Saltar para o conteúdo

Grécia: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
GOE (discussão | contribs)
m Revertidas a edição de 189.5.177.46 (bl)
Linha 82: Linha 82:
==O nome==
==O nome==


Grego é o nome pelo qual os romanos designavam os helenos, habitantes da Hélade que ficou conhecida como Grécia. As formas [[língua portuguesa|portuguesa]] ''Grécia'', [[língua castelhana|castelhana]] e [[língua italiana|italiana]] ''Grecia'', [[língua francesa|francesa]] ''Grèce'', [[língua inglesa|inglesa]] ''Greece'', são um [[eruditismo]] calcado sobre o [[latim]] ''Græcia'' (com o [[etnônimo]] respectivo ''grego'', ''griego'', ''greco'', ''grec'' e ''greek'', do latim ''græcus')'.
Grego é caralho seu troxão... O gay q esta lendo isso provavelmente bolotinha ou tutú de fejão preto.. Vão se dana, enfia a grécia intera no rabo de vcs, tudo q manda vcs fazerem vcs fazem né, tudo na base da ameaça. ^^

O [[geônimo]] latino se funda sobre o etnônimo, com sufixo (-ia), latim típico de nome de país ou região. O etnônimo latino é empréstimo ao grego ''graikós'' ("grego"), que sob a forma plural ''graikoí'', principiou a ser episodicamente empregado em lugar do grego ΄ελληνες (helenos) somente depois de [[Aristóteles]]. Mesmo o latim ''Græcia'', antes de designar a totalidade do país, foi usado com epítetos (''Græcia Ulterior'', ''Magna Græcia''), ou no plural, ''Græciæ'' ("Grécias"), quando abarcava o todo.

O todo em latim foi de início designado como ''Hellas'', - ''adis'', Hélade. Assim, por exemplo, em [[Plínio, o Velho]]. Em [[Cassiodoro]] já ocorre a forma latina ''Hellada''. Esta, por sua vez, é empréstimo do gr. ''Hellás'' - ''ádos'', que desde [[Ésquilo]] designa a totalidade da regiões habitadas pelos helenos.


== História ==
== História ==

Revisão das 23h09min de 14 de agosto de 2008

República Helênica
Ελληνική Δημοκρατία
(Ellinikí Dhimokratía)
Bandeira da Grécia
Bandeira da Grécia
Brasão das Armas da Grécia
Brasão das Armas da Grécia
Bandeira Brasão de Armas
Hino nacional: Ύμνος πρός την Ελευθερίαν
("Hino da Liberdade")
Gentílico: Grego

Localização da Grécia
Localização da Grécia

Localização da Grécia (em vermelho)
No continente europeu (em castanho claro e branco)
Na União Européia (em castanho claro)
Capital Atenas
Cidade mais populosa Atenas
Língua oficial Grego 1
Governo República parlamentarista
• Presidente Károlos Papúlias
• Primeiro-ministro Konstantínos A. Karamanlís
Formação
• Independência do Império Otomano 25 de Março de 1821
Área
  • Total 131,990 km² (96.º)
 • Água (%) 0.8669
População
 • Estimativa para 2008 11.216.708 hab. (74.º)
 • Censo 2001 10.964.020 hab. 
 • Densidade 84 hab./km² (88.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2008
 • Total US$ 412,521 bilhões(31.º)
 • Per capita US$ 36.983 (17.º)
IDH (2005) 0,926 (24.º) – alto
Moeda Euro2 (EUR)
Fuso horário CET (UTC+2)
 • Verão (DST) CEST (UTC+3)
Cód. ISO GRE
Cód. Internet .gr 3
Cód. telef. +30

A Grécia (em grego: Ελλάδα, AFI: [e̞ˈlaða], ou Ελλάς, AFI: [e̞ˈlas]) é o país mais meridional dos Balcãs e confina a norte com a República da Macedônia, com a Bulgária, e com a Albânia, a leste com a Turquia, quer em fronteira terrestre, quer com fronteira marítima no mar Egeu, a sul com o mar Mediterrâneo e a oeste com o mar Jônico, através do qual tem ligação a Itália.

O nome

Grego é o nome pelo qual os romanos designavam os helenos, habitantes da Hélade que ficou conhecida como Grécia. As formas portuguesa Grécia, castelhana e italiana Grecia, francesa Grèce, inglesa Greece, são um eruditismo calcado sobre o latim Græcia (com o etnônimo respectivo grego, griego, greco, grec e greek, do latim græcus')'.

O geônimo latino se funda sobre o etnônimo, com sufixo (-ia), latim típico de nome de país ou região. O etnônimo latino é empréstimo ao grego graikós ("grego"), que sob a forma plural graikoí, principiou a ser episodicamente empregado em lugar do grego ΄ελληνες (helenos) somente depois de Aristóteles. Mesmo o latim Græcia, antes de designar a totalidade do país, foi usado com epítetos (Græcia Ulterior, Magna Græcia), ou no plural, Græciæ ("Grécias"), quando abarcava o todo.

O todo em latim foi de início designado como Hellas, - adis, Hélade. Assim, por exemplo, em Plínio, o Velho. Em Cassiodoro já ocorre a forma latina Hellada. Esta, por sua vez, é empréstimo do gr. Hellás - ádos, que desde Ésquilo designa a totalidade da regiões habitadas pelos helenos.

História

Ver artigo principal: História da Grécia

A antiga Grécia Continental fazia limites com a Ilíria a norte, a leste com o Egeu, a oeste com o Mar Jónico, e a sul com o Mediterrâneo. Tinha mais de 100.000 Km². As suas montanhas, com o céu quase sempre azul e seu clima suave faziam da Grécia um dos mais maravilhosos e melhores países do mundo. Foi naquele pequeno país que a civilização ocidental começou há mais de dois mil e oitocentos anos. Naquele tempo a civilização grega estava dividida em cidades-estado que dominavam grandes áreas das margens do Mediterrâneo e do mar Negro. Atualmente, a Grécia é um unico país de poder reduzido, sendo um dos países menos desenvolvidos da Europa. Atenas é a capital e maior cidade do país, com quatro milhões de habitantes. Em Atenas e em outras partes da Grécia, existem esplêndidas ruínas de monumentos do passado glorioso da antiga civilização. Há milhares de anos, os gregos estabeleceram tradições de justiça e liberdade individual que são as bases da democracia e da economia de mercado. A sua arte, filosofia e ciência tornaram-se fundamentos do pensamento e da cultura ocidentais. Os gregos da Antigüidade chamavam a si próprios de helenos (todos que falavam o grego, mesmo que não vivessem na Grécia Continental), e davam o nome de Hélade a sua terra. Os que não falavam o grego eram chamados de bárbaros. Nunca formaram um governo central, porém estavam unidos pela mesma cultura, religião e língua. A Grécia tornou-se independente em 14 de Setembro de 1829, após o Tratado de Adrianópolis ser assinado entre Rússia e Turquia, o qual pôs fim à guerra de independência.

Política

Ver artigo principal: Política da Grécia

Desde 3 de Junho de 1975, com a adoção da nova Constituição, a Grécia é uma democracia republicana parlamentar.

A monarquia foi rejeitada a 8 de Dezembro de 1974.

O voto é obrigatório e universal, sendo adquirido esse direito aos dezoito anos.

O poder executivo é regido pelo Chefe de Estado, que é eleito pelo parlamento. Além disso, existe ainda o chefe do Governo, nomeado pelo presidente e o Gabinete do Governo, cujos membros são também nomeados pelo presidente, tendo em conta as recomendações do primeiro-ministro.

O poder legislativo é unicamarário (só possui uma câmara de deputados) e o judicial conta com uma Corte e um Tribunal Supremo. O sistema legal baseia-se no código romano. Com cortes divididas em assuntos civis, administrativos e criminosos.

Subdivisões

Ver artigo principal: Periferias da Grécia

As periferias (em grego περιφέρειες, singular: περιφέρεια) são as divisões nacionais da Grécia. Existem 13 periferias (nove no continente e quatro grupos de ilhas), que são ainda subdivididos em 51 prefeituras (ou departamentos; em grego: νομοί, singular: νομός ; transliterado: nomoi, singular: nomos):

Periferia Capital
1 Ática Atenas
2 Grécia Central Lamia
3 Macedônia Central Tessalônica
4 Creta Iráklio
5 Macedônia Oriental e Trácia Komotini
6 Épiro Ioannina
7 Ilhas Jônicas Corfu
8 Egeu Setentrional Mytilini, na ilha de Lesbos
9 Peloponeso Trípolis
10 Egeu Meridional Ermoupolis, na ilha de Syros
11 Tessália Lárissa
12 Grécia Ocidental Pátras
13 Macedônia Ocidental Kozani

Geografia

Ver artigo principal: Geografia da Grécia

O país consiste de um território continental na extremidade sul dos Balcãs, da península do Peloponeso, separada do continente pelo canal de Corinto, e de numerosas ilhas, incluindo Creta, Rodes, Eubéia e os arquipélagos do Dodecaneso e das Cíclades no Mar Egeu, e das Ilhas Jónicas no Mar Jónico. A Grécia tem mais de 14 880 km de costas e uma fronteira terrestre de 1 160 km.

Cerca de 80% da Grécia é território montanhoso ou, pelo menos, acidentado. A maior parte do país é seca e rochosa. Só 28% da terra é arável. A Grécia Ocidental contém lagos e zonas úmidas. O Pindo, a cadeia montanhosa central, tem uma elevação média de 2 650 m. O lendário monte Olimpo (Macedônia) é o ponto mais alto da Grécia, atingindo 2 917 m acima do nível do mar.

O clima grego é semelhante ao português, com invernos suaves e úmidos e verões quentes e secos. As temperaturas só raramente atingem valores extremos, embora ocorra queda de neve nas montanhas e até mesmo em Atenas, em alguns invernos.

Economia

Ver artigo principal: Economia da Grécia

A Economia da Grécia é uma economia capitalista mista com grande participação das empresas governamentais tendo como principal atividade o setor de serviços. A indústria responde por 20% do PIB e a agricultura gera cerca de 4% do mesmo. Somente o setor do turismo gera cerca de 15% das receitas do país.

O PIB da Grécia alcançou US$ 324,4 bilhões de dólares em 2007 de acordo com o método da Paridade de Poder de Compra, e seu PIB per capita na utilização do mesmo método alcançou US$ 31.382. A Grécia é um dos países que mais se beneficiaram da União Européia. Obteve um crescimento de 3,3% em sua economia após a união e vem obtendo taxas de crescimento na casa dos 4%, superando em 1% a média da União Europeia.

Principais produtos: Agropecuária - algodão, azeitona, cabras, fumo, hortaliças, limão, ovelhas, trigo e uva. Mineração - bauxita, linhita e cromita. Indústria - alimentos e bebidas processadas - cigarros, têxteis, vestuário, etc.

Demografia

Ver artigo principal: Demografia da Grécia
Ficheiro:Greece demography.png
Gráfico demográfico da Grécia

Demografia da Grécia - a Grécia tem sido habitada desde o Período Paleolítico e, por volta do ano 3.000 A.C. se tornou o lar, nas Ilhas Cícladas, de uma cultura cuja arte permanece como a mais notável da História. No início do 2o milênio A.C., a ilha de Creta foi o lar do sofisticado império marítimo dos minóicos, cujo comércio atingia o Egito e a Sicília. Os Minóicos foram derrotados pelos Micênicos, um povo da Grécia continental, que falava um antigo dialeto grego.

No princípio, o mosaico de cidades-estado gregas tinha semelhanças étnicas. Durante os impérios romano, bizantino e otomano (abrangendo todo o período que vai do século I ao século XIX) a composição étnica da Grécia diversificou-se. Desde a independência, em 1829 e da troca de populações com a Turquia em 1923, a Grécia forjou um estado nacional que reclama suas origens há 3 mil anos.

A língua grega remonta há 3.500 anos, e o grego moderno preserva muitos elementos de seu antecessor clássico. No século XIX, após a Guerra de Independência Grega, fez-se um esforço para eliminar da língua as expressões de origem turca e árabe. A versão resultante foi considerada próxima do koiné grego, e foi chamada de Katharevoussa. No entanto, o Katharevoussa nunca foi adotado pelos gregos na linguagem diária. O grego comumente falado é chamado demotiki, e se tornou a língua oficial em 1976. A Grécia tem uma população de aproximadamente 11 milhões de habitantes, 97% são de origem grega. Sua população apresenta crescimento de 0,3% ao ano. A taxa de analfabetismo é 2,5% e a renda per capita é US$ 31.382.

Cultura

Ver artigo principal: Cultura da Grécia

Os remanescentes físicos da cultura da Grécia clássica conservam-se principalmente em Atenas,Esparta, Micenas, Argos e outros sítios, enquanto as esculturas e outros objetos de arte exibidos nos museus gregos (Nacional, de Heracléia, da Acrópole, etc.), e dos principais centros culturais do mundo constituem uma lembrança permanente de copiosa herança cultural helênica, que ainda continua viva na educação dos gregos. Na Grécia moderna destacaram-se sobretudo os poetas. Adquiriu fama internacional Konstantinos Kaváfis, grego de Alexandria que escreveu cerca de duas centenas de poemas, inéditos até sua morte. Comparado ao português Fernando Pessoa, seu contemporâneo e também marcado por uma nostalgia da antiga glória de seu país, Kaváfis é autor da frase "somos todos gregos". Destacam-se também Georgios Seferis, agraciado com o Prêmio Nobel de literatura de 1963; Angelos Sikelianos; Odysseus Elytis, que obteve o prêmio Nobel em 1979; e Yannis Ritsos. O romancista de maior sucesso é o cretense Nikos Kazantakis, autor de Zorba, o grego e A última tentação de Cristo. Dentre os músicos gregos com fama internacional destacam-se Manos Hadjidakis e Mikis Theodorakis. A busca e a sistematização do patrimônio musical popular, que é o objetivo básico de famosos músicos e pesquisadores, tem incentivado a criação de grande número de corais que participam de concursos internacionais. Depois da independência política, a arte grega se inspirou inteiramente na arte ocidental. Entre os pintores figurativos destacam-se Iannis Moralis e Nicos Kontopulos; e entre os abstratos, Alexos Kontopulos e Iannis Spyrapulos. Na escultura devem ser mencionados Vassilakis Takis e Alex Mylona. Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje a mitologia grega é referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V ( Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período.

Arte

Ver artigo principal: Arte da Grécia
Vaso grego, 500-490 a.C., Louvre, Paris.

A arte e a arquitetura das sociedades gregas desde o início da Idade do Ferro (século XI a.C.) até o final do século I a.C. Antes disso (Idade do Bronze), a arte grega do continente e das ilhas (excetuando-se Creta, onde havia uma tradição diferente chamada arte minóica) é conhecida como arte micênica, e a arte grega mais tardia, chamada helenística, é considerada integrante da cultura do Império Romano (arte romana).

Os gregos, inicialmente um conjunto de tribos relativamente autônomas que apresentavam fatores culturais comuns, como a língua e a religião, instalaram-se no Peloponeso nos inícios do primeiro milênio antes de Cristo, dando início a uma das mais influentes culturas da Antiguidade.

Após a fase orientalizante (de 1100 a 650 a.C.), cujas manifestações artísticas foram inspiradas pela cultura mesopotâmica, a arte grega conheceu um primeiro momento de maturidade durante o período arcaico, que se prolongou até 475 a.C. Marcado pela expansão geográfica, pelo desenvolvimento econômico e pelo incremento das relações internacionais, assistiu-se nesta altura à definição dos fundamentos estéticos e formais que caracterizarão as posteriores produções artísticas gregas.

Após as guerras com os Persas, a arte grega adquiriu maior independência em relação às outras culturas mediterrânicas e expandiu-se para todas as suas colônias da Ásia Menor, da Sicília e de Itália (conjunto de territórios conhecidos por Magna Grécia).

Protagonizado pela cidade de Atenas, sob o forte patrocínio de Péricles, o último período artístico da Grécia, conhecido por Fase Clássica, estendeu-se desde 475 a.C. até 323 a.C., ano em que o macedônico Alexandre Magno conquistou as cidades-estados do Peloponeso.

As manifestações artísticas gregas, que conheceram grande unidade ideológica e morfológica, encontraram os seus alicerces numa filosofia antropocêntrica de sentido racionalista que inspirou as duas características fundamentais deste estilo: por um lado a dimensão humana e o interesse pela representação do homem e, por outro, a tendência para o idealismo traduzido na adoção de cânones ou regras fixas (análogas às leis da natureza) que definiam sistemas de proporções e de relações formais para todas as produções artísticas, desde a arquitetura à escultura.

Predefinição:Links Externos

Predefinição:OCDE

Predefinição:OTAN

Predefinição:Link FA

Predefinição:Link FA