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Carnaval do Brasil: diferenças entre revisões

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'''Carnaval do Brasil''' é a maior festa popular do país. A festa acontece durante Cinco dias. (que precedem a quarta–feira de cinzas). O último dia de [[Carnaval]] precede a [[quarta-feira de cinzas]] (início da Quaresma).


== História e expansão ==
== História e expansão ==

Revisão das 02h32min de 15 de maio de 2016

Carnaval do Brasil é a maior festa popular do país. A festa acontece durante Cinco dias. (que precedem a quarta–feira de cinzas). O último dia de Carnaval precede a quarta-feira de cinzas (início da Quaresma).

História e expansão

Jogos durante o entrudo no Rio de Janeiro
Aquarela de Augustus Earle, c.1822
Casal de mestre-sala e porta-bandeira da Mangueira no Carnaval 2012, Rio de Janeiro.
Carro abre-alas da Gaviões da Fiel no Carnaval de São Paulo de 2005.
Praia do Farol da Barra um dia antes da abertura do Carnaval de Salvador de 2008.

Comemorado em Portugal desde o século XV,[1] o entrudo foi trazido pelos portugueses para a então colônia do Brasil. Segundo alguns autores e historiadores,[2][3] as origens do Carnaval madeirense, em Portugal, que remontam ao período áureo da produção de açúcar, no século XVI, a sua ligação aos escravos enquanto porto de passagem de bens e pessoas, quando se iniciou a expansão do comércio internacional açucareiro no Atlântico a partir daquela ilha, com ele viajaram também as tradições e expressões lúdicas regionais,[4] o que influenciou intrinsecamente as então festividades carnavalescas do Brasil,[5] que se viriam a tornar numa das principais manifestações culturais.

Em finais do século XVIII[1] era já praticado por todo o território. Consistia em brincadeiras e folguedos que variavam conforme os locais e os grupos sociais envolvidos. Com a mudança da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, surgiram as primeiras tentativas de civilizar a festa carnavalesca brasileira,[1] através da importação dos bailes e dos passeios mascarados parisienses, colocando o Entrudo Popular sob forte controle policial. A partir do ano de 1830, uma série de proibições vai se suceder na tentativa, sempre infrutífera, de acabar com a festa grosseira.

Em finais do século XIX, toda uma série e grupos carnavalescos ocupam as ruas do Rio de Janeiro, servindo de modelo para as diferentes folias. Nessa época, esses grupos eram chamados indiscriminadamente de cordões, ranchos ou blocos. Em 1890, Chiquinha Gonzaga compôs a primeira música especificamente para o Carnaval, "Ô Abre Alas!". A música havia sido composta para o cordão Rosas de Ouro que desfilava pelas ruas do Rio de Janeiro durante o carnaval. Os foliões costumavam frequentar os bailes fantasiados, usando máscaras e disfarces inspirados nos bailes de máscaras parisienses. As fantasias mais tradicionais e usadas até hoje são as de Pierrot, Arlequim e Colombina, originárias da commedia dell'arte.

O carnaval é uma das principais festas do Brasil, ocupando lugar de destaque entre diversas camadas da população e da mídia. Em São Paulo, teve sua origem ligada à manifestação do entrudo, uma brincadeira na qual os foliões atiravam água e outros líquidos entre si, existente desde o século XV. Por volta de 1870, a maneira como a população divertia-se no período carnavalesco passou a apresentar mudanças decorrentes do enriquecimento proporcionado pela expansão cafeeira. A formação do carnaval popular paulistano tem como base fundamental as festas de caráter religioso-profano das pequenas cidades interioranas nas quais a população pobre manifestava-se por meio de suas danças e músicas, o primeiro cordão carnavalesco paulistano foi criado por Dionísio Barbosa em 1914 e chamava-se Cordão da Barra Funda (posteriormente Camisa Verde e Branco). A influência dos cordões foi determinante para as primeiras escolas de samba de São Paulo na mesma medida em que os ranchos influenciaram as escolas cariocas. Atualmente, em São Paulo e em várias grandes e pequenas cidades, as escolas de samba fazem desfiles organizados, verdadeiras disputas para a eleição da melhor escola do ano segundo uma série de quesitos. Com o crescimento vertiginoso dessas agremiações o processo de criação se especializou gerando muitos empregos concentrados, principalmente, nos chamados barracões das escolas de samba.

O Carnaval do Rio de Janeiro figura no Livro dos Recordes como o maior carnaval do mundo.[6]

O Carnaval de Salvador é repleto de cantores famosos, que se apresentam-se em cima de trios elétricos, a exemplo de Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Daniela Mercury, entre outros artistas, onde também ocorrem desfiles de blocos afros. A festa ocorre em três circuitos carnavalescos.

O Carnaval Recife/Olinda é considerado o carnaval mais democrático e culturalmente diverso do país, e é conhecido por seus característicos bonecos de Olinda e pelo ritmo do frevo e do maracatu, além de possuir o maior bloco carnavalesco do mundo segundo o Guinness Book 1995, o Galo da Madrugada.[7]

Corte real

Corte real é o nome dado ao cortejo do carnaval, composto pelo Rei Momo, rainha e princesas do carnaval. sendo realizados em todo o Brasil, de formas diferentes, sendo organizados em concurso, por ligas de carnaval e instituições públicas, ligadas ao turismo, como a Riotur.

Rei Momo

Ver artigo principal: Rei Momo

O Rei Momo é considerado o dono do Carnaval, quem comanda a folia. possuindo uma personalidade zombeteira, delirante e sarcástica. Vindo da mitologia grega, é filho do sono e da noite, sendo expulso do Olimpo porque tinha como diversão ridicularizar as outras divindades. foi escolhido para decidir qual Deus, entre Zeus, Atena e Poseidom poderia fazer algo bom. Mas botou defeito em todas as criações.

Hoje existe concurso para a escolha do Rei Momo em várias cidades do Brasil. sendo o mais noticiado o do Carnaval do Rio de Janeiro. para ser rei-momo é preciso ser muito simpático e esbanjar alegria, além de pesar no mínimo 120 quilos. Esta última exigência vem sendo abandonada nos últimos anos, considerando-se os problemas de saúde causados pela obesidade. sendo que em 2004, um candidato magro acabou-se eleito como rei-momo, devido a mudança do peso pelos organizadores.

Rainha e princesas

Rei Momo e Rainha do Carnaval de Florianópolis, 2005

São as que cortejam a folia, junto com o Rei Momo, sendo que as princesas são do nível inferior, algumas delas após o reinado se tornam rainhas ou madrinhas de bateria, assim como algumas rainhas ou madrinhas que viram rainhas e princesas do carnaval. Em alguns lugares, rainhas e princesas também desfilam ao mesmo tempo, como rainha ou madrinha de bateria. Algumas rainhas e princesas do carnaval que foram e viraram rainhas e madrinhas de bateria: Ana Paula Pereira, [8][9] Ana Paula Evangelista,[10] Bianca Salgueiro, [11], Cristiane Alves Shayene Cesário e Jéssica Maia[12].

Indústria do carnaval

Indústria do carnaval é o nome dado ao conjunto de atividade para produção de fantasias, adereços, materiais para os carros alegóricos. São na maioria empregos informais para milhares de costureiras.[carece de fontes?]

São atividades que, segundo dados de 1997, movimenta anualmente cerca de 13 bilhões de reais e gera mais de 300 mil empregos. Só as escolas de samba do grupo especial gastam cerca de 100 milhões de reais em matérias primas — sem contar salários e serviços — para pôr seu enredo na avenida.

Ver também

Commons
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Referências

  1. a b c «História do Carnaval: Igreja reconheceu a festa em 590 d.C.». Universo Online 
  2. Alberto Vieira admite que Carnaval da Madeira poderá ter influenciado festividades no Brasil dnoticias.pt. (Fevereiro, 2015).
  3. Historiador diz que Carnaval da Madeira pode ter influenciado festividades no Brasil Sic Noticias. (Fevereiro, 2015).
  4. Carnaval da Madeira pode ter influenciado Brasil] Correio da Manhã. (Fevereiro, 2015).
  5. Carnaval da Madeira poderá ter influenciado festividades no Brasil diáriodigital. (Fevereiro, 2015).
  6. Largest Carnival Guinness World Records.
  7. «O Galo da Madrugada». Fundação Joaquim Nabuco. Consultado em 15 de setembro de 2014 
  8. Mengão de Coração. «Ana Paula Pereira é Rainha da Bateria da Mangueira 1997» 
  9. Cesar Tartaglia (29 de novembro de 1993). «A Rainha do Rio». Pagina 12. Consultado em 10 de fevereiro de 2015 
  10. Na avenida (11 de junho de 2012). «Império Serrano de Uruguaiana em festa». Consultado em 20 de novembro de 2012 
  11. EGO (22 de outubro de 2012). «Modelo do 'Esquenta' tenta brilhar em escola do grupo de acesso». Consultado em 4 de novembro de 2012 
  12. EXTRA (2 de fevereiro de 2010). «Alegria da Zona Sul coroou Jéssica Maia em Copacabana». Consultado em 28 de outubro de 2010