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Economia da Argentina: diferenças entre revisões

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== Histórico ==
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A Argentina tem [[recursos naturais]] abundantes, um [[agricultura|setor agrícola]] orientado para a [[exportação]] e uma base [[Indústria|industrial]] relativamente diversificada. A instabilidade interna e as tendências mundiais, porém, contribuíram para o declínio da Argentina a partir de sua posição de destaque como 10ª nação mais rica ''per capita'' do mundo em 1913<ref name=eirasschaefer>{{cite web|last=Dubay |first=Curtis |url=http://www.heritage.org/Research/LatinAmerica/BG1432.cfm |title=Argentina's Economic Crisis: An "Absence of Capitalism" |publisher=Heritage.org |date= |accessdate=2010-04-25}}</ref> para uma economia de renda média-alta. Embora não exista consenso explicando isso, problemas sistêmicos têm incluído a cada vez mais pesada dívida, a incerteza sobre o sistema monetário, o excesso de regulamentação, as barreiras ao [[livre comércio]] e um frágil [[estado de direito]], juntamente com a [[corrupção]] e a [[burocracia]] gigantesca.<ref name=eirasschaefer/> Mesmo durante a sua época de declínio entre 1930 e 1980, no entanto, a [[Economia da Argentina|economia argentina]] criou a maior classe média proporcional da [[América Latina]],<ref name=Lewis/> mas esse segmento da população tem sofrido com a série de crises econômicas, entre 1981 e 2002, quando entrou em relativo declínio absoluto.
A Argentina tem fabiano [[recursos naturais]] abundantes, um [[agricultura|setor agrícola]] orientado para a [[exportação]] e uma base [[Indústria|industrial]] relativamente diversificada. A instabilidade interna e as tendências mundiais, porém, contribuíram para o declínio da Argentina a partir de sua posição de destaque como 10ª nação mais rica ''per capita'' do mundo em 1913<ref name=eirasschaefer>{{cite web|last=Dubay |first=Curtis |url=http://www.heritage.org/Research/LatinAmerica/BG1432.cfm |title=Argentina's Economic Crisis: An "Absence of Capitalism" |publisher=Heritage.org |date= |accessdate=2010-04-25}}</ref> para uma economia de renda média-alta. Embora não exista consenso explicando isso, problemas sistêmicos têm incluído a cada vez mais pesada dívida, a incerteza sobre o sistema monetário, o excesso de regulamentação, as barreiras ao [[livre comércio]] e um frágil [[estado de direito]], juntamente com a [[corrupção]] e a [[burocracia]] gigantesca.<ref name=eirasschaefer/> Mesmo durante a sua época de declínio entre 1930 e 1980, no entanto, a [[Economia da Argentina|economia argentina]] criou a maior classe média proporcional da [[América Latina]],<ref name=Lewis/> mas esse segmento da população tem sofrido com a série de crises econômicas, entre 1981 e 2002, quando entrou em relativo declínio absoluto.


A economia argentina começou lentamente a perder terreno a partir de 1930,<ref>{{cite web|url=http://www.sjsu.edu/faculty/watkins/argent1.htm |title=Political Economic History And Regional Economic Development In Argentina |publisher=Sjsu.edu |date= |accessdate=2010-04-25}}</ref> quando entrou na [[Grande Depressão]], após a qual se recuperou lentamente. Políticas erráticas ajudaram a conduzir a graves crises de [[estagflação]] nos ciclos de 1949-1952 e 1959-1963, e o país perdeu seu lugar entre as nações prósperas do mundo, ao mesmo tempo que continuou a se industrializar.<ref name=Lewis/> Após uma década promissora, a economia diminuiu mais durante a [[Revolução Argentina|ditadura militar]] que durou de 1976 a 1983 e durante algum tempo mais tarde.<ref>{{cite web|url=http://www.nationsencyclopedia.com/Americas/Argentina-ECONOMIC-DEVELOPMENT.html |title=Argentina – Economic development |publisher=Nationsencyclopedia.com |date= |accessdate=2010-04-25}}</ref> O economista-chefe da ditadura, [[José Alfredo Martínez de Hoz]], avançou uma desorganizada, corrupta e [[monetarista]]<ref>Keith B. Griffin, ''Alternative strategies for economic development'' [[Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico]], Development Centre, St. Martin's Press, NY, 1989, p. 59.</ref> liberalização financeira que aumentou o peso da dívida e interrompeu o desenvolvimento industrial e a [[mobilidade social]] ascendente, mais de 400.000 empresas de todos os tamanhos faliram em 1982<ref name=Lewis>Lewis, Paul. ''The Crisis of Argentine Capitalism.'' Univ. of North Carolina Press, 1990.</ref> e as decisões econômicas feitas a partir de 1983 a 2001 não conseguiram reverter a situação.
A economia argentina começou lentamente a perder terreno a partir de 1930,<ref>{{cite web|url=http://www.sjsu.edu/faculty/watkins/argent1.htm |title=Political Economic History And Regional Economic Development In Argentina |publisher=Sjsu.edu |date= |accessdate=2010-04-25}}</ref> quando entrou na [[Grande Depressão]], após a qual se recuperou lentamente. Políticas erráticas ajudaram a conduzir a graves crises de [[estagflação]] nos ciclos de 1949-1952 e 1959-1963, e o país perdeu seu lugar entre as nações prósperas do mundo, ao mesmo tempo que continuou a se industrializar.<ref name=Lewis/> Após uma década promissora, a economia diminuiu mais durante a [[Revolução Argentina|ditadura militar]] que durou de 1976 a 1983 e durante algum tempo mais tarde.<ref>{{cite web|url=http://www.nationsencyclopedia.com/Americas/Argentina-ECONOMIC-DEVELOPMENT.html |title=Argentina – Economic development |publisher=Nationsencyclopedia.com |date= |accessdate=2010-04-25}}</ref> O economista-chefe da ditadura, [[José Alfredo Martínez de Hoz]], avançou uma desorganizada, corrupta e [[monetarista]]<ref>Keith B. Griffin, ''Alternative strategies for economic development'' [[Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico]], Development Centre, St. Martin's Press, NY, 1989, p. 59.</ref> liberalização financeira que aumentou o peso da dívida e interrompeu o desenvolvimento industrial e a [[mobilidade social]] ascendente, mais de 400.000 empresas de todos os tamanhos faliram em 1982<ref name=Lewis>Lewis, Paul. ''The Crisis of Argentine Capitalism.'' Univ. of North Carolina Press, 1990.</ref> e as decisões econômicas feitas a partir de 1983 a 2001 não conseguiram reverter a situação.

Revisão das 00h52min de 22 de junho de 2013

Economia da Argentina
Economia da Argentina
Banco de la Nación Argentina.
Moeda Peso argentino
Ano fiscal Ano calendário
Blocos comerciais OMC, Mercosul, Unasur
Estatísticas
Bolsa de valores Bolsa de Valores da Argentina
PIB 746,9 mil milhões (2012)) (22º lugar)
Variação do PIB 2,6% (2012)
PIB per capita 18 200 (2012)
PIB por setor agricultura 10,3%, indústria 30,6%, comércio e serviços 59,1% (2012)
Inflação (IPC) 25% (2012)
População
abaixo da linha de pobreza
30% (2010)
Coeficiente de Gini 45,8 (2009)
Força de trabalho total 17 070 000 (2012)
Força de trabalho
por ocupação
agricultura 5%, indústria 23%, comércio e serviços 72% (2009)
Desemprego 7,2% (2012)
Principais indústrias alimentícias, veículos automotores, bens de consumo duráveis, têxteis, produtos químicos e petroquímicos, impressão, siderurgia, metalurgia
Exterior
Exportações 85,36 mil milhões (2012)
Produtos exportados soja e derivados, petróleo e gás natural, veículos, trigo, milho
Principais parceiros de exportação Brasil 21,6%, República Popular da China 7,3%, Chile 5,5%, EUA 5,5% (2011)
Importações 67,33 mil milhões (2012)
Produtos importados máquinas, veículos automotores, petróleo e gás natural, produtos químicos orgânicos, plásticos
Principais parceiros de importação Brasil 33,2%, Estados Unidos 14,4%, República Popular da China 12,4% Alemanha 4,7% (2012)
Dívida externa bruta 130,2 mil milhões (2012)
Finanças públicas
Receitas 117,5 mil milhões (2012)
Despesas 132,8 mil milhões (2012)
Fonte principal: [[1] The World Factbook]
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

A economia da Argentina é a 27ª maior do mundo, se considerarmos seu PIB nominal, estimado em US$472 bilhões (dados de 2012). Já seu Poder de Compra, calculado em 2012 em US$746,9 bilhões, é o 22o maior do mundo[1], e efetivamente, a 3a mais desenvolvida da América Latina, superada somente pelas economias do Brasil e do México. A Argentina é membro do Mercado Comum do Sul (Mercosul), da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL).

A economia argentina baseia-se, principalmente, na produção agrícola e na pecuária, que juntas, respodem por 60% de seu PIB. O país, exatamente por isso, é uma das principais nações produtoras de carne, cereais e azeite do mundo. Apesar dos retrocessos da década de 1980, a exportação de gado desempenha importante papel no comércio internacional. Também produz e exporta grande quantidade de .

Os pesqueiros argentinos, potencialmente muito produtivos, não são plenamente explorados. Embora o país disponha de grande diversidade de reservas de petróleo, carvão e metais variados, a mineração não tem recebido muita atenção por parte do governo argentina durante o século XX. Somente na última década houve um aumento na produção de petróleo e carvão. A produção de gás natural também é importante para a economia do país.

O parque industrial concentra-se na capital Buenos Aires, sua maior e mais desenvolvida cidade. O setor mais importante é o de processamento e embalagem de produtos alimentícios, seguido pelo setor têxtil e pela indústria automobilística. Nos últimos anos, o desenvolvimento do Mercosul fez com que o Brasil se tornasse o principal parceiro do comércio exterior argentino, comprando quase um terço das exportações. Como unidade monetária, no início da década de 1970, estabeleceu-se como a moeda do país o "Peso Lei". Em 1985, porém, criou-se o "austral" e, no início de 1992, implantou-se o novo peso argentino, em circulação até hoje, apesar de corroído pela inflação que se abasteve sobre o país nos últimos anos.

Histórico

A Argentina tem fabiano recursos naturais abundantes, um setor agrícola orientado para a exportação e uma base industrial relativamente diversificada. A instabilidade interna e as tendências mundiais, porém, contribuíram para o declínio da Argentina a partir de sua posição de destaque como 10ª nação mais rica per capita do mundo em 1913[2] para uma economia de renda média-alta. Embora não exista consenso explicando isso, problemas sistêmicos têm incluído a cada vez mais pesada dívida, a incerteza sobre o sistema monetário, o excesso de regulamentação, as barreiras ao livre comércio e um frágil estado de direito, juntamente com a corrupção e a burocracia gigantesca.[2] Mesmo durante a sua época de declínio entre 1930 e 1980, no entanto, a economia argentina criou a maior classe média proporcional da América Latina,[3] mas esse segmento da população tem sofrido com a série de crises econômicas, entre 1981 e 2002, quando entrou em relativo declínio absoluto.

A economia argentina começou lentamente a perder terreno a partir de 1930,[4] quando entrou na Grande Depressão, após a qual se recuperou lentamente. Políticas erráticas ajudaram a conduzir a graves crises de estagflação nos ciclos de 1949-1952 e 1959-1963, e o país perdeu seu lugar entre as nações prósperas do mundo, ao mesmo tempo que continuou a se industrializar.[3] Após uma década promissora, a economia diminuiu mais durante a ditadura militar que durou de 1976 a 1983 e durante algum tempo mais tarde.[5] O economista-chefe da ditadura, José Alfredo Martínez de Hoz, avançou uma desorganizada, corrupta e monetarista[6] liberalização financeira que aumentou o peso da dívida e interrompeu o desenvolvimento industrial e a mobilidade social ascendente, mais de 400.000 empresas de todos os tamanhos faliram em 1982[3] e as decisões econômicas feitas a partir de 1983 a 2001 não conseguiram reverter a situação.

Os recordes pagamentos dos juros da dívida externa, a evasão fiscal e a fuga de capitais resultaram em uma crise da balança de pagamentos que assolou a Argentina com uma grave estagflação entre 1975 e 1990. Tentando remediar esta situação, o economista Domingo Cavallo atrelou o peso argentino ao dólar em 1991 e limitou o crescimento da oferta de moeda. Sua equipe, em seguida, embarcou em um caminho de liberalização comercial, desregulamentação e privatização. A inflação caiu e o PIB cresceu um terço em quatro anos; mas choques econômicos externos e as falhas do sistema de benefícios diluído fizeram com que a economia se desintegrasse lentamente a partir de 1995 até o colapso em 2001. Naquele ano e no próximo, a economia sofreu sua maior queda desde 1930. Até 2002, a Argentina teve de honrar sua dívida, o PIB tinha encolhido, o desemprego atingiu 25% da população e o peso tinha desvalorizado 70%.[7]

Vinhedo em Luján de Cuyo, na província de Mendoza.

Em 2003, as políticas de expansão e exportação de commodities provocaram uma recuperação do PIB. Esta tendência tem sido mantida, criando milhões de empregos e incentivando o consumo interno. A situação socioeconômica tem vindo a melhorar e a economia cresceu cerca de 9% ao ano durante cinco anos consecutivos entre 2003 e 2007 e 7% em 2008. A inflação, no entanto, embora oficialmente pairando em torno de 9% desde 2006, foi estimada em mais de 15%,[8] tornando-se uma questão polêmica novamente. A taxa de pobreza urbana caiu para 18% em meados de 2008, um terço do pico observado em 2002, embora ainda acima do nível anterior a 1976.[7][9] A distribuição de renda, tendo melhorado desde 2002, é ainda bastante desigual.[10][11]

A Argentina se classifica na 106ª posição entre 179 países em casos de corrupção pelo Índice de Percepções de Corrupção de 2009, publicado pela Transparência Internacional.[12] Os problemas relatados incluem tanto a corrupção no governo quanto no setor privado, o último dos quais incluem lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, contrabando e sonegação de impostos.[13] O país enfrenta uma desaceleração do crescimento econômico em função da crise financeira internacional. O governo Kirchner respondeu no final de 2008 com um recorde de 32 bilhões dólares do programa de obras públicas para 2009-10 e mais US$ 4 bilhões em novos cortes de impostos e subsídios.[14][15] Kirchner também nacionalizou as pensões privadas, o que exigiu subsídios para cobrir o crescimento, em um movimento destinado a lançar um dreno orçamental, bem como para financiar os gastos públicos elevados e as obrigações de dívida.[16][17]

A Argentina tem, após o seu vizinho Chile, o segundo mais alto Índice de Desenvolvimento Humano e o PIB per capita em paridade do poder de compra na América Latina. A Argentina é membro do G20 maiores economias, com o 31º maior PIB nominal e o 23º maior poder de compra. O país é classificado como de renda média alta ou de um mercado emergente secundário pelo Banco Mundial.

Recursos Naturais

Agricultura

Vista do pampas campos de soja. Embora a Argentina é hoje uma economia industrial e de serviços, a agricultura ainda ganha mais de metade do câmbio estrangeiro.

A Argentina é um dos mais importantes do mundo produtores agrícolas de agricultura, estando entre os maiores produtores agrícolas e, exportador de citrinos, uva, mel, milho sorgo , soja , girassol, semente , trigo e erva mate. A Agricultura representou 7,5% do PIB em 2009, e quase um quinto de todas as exportações (não incluindo os alimentos processados e alimentos para animais, que são mais um terço).Sendo a soja e seus derivados, principalmente os alimentos para animais ,produtos hortícolas e o óleo, são os principais commodities exportados, representando 24% do total. Trigo, milho, sorgo e outros cereais somaram 8%. A carne,o couro e as leiteiras foram de 5% do total das exportações , embora essas atividades tenham diminuído pela metade desde 1990.

Frutas e vegetais composta por 4% das exportações. A Argentina é o maior produtor mundial de vinho quinto maior, e tem uma produção de vinhos de grande qualidade. A crescente exportação, o total de viticultura potencial está longe de ter sido respeitada. Mendoza é a maior região de vinhos, seguida de San Juan

A pesca da Argentina produz anualmente um milhão de toneladas de capturas anuais, que representa 50% das capturas, lula e caranguejo centolla. Silvicultura tem longa história em todas as regiões da Argentina, além do pampas, o que representa quase 14 milhões de m³ de eucalipto, pinheiro e elm (para celulose) são todos amplamente exploradas, principalmente para o mobiliário doméstico, bem como os produtos derivados da celulose (1,5 milhões de toneladas). Pescas e exploração de cada conta por 2% das exportações.

Recursos minerais

A Mineração é uma indústria crescente, que aumentou de 2% do PIB em 1980 para cerca de 4% hoje. O Noroeste e San Juan são as principais regiões de atuação. O Carvão é extraído de Província de Santa Cruz. Os metais extraídos incluem cobre, zinco, magnésio enxofre, tungstênio, urânio, prata e, em particular, ouro, cuja produção foi impulsionada por investimentos recentes de Barrick Gold em San Juan. As exportações de minério de metal subiu de EUA $ 200 milhões em 1996 para EUA $ 1,2 bilhão em 2004.

Cerca de 35 milhões de m³ cada um de petróleo e petróleo combustível s são produzidos, bem como 50 bilhões de m³ de gás natural, tornando o país auto-suficiente nesses grampos, e gerando cerca de 10 % das exportações. O mais importante campo de petróleo encontram em Patagônia e Cuyo. Uma rede de transportes de gasodutos (ao lado do México, o segundo maior na América Latina) envia a matéria-prima para o Bahía Blanca, centro da indústria petroquímica e para o La Plata -Buenos Aires-Rosario, onde está o cinturão industrial.

Crescimento da Economia[18]

Ano Taxa de Crescimento Real (%) Referências históricas
1980 0,7
1981 -5,7
1982 -3,1
1983 3,7
1984 2
1985 -7,0
1986 7,1
1987 2,5
1988 -2,0
1989 -7,0 Início do governo Carlos Menem
1990 -1,3
1991 10,5
1992 10,3
1993 6,3
1994 5,8
1995 -2,8
1996 5,5
1997 8,1
1998 3,9
1999 -3,4 Dez - Início do governo Fernando de la Rúa
2000 -0,8
2001 -4.4
2002 -10,9
2003 8.8 Início do governo Néstor Kirchner
2004 9.0
2005 9.2
2006 8.5
2007 8.7
2008 7,0
2009 0,9 *
2010 7,8 *

Fonte: Cia World Factbook https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ar.html

Turismo

Ver artigo principal: Turismo na Argentina

O turismo representa atualmente 7,7% do produto interno bruto (PIB) argentino. Segundo dados de 2010 do Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (INDEC) os brasileiros continuam liderando o ranking dos turistas internacionais que visitam a Argentina, representando 33% do total de estrangeiros que visitaram o país no período de setembro de 2009 a setembro de 2010. O levantamento do INDEC identifica a recuperação do grave déficit ocorrido em 2009 no setor de turismo da Argentina. No ano passado, a crise internacional e a gripe A, também conhecida como gripe suína, afastaram os visitantes internacionais da país. Entre julho e agosto de 2009, os principais hotéis de Buenos Aires, por exemplo, registraram taxas de ocupação variando entre 20% a 50%.

Depois dos brasileiros, são os chilenos os turistas que mais visitam o país vizinho. Os números do INDEC mostram que em setembro de 2010 eles representaram 31% do total de turistas estrangeiros no país. Em seguida, vêm os europeus (5,2%), os norte-americanos e os canadenses (2%).

De acordo com as projeções do atual ministro argentino de Turismo, Enrique Meyer, em 2012 a Argentina deverá receber mais de 5 milhões de estrangeiros.[19]

Referências

  1. a b CIA. «The World Factbook»  Consultado em 29 de março de 2013
  2. a b Dubay, Curtis. «Argentina's Economic Crisis: An "Absence of Capitalism"». Heritage.org. Consultado em 25 de abril de 2010 
  3. a b c Lewis, Paul. The Crisis of Argentine Capitalism. Univ. of North Carolina Press, 1990.
  4. «Political Economic History And Regional Economic Development In Argentina». Sjsu.edu. Consultado em 25 de abril de 2010 
  5. «Argentina – Economic development». Nationsencyclopedia.com. Consultado em 25 de abril de 2010 
  6. Keith B. Griffin, Alternative strategies for economic development Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, Development Centre, St. Martin's Press, NY, 1989, p. 59.
  7. a b «INDEC Household Survey». Consultado em 25 de abril de 2010 
  8. «Inflación verdadera». Inflacionverdadera.com. Consultado em 25 de abril de 2010 
  9. "Argentina Country Brief" World Bank
  10. International Monetary Fund. Economic Prospects and Policy Issues PDF (567 KB)
  11. InfoBAE, 20 September 2006. Para los bancos la Argentina seguirá creciendo en 2006
  12. http://www.transparency.org/policy_research/surveys_indices/cpi/2009/cpi_2009_table
  13. «Heritage Foundation». Heritage.org. Consultado em 25 de abril de 2010 
  14. Agencia Telam (15 de dezembro de 2008). «TELAM». TELAM. Consultado em 25 de abril de 2010 
  15. «''Clarín''». Clarin.com. 14 de dezembro de 2008. Consultado em 25 de abril de 2010 
  16. «''Clarín''». Clarin.com. 20 de outubro de 2008. Consultado em 25 de abril de 2010 
  17. «Cristina's looking-glass world». The Economist. October 23, 2008  Verifique data em: |data= (ajuda)
  18. «Argentina GDP - real growth rate - Economy». indexmundi.com. Consultado em 23 de novembro de 2010 
  19. Luiz Antônio Alves. «Agência Brasil: Brasileiros continuam liderando ranking de turistas estrangeiros na Argentina». agenciabrasil.ebc.com.br. Consultado em 23 de novembro de 2010 

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