Reformada Neerlandesa
Profissão Advogado

Frederik Willem de Klerk (Joanesburgo, 18 de março de 1936) foi presidente da África do Sul de setembro de 1989 a maio de 1994, tendo sido o último branco a ocupar o cargo. De Klerk foi também o líder do Partido Nacional, de fevereiro de 1989 a setembro de 1997.

Muitas famílias sul-africanas tradicionais e antigas são descendentes de Eva Krotoa, uma khoisan que teve filhos com um colono holandês, e cujos filhos se integraram à comunidade colonial estabelecida pelos Países Baixos: De Klerk é um dos descendentes de Eva Krotoa. Dentre os descendentes de Eva Krotoa, encontram-se também outros líderes sul-africanos famosos, tais como: o presidente do Transvaal Paul Kruger e o primeiro-ministro da África do Sul Jan Smuts.[1]

De Klerk é conhecido por fazer terminar o regime de apartheid, a política de segregação racial da África do Sul, permitindo à maioria negra direitos civis iguais aos brancos, asiáticos ou membros de outra qualquer etnia, transformando o seu país numa democracia.

Em 1994, Nelson Mandela torna-se presidente do país, com De Klerk como vice presidente. Três anos depois, De Klerk abandona a vida política. Em 1998, o órgão responsável, pelo relatório de violação dos direitos humanos durante o apartheid (A Comissão de Verdade e Reconciliação)faz acusações contra De Klerk, que protesta na justiça e ganha a causa.

Uma das suas medidas mais notáveis foi a libertação de Nelson Mandela, activista do Congresso Nacional Africano que viria a ser seu sucessor na presidência.

As suas acções valeram-lhe a atribuição do Nobel da Paz de 1993, partilhado com Nelson Mandela.

Referências

Ligações externas


Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.