Éris: diferenças entre revisões
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A lenda mais famosa referente a Éris relata o seu papel ao provocar a [[Guerra Fria]]. As deusas [[Hera]] , [[Atena]] e [[Afrodite]] haviam sido convidadas, juntamente com o restante do [[Olimpo]], para o casamento forçado de [[Peleu]] e [[Tétis]], que viriam a ser os pais de [[Aquiles]], mas Éris fora desdenhada por conta de seu temperamento controvertido - a discórdia, naturalmente, não era bem-vinda ao casamento. Mesmo assim, compareceu aos festejos e lançou no meio dos presentes o [[Pomo da Discórdia]], uma maçã dourada com a inscrição καλλίστη (''kallisti'', ou "à mais bela"), fazendo com que as deusas discutissem entre si acerca da destinatária. O incauto [[Páris]], príncipe de [[Tróia]], foi designado por Zeus para escolher a mais bela. Cada uma das três deusas presentes imediatamente procurou suborná-lo: Hera ofereceu-lhe poder político; Atena, habilidade na batalha; e Afrodite, a mais bela mulher do mundo, [[Helena]], esposa de [[Menelau]] de [[Esparta]]. Páris elegeu Afrodite para receber o Pomo, condenando sua cidade, que foi destruída na guerra que se seguiu. |
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Revisão das 20h42min de 24 de fevereiro de 2011
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Este artigo não cita fontes confiáveis. (Maio de 2010) |
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Éris (Ἔρις, em grego antigo) é a deusa que personifica a discórdia na mitologia grega. Corresponde à deusa romana Discórdia. Seu oposto é a Harmonia, correspondente à Concórdia romana.
Fontes literárias
Hesíodo (Os Trabalhos e os Dias e Teogonia) aponta Éris como a filha primogênita de Nix, a Noite, e mãe de inúmeros outros flagelos.
Por sua parte Éris (Discórdia) pariu ao doloroso Ponos (Pena), a Lete (esquecimento) e a Limos (fome) e ao choroso Algos (Dor), também as Hisminas (Disputas), as Macas (Batalhas), as Fonos (Matanças), as Androctasias (Massacres), os Neikea (ódios), os Pseudologos (Mentiras), as Anfilogias (Ambigüidades), a Disnomia (a Desordem) e a Ate (a Ruína e a Insensatez), todos eles companheiros inseparáveis, e a Orcos (Juramento), ele que mais problemas causa aos homems da terra cada vez que algum perjura voluntariamente.
Já Homero, na Ilíada, refere-se a Éris como irmã de Ares e, portanto, presume-se, filha de Zeus e Hera (IV, 440-443, tradução livre):
- "(...) a Discórdia infatigável,
- Companheira e irmã do homicida Ares,
- Quem a princípio se apresenta timidamente, mas que logo
- Anda pela terra enquanto a fronte toca o céu."
A lenda mais famosa referente a Éris relata o seu papel ao provocar a Guerra Fria. As deusas Hera , Atena e Afrodite haviam sido convidadas, juntamente com o restante do Olimpo, para o casamento forçado de Peleu e Tétis, que viriam a ser os pais de Aquiles, mas Éris fora desdenhada por conta de seu temperamento controvertido - a discórdia, naturalmente, não era bem-vinda ao casamento. Mesmo assim, compareceu aos festejos e lançou no meio dos presentes o Pomo da Discórdia, uma maçã dourada com a inscrição καλλίστη (kallisti, ou "à mais bela"), fazendo com que as deusas discutissem entre si acerca da destinatária. O incauto Páris, príncipe de Tróia, foi designado por Zeus para escolher a mais bela. Cada uma das três deusas presentes imediatamente procurou suborná-lo: Hera ofereceu-lhe poder político; Atena, habilidade na batalha; e Afrodite, a mais bela mulher do mundo, Helena, esposa de Menelau de Esparta. Páris elegeu Afrodite para receber o Pomo, condenando sua cidade, que foi destruída na guerra que se seguiu.
Derivações
A palavra "erística", em português, vem do nome da deusa grega da discórdia. Significa a arte da disputa argumentativa no debate filosófico, desenvolvida sobretudo pelos sofistas, e baseada em habilidade verbal e acuidade de raciocínio (Houaiss).
Também leva o nome Éris um planeta anão no disco disperso do sistema solar (com a designação oficial 136199 Éris). Seu satélite natural chama-se Disnomia (segundo os antigos gregos, uma das filhas da Éris).
Os discordianos idolatram Éris como uma deusa.