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Duas Caras (telenovela): diferenças entre revisões

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Revisão das 16h49min de 23 de junho de 2009

 Nota: Se procura o vilão da DC Comics, inimigo do Batman, veja Duas-Caras.


Duas Caras
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Informação geral
Formato
Duração 1h10min. (segunda a sexta-feira)
45min. (quartas-feiras)
Criador(es) Aguinaldo Silva
Elenco Marjorie Estiano
Dalton Vigh
Alinne Moraes
Antônio Fagundes
Susana Vieira
José Wilker
Renata Sorrah
Débora Falabella
Lázaro Ramos
Marília Gabriela
Flávia Alessandra
Stênio Garcia
Marília Pêra
Ver Mais
País de origem  Brasil
Idioma original português
Episódios 210 capítulos
Produção
Diretor(es) Wolf Maya
Produtor(es) César Lino
Tema de abertura E Vamos à Luta, Gonzaguinha
Exibição
Formato de exibição 480i (SDTV)
1080i (HDTV)
Transmissão original 1º de Outubro de 200731 de Maio de 2008
Ligações externas
Site oficial

Duas Caras foi uma telenovela produzida e exibida pela Rede Globo, entre 1º de Outubro de 2007 e 31 de Maio de 2008[1], no horário das 21 horas, tendo totalizado 210 capítulos[2]. Substituiu a novela Paraíso Tropical de autoria de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Em Portugal, estreou a 5 de Novembro de 2007, sendo transmitida pelo canal SIC, juntamente com os últimos 5 episódios da novela Paraíso Tropical. Foi a primeira telenovela da Rede Globo a terminar em um sábado. As telenovelas da Rede Globo geralmente têm seu último episódio em uma sexta-feira, e a reprise deste no sábado.

Foi escrita por Aguinaldo Silva, com a colaboração de Izabel de Oliveira e Nelson Nadotti, e dirigida por Cláudio Boeckel, Ary Coslov e Gustavo Fernandes, com direção geral e de núcleo de Wolf Maya.

A novela apresentou a atriz Marjorie Estiano vivendo sua primeira protagonista numa novela global, tendo os atores Dalton Vigh e Alinne Moraes como os antagonistas. No elenco também se encontraram Antônio Fagundes, Susana Vieira, José Wilker e Renata Sorrah como co-protagonistas.

História

Sinopse

A telenovela possuiu duas fases distintas. A primeira introduziu os principais personagens e seus relacionamentos, e era focada majoritariamente nos protagonistas, Maria Paula, Marconi Ferraço, Juvenal Antena e Branca. Após apenas nove capítulos, essa fase se encerrou e, em 10 de Outubro de 2007, ocorre uma passagem de tempo de dez anos, avançando a telenovela e apresentando o restante dos personagens.

Predefinição:Spoiler

Prelúdio e Primeira Fase

Juvenaldo, quando criança, mora com o pai, Gilvan, e uma penca de irmãos em uma favela de palafitas em Igarassu, Pernambuco. Sem condições de sustentar a família, o pobre homem vende o filho a um estelionatário chamado Hermógenes Rangel[3]. Rebatizado de Adalberto Rangel, o menino abandona a família e segue estrada afora com seu novo tutor, seguindo seus passos criminosos.

Os anos passam e a história chega no ano de 1997. Adalberto, já adulto, quer ganhar sua própria fortuna sem depender do seu mestre. Decidido a sumir de circulação, aplica um golpe em Hermógenes e foge com todo o dinheiro deste.

Durante a fuga, provoca de forma involuntária um grave acidente. Revistando os pertences das vítimas, o casal Waldemar e Gabriela, Adalberto descobre uma mala com dinheiro, apólices e a fotografia de uma jovem. Segue então para Passaredo, uma pequena cidade do interior do Paraná ao encontro da órfã, Maria Paula. Inventando uma mentira,Adalberto diz que, Gabriela pediu, antes de morrer, que ele cuidasse da moça. Os amigos da herdeira - sua governanta, Jandira, a filha da governanta e melhor amiga de infância, Luciana, e seu advogado e melhor amigo, Dr. Claudius (que é secretamente apaixonado por Maria Paula) - tentam alertá-la, mas o golpista é rápido e, mesmo no dia do velório de seus pais, ela é seduzida pelo vigarista e aceita se casar com ele. Pouco tempo depois, ela descobre que seu marido desapareceu, levando todos os seus bens e deixando-a grávida e na miséria. Maria Paula, disposta a recomeçar a vida, parte para a cidade de São Paulo. O golpista, por sua vez, muda o rosto, o nome e o estilo de vida. Faz uma cirurgia plástica, compartilhando esse segredo apenas com Bárbara Carreira - a prostituta com quem perdeu a virgindade, que se tornaria seu braço direito por toda a vida - e transforma-se no respeitável empresário da construção civil Marconi Ferraço. Agora milionário, ele compra uma construtora quase falida, a GPN.

Entretanto, os vários nordestinos que vieram trabalhar na construtora, e que ficaram desabrigados com sua falência, se negaram a deixar o local e encontraram apoio na figura de Juvenal Antena, chefe da segurança, que se juntou aos operários na luta por seus direitos. E foi num terreno baldio próximo à antiga obra da GPN que ergueu-se a Favela da Portelinha, um local onde Juvenal não deixaria faltar nada para seus moradores. Drogas e violência não eram permitidas. Quanto a isso, o carismático líder era irredutível.

Ferraço montou sua equipe de trabalho e associou-se ao engenheiro Gabriel Duarte - marido da perua Maria Eva, fã de Evita Perón - e ao advogado Paulo Barreto, o Barretão, um especialista em encontrar brechas para driblar a lei. Juvenal, por sua vez, ganhava cada vez mais prestígio na Portelinha e sabia que podia contar com sua gente. Admirado, ele vai se transformando aos poucos em um líder acima do bem e do mal.

Segunda Fase

Dez anos se passam. Ferraço é um respeitável empresário, tendo Bárbara como sua governanta. Decide conquistar Maria Sílvia, moça milionária, elegante e insensível que passou muitos anos estudando na Universidade de Sorbonne, em Paris. Ela se apaixona por ele e aceita se casar. No dia da festa de noivado de Sílvia e Ferraço, Maria Paula, coincidentemente, decide se mudar para a cidade do Rio de Janeiro onde Ferraço mora. No Rio, ela descobre que Ferraço é Adalberto Rangel e o desmascara na frente de todos. Ferraço descobre que tem um filho com Maria Paula, Renato, de 10 anos e decide se aproximar do garoto apenas para evitar que a ex-mulher o ponha atrás das grades. Porém, Sílvia, que tem um ciúme doentio por Ferraço, passa a odiar a criança, pois o empresário desenvolve um afeto verdadeiro pelo filho. A situação se complica com a festa de Renato, organizada por Maria Paula na casa de Ferraço. O que seria uma constrangimento para o empresário e sua ex, será o momento de os dois perceberem que ainda sentem alguma coisa um pelo outro. E o pior ainda está por vir: Sílvia se atira da escada da casa do noivo para estragar a festa. E a história vai se complicando ainda mais, pois Sílvia se mostra uma psicopata perigosíssima à beira da loucura. Entre outros atos criminosos, Sílvia tenta matar Renato afogado - levando uma surra de Maria Paula por isso - , entrega ao menino um dossiê com a prova de que Ferraço roubou todos os bens de Maria Paula e até mesmo atira na rival, mas a bala atinge o vilão.

O pai de Sílvia, João Pedro, possuía um romance extraconjugal há mais de 20 anos com Célia Mara, casada com o mecânico Antônio e mãe de Clarissa. Tantos anos se passaram que Célia acabou se transformando em uma "amante com cara de esposa". Ele a conheceu antes de se casar com a poderosa Branca, mãe de Sílvia. Mulher de requinte, moradora de um luxuoso condomínio da Barra, forte e determinada, Branca descobre, no dia seguinte ao da morte do marido, que ele tinha uma amante, e por isso trata de se desvencilhar do título de viúva. Assume a presidência do conselho da Universidade Pessoa de Moraes, da qual é proprietária, e a transforma em uma instituição de absoluta excelência na educação superior do Brasil. Em determinado momento, incomoda-se com a aproximação entre o professor Francisco Macieira - um antigo amigo que ela convida para ser reitor e torna-se seu namorado - e Célia Mara, a qual passa a estudar na sua universidade. Porém, um fato inesperado vai fazer essas duas inimigas conviverem no mesmo espaço e se confrontarem ainda mais. Por uma ironia do destino, Célia Mara administra 50% da universidade, já que Clarissa, sua filha, também é filha de João Pedro, e Sílvia entrega suas ações para Célia, com o objetivo de se vingar de Branca, que não permite que a filha fique com Ferraço. A Universidade vira um campo de guerra, devido à disputa de poderes. A situação piora, pois Célia Mara descobre que Branca usa o cartão corporativo da Universidade para gastos supérfluos. Ela aproveita-se do fato para afastar a rival da presidência do conselho e assume a presidência. O fato causa o caos na UPM, com a suspensão das doações por parte dos beneméritos. Porém, há uma reviravolta, graças a uma atitude de Branca, fazendo com que ela vire o jogo; e atitudes impensadas de Célia Mara, como acusar o reitor Macieira de assédio sexual, voltam todos contra a amante de João Pedro, até mesmo Clarissa, que sofre de dislexia.

Branca é irmã de Barretão, considerado uma fera no Direito, porém muito preconceituoso. Ele é casado com a elegante Gioconda, considerada a última grande dama da sociedade carioca, que peca pelo vício em calmantes para tentar resolver os problemas, como se vivesse em uma redoma de vidro. Gioconda é amiga íntima de Lenir, que vive em sua casa se intrometendo nos seus probelmas com Barreto. Os dois são pais de Júlia, uma moça inteligente e ativa, que se apaixona por Evilásio Caó, enfrentando o preconceito da família por se envolver com um homem de uma classe social mais baixa e, ainda por cima, negro.

Evilásio é morador da favela da Portelinha, que a partir da determinação de Juvenal Antena, seu padrinho, cresceu e se tornou uma espécie de "favela-modelo". Líder nato, simpático, homem esperto e hábil nas palavras, Juvenal mantém firme seu compromisso de não deixar drogas e violência entrarem no local e de não faltar nada a seu povo.

Do sonho para a realidade foi um pulo. Juvenal se reuniu com seus amigos, outras figuras respeitadas pelo grupo: o pastor evangélico Inácio Lisboa, o carpinteiro Misael Caó, pai de Evilásio, a mãe-de-santo Setembrina, que mostrou na novela a pratica da umbanda feita para o bem das pessoas, sempre aparecendo suas obrigações espirituais para Oxum, sua "mãe- de - cabeça" e Oxalá seu "pai- de- cabeça" e o dono de vans Geraldo Peixeiro. Com a ajuda ainda do secretário de Estado de Serviço Social Narciso Tellerman, hoje deputado federal, Juvenal organizou uma invasão ao terreno da GPN e firmou sua comunidade no local. Toda a população respeita seu líder, que não aceita nunca ser contestado - o que ocasionará divergências com seu braço-direito, Evilásio - mas que sempre age pelo povo. Estas divergêncas têm início quando a Portelinha é invadida e Juvenal fica hospitalizado, deixando Evilásio tomando conta de tudo, e têm seu auge quando ambos se candidatam a vereador.

A Portelinha agita a trama. É lá que se encontra, por exemplo, a família de Bernardinho, um jovem homossexual explorado pelo pai, Bernardo, pela madrasta, a dissimulada Amara, e pelos irmãos João Batista e Benoliel. Mas o rapaz acabará se apaixonando por Dália, sua melhor amiga, que ele ajudou a salvar das drogas. É ainda na Portelinha que vive Alzira, prima de Célia Mara e mãe de dois filhos, Dorginho e Manuela. Uma mulher de bom coração, mas que engana o marido, o imprestável Dorgival, ao dizer que trabalha como enfermeira, - já que ela sustenta a casa há quinze anos - quando na verdade faz strip-tease na Uísqueria Cincinatti, dirigida por Jojô, seu melhor amigo. A certa altura da história, Alzira acaba conquistando o coração de Juvenal.

Porém, Marconi Ferraço comprou também o terreno da GPN e entrará numa batalha judicial e moral contra Juvenal Antena.

Fim

Célia Mara e Branca fazem as pazes após se estapearem na universidade. Já Alzira se muda para a Espanha, deixando Juvenal sozinho. O líder comunitário torna-se avô: Sua filha Solange tem um bebê com Cláudius. Já um misterioso Sufocador de Piranhas torna-se um verdadeiro pesadelo para as mulheres da Portelinha. No final, descobre-se esse sufocador na pessoa de Geraldo Peixeiro.

Sílvia seqüestra Renato, após fugir de um manicômio. A polícia localiza a vilã, que na fuga, é atropelada por um bonitão milionário e vai para a França com ele, acompanhada por J.B. como motorista. Ferraço se casa com Maria Paula, que convence o marido a confessar seus crimes para a polícia. O vigarista fica dois anos preso, e ao ser libertado, descobre que a amada e o filho foram para o Caribe, e que a moça vendeu todos os seus bens antes de partir. O desespero tem fim quando Ferraço descobre uma passagem para o Caribe comprada por Maria Paula para ele. Os dois, então, acabam juntos.

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Temas Recorrentes

Produção

Vista de uma favela carioca.
  • Primeiramente teve título de É a Educação, Estúpido!, com, inclusive outra história no foco principal, mas, depois, a história foi mudada e o título alterado para Duas Caras.
  • Durante certo tempo, houve uma disputa entre o autor e Benedito Ruy Barbosa (este responsável por outra telenovela em pré-produção na época, Amor Pantaneiro, que acabou nem sendo produzida) para decidir quem escreveria a substituta de Paraíso Tropical, no final de 2007 como novela da 21h. Embora inicialmente a disputa pendesse para o lado de Benedito, ao fim das discussões ficou decidido que É a Educação, Estúpido! entraria no ar no lugar da trama de Gilberto Braga, com Amor Pantaneiro sendo exibida apenas a partir de meados de 2008. [4]
Mudanças no enredo
  • Ao ser questionado pela coluna "Controle Remoto" do jornal O Globo, em 5 de outubro de 2006, sobre quais seriam os temas abordados na telenovela, o autor teria respondido:
  • A partir daí, diversas mudanças em relação ao enredo da telenovela começaram a surgir. Em 21 de outubro de 2006, em entrevista ao site Terra, o autor concedeu diversos detalhes sobre a trama, contando sobre como abordaria a "importância da educação e da cultura"[6], inclusive declarando que o núcleo principal da trama se situaria numa universidade. Até este ponto, Suzana Vieira seria a protagonista, Leonor Villela, e Marília Gabriela, a vilã da trama. Além da educação, outro tema que seria abordado pela telenovela seria o da favelização, principal motivo pelo qual o Rio de Janeiro havia sido escolhido como cenário, com Aguinaldo inclusive declarando que ambientaria a trama nos bairros de Rio Comprido e Catumbi [6].
  • Entretanto, poucos meses depois, durante uma entrevista à Folha de S.Paulo, o autor declarava um enredo principal bastante diferente. A trama não mais seria protagonizada por Suzana Vieira, mas sim por Eduardo Moscovis. Tal personagem seria baseado em um censor dos tempos da ditadura militar. O personagem foi inspirado em "um sujeito chamado Romero Lago, que, na década de 70, chegou a ser chefe da Censura Federal, até que descobriram que ele não era Romero nem Lago, mas outra pessoa, condenada por um crime gravíssimo". Ele "(...) dá um grande golpe numa mulher (Carolina Dieckmann) por quem fingiu se apaixonar. Ele foge, faz uma série de plásticas e se torna uma pessoa respeitável. Até que, dez anos depois, o seu verdadeiro passado volta, na figura da mulher que ele traiu", conta Silva à Folha de São Paulo, do dia 10/12/2006. A história do personagem foi parcialmente baseada, também, na figura do ex-deputado José Dirceu, que ao fugir da ditadura militar para Cuba, passou por cirurgias plásticas para mudar suas feições para que pudesse retornar ao Brasil sob uma outra identidade. [7]
Mudanças do elenco
  • Durante sua pré-produção, a telenovela enfrentou alguns problemas para a escalação do elenco, principalmente com os protagonistas. Inicialmente, quem estava escalada para interpretar a protagonista - chamada Maria Clara, porém que depois mudou para Maria Paula - era Carolina Dieckmann, que declinou o convite ao ficar grávida [8]. Para substituí-la, Mariana Ximenes também chegou a ser convidada, mas preferiu tirar férias após ter emendando diversos trabalhos em telenovelas [9][10][11]. O outro protagonista seria Eduardo Moscovis, convidado para ser Marconi Ferraço. No entanto, o ator acabou recusando o papel[12], que ficou para Dalton Vigh.
  • José Mayer foi inicialmente cotado para interpretar Juvenal Antena[13][6], papel que acabou ficando com Antônio Fagundes.
  • O nome do jovem ator Mussunzinho apareceu na abertura durante toda a apresentação da novela, mas ele não chegou a aparecer na trama.
  • Há rumores que Juvenal Antena, personagem vivido pelo consagrado Antônio Fagundes, tem inspiração em um mandante de uma favela em Jacarepaguá, do qual é conhecido como Zé Orelha, que também encontrou uma filha depois de adulta e tem poder geral de uma favela. Pelos rumos do personagem, em qual Juvenal vem sendo dominado constantemente pela filha Solange vivido por Sheron Menezes e se tornando cada vez mais corrupto principalmente em assuntos relativos ao povo, Zé Orelha iniciou varios processos contra o canal do Projac. Fato ocultado e não confirmado pela emissora. Curioso que depois dos então supostos processos, o mandante da Portelinha começou a se rerlacionar melhor com Solange e ainda depois de ter feito uma campanha repleta de desonestidades e baixarias, Juvenal finalmente cai em si e apoia Evilásio, interpretado por Lázaro Ramos para ser o novo vereador do Rio de Janeiro.
Cenário
  • Um dos pontos de maior destaque da produção é o fato de abordar a favelização brasileira. Um dos cenários da telenovela é a fictícia favela da Portelinha, liderada pelo personagem Juvenal Antena (Antônio Fagundes). A Portelinha destaca-se por não apresentar infiltração de traficantes, sendo constituída meramente por trabalhadores. Inicialmente, ela se chamaria Mangueirinha, e seria situada em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. [13][6]
  • A cidade cenográfica montada para a telenovela foi inspirada na favela de Rio das Pedras. Para a sua construção, a equipe da Rede Globo realizou dezenas de visitas à comunidade, reconstituindo diversos trechos da comunidade de forma fiel[14], mas com alterações que possibilitassem à equipe de filmagem realizar as cenas, além da inclusão de novos lugares, como a escola de samba e o terreiro da personagem Setembrina [14]. Quando um plano geral da Portelinha era exibido, entretanto, o que estava sendo exibido verdadeiramente era a favela de Rio das Pedras, alterada digitalmente para que fosse inserida, num espaço de sete quarteirões, a cidade cenográfica[14]. A cidade cenográfica ocupava uma área de 6000 metros quadrados e possuía oito ruas, nas quais foram construídas 120 casas, uma igreja, a escola de samba da comunidade e 30 lojas[15], que serviam de cenário para a gravação da maior parte das cenas da produção. O ator Lázaro Ramos definiu a fictícia Portelinha como a visão do autor, Aguinaldo Silva, da favelização brasileira[16], pois "trata-se de uma junção de várias favelas e apresenta diversos personagens típicos desse ambiente"[16].
  • A escolha do nome, uma homenagem à escola de samba Portela [17], rendeu posteriomente ao diretor, Wolf Maya, e ao elenco um "troféu Águia de Ouro", criado especialmente pelo carnavalesco Cahê Rodrigues para "retribuir" a homenagem[17].
Problemas com a autoria
  • No dia 23 de novembro, a Globo informou, por meio de nota oficial, que o autor Aguinaldo Silva se manteria afastado dos roteiros da trama, para "resolver problemas pessoais" [18] - o que posteriormente atribuiu-se à hipertensão[19]. Sua saída gerou controvérsia entre os atores e a imprensa especializada, incitando rumores de que ele havia sido demitido.[20] Contudo, na mesma semana o autor retornou à produção, pois havia sido impedido de viajar a Portugal, por não ter renovado o passaporte.[21]

Exibição

  • Duas Caras não teve seu último capítulo re-apresentado. Alegando que ficaria grande demais, o autor Aguinaldo Silva e o núcleo de novelas da Globo decidiram não reapresentar o último capítulo, que foi exibido no dia 31/05/2008, um sábado. Isso aconteceu pela primeira vez em muitos anos, pois novelas como Renascer e Fera Ferida tiveram problemas parecidos, mas não deixaram de ter seus últimos capítulos re-apresentados. O fato fez com que a novela tivesse a menor audiência de um último capítulo de uma novela das 20h da Globo (47 pontos). No sábado, a audiência sofre uma grande queda em relação aos outros dias da semana.
Classificação etária
  • Aquando da estreia, a trama foi classificada pelo Ministério da Justiça como imprópria para menores de 12 anos, classificação que se prolongou durante os primeiros dois meses e meio. Porém, devido às cenas excessivamente sensuais protagonizadas pela atriz Flávia Alessandra - intérprete de Alzira, pretensa enfermeira que trabalhava como "dançarina" num prostíbulo, a Uisqueria Cincinnati - e ao uso excessivo de palavrões, o órgão abriu um processo para reclassificá-la como imprópria para menores de 14 anos e inadequada para antes das 21 horas[22], e de fato, a partir do dia 24/12/2007, a trama foi reclassificada como tal. Como forma de evitar a reclassificação, o autor Aguinaldo Silva chegou a insinuar que a explosão da boate estaria ligada a essa suposta "censura" [23]. Ainda que a Rede Globo tenha recorrido do caso, alegando que a telenovela havia sofrido mudanças que a tornariam adequada para menores de 12 anos [23], a mesma acabou por permanecer nesta classificação [23][24]. Assim, a emissora teve que mudar o horário da novela das 20h55 para as 21h, inclusive nas quartas-feiras, quando geralmente a novela começava mais cedo por causa do futebol. Os capítulos de quarta, foram então encurtados.

Abertura

  • Fazendo uso de papel reciclado, latas de refrigerante, retalhos e pedaços de fios, o artista plástico Sérgio Cezar desenvolveu, a pedido de Hans Donner, cerca de 1.500 maquetes que chegaram a ocupar aproximadamente 64m² do estúdio no qual foi gravada a abertura da novela. Intercalada com imagens em preto-e-branco da própria fabricação da mini-favela, a abertura dura cerca de 70 segundos, e mostra o crescimento da comunidade ao redor de dois luxuosos edifícios criados através de computação gráfica[15].
  • Os créditos, por sua vez, aparecem desordenadamente. Marjorie Estiano, que vive a protagonista Maria Paula - e que, portanto, deveria ser creditada em primeiro lugar - aparece após muitos veteranos, como Antônio Fagundes, o co-protagonista Juvenal Antena, Dalton Vigh, o antagonista principal, Marconi Ferraço, e as também co-protagonistas Renata Sorrah, a batalhadora Célia Mara, e Susana Vieira, sua rival na trama, Branca. Já a antagonista, Sílvia, interpretada por Alinne Moraes, é creditada no meio da abertura, sendo que seu papel faz parte do núcleo central da novela, e sua personagem é importantíssima para o desenrolar da história da mesma.

Audiência

Média mensal de audiência da exibição original[25]
  • Média mínima requisitada pela emissora: 40 pontos.
Audiência na Região Metropolitana de São Paulo
de acordo com o IBOPE
Mês
Audiência
Outubro 38 pontos
Novembro 37 pontos
Dezembro 40 pontos
Janeiro 41 pontos
Fevereiro 41 pontos
Março 42 pontos
Abril 44 pontos
Maio 46 pontos
Média Geral 41,1 pontos
  • Estreia: Duas Caras obteve o menor índice de audiência de uma novela das 20h em seu capítulo de estreia, até então: média de 40 pontos, com picos de 51[26][27]. Ficou abaixo da antecessora, Paraíso Tropical, que em sua estreia marcou 41 pontos. Essa marca seria mais tarde superada pela novela ‘’A Favorita’’. Os dois capítulos seguintes alcançaram números ainda menores (média de 35,5 no segundo[28], e 33,7 no terceiro[28][29].)
  • Último capítulo: Seu último capítulo, por ser exibido num sábado, dia em que a audiência cai muito, Duas Caras marcou a pior média de último capítulo das telenovelas das 21:00, com 50 pontos.[30]
  • Maior Audiência: Na quinta-feira, 29 de Maio de 2008, "Duas Caras" bateu o seu recorde de audiência. De acordo com a assessoria de imprensa da Globo, a média consolidada do Ibope, foi de 52 pontos de média e 70% de share.[31][32] O capítulo mostrou a transa de Maria Paula e Ferraço no hospital.
  • Média Geral: Teve média geral de 41 pontos, sendo considerado um relativo sucesso sendo que a média requesitada e de 40 pontos. pontos.[33][34]

Recepção

Prêmios

A trama de Aguinaldo Silva foi indicada a receber vários prêmios. Dentre eles, ela ganhou:

Prêmio Contigo! (2007):

Prêmio Tudo de Bom - jornal O DIA (2008):

Troféu Super Cap de Ouro (2008):

Meus Prêmios Nick (2008):

Prêmio Jovem Brasileiro (2008):

Prêmio Qualidade Brasil (2008):

Prêmio Extra de TV (2008):

Prêmio Festnatal - Os Favoritos do Público (2008):

Troféu Grêmio de Televisão (2008)

Repercussão

  • Salvou-se o polêmico Juvenal Antena (Antônio Fagundes). O romance de Juvenal com a dançarina Alzira (Flávia Alessandra) não agradou, de modo que o casal não terminou junto: Alzira se muda para Espanha com os filhos e Juvenal termina solteiro, dizendo a Guigui (Marília Gabriela) que seu casamento é com o seu povo. O líder comunitário popularizou os bordões Justamente, Muita calma nessa hora! e Epa, epa, epa! e, ainda por cima, chamava seus inimigos de Zé Ruela, desinfeliz, traíra, mequetrefe e muquirana.
  • Marjorie Estiano, ainda novata, viveu sua primeira protagonista numa novela de horário nobre. Sua personagem chegou a ser recusada por Carolina Dieckmann e Mariana Ximenes. A atriz foi vítima de várias críticas, mais por conta das características e pelo desenvolvimento de sua personagem do que pela sua performance.
  • Alinne Moraes, por sua vez, se destacou na pele da pérfida Sílvia, sua primeira vilã (que também foi recusada por Mariana Ximenes). A personagem apareceu pela primeira vez no capítulo 12, no dia 13 de outubro de 2007, um sábado, chorando a morte do pai às margens do Rio Sena, em Paris. Sílvia começou apagada na trama, com a personalidade de uma típica mocinha mas acabou ganhando mais espaço e se tornou uma das personagens mais marcantes da novela e a grande vilã da mesma. Ao decorrer da trama foi aos poucos revelando seus preconceitos e graves falhas de caráter. A franja usada pela atriz fez bastante sucesso, assim como seu luxuoso figurino.

Elenco

conforme ordem da abertura da novela
Ator Personagem
Antônio Fagundes Juvenal Antenal (Juvenal Ferreira dos Santos)
Dalton Vigh Dr. Marconi Ferraço (Adalberto Rangel/ Juvenaldo Ferreira)
Renata Sorrah Célia Mara de Andrade Couto Melgaço
Susana Vieira Branca Maria Barreto Pessoa de Moraes
Marjorie Estiano Maria Paula Fonseca do Nascimento
Débora Falabella Júlia de Queiroz Barreto Caó dos Santos
Letícia Spiller Maria Eva Monteiro Duarte
Lázaro Ramos Evilásio Caó dos Santos
Betty Faria Bárbara Carreira
Stênio Garcia Barretão (Dr. Paulo de Queiroz Barreto)
Vanessa Giácomo Luciana Alves Negroponte
Caco Ciocler Cláudius Maciel
Alinne Moraes Maria Sílvia Barreto Pessoa de Moraes
Marília Gabriela Guigui (Margarida McKenzie Salles Prado)
Marcos Winter Deputado Narciso Tellerman
Flávia Alessandra Alzira de Andrade Correia
Oscar Magrini Gabriel Duarte
Paulo Goulart Heriberto Gonçalves
Eriberto Leão Ítalo Negroponte
Eri Johnson Zé da Feira (José Carlos Caó dos Santos)
Bárbara Borges Clarissa de Andrade Couto Melgaço
Juliana Knust Débora Vieira Melgaço
Thiago Mendonça Bernardinho (Bernardo da Conceição Júnior)
Totia Meirelles Jandira Alves
Leona Cavalli Dália Mendes
Wolf Maya Geraldo Peixeiro
Ivan de Almeida Misael Carpinteiro (Misael Caó dos Santos)
Otávio Augusto Antônio José Melgaço
Rodrigo Hilbert Ronildo (Guilherme McKenzie Salles Prado)
Ricardo Blat Pastor Inácio Lisboa
Dudu Azevedo Barretinho (Paulo de Queiroz Barreto Filho)
Ângelo Antônio Dorgival Correia
Mara Manzan Amara
Nuno Leal Maia Bernardo da Conceição
Alexandre Slavieiro Heraldo Carreira
Chica Xavier Mãe Bina (Setembrina Caó dos Santos)
Flávio Bauraqui Ezequiel Caó dos Santos
Juliana Alves Gislaine Caó dos Santos
Armando Babaioff Benoliel da Conceição
Sheron Menezes Solange Couto Ferreira dos Santos Maciel
Cris Vianna Sabrina Soares da Costa de Queiroz Barreto
Jackson Costa Waterloo de Sousa
Marcela Barrozo Ramona Monteiro Duarte
Júlia Almeida Fernanda Carreira da Conceição
Júlio Rocha JB (João Batista da Conceição)
Guida Viana Lenir (Elenir)
Cristina Galvão Lucimar
Josie Antello Amélia Caó dos Santos
Viviane Victorette Nadir
Teca Pereira Nanã
Roberto Lopes Gilmar
Wilson dos Santos Jojô (Josélio)
Sérgio Vieira Petrus Monteiro Duarte
Diogo Almeida Rudolf Stenzel
Débora Olivieri Adelaide
Adriana Alves Condessa de Finzi-Contini (Morena)
Adriano Garib Silvano
Susana Ribeiro Edivânia
Alexandre Liuzzi Dagmar
Paulo Serra Ignácio Guevara
Dani Ornellas Joseane
Prazeres Barbosa Shirley
Adriano Dória Marcha Lenta
Marilice Consenza Socorro
Antônio Firmino Apolo
Guilherme Duarte Zidane
Luciana Pacheco Denise
Eduardo Lara Frango Veloz
Laura Proença Vesga (Salete Costa)
Leandro Ribeiro Osvaldo
Raquel Fuina Victória (Dóris)
Participações Especiais
Ator Personagem
Tarcísio Meira Hermógenes Rangel
Bia Seidl Gabriela Fonseca do Nascimento
Carlos Vereza Helmut Erdann
Selma Egrei compradora da casa de Maria Paula
Herson Capri João Pedro Pessoa de Moraes (Joca)
Fulvio Stefanini Waldemar do Nascimento
Sérgio Viotti Manuel de Andrade Couto
Javier Gomez Dr. Hidalgo
Atriz Convidada
Atriz Personagem
Marília Pêra Gioconda de Queiroz Barreto
Ator Convidado
Ator Personagem
José Wilker Francisco Macieira
Apresentando
Ator Personagem
Guilherme Gorski Duda (Eduardo Monteiro)
Paola Crosara Rebeca Lisboa
Débora Nascimento Andréia Bijou
Carol Holanda Bárbara (jovem)
As Crianças
Ator Personagem
Gabriel Sequeira Renato Fonseca do Nascimento Ferreira de Souza
Ana Carolina Lannes Sofia Alves Negroponte
Lucas Barros Dorginho (Dorgival Correia Júnior)
Bernardo Mesquita Adalberto (jovem)
Rafaela Victor Míriam Lisboa
Raphael Rodrigues Brucely
Matheus Costa Leone Alves Negroponte
Luana Dandara Manu (Manuela de Andrade Correia)
André Luiz Frambach Juvenaldo Ferreira
Elenco de Apoio

Elementos da Novela

GRES Nascidos da Portelinha

Nascidos da Portelinha
Escola-madrinha Portela
Cores Azul, rosa e branco
Bairro favela da Portelinha
Presidente Juvenal Antena (Antônio Fagundes)

O Grêmio Recreativo e Escola de Samba Nascidos da Portelinha é a escola de samba que faz parte da trama da novela. Imagens do desfile da Portela foram usadas para as filmagens do desfile da escola fictícia, quando o ator Antônio Fagundes desfilou na escola de Madureira, enquanto interpretava o personagem, que na trama desfilava pela Nascidos da Portelinha.

Trilha Sonora

  • Dentre as peculiaridades da trilha sonora da telenovela, encontra-se Recomeçar, canção gospel interpretada pela cantora Aline Barros, a convite do próprio autor da telenovela[35] [36]. Aline foi a primeira cantora gospel a ter uma canção na trilha de uma novela da Rede Globo.
  • Contrariando a trilha sonora nacional, a trilha internacional fez sucesso e ocupou a primeira posição dos CDs mais vendidos do país. [37]
  • A canção "No One" da cantora Alicia Keys faz parte da trilha internacional e é a primeira faixa desse CD, porém não foi tocada nem uma vez na novela.

Nacional

Capa: Lázaro Ramos

  1. Tá Perdoado - Maria Rita (tema de Maria Eva)
  2. Trabalhador - Seu Jorge (tema de Juvenal Antena)
  3. Delírio dos Mortais - Djavan (tema de locação: Rio de Janeiro)
  4. Oração ao Tempo - Caetano Veloso (tema de Maria Paula / tema geral)
  5. E Vamos à Luta - Gonzaguinha (tema de abertura e tema de locação: Portelinha)
  6. Canto de Oxum- Maria Bethânia (tema de Dona Setembrina)
  7. Ela Une Todas as Coisas - Jorge Vercilo (tema romântico geral)
  8. Geraldinos e Arquibaldos - Chicas (tema de Bernardinho)
  9. Negro Gato - MC Leozinho (tema de Evilásio)
  10. Be Myself - Charlie Brown Jr. (tema de Marconi Ferraço)
  11. Ternura - Isabella Taviani (tema de Célia Mara)
  12. Toda Vez que Eu Digo Adeus - Cássia Eller (tema de Sílvia)
  13. Você não Entende Nada - Celso Fonseca (tema de Dália)
  14. Folhetim - Luiza Possi (tema de Alzira)
  15. Coisas que Eu Sei - Danni Carlos (tema de Júlia)
  16. Quem Toma Conta de Mim - Paula Toller (tema de Ramona e Rudolf)
  17. Recomeçar - Aline Barros (tema do núcleo dos evangélicos)
  18. Call Me (Instrumental) - Victor Pozas (tema de Branca)
  19. The Look of Love (Instrumental) (de Casino Royale) - Victor Pozas (tema de Gioconda)
e ainda
  1. Amores Cruzados - K-SIS (tema de Débora)

Internacional

Capa: Flávia Alessandra

  1. No One - Alicia Keys
  2. Let Me Out - Ben's Brother (tema de Benoliel e Fernanda)
  3. Same Mistake - James Blunt (tema de Maria Paula e Ferraço )
  4. Scared - Tiago Iorc (tema de Sílvia e Ferraço)
  5. Lost Without U - Robin Thicke (tema de Sílvia)
  6. Kiss Kiss - Chris Brown (tema de Zidane e Gislaine)
  7. So Much For You - Ashley Tisdale (tema de Alzira)
  8. Gimme More - Britney Spears (tema de locação: Texas Bar)
  9. 2 Hearts - Kylie Minogue (tema de Débora)
  10. How Deep Is Your Love - The Bird And The Bee Gees(tema de Dália, Bernadinho e Heraldo)
  11. You Are So Beautiful - Ivo Pessoa (tema de Júlia e Evilásio)
  12. I'm All Right - Madeleine Peyroux (tema de Branca e Macieira)
  13. The Look of Love (From Casino Royale) - Diana Krall (tema de Célia Mara)
  14. Yesterday - The Liverpool Kids (tema de Gioconda e Barreto)
  15. All She Wants (O Xote das Meninas) - Marina Elali (tema de Solange)
  16. You my Love - Double You (tema de Clarissa e Duda)

Instrumental

Capa: logotipo da novela

O álbum contendo as músicas instrumentais que fazem parte da trilha sonora tem, como suas faixas:

  1. Tema de Maria Paula
  2. E Vamos à Luta
  3. Tá Perdoado
  4. Tema de Claudius
  5. Coisas que eu Sei
  6. O Trem Parte
  7. Delírio dos Mortais
  8. Oração ao Tempo
  9. A Obra
  10. Geraldinos e Arquibaldos
  11. A Descoberta
  12. Tema de Hermógenes, Adalberto e Marconi
  13. Folhetim
  14. A Espera
  15. Vida Alegre
  16. Pot-Pourri: Sambas da Portelinha (Bônus Track)

Curiosidades

  • Susana Vieira e Renata Sorrah já haviam se encontrado nas novelas: Andando nas Nuvens e Senhora do Destino.
  • José Mayer foi convidado por Aguinaldo Silva pra interpretar o co-protagonista Juvenal Antena, mas recusou o papel, que ficou a cargo de Antônio Fagundes

Referências

  1. [1]
  2. [a novela contou com 210 capítulos pois seu episódio final foi levado ao ar em um sábado e não ás sextas, como acontece tradicionalmente]
  3. «Globo começa a exibir "Duas Caras" nesta segunda-feira». 01 de Outubro de 2007. Consultado em 28 de Dezembro de 2007  Verifique data em: |data= (ajuda)
  4. Daniel Castro (1 de outubro de 2006 ). RODÍZIO in: Outro canal. Folha ilustrada. Folha de S.Paulo. Acessado em 2006-10-07.
  5. Redação Terra (5 de outubro de 2006). Susana (sic) Vieira estará em nova novela de Aguinaldo Silva. Gente & TV. Terra Networks. Acessado em 2006-10-05.
  6. a b c d Mariana Trigo (21 de outubro de 2006). Próxima trama de Aguinaldo Silva vai discutir ensino e favelização. Terra - Gente & TV. Terra Networks. Acessado em 2006-10-21.
  7. Daniel Castro (10 de dezembro de 2006). Outro Canal. Folha Ilustrada. Folha de S.Paulo. Acessado em 2006-12-13.
  8. http://ofuxico.uol.com.br/Materias/Noticias/2007/02/41043.htm
  9. http://ego.globo.com/Entretenimento/Ego/Noticias/Gente/0,,MUL56828-8334,00.html
  10. http://ofuxico.terra.com.br/materia/noticia/2007/06/23/mariana-ximenes-ainda-pode-protagonizar-duas-caras-53358.htm
  11. http://www.celebrities.com.br/noticias/noticias.asp?ID=3964
  12. http://www.tv-pesquisa.com.puc-rio.br/mostraregistro.asp?CodRegistro=131683&PageNo=1
  13. a b (Coluna Controle Remoto, Paulo Ricardo Moreira, acessado em 14/01/2007[2])
  14. a b c Lilian Fernandes. Luta pelo poder numa favela de Shakespeare. A Crítica, Amazonas, 11 de Novembro de 2007. Caderno "Revista da TV", p.16.
  15. a b Uchôa, Alícia (28 de Setembro de 2007). «Abertura de 'Duas Caras' reúne 1.500 maquetes de favela do Rio». G1. Consultado em 3 de Dezembro de 2007 
  16. a b Renata Granchi (24 de Outubro de 2007). «Lázaro Ramos guia o G1 em visita à favela». Consultado em 3 de Dezembro de 2007 
  17. a b Daniela Gonzales (15 de Dezembro de 2007). «Wolf Maya e elenco de 'Duas Caras' recebem homenagem na quadra da Portela». Consultado em 8 de Janeiro de 2008 
  18. «Aguinaldo Silva se afasta de "Duas Caras"». Folha Online. 23 de Novembro de 2007. Consultado em 26 de Novembro de 2007 
  19. Sérgio Martins. Uma novela à parte. Revista Veja, São Paulo, n. 2037, p.230-231, 5 de dezembro de 2007
  20. Fabio Dobbs (28 de Novembro de 2007). «Baixa audiência em 'Duas Caras' gera crise». Terra Gente & TV. Terra Networks. Consultado em 3 de Dezembro de 2007 
  21. «Aguinaldo Silva diz que é impedido de viajar e que já voltou a trabalhar». Folha Online. 28 de Novembro de 2007. Consultado em 3 de Dezembro de 2007 
  22. «Ministério abre processo contra dança erótica de Flávia Alessandra». Folha Online. 25 de Novembro de 2007. Consultado em 26 de Novembro de 2007 
  23. a b c Laura Mattos (20 de Dezembro de 2007). «Governo decide subir classificação de "Duas Caras" para 14 anos». Folha Online. Consultado em 22 de Dezembro de 2007 
  24. «'Duas Caras' ganha nova classificação etária». Terra Gente & TV. Terra Networks. 20 de Dezembro de 2007. Consultado em 22 de Dezembro de 2007  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  25. «A Favorita». Direção Geral de Comercialização. Consultado em 7 de Fevereiro de 2009 
  26. «'Duas Caras' marca apenas 46 pontos na estreia». Bem Paraná. 3 de Outubro de 2007. Consultado em 3 de Dezembro de 2007 
  27. «Estreia de "Duas Caras" marca um dos piores ibopes da história». Folha Online. 2 de Outubro de 2007. Consultado em 3 de Dezembro de 2007 
  28. a b Folha Online - Coluna Zapping - Aguinaldo Silva admite estar chateado com pouco caso da Globo
  29. «Audiência de 'Duas Caras' cai mais e fica abaixo do 'JN'». Terra Gente & TV. Terra Networks. 5 de Outubro de 2007. Consultado em 8 de Dezembro de 2007 
  30. http://mdemulher.abril.com.br/tv-novelas-famosos/blogs/jorge-brasil/88173_post.shtml
  31. Duas Caras Bate Recorde Com 70% Das TVs Sintonizadas
  32. Transa De Ferraço E Maria Paula Faz Duas Caras Cravar 51 Pontos
  33. http://noticias.uol.com.br/ooops/ultnot/2008/09/18/ult2548u604.jhtm
  34. Nota: Fruto da somatória de todos as audiências de cada mês e divisão pelo total de meses que compõe a novela (8). A mesma coisa é feita com o share da novela: primeiro somam-se todos os números, depois divide-se pelo total de oito.
  35. «Aline Barros comenta participação em trilha da novela Duas Caras». Super Gospel. 3 de Outubro de 2007. Consultado em 28 de Dezembro de 2007 
  36. «Cantora gospel Aline Barros terá música na trilha de novela "Duas Caras"». Super Gospel. 2 de Outubro de 2007. Consultado em 28 de Dezembro de 2007 
  37. [3]

Ver também

Ligações externas


Telenovelas das oito da Rede Globo

Paraíso Tropical
(2007)
Duas Caras
(2007/2008)
A Favorita
(2008/2009)