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Algarve: diferenças entre revisões

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O '''Algarve''' constitui uma das regiões turísticas mais importantes de [[Portugal]] e da [[Europa]]. O seu [[clima temperado mediterrânico]], caracterizado por [[Inverno]]s amenos e curtos e [[Verão|Verões]] longos, quentes e secos, as águas tépidas e calmas que banham a sua costa sul, as suas paisagens naturais, o património histórico e etnográfico ou a sua deliciosa e saudável gastronomia são atributos que atraem milhões de turistas nacionais e estrangeiros todos os anos e que fazem do Algarve uma das regiões mais desenvolvidas do país.
O '''Algarve''' constitui uma das regiões turísticas mais importantes de [[Portugal]] e da [[Europa]]. O seu [[clima temperado mediterrânico]], caracterizado por [[Inverno]]s amenos e curtos e [[Verão|Verões]] longos, quentes e secos, as águas tépidas e calmas que banham a sua costa sul, as suas paisagens naturais, o património histórico e etnográfico ou a sua deliciosa e saudável gastronomia são atributos que atraem milhões de turistas nacionais e estrangeiros todos os anos e que fazem do Algarve uma das regiões mais desenvolvidas do país. É no Algarve que Miguel Gambôa e os seus amigos passaram parte das suas férias, mais propriamente em Vilamoura, Quarteira.


Durante séculos, foi ponto de passagem para vários povos, incluindo os [[Tartessos]], [[Fenícios]], [[Grécia Antiga|Gregos]] e [[Cartagineses]]. Fez parte do [[Império Romano]], ostentando cidades relevantes como Balsa e Ossónoba, e durante cerca de cinco séculos esteve sob o domínio dos povos islâmicos, atingindo um elevado esplendor cultural e económico. Terminada a conquista da região durante o reinado de [[D. Afonso III]], o antigo Al-Gharb mourisco foi incluído no reino cristão de [[Reino de Portugal|Portugal]], entrando numa certa decadência que seria interrompida já no [[século XV]] pela odisseia da exploração da costa africana e da conquista das praças marroquinas, sob o comando do [[Infante D. Henrique]]. Com o fim da presença portuguesa nas praças africanas, a região entrou novamente numa certa decadência, acentuada pela destruição imposta pelo [[Terramoto de Lisboa|terremoto de 1 de Novembro de 1755]]. Posteriormente, o Algarve iniciou o século XX como uma região rural, periférica, com uma economia baseada na cultura de frutos secos, na pesca e na indústria conserveira. Contudo, a partir da [[década de 1960]], dá-se a explosão da indústria do turismo, mudando assim por completo a sua estrutura social e económica.
Durante séculos, foi ponto de passagem para vários povos, incluindo os [[Tartessos]], [[Fenícios]], [[Grécia Antiga|Gregos]] e [[Cartagineses]]. Fez parte do [[Império Romano]], ostentando cidades relevantes como Balsa e Ossónoba, e durante cerca de cinco séculos esteve sob o domínio dos povos islâmicos, atingindo um elevado esplendor cultural e económico. Terminada a conquista da região durante o reinado de [[D. Afonso III]], o antigo Al-Gharb mourisco foi incluído no reino cristão de [[Reino de Portugal|Portugal]], entrando numa certa decadência que seria interrompida já no [[século XV]] pela odisseia da exploração da costa africana e da conquista das praças marroquinas, sob o comando do [[Infante D. Henrique]]. Com o fim da presença portuguesa nas praças africanas, a região entrou novamente numa certa decadência, acentuada pela destruição imposta pelo [[Terramoto de Lisboa|terremoto de 1 de Novembro de 1755]]. Posteriormente, o Algarve iniciou o século XX como uma região rural, periférica, com uma economia baseada na cultura de frutos secos, na pesca e na indústria conserveira. Contudo, a partir da [[década de 1960]], dá-se a explosão da indústria do turismo, mudando assim por completo a sua estrutura social e económica.

Revisão das 00h31min de 7 de dezembro de 2010


Região do Algarve
Algarve
Bandeira Algarve
Bandeira Algarve
Selo do Reino
Selo do Reino
Bandeira Brasão de armas (Histórico)
Gentílico: algarvio, algarvia

Localização Algarve
Localização Algarve

Localização do Algarve na Europa
Capital Faro
Cidade mais populosa Faro
Língua oficial Português
Governo CCDR
• Presidente da CCDR João Varejão Faria
Formação
• Conquista de Silves 1249
• Criação da comarca do Algarve. 1406
• Criação do Distrito de Faro 1836
• Criação da CCDR do Algarve 2003
Área
  • Total 4 988,56 km²
População
 • Censo 2004 411 468 hab. 
 • Per capita US$ 19,200
Moeda Euro[1] (EUR)
Fuso horário WET (UTC0)
 • Verão (DST) WEST (UTC+1)
Cód. Internet .pt
Cód. telef. +351
Website governamental CCDR - Algarve
Algarve (NUTS II)

O Algarve constitui uma das regiões turísticas mais importantes de Portugal e da Europa. O seu clima temperado mediterrânico, caracterizado por Invernos amenos e curtos e Verões longos, quentes e secos, as águas tépidas e calmas que banham a sua costa sul, as suas paisagens naturais, o património histórico e etnográfico ou a sua deliciosa e saudável gastronomia são atributos que atraem milhões de turistas nacionais e estrangeiros todos os anos e que fazem do Algarve uma das regiões mais desenvolvidas do país. É no Algarve que Miguel Gambôa e os seus amigos passaram parte das suas férias, mais propriamente em Vilamoura, Quarteira.

Durante séculos, foi ponto de passagem para vários povos, incluindo os Tartessos, Fenícios, Gregos e Cartagineses. Fez parte do Império Romano, ostentando cidades relevantes como Balsa e Ossónoba, e durante cerca de cinco séculos esteve sob o domínio dos povos islâmicos, atingindo um elevado esplendor cultural e económico. Terminada a conquista da região durante o reinado de D. Afonso III, o antigo Al-Gharb mourisco foi incluído no reino cristão de Portugal, entrando numa certa decadência que seria interrompida já no século XV pela odisseia da exploração da costa africana e da conquista das praças marroquinas, sob o comando do Infante D. Henrique. Com o fim da presença portuguesa nas praças africanas, a região entrou novamente numa certa decadência, acentuada pela destruição imposta pelo terremoto de 1 de Novembro de 1755. Posteriormente, o Algarve iniciou o século XX como uma região rural, periférica, com uma economia baseada na cultura de frutos secos, na pesca e na indústria conserveira. Contudo, a partir da década de 1960, dá-se a explosão da indústria do turismo, mudando assim por completo a sua estrutura social e económica.

Desde os alvores do reino, constituiu uma região bem delimitada e individualizada, não só em termos geográficos mas também do ponto de vista identitário, com características históricas, climáticas, etnográficas, arquitétónicas, gastronómicas e económicas muito próprias.

Actualmente, o turismo constitui o motor económico do Algarve. A antiga província tradicional possui algumas das melhores praias do Sul da Europa, e condições excepcionais para a prática de actividades e desportos ao ar livre.

Sendo a região mais a sul de Portugal Continental, ocupa uma área de 5,412 km² e nela residem 458,734 habitantes (INE 2010).

Municípios

Da região fazem parte 16 municípios, a saber:

História

Etimologia

O termo "Algarve" provém de "al-Gharb al-Ândalus" nome dado ao actual Algarve e baixo Alentejo durante o domínio muçulmano, significando "Andaluz Ocidental", pois era a parte ocidental da Andaluzia muçulmana.

Ocupação árabe

Mapa do Reino de Portugal no século XVI

As regiões espanholas e portuguesas outrora conhecidas por al-gharb al-Andalus (em árabe: الغرب الأندلس) eram o mais importante centro muçulmano da época da "Hispânia Islâmica", sendo assim o centro islâmico da cultura, ciência e tecnologia. Nessa altura, a principal cidade da região era Silves, que, quando foi conquistada pelo rei D. Sancho I, dizia-se ser cerca de 10 vezes maior e mais fortificada que Lisboa. O Algarve foi a última porção de território de Portugal a ser definitivamente conquistado aos mouros, no reinado de D. Afonso III, no ano de 1249.

Conquista portuguesa

Ver artigo principal: Reino do Algarve

Segundo alguns documentos históricos, a conquista definitiva do Algarve aos mouros neste reinado, nomeadamente a tomada da cidade de Faro, foi feita de forma relativamente pacífica. No entanto, apenas em 1267 - no tratado de Badajoz - foi reconhecida a posse do Algarve como sendo território português, devido a pretensões do Reino de Castela. Curiosamente, o nome oficial do reino resultante seria frequentemente designado de Reino de Portugal e do Algarve, mas nunca foram constituídos dois reinos separados. A zona ocidental do Algarve é designada por Barlavento e a oriental por Sotavento. A designação deve-se com certeza ao vento predominante na costa sul do Algarve, sendo a origem histórica desta divisão incerta e bastante remota. Na Antiguidade os Romanos consideravam no sudoeste da península Ibérica a região do Cabo Cúneo - que ia desde Mértola por Vila Real de Santo António até à enseada de Armação de Pêra - e a região do Promontório Sacro - que abrangia o restante do Algarve.

O primeiro-ministro do rei D. José I, o Marquês de Pombal tentou efectuar uma divisão, nunca reconhecida pelo Papado Romano, da diocese de Faro em dois bispados: Faro e Vila Nova de Portimão. O limite entre eles era a ribeira de Quarteira e o seu prolongamento em linha recta até ao Alentejo.

Geografia

O Algarve confina a norte com a região do Alentejo (sub-regiões do Alentejo Litoral e Baixo Alentejo), a sul e oeste com o Oceano Atlântico, e a leste o Rio Guadiana marca a fronteira com Espanha. O ponto mais alto situa-se na serra de Monchique, com uma altitude máxima de 902m (Pico da Foia).

Mapa colorido com a divisão, por concelhos, do Barlavento e do Sotavento.

Além de Faro, têm também categoria de cidade os aglomerados populacionais de Albufeira, Lagoa, Lagos, Loulé, Olhão, Portimão, Quarteira, Silves, Tavira e Vila Real de Santo António. Destas, todas são sede de concelho à excepção de Quarteira.

Internamente, a região é subdividida em duas zonas, uma a Ocidente (o Barlavento) e outra a Leste (o Sotavento). Com esta divisão podemos registar um claro efeito de espelho entre as duas zonas. Cada uma destas zonas tem 8 municípios e uma cidade dita principal: Faro está para o Sotavento como Portimão está para o Barlavento. De igual modo possui cada uma delas uma serra importante (a Foia, no Barlavento, e o Caldeirão, no Sotavento). Rios com semelhante importância (o Arade no Barlavento e o Guadiana no Sotavento). Um hospital principal em cada uma das zonas garante os cuidados de saúde em todo o Algarve. Em termos de infraestrutudas, o Aeroporto Internacional está numa zona e o Autódromo Internacional noutra. Finalmente, a nível desportivo, os históricos do futebol algarvio Sporting Clube Olhanense(representante do Sotavento) e o Portimonense Sporting Clube(representante do Barlavento) encontram-se na primeira liga do futebol português. A equipa Olhanense ascendeu à 1ª liga em 2009, enquanto que por sua vez a equipa de Portimão ascendeu um ano depois, em 2010.


Locais com relevância

Serra de Monchique

A Serra de Monchique localiza-se na zona oeste do Algarve, tendo a Foia 902 m de altitude - o ponto mais alto do Algarve e um dois pontos mais proeminentes de Portugal. O cume-pai chama-se Picota e está a 774 m acima do nível do mar.

Devido ao facto de estar próxima do mar, possui um clima sub-tropical húmido, com precipitações médias anuais entres os 1000 e os 2000 mm, que associadas a temperaturas amenas permite a existência de uma vegetação rica e variada, onde se inclui o raríssimo carvalho-de-monchique e a bela adelfeira, bem como espécies raras no sul, tais como o castanheiro, o carvalho-cerquinho ou o carvalho-roble.

Esta serra possui um importante complexo termal denominado de Caldas de Monchique, rodeado por um parque de vegetação variada onde existe a maior magnólia da Europa. É ainda de salientar a fertilidade dos seus solos, devido não só à humidade, mas também ao facto da sua rocha, a foíte, ser de origem magmática.

Vários ribeiros e ribeiras têm origem na Serra de Monchique, entre as quais a Ribeira de Seixe, a Ribeira de Aljezur (ou da Cerca), a Ribeira de Odiáxere, a Ribeira de Monchique e a Ribeira de Boina. É um local riquíssimo em ecossistemas naturais, que motiva a presença de turistas no interior, provando que nem só de praias é feito o Algarve.

Serra do Caldeirão

A Serra do Caldeirão faz a fronteira entre o litoral e barrocal algarvios e as planícies do Baixo Alentejo. Faz parte do maciço antigo, sendo constituída por xisto-grauvaque, rocha que origina solos finos e pouco fertéis. O seu ponto mais alto localiza-se no Baixo Alentejo, próximo da fronteira com o Algarve, onde atinge os 580 m de altitude; nos concelhos de Tavira e de Loulé possui diversos pontos em que ultrapassa os 500 m. A serra do Caldeirão, apesar da sua modesta altitude, forma uma paisagem muito peculiar, onde elevações arrendondas, os cerros, são cortadas por uma densa rede hidrográfica que na sua maior parte é constituída por cursos de água temporários, o relevo é por este motivo muito acidentado em diversos pontos. A influência climática da Serra do Caldeirão é muito grande.

Constitui uma barreira física à passagem dos ventos frios do quadrante Norte e às depressões de Noroeste, contribuindo para a existência de um clima mediterrânico no litoral algarvio, com fracas precipitações anuais e temperaturas suaves no Inverno.

Esta Serra constitui ainda uma barreira de condensação para os ventos húmidos do quadrante Sul. As precipitações médias anuais variam; nas zonas mais altas dos concelhos de Loulé são superiores aos 800 mm anuais, mas à medida que nos aproximamos da fronteira estas vão descendo, até serem inferiores a 500 mm anuais nas regiões do Nordeste algarvio. Registou-se a queda de neve no ano de 2006, por ocasião duma frente fria que atingiu a península Ibérica.

Rio Guadiana

A foz do rio Guadiana. Do lado esquerdo Vila Real de Santo António (Portugal) e do lado direito Ayamonte (Espanha)

O Rio Guadiana é a fronteira natural entre o Algarve e a Andaluzia e portanto Portugal de Espanha. O rio nasce a uma altitude de cerca de 1700m, nas lagoas de Ruidera, na província espanhola de Ciudad Real, tendo uma extensão total de 829 km.

A bacia hidrográfica tem uma área de 68.200 km², situada, em grande parte, em Espanha (cerca de 55.000 km²).

Este rio é navegável até à cidade Alentejana de Mértola, constituindo um atractivo turístico relevante.

Rio Arade

O Rio Arade é um rio de Portugal que nasce na Serra do Caldeirão e passa por Silves, Portimão e Lagoa indo desaguar no Oceano Atlântico, em Portimão, imediatamente a leste da Praia da Rocha.

No tempo dos descobrimentos portugueses era navegável até Silves, onde existia um importante porto. Hoje, devido ao enorme assoreamento, apenas pequenos barcos aí podem chegar.

Um dos factores que teve forte impacto no desenvolvimento da cidade de Silves (primeira capital do Algarve) no período de domínio árabe foi, sem dúvida, a sua proximidade ao rio Arade, então navegável até às suas muralhas.

Actualmente o Rio Arade é foco de muito interesse turístico partindo do porto de Portimão mini cruzeiros para Silves, um cruzeiro que faz o percurso até Vila Real de Santo António por toda a costa algarvia e ainda de um ferry que faz a ligação ao Funchal na Madeira.

Ria Formosa

A Ria Formosa é um sapal situado na província do Algarve em Portugal, que se estende pelos concelhos de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António, abrangendo uma área de cerca de 18.400 hectares ao longo de 60 quilómetros desde o rio Ancão até à praia da Manta Rota.

Trata-se de uma área protegida pelo estatuto de Parque Natural, atribuído pelo Decreto-lei 373/87 de 9 de Dezembro de 1987. Anteriormente, a Ria Formosa tinha estatuto de Reserva Natural, instituído em 1978.

Ria Formosa em Faro

A sul é protegida do Oceano Atlântico por um cordão dunar quase paralelo à orla continental, formado por duas penínsulas (a de Faro, que engloba a praia do Ancão e a praia de Faro; e a de Cacela, que engloba a praia da Manta Rota) e cinco ilhas barreira arenosas (Ilha da Barreta, Ilha da Culatra, Ilha da Armona, Ilha de Tavira e Ilha de Cabanas), que servem de protecção a uma vasta área de sapal, canais e ilhotes.

A norte, em toda a extensão, o fim da laguna não tem uma delimitação precisa, uma vez que é recortada por salinas, pequenas praias arenosas, por terra firme, agricultável e por linhas de água doce que nela desaguam (Ribeira de São Lourenço, Rio Seco, Ribeira de Marim, Ribeira de Mosqueiros e o Rio Gilão).

Tem a sua largura máxima junto à cidade de Faro (cerca de 6 km) e variações que nos seus extremos, a Oeste e a Este, atingem algumas centenas de metros.

A sua fisionomia é bastante diversificada devido aos canais formados sob a influência das correntes de maré, formando assim, uma rede hidrográfica densa.

É uma zona húmida de importância internacional como habitat de aves aquáticas. A zona é objecto de monitorização permanente, sendo ainda local de estudo para muitos alunos da Universidade do Algarve.

Clima

Praia Dona Ana em Lagos (Algarve).

Um dos principais traços distintivos da região algarvia constitui o seu clima. As condições climáticas que o senso-comum atribui geralmente ao clima algarvio podem ser encontradas em todo o seu esplendor no barrocal e no litoral sul, especialmente no região central e no sotavento algarvio.

Um conjunto de características base resumem o clima da região, em especial do barrocal e do litoral sul: verões longos e quentes, invernos amenos e curtos, precipitação concentrada no Outono e no Inverno, reduzido número anual de dias com precipitação e elevado número de horas de sol por ano.

A temperatura média anual do litoral do sotavento e da região central do Algarve é mais elevada de Portugal Continental e uma das mais elevadas da Península Ibérica, rondando os 18 °C, atendendo às normais climatológicas 1961/90.

A precipitação encontra-se essencialmente concentrada entre Outubro e Fevereiro, e assume com frequência um carácter torrencial. As médias anuais são inferiores a 600 mm em grande parte do litoral e no vale do Guadiana, e superam os 800 mm na serra do Caldeirão e os 1000 mm na serra de Monchique. Na região litoral existem 5 meses secos, e entre Junho e Setembro a queda de precipitação é muito pouco frequente.

O clima do Algarve, segundo a classificação de Koppen, divide-se em duas regiões: uma de clima temperado com Inverno chuvoso e Verão seco e quente (Csa) e outra de clima temperado com Inverno chuvoso e Verão seco e pouco quente (Csb). Com excepção da Costa Vicentina e das serras de Monchique e de Espinhaço Câo, toda a região algarvia possui um clima temperado mediterrânico do tipo Csa.

No litoral do sotavento algarvio as noites tropicais (noites com temperatura mínima igual ou superior a 20 °C) são frequentes durante o período estival. De facto, a temperatura mínima mais alta de sempre registada em Portugal pertence à estação meteorológica de Faro: 32,2 °C, a 26 de Julho de 2004.

A queda de neve na região algarvia é muito rara e é mais susceptível de ocorrer na Foia. A última vez que ocorreu queda de neve no litoral algarvio foi em Fevereiro de 1954. Na madrugada de 1 de Fevereiro de 2006 nevou na Serra do Caldeirão, e na manhã de 10 de Janeiro de 2009 nevou na Serra de Monchique.

Primavera

A Primavera algarvia é uma estação inconstante: alguns anos é fugaz, curta, noutros mais longa, roubando espaço ao Estio ou ao Inverno; por vezes chuvosa e fresca, ou então quente e seca, ou ainda solarenga, mas ventosa...

Em Março e Abril as temperaturas sobem lentamente, transitando para os valores estivais; durante o dia estas oscilam entre os 9/12 °C e os 19/22 °C. Em ambas os meses a precipição média ronda os 40 mm, num total para ambos os meses de cerca de 20 dias com precipitação igual ou superior a 0,1 mm.

Verão

Uma das características climáticas de referência da região algarvia é a existência de Verões longos, quentes e secos. A partir de meados de Maio, a queda de precipitação no litoral e barrocal sul começa a ser um evento raro, e as temperaturas máximas e mínimas abandonam a amenidade primaveril para atingirem valores estivais.

Junho é um mês seco, com precipitações médias inferiores a 10 mm e temperaturas médias que oscilam entre os 16 °C e os 26 °C.

Julho e Agosto são os dois meses mais quentes e secos do ano. A queda de precipitação é um evento pouco frequente, podendo suceder-se vários anos sem que ocorra queda de precipitação durante estes dois meses. As temperaturas médias oscilam entre os 17/19 °C e os 28/30 °C.

Setembro ainda apresenta características estivais bem marcadas. As temperaturas oscilam entre os 16/18 °C e os 26/29 °C. Por vezes, as primeiras chuvas de Outono podem ocorrer no final de Setembro; por esse motivo, a precipitação média deste mês ronda os 15 mm.

Outono

As primeiras chuvas após o Verão, que ocorrem regularmente durante o mês de Outubro, caracterizam o início do Outono. Após a queda das primeiras chuvas, os dias ainda poderão permanecer quentes, mas as noites começam gradualmente a ficar mais frescas. Por vezes, sucedem-se semanas de dias solerengos, banhados por uma luz doce e inconfundível: é o chamado «Verão de São Martinho». Ocasionalmente, as condições estivais prolongam-se durante parte do mês de Outubro.

Em Outubro, as temperaturas oscilam entre os 13/16 °C e os 23/25 °C. As chuvas que caem durante este mês assumem com frequência um carácter torrencial: durante apenas um dia pode ser acumulada uma parte substancial da precipitação total do mês, seguindo-se vários dias de sol e céu limpo. A precipitação média de Outubro ronda os 45/70 mm.

Novembro é o segundo mês mais chuvoso do ano, com uma precipitação média que ronda os 75/90 mm, concentrada geralmente num reduzido número de dias. As temperaturas baixam ligeiramente durante este mês, variando entre os 10/12 °C e os 18/21 °C.

Inverno

O inconfundível Inverno algarvio pode ser resumidamente caracterizado por três adjectivos: curto, chuvoso e suave.

Dezembro é o mês mais chuvoso do ano. Dias tempestuosos, marcados pela chuva intensa e trovoada alternam com dias amenos, solarengos e de céu limpo, óptimos para a práctica de actividades ao ar livre. A precipitação média ronda os 90 a 120 mm, e as temperaturas médias oscilam entre os 8/10 °C e os 16/18 °C.

Janeiro é o mês com temperaturas menos altas do ano: regra geral, estas variam entre os 6/8 °C e os 15/17 °C. A precipitação média ronda os 70/80 mm.

Já em Fevereiro, as temperaturas começam paulatinamente a subir, e no final deste mês as condições primaveris começam a fazer-se sentir. As temperaturas oscilam os 7/9 °C e os 16/18 °C, e a precipitação média ronda os 45 a 70 mm.

Ocasionalmente, durante o Inverno a região algarvia é assolada por curtos períodos mais frios, nos quais as temperaturas mínimas atingem valores próximos dos 0 °C e as máximas não ultrapassam os 10 °C. Contundo, estes eventos meteorológicos são raros.

Economia

Turismo

Aeroporto Internacional de Faro.
IC27, no Sotavento Algarvio. Atualmente, as ligações rodoviárias fazem com que qualquer ponto do Algarve esteja a menos de 1 hora do aeroporto.
Típica praia algarvia (na foto: Praia da Marinha).

O turismo consiste na principal actividade económica da região algarvia, que assenta nos lucros da sua oferta um crescimento económico notável. Graças ao tempo apelativo e à melhoria das condições de vida das populações a que se assitiam nas últimas décadas, o Algarve é a única zona do país, a par das grandes áreas urbanas de Lisboa e do Porto, a registar um crescimento da população.

O Aeroporto Internacional de Faro, localizado na capital da região e inaugurado em 1965, constituiu o grande impulso para a afirmação do Algarve como estância balnear a nível internacional. O Algarve dispõe de belíssimas praias e paisagens naturais, que aliado ao clima temperado mediterrânico a torna a mais turística das províncias de Portugal. Hoje em dia, as ligações rodoviárias fazem com que qualquer ponto do Algarve esteja a menos de uma hora de distância do aeroporto. Actualmente o aeroporto é o segundo mais movimentado de Portugal (atrás do aeroporto da Portela), tendo transportado 5.5 milhões de passageiros no ano de 2007.

A maioria dos turistas vêm de Portugal, Reino Unido, Espanha, Alemanha, Holanda e Irlanda[2], mas também se regista uma forte presença de franceses e escandinavos.

Destaque para Vilamoura, um dos mais conhecidos complexos turísticos da Europa junto à praia da Falésia (concelho de Loulé), Albufeira, considerada a capital do turismo, e para a Praia da Rocha no concelho de Portimão. Lagos (ver Lagos (Algarve)), é também uma das cidades com maior presença túristica no Algarve, as suas praias são consideradas das melhores de Portugal e dispõe de diversos, bares, restaurantes e hóteis. Nos últimos anos, a região de Tavira tem se assumido cada vez mais como um importante pólo turístico, graças ao seu valioso património cultural e paisagístico. Já na extremidade do sotavento algarvio, encontramos ainda Monte Gordo, um dos mais antigos pontos de turismo balnear da costa algarvia; a antiga aldeia de pescadores localiza-se já em pleno Golfo de Cádiz, e como tal é banhada pelas águas mais quentes do país: não raras vezes durante a estação estival a temperatura da água do mar atinge os 26 °C.

Embora a grande procura turística se deva primeiramente às praias paradisíacas da região, eventos desportivos dos últimos anos, têm contribuído para um sério acréscimo dessa procura. O campeonato europeu de futebol Euro 2004 que teve três dos seus jogos em Faro, os campeonatos mundiais de voleibol que têm tido lugar em Portimão, campeonatos mundiais de golf e ainda a passagem do maior Rally do mundo, Lisboa-Dakar em 2006 e 2007.

Eventos musicais têm vindo a ganhar peso, nomeadamente o Algarve Summer Festival e o Portimão Air Show - um festival aéreo que teve a sua primeira edição em 2008 e que por iniciativa da cidade de Portimão veio também colorir os céus do Algarve e encher a cidade numa época de pouca procura turística.

Durante o Período de Verão o Algarve triplica a sua população, 1 milhão e o numero de turistas que visitaram o Algarve em Agosto de 2010.

Agricultura

Amendoeira em flor

Os produtos agrícolas tradicionais, dignos de nota, são as produções frutos secos (figos, amêndoas e alfarrobas), aguardente de medronho e ainda a produção de cortiça, nomeadamente nas regiões do nordeste algarvio. Regista-se ainda a produção de cortiça e de citrinos, cuja produção é bastante relevante, os maiores pomares de laranja situam-se no concelho de Silves, especialmente na freguesia de Algoz, a laranja algarvia é muito doce e goza de grande fama não só em território nacional como internacionalmente.

Na imagem pode vêr-se uma das imagens pela qual o Algarve é mais conhecido. As amêndoas são bastante utilizadas na gastronomia da região, destacando-se os doces de amêndoa, exportados para todo o país e para o estrangeiro, que são outro marco da cultura algarvia.

Pesca

A industria da pesca principalmente devido ao desenvolvimento de várias fábricas de conservas desempenhou um papel importante na economia do Algarve durante o tempo do Estado Novo. Contudo, nos últimos anos tem-se assistido ao fechar destas fábricas, havendo uma aposta crescente na exploração do pescado junto dos turistas que visitam a região. As cidades mais dedicadas à pesca são Olhão, Tavira, Portimão e Vila Real de Santo António, destacando-se a pesca da Sardinha, do Carapau, do Atum, do Espadarte e dos famosos Chocos que deram origem à famosa receita: choquinhos à algarvia.

Gastronomia

A gastronomia Algarvia remonta aos tempos históricos da presença romana e árabe, constituindo a par do clima da região um dos principais pontos de interesse turístico. Os ingredientes utilizados reflectem os sabores frescos do mar e os aromas agradáveis e fortes do campo.

Desde o famoso "Arroz de Lingueirão" farense, da bela sardinha assada portimonense até aos doces "Dom Rodrigos" de Lagos, encontram-se maravilhas para todos os gostos. A vila de Monchique destaca-se neste capítulo pois é conhecida pela Suinicultura, prova disso são os conhecidos enchidos feitos com carne de porco (molho, morcela de farinha ou farinheira, morcela e chouriça) e presuntos, expostos anualmente na Feira dos Enchidos e na Feira do Presunto, respectivamente. É também vastamente conhecida a aguardente de medronho produzida nesta região, com marca própria, que atrai gente de toda a parte para a saborear. São também procurados os licores feitos com produtos da região.

Seguidamente apresenta-se uma lista de algumas das melhores iguarias:

Uma montra de enchidos
Filhós
Pratos típicos
  • Carapaus alimados
  • Cataplana
  • Perna de carneiro no tacho
  • Carne de porco com amêijoas
  • Papas de milho, mais conhecida como Xarém
  • Ervilhas com ovos à Algarvia
  • Perdiz estufada
  • Coelho frito
  • Raia Alhada
  • Assadura à Monchique
  • Gaspacho
  • Cozido de grão
  • Lulas recheadas à Algarvia
  • Polvo no forno com entrecosto
  • Bifes de atum de tomatada
  • Favas à moda do Algarve
  • Canja com conquilhas
  • Gaspacho de alho
Doces
  • Dom Rodrigos
  • Colchão de Noiva
  • "Queijos" de Figo e amêndoa
  • "Gargantas" de Freira
  • Bolo Tacho
  • Empanadilhas
  • Filhós
  • Frutos/animais de massa de amêndoa
  • Estrelas de figo e amêndoa
  • Folares
  • Torta de Claras
  • "Tutano"

Extracção mineira

A mina de sal gema, localizada em Loulé surgiu aquando da mutação geológica que resultou na separação entre a Europa e África, que criou o Mar Mediterrânico, há 250 milhões de anos, ainda antes da era Jurássica. A cobertura de uma enorme massa de água salgada pela terra num período relativamente curto resultou no enorme torrão de pelo menos um quilómetro de profundidade que hoje se estende a Leste de Loulé e não se sabe onde acaba. Há quem diga que ramos dessa linha de sal poderão atingir as proximidades de Barcelona, onde há uma jazida semelhante. Com início 90 metros abaixo da superfície – após uma camada de calcário (1 aos 45 metros) e outra de gesso (45 aos 90 metros) -, a mina já foi explorada até aos 313 metros de profundidade, mas as enormes galerias feitas pelo homem situam-se em dois níveis, a 230 e 260 metros de profundidade. A primeira galeria situa-se 64 metros abaixo do nível do mar. Antes realizada a poder de dinamite, picaretas e martelos pneumáticos, actualmente, a extracção de sal é feita com uma máquina de perfuração a que os trabalhadores chamam "roçadora". Após esse trabalho, os camiões que circulam no interior das galerias (algumas maiores do que um túnel rodoviário comum) levam o minério a uma máquina que o desfaz e leva ao poço de transporte de material, até à superfície. Uma parte significativa da produção é exportada, onde é utilizado sobretudo para o fabrico de descongelante para as estradas europeias. A mina foi descoberta há meio século, graças a um furo realizado numa propriedade em Campinas de Cima.

Actualmente e depois de décadas de aumento na sua produção, a mina louletana está a diminuir a sua produção, contudo, a empresa que procede à sua exploração pretende inserir a mina no roteiro turístico da região algarvia. O sal produzido, mais "salgado" que o utilizado nas cozinhas, não serve para alimentação humana. Para as novas tarefas "terciárias", terão que ser instalados no subsolo, entre 230 e 260 metros de profundidade, equipamentos como uma secção multimédia em que se explique aos visitantes o que é e para que serve a mina. Poderão ainda vir a ser construídas outras infra-estruturas como um restaurante, zonas de vendas baseadas nas pedras de sal (da pedra de sal gema podem ser feitos candeeiros, esculturas e pisa-papéis, por exemplo), além de terem que ser abertos novos poços para instalar elevadores, que substituam as "gaiolas" por onde agora descem e sobem os trabalhadores.

Educação

A Universidade do Algarve é uma instituição de ensino superior público que conta com um corpo docente de 700 professores para mais de 10 mil alunos.

A Universidade possui os seguintes campus:

Conta com as melhores infra-estruturas a nível nacional e internacional, apostando fortemente na área da investigação científica, nomeadamente nas áreas da biologia (fauna e flora), desenvolvendo diversa actividade prática no Parque Natural da Ria Formosa. A Universidade Algarvia prepara-se para inaugurar o curso de Medicina no ano lectivo 2009/2010.

Desporto

Futebol

Os clubes de futebol algarvios com mais historial são o Sporting Clube Farense, o Sporting Clube Olhanense, o Portimonense Sporting Clube e o Louletano Desportos Clube. Os três primeiros já competiram na primeira divisão, encontrando-se o Portimonense e o Olhanense a disputar actualmente a primeira divisão nacional portuguesa. Os marcos históricos a nível nacional são a presença na Final da Taça do Sporting Clube Olhanense e do Sporting Clube Farense, e a nível internacional, a presença do Portimonense Sporting Clube e do Sporting Clube Farense na Taça UEFA.

Futebol de praia

No Verão, é costume realizar-se na Praia de Rocha, em Portimão, o Mundialito de Futebol de Praia e a etapa portuguesa da Liga Europeia de Futebol de Praia.

Voleibol

Apesar da região não estar representada na primeira divisão do voleibol nacional, têm-se realizado nos últimos anos diversos campeonatos internacionais de selecções no Portimão Arena.

Voleibol de Praia

Golfe no Algarve

Em virtude das excelentes praias da região, o voleibol de praia é também um desporto em voga. Destaque para os torneios nacionais e internacionais de Armação de Pêra, de Ferragudo e da Praia da Rocha. Registo ainda para a realização de uma etapa do campeonato nacional de voleibol de praia em Lagos no ano 2008.

Golfe

O Algarve possui uma crescente oferta em termos de campos de golfe, pelo que se tem tornado num dos principais destinos a nível mundial no que diz respeito à prática desta modalidade.

Motociclismo

Felipe Massa no Autódromo Internacional do Algarve

A capital algarvia é conhecida por ser a capital das motos em Portugal. Em Faro tem lugar anualmente a maior concentração motard da Europa, que conta com a organização do Moto Clube de Faro. A associação foi criada em 1979, tendo sido legalizada a 5 de Fevereiro de 1982. Actualmente com mais de 400 membros, é reconhecida pela Federação Europeia de Motociclismo (FEMA), organizando diversos eventos anualmente dos quais se destaca a concentração motard que começou com 200 participantes em 1982, e que actualmente já conta com mais de 30.000. Sendo o maior evento do género em Portugal, conta com participantes vindos um pouco de toda a Europa, nomeadamente de Espanha, França, Reino Unido e Itália, sendo um dos grandes atractivos turísticos da cidade.

Automobilismo

O Rally Lisboa-Dakar passou em dois anos consecutivos (2006 e 2007) na região Algarvia. O Rally de Portugal realizou-se em 2007 no Estádio do Algarve. Espera-se que o novo Autódromo Internacional do Algarve venha a atrair novas provas que venham a pôr o Algarve na rota dos grandes campeonatos da modalidade. Até à data já recebeu alguns treinos de pré-época da Fórmula 1, e a última ronda do Campeonato Mundial de Superbike na sua inauguração.

Obras e projectos

Estádio do Algarve
Autódromo Internacional do Algarve

Concluídas

  • Em 2004 foi inaugurado no Parque das Cidades, entre Faro e Loulé o Estádio do Algarve. Construído por ocasião do Euro 2004, o estádio é utilizado pelo Sporting Clube Farense e pelo Louletano Desportos Clube. Tem sido ainda utilizado para a realização de finais de futebol, como a Supertaça Cândido de Oliveira, a final da Taça da Liga, e ainda para outros eventos como o Algarve Summer Festival e o Rally de Portugal.
  • Foi com um grande evento desportivo – Taça do Mundo de Ginástica Rítmica – que o Portimão Arena abriu as portas em Setembro de 2006, um Pavilhão Multiusos com capacidade para 8000 pessoas, 5325 no caso de grandes espectáculos musicais e 3028 em ambiente desportivo, e dotado de valências como um auditório com 174 lugares, salas de reuniões e de apoio, salas de formação, sala de imprensa, gabinete médico, entre outras, um equipamento que reúne todas as condições para a realização dos mais variados e importantes eventos desportivos, musicais, culturais ou de negócios e que se tem vindo a afirmar como num espaço único a sul do país. Acresce ainda a sua nomeação para melhor espaço a nível nacional para a realização de congressos.
  • Inaugurado em 2008, o Autódromo Internacional do Algarve, localizado em Portimão, com um custo total de 250 milhões de euros, incluindo o circuito propriamente dito, um kartodromo, um parque tecnológico, um hotel de 5 Estrelas, um complexo desportivo e apartamentos.

Em construção

  • Foi recentemente lançado o concurso para a construção do novo Hospital Central do Algarve que virá ajudar o lotado Hospital Distrital de Faro e Hospital do Barlavento Algarvio em Portimão a dar resposta ao aumento da afluência registado nos últimos anos, particularmente durante o Verão. A infra-estrutura, apontada como prioritária por parte do governo localizar-se-á no Parque das Cidades, junto ao Estádio do Algarve entre as cidades de Loulé e de Faro.

Em estudo/projecto

  • Encontra-se em estudo o Metro de Faro, e ligará esta à de Olhão. Neste momento estuda-se se realmente é necessária a construção de um Sistema de Metropolitano neste local, bem como o impacto ambiental, e se o projecto seria bem aceite, em termos de funcionalidade e serviço. O estudo encontra-se sob o "domínio" da Câmara Municipal de Faro. Caso seja construído, será um Sistema de Metropolitano à Superfície, e passará na zona industrial das Cidades, nas suas Baixas (Zonas Velhas), e áreas envolventes (com ligação ao Aeroporto Internacional de Faro e possivelmente à Ilha de Faro).
  • Ainda sem data definida encontra-se em estudo um projecto conjunto das autarquias vizinhas de Faro e Loulé, tendo em vista a criação de um centro internacional de congressos no Parque das Cidades, entre as duas cidades. Este projecto pretenderá desvincular o Algarve da ideia de que esta é apenas uma estância balnear.
  • No âmbito do programa ferroviário concertado entre Portugal e Espanha para a alta velocidade, correntemente designado por "TGV", encontra-se em estudo a ligação entre Faro e Lisboa (via Évora) e ainda uma ligação entre a capital Algarvia à cidade espanhola de Huelva.
  • Encontra-se também em estudo, um projecto para a construção do Aeródromo Internacional do Barlavento. A construção desta infraestrutura (com caracteristicas de aeroporto) será feita, ao que tudo indica, nas proximidades do Autódromo Internacional do Algarve, concelho de Portimão, com o intuito de companhias low-cost poderem operar no barlavento algarvio.

Algarvios ilustres

Notas e Referências

  1. Antes de 2002: Escudo
  2. Análise da Conjuntura do Algarve Junho 2009 - Região de Turismo do Algarve
  • Marreiros, Glória Maria. Quem Foi Quem? 200 Algarvios do Século XX (2ª ed., 2001). Edições Colibri, Lisboa, 2000.
  • Gonçalves, Ilena Luís Candeias. Escritores Portugueses do Algarve. Edições Colibri, Lisboa, 2006.

Ver também

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Ligações externas


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