Roberto Pupo Moreno

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Roberto Moreno
Roberto Pupo Moreno
Moreno em 1997, durante sua primeira passagem pela Newman-Haas.
Informações pessoais
Nome completo Roberto Pupo Moreno
Nacionalidade brasileiro
Nascimento 11 de fevereiro de 1959 (65 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Registros na Fórmula 1
Temporadas 1982, 1987, 1989-1992, 1995
Equipes 9 (Lotus, AGS, Coloni, EuroBrun,
Benetton, Jordan, Minardi, Andrea Moda
e Forti Corse)
GPs disputados 75 (42 largadas)
Títulos 0 (10º em 1991)
Vitórias 0
Pódios 1
Pontos 15
Pole positions 0
Voltas mais rápidas 1
Primeiro GP GP da Holanda de 1982
Último GP GP da Austrália de 1995
Registros na IndyCar Series
Temporadas 1999, 2006-2008
Equipes 4 (Truscelli, Vision, Chastain e HVM)
Corridas 5
Títulos 0 (29º em 1999)
Vitórias 0
Pódios 0
Pontos 60
Pole positions 0
Voltas mais rápidas 0
Primeira corrida GP de Phoenix, 1999
Última corrida GP de Long Beach, 2008
Registros na Champ Car
Temporadas 1985-1986, 1996-2001, 2003, 2007
Equipes 10 (Galles, Arizona Motorsport, Payton/Coyne, Newman-Haas, Bettenhausen,
Project CART, PacWest, Patrick,
Herdez e Pacific Coast)
Corridas 119
Títulos 0 (3º em 2000)
Vitórias 2
Pódios 12
Pontos 438
Pole positions 2
Primeira corrida Estados Unidos GP de Meadowlands, 1985
Primeira vitória Estados Unidos GP de Cleveland, 2000
Última vitória Canadá GP de Vancouver, 2001
Última corrida Estados Unidos GP de Houston, 2007
Registros nas 24 Horas de Le Mans
Edições 1984
Equipes 1 (Skoal Bandit Racing Team)

Roberto Pupo Moreno (Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 1959), também conhecido apenas como Roberto Moreno, é um ex-automobilista brasileiro, considerado um piloto de renome internacional, sendo chamado pelos norte-americanos de "SuperSub".

Embora eterno coadjuvante nas categorias em que competiu, é convidado a dar palestras em vários cantos do mundo. Além disso, ajuda a orientar a carreira de jovens pilotos, como o brasiliense Lucas Foresti. Moreno, apesar de ser carioca de nascimento, foi criado desde os onze anos em Brasília.

Trajetória esportiva[editar | editar código-fonte]

Início[editar | editar código-fonte]

Começou no kart em 1974, com 15 anos de idade, sendo campeão brasiliense nesta mesma temporada. Nascido numa família de classe média, financiou os primeiros anos de sua carreira trabalhando como preparador de motores para muitos de seus adversários nas pistas. Em 1976, conquistou o campeonato brasileiro na categoria 125cc, meses antes de sofrer um grave acidente de motocicleta que roubaria praticamente dois anos de sua carreira.

Em 1979, com orçamento extremamente limitado, comprou um carro e fez corridas esporádicas de Fórmula Ford por toda Grã-Bretanha, terminando o campeonato P&O na 6ª posição, com duas vitórias e sendo considerado a revelação do ano. Fez ainda uma prova pela Fórmula Ford 2000, terminando na segunda colocação e quebrando o recorde da pista de Mallory. Retornou no ano seguinte como piloto oficial da Van Diemen, sagrando-se campeão do prestigiado campeonato Townsend-Thoresen, bem como do festival mundial da categoria, correndo contra quase 200 pilotos. Além disso, foi vice-campeão do campeonato europeu, apesar de não ter participado de uma das provas, que coincidira com uma corrida do campeonato britânico.

A partir de 1981, Roberto começa a revelar enorme persistência, quando aumentam as dificuldades para financiar o prosseguimento de sua carreira. Neste ano assina um contrato de gaveta para ser piloto de testes da legendária equipe Lotus, como forma de poder correr na F-3. Estreia apenas na sétima corrida do ano pela equipe Barron, que a rigor só dispunha de um mecânico, e se mostra imediatamente competitivo. Vence a 4ª corrida na qual toma parte, em Silverstone, à frente de 34 pilotos, numa etapa válida tanto para o campeonato britânico quanto para o europeu. Ao fim do mesmo ano é convidado a participar do 46º GP da Austrália, juntamente com os dois últimos campeões mundiais de F1 - Nelson Piquet e Alan Jones -, na pista de Calder Park. Com carros de Fórmula Pacific padronizados, Moreno conquista a pole-position, faz a melhor volta e vence a corrida com uma volta de vantagem sobre Nelson Piquet, o segundo. Volta à Austrália nos três anos seguintes, subindo ao degrau mais alto do pódio em 1983 e 1984.

Nigel Mansell machucou o braço direito[1] numa disputa de posição com a Alfa Romeo de Bruno Giacomelli no GP do Canadá. Como Mansell feriu o pulso e não pôde disputar o GP da Holanda, Moreno[2] é chamado às pressas para substitui-lo no Lotus 91 #12, um carro que só havia pilotado em testes de linha reta em Snetterton, e depois por algumas voltas demonstrativas em Jacarepaguá. Sem experiência com carros-asa e sem o condicionamento físico necessário para levar o carro ao seu limite, de modo muito específico na longa curva ao final da pista de Zandvoort, não consegue classificação para a corrida. No restante da pista obtinha tempos tão rápidos quanto os de Elio de Angelis, deixando surpreso o próprio italiano. Apesar das ressalvas, o episódio atrasou o andamento de sua carreira em ao menos cinco anos. Ao fim de 1982, Moreno ainda vence o prestigiado GP de Macau, no seletivo circuito da Guia, na última vez em que a corrida foi disputada com carros da F-Pacific.

Em 1983, disputa o campeonato de F-Atlantic na América do Norte, com excelentes resultados. Vence quatro das oito corridas que disputa, perdendo o campeonato para Michael Andretti somente por culpa de duas falhas mecânicas e por não ter participado de uma das corridas. Volta à Europa para disputar a F-2 em 1984. Termina o ano como vice-campeão, e também disputa as 24 de Le Mans nesta mesma temporada. No ano seguinte é convidado a pilotar nos circuitos mistos e de rua pela equipe Galles da F-Indy, com resultados surpreendentes, sendo contratado para fazer a temporada de 1986 completa. A troca pelo chassi Lola, no entanto, se mostra negativa em termos de competitividade, e ao fim do ano Roberto decide trocar uma carreira segura nos EUA pela busca do velho sonho da Fórmula 1.

Em 1987, corre na Fórmula 3000, terminando o ano como terceiro colocado. Ao fim do ano é contratado pela equipe AGS para fazer as duas últimas provas do calendário da F1. Em treinos que duraram até a noite na pista de Paul Ricard, consegue melhorar o desempenho do carro em cerca de 3 segundos, obtendo classificação para a largada em Suzuka. Na Austrália, onde sempre obteve resultados excelentes, terminou em 6º lugar marcando o seu primeiro ponto (em função da desclassificação do carro de Ayrton Senna) e também o primeiro da equipe francesa na categoria. Graças a este resultado, a equipe passava a ter todos os custos de transporte custeados pela FOCA, economizando cerca de 400 mil dólares.

Apesar do excelente desempenho, o principal patrocinador da equipe exige a contratação de um piloto francês, Philippe Streiff, levando Roberto a fazer mais uma temporada na F-3000. Recebendo a notícia já às vésperas do início da temporada, o piloto se vê obrigado a montar a própria equipe. Correndo somente com o apoio do engenheiro Gary Anderson, e garantindo a próxima corrida com o prêmio recebido pela anterior, Moreno conquista um título consagrador, o primeiro de um piloto brasileiro na 3000. Ao longo da campanha quebra diversos recordes da categoria, e é convidado pela Ferrari a ser piloto de testes. Durante 55 dias desenvolve o câmbio semi-automático, de acionamento no volante, que terminaria por vencer em sua primeira aparição, pelas mãos de Nigel Mansell, no GP do Brasil do ano seguinte.

Em 1989, defende a Coloni na F1, dona do carro mais pesado de todo o grid, obtendo a classificação em quatro oportunidades. Para 1990 assina com a EuroBrun, fazendo uma excelente prova em Phoenix, na etapa inicial da temporada. A partir de então passa a ser sistematicamente boicotado pela própria equipe, que não desejava investir no carro os valores recebidos pelos investidores. A história vem à tona após o GP da Espanha, dias antes do italiano Alessandro Nannini vir a sofrer um acidente de helicóptero que colocaria fim à sua carreira na F-1.

Graças ao bom trabalho realizado na Ferrari, Moreno se torna a opção favorita do inglês John Barnard para o lugar de Nannini na equipe Benetton no carro #19 no GP do Japão[3]. Logo na prova de estreia no novo time termina em 2º da melhor forma possível, com uma dobradinha liderada por seu amigo de infância, o tricampeão mundial Nelson Piquet. Foi a última dobradinha de pilotos brasileiros na F1 até os dias atuais.

O resultado vale a Moreno a contratação para 1991, mas a utilização dos pneus Pirelli e a saída de Barnard a meio do ano reduzem a competitividade do conjunto, além de tornarem o ambiente sensivelmente mais instável. Após terminar na 4ª colocação o GP da Bélgica, com direito a marcar a volta mais rápida da corrida (a única da carreira), Roberto recebe um comunicado de demissão por parte da Benetton[4]. Por pressão e uma quantia vultosa de dinheiro por parte da Mercedes, seu lugar seria agora cedido ao jovem e talentoso alemão Michael Schumacher, vindo da Jordan. Como solução, Moreno guiaria para a equipe de Eddie Jordan[5] no GP da Itália, Monza. Ele larga na 9ª posição, cinco posições e oito décimos à frente do piloto da casa Andrea de Cesaris, que guiava o Jordan desde o início da temporada. No início da corrida, Moreno se posiciona bem, até sair da pista quando teve os freios travados antes de fazer o contorno da Variante Ascari; o piloto do carro verde #32 abandona a prova lá com apenas duas voltas. Com o patrocínio da Denim[6] de Portugal (empresa de cosméticos e produtos de beleza), Moreno disputa o GP de Portugal terminando-a em 10º lugar, mas ele não torna a aparecer até ser convidado pela equipe Minardi[7] para disputar a última corrida do ano, o chuvoso GP da Austrália (prova mais curta da história da categoria), em Adelaide. Moreno correria no lugar do italiano Gianni Morbidelli, chamado a substituir o francês Alain Prost, demitido pela Ferrari após fazer críticas ferozes contra a equipe. Ainda em 1991, é convidado por Ayrton Senna para fazer testes pela McLaren em Suzuka, visando desenvolver o motor Honda V12.

Roberto Moreno guia o carro da equipe Forti Corse em 1995.

Em 1992, Roberto assina com a equipe Andrea Moda, que surgira da compra da Coloni. O carro jamais chega a ficar verdadeiramente pronto, mas ainda assim o piloto conseguiu um dos maiores "milagres" de sua carreira ao classificá-lo na 26ª e última posição para o GP de Mônaco (chegou a ficar na 20ª posição no primeiro treino classificatório e foi ovacionado por todas as equipes ao entrar nos boxes), mesmo enfrentando graves problemas durante a sessão oficial que o impediriam de dar uma segunda volta rápida.

Em 1993, defende a Alfa Romeo em campeonatos de Turismo, enquanto se recuperava fisicamente de uma cirurgia. Retornaria à Fórmula 1 em 1995 para fazer dupla com o compatriota Pedro Paulo Diniz na equipe Forti Corse (estreantes na categoria), despedindo-se definitivamente da categoria após abandonar o GP da Austrália de forma vexatória, ao rodar na entrada dos boxes.

1996-1998: Carreira no automobilismo dos EUA[editar | editar código-fonte]

Após deixar a Fórmula 1, Moreno voltou em definitivo para o automobilismo dos EUA, 2 anos após a malsucedida tentativa de classificar-se para as 500 Milhas de Indianápolis de 1994, pela equipe Arizona Motorsport.

Em 1996, com o patrocínio da Data Control, assinou um contrato com a modesta Payton-Coyne (atual Dale Coyne Racing). Entretanto, Moreno surpreendeu, fazendo 25 pontos e conseguindo a 21ª posição no campeonato. Sua grande corrida foi a U.S. 500, quando aproveitou-se dos abandonos e subiu ao pódio com a 3ª posição, a melhor posição de chegada de um carro da Payton-Coyne até então.

Para 1997, Moreno continuaria na mesma equipe. O conjunto Lola-Ford estava ainda menos competitivo e o brasileiro não podia almejar bons resultados. Correu apenas em Homestead, segundo ele, "morrendo de medo de não bater" e terminando física e mentalmente esgotado, pois seu carro era indirigível. Diante disso, Moreno decidiu sair. Então aconteceu o acidente do compatriota Christian Fittipaldi em Surfers Paradise, e Moreno foi chamado a substitui-lo na Newman-Haas, conquistando apenas um quinto lugar em Detroit.

Diante da torcida, Moreno obtém uma festejada segunda colocação no grid de largada em Jacarepaguá, ao lado do pole-position e compatriota Maurício Gugelmin. Nas corridas, no entanto, diversos problemas mecânicos o impedem de somar pontos de maneira mais consistente. Neste mesmo ano, fez ainda duas corridas pela Bettenhausen, substituindo o canadense Patrick Carpentier, que se acidentou no primeiro treino livre no superoval de Fontana.[8]

Em 1998, Moreno faz apenas duas corridas pela Project Indy, antes de disputar o GP de Milwaukee pela Newman-Haas, novamente no lugar do contundido Christian Fittipaldi.

1999: A redenção de Moreno[editar | editar código-fonte]

A temporada de 1999 foi bem melhor para Moreno, então com 40 anos. Substituindo o inglês Mark Blundell (também ex-piloto de Fórmula 1) na PacWest, o brasileiro pontuou em 6 corridas, com destaque para dois 4ºs lugares, em Gateway e em Toronto. Após um outro acidente violento envolvendo Christian Fittipaldi, Moreno assumiu mais uma vez o lugar na Newman-Haas, conseguindo um excelente 2º lugar em Laguna Seca.

No início do ano, com contrato para disputar duas corridas na IRL pela Truscelli, chegou a disputar a 500 Milhas de Indianápolis e a corrida de Gateway no mesmo dia.

A Patrick Racing, interessada em dispensar o dinamarquês Jan Magnussen por maus resultados, chamou Moreno para correr já naquele ano, mas o brasileiro não foi liberado pela Newman/Haas, que ainda tinha contrato com ele. Na etapa de Fontana, depois que Greg Moore (falecido após bater violentamente seu carro), lesionou a mão ao bater a scooter que pilotava, Roberto foi escalado pela Forsythe para substituir o canadense, que já estava de contrato assinado com a Penske para a temporada seguinte.

2000: Briga pelo título[editar | editar código-fonte]

Em 2000, aos 41 anos, Moreno assinou com a Patrick e fez um campeonato espetacular. Venceu a corrida de Cleveland partindo da pole position, foi ao pódio outras cinco vezes e brigou pelo título até o final. Terminou em 3º, com 147 pontos, atrás apenas de Gil de Ferran e Adrián Fernández.

2001-2003: O valor da experiência[editar | editar código-fonte]

Aos 42 anos de idade, a experiência de Moreno era valorizada. Em 2001, o veterano brasileiro assume a responsabilidade de desenvolver o motor Toyota, e os frutos não tardam a aparecer. O conjunto, que no início do ano não era competitivo, melhora rapidamente a ponto de vencer em Vancouver e fazer a pole em Surfers Paradise. No final, somou três pódios e terminou o ano no 13º lugar.

Moreno pilotando o carro de Stéphan Grégoire nas 500 Milhas de Indianápolis de 2007.

Como a Patrick não estava bem das finanças e correria apenas com um carro em 2002, a equipe não teve como permanecer com ele, que no entanto, estaria de volta em 2003, com 44 anos de idade, para ajudar a desenvolver a equipe Herdez e o piloto mexicano Mario Domínguez. O carro era ruim, mas Moreno conseguiu ótimas performances, como o 5º lugar em St. Petersburg e o excelente 2º lugar em Miami, na chuva. Neste ano marcou pontos em mais 7 corridas e terminou a temporada em 13º, com 67 pontos.

Desde então, foi convidado a participar de diversas categorias, correndo na ALMS e até uma etapa da Stock Car Brasil. Ainda teve mais duas oportunidades no automobilismo dos EUA: em 2006, na IndyCar, na corrida de rua de São Petersburgo (Flórida), substituiu Ed Carpenter na equipe Vision Racing. Depois disso, foi o test-driver oficial do novo Panoz da Champ Car, andando cerca de 4.000 km com este carro. Mais tarde, aos 48 anos, voltou à Champ Car para correr o GP de Houston no lugar do também estadunidense Alex Figge na Pacific Coast Motorsports, além de obter uma fantástica classificação para as 500 Milhas de Indianápolis, substituindo o francês Stéphan Grégoire, que fraturou uma vértebra durante os treinos livres.

A fama de "super-substituto"[editar | editar código-fonte]

Moreno, em sua passagem no automobilismo norte-americano, tinha fama de "super-substituto" (SuperSub, como os norte-americanos apelidaram o brasileiro), correndo no lugar de pilotos lesionados. O piloto que mais cedeu sua vaga por acidentes foi Christian Fittipaldi, que se acidentou gravemente por três temporadas seguidas: (1997, 1998 e 1999), seguido por Mark Blundell, Patrick Carpentier, Ed Carpenter, Stéphan Grégoire e Alex Figge. Em 1999, a última corrida do ano foi disputada no Superspeedway de Fontana. Antes dos treinos, o canadense Greg Moore, da Forsythe sofreu um acidente quando caiu de sua scooter, e machucando a mão esquerda. Moreno foi chamado às pressas e já estava com o macacão, pronto para entrar na pista, quando Moore disse que iria correr, mesmo saindo em último. A Forsythe seria a quarta equipe que ele representaria naquela temporada na CART, sem contar as corridas na IRL.

Fórmula 1[editar | editar código-fonte]

(legenda) Corrida em itálico indica volta mais rápida

Ano Nome Oficial da Equipe Chassi Motor 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Pontos Posição
1982 John Player Team Lotus Lotus
91
Ford Cosworth DFV V8 HOL
NQ
G
- NC
(40º)
1987 Team El Charro AGS AGS JH22 Ford Cosworth DFZ V8 JAP
Ret
G
AUS
6
G
1 21º
1989 Coloni SpA Coloni FC188B Ford Cosworth
DFR V8
BRA
NQ
P
SMR
NQ
P
MON
Ret
P
MEX
NQ
P
EUA
NQ
P
0 NC
(35º)
Coloni FC189 CAN
Ret
P
FRA
NQ
P
GBR
Ret
P
ALE
NPQ
P
HUN
NPQ
P
BEL
NPQ
P
ITA
NPQ
P
POR
Ret
P
ESP
NPQ
P
JAP
NPQ
P
AUS
NPQ
P
1990 EuroBrun Racing EuroBrun ER189B Judd
CV V8
EUA
13
P
BRA
NPQ
P
SMR
Ret
P
MON
NQ
P
CAN
NQ
P
MEX
EXC
P
FRA
NPQ
P
GBR
NPQ
P
ALE
NPQ
P
HUN
NPQ
P
BEL
NPQ
P
ITA
NPQ
P
POR
NPQ
P
ESP
NPQ
P
6 11º
Benetton Formula Ltd Benetton B190 Ford HBA4 V8 JAP
2
G
AUS
7
G
1991 Camel Benetton Ford Benetton B190B Ford
HB5 V8
EUA
Ret
P
BRA
7
P
8 10º
Benetton B191 SMR
13
P
MON
4
P
CAN
Ret
P
MEX
5
P
FRA
Ret
P
GBR
Ret
P
ALE
8
P
HUN
8
P
BEL
4
P
Team 7Up Jordan Jordan 191 Ford
HB4 V8
ITA
Ret
G
POR
10
G
Minardi Team Minardi M191 Ferrari 037 V12 AUS
16
G
1992 Andrea Moda Formula Andra Moda S921 Judd
GV V10
BRA
NPQ
G
ESP
NPQ
G
SMR
NPQ
G
MON
Ret
G
CAN
NPQ
G
GBR
NPQ
G
ALE
NPQ
G
HUN
NQ
G
BEL
NQ
G
0 NC
(34º)
1995 Parmalat Forti Ford Forti FG01 Ford
EDD V8
BRA
Ret
G
ARG
NC
G
SMR
16
G
ESP
Ret
G
MON
Ret
G
CAN
Ret
G
FRA
16
G
GBR
Ret
G
ALE
Ret
G
HUN
Ret
G
BEL
14
G
ITA
Ret
G
POR
17
G
EUR
Ret
G
PAC
16
G
JAP
Ret
G
AUS
Ret
G
0 NC
(32º)

† Completou mais de 90% da distância da corrida.

Fórmula Indy/CART[9][editar | editar código-fonte]

Ano Equipe Chassi Motor 1 2 3 4 5- 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Pontos Posição
1985 Galles Racing March 85C Cosworth DFX V8 t LBH INDY MIL POR MEA
28
G
CLE MIS1 ROA
16
G
POC MDO
25
G
SAN MIS2 LS
16
G
PHX MIA
5
G
10 28º
1986 Galles Racing Lola T86/00 Cosworth DFX V8 t PHX1
20
G
LBH
6
G
INDY
19
G
MIL
13
G
POR
18
G
MEA
18
G
CLE
25
G
TOR
18
G
MIS1
6
G
POC
10
G
MDO
16
G
SAN MIS2
6
G
ROA
16
G
LS
20
G
PHX2
10
G
MIA
17
G
30 16º
1994 Arizona Motorsport Lola T94/00 Ford Cosworth XB V8 t SRF PHX LBH INDY
NQ
G
MIL DET POR CLE TOR MIS MDO NHM VAN ROA NAZ LS - -
1996 Payton/Coyne Racing Lola T96/00 Ford Cosworth XB V8 t MIA
27
G
RIO
9
G
SRF
12
G
LBH
8
G
NZR
24
G
500
3
F
MIL
25
G
DET
23
G
POR
19
G
CLE
14
G
TOR
23
G
MIS
23
G
MDO
23
G
ROA
22
G
VAN
27
F
LS
12
F
25 21º
1997 Payton/Coyne Racing Lola T97/00 Ford Cosworth XD V8 t MIA
24
F
SRF POR CLE TOR MIS MDO ROA FON 16 19º
Newman/Haas Racing Swift 007.i LBH
24
G
NAZ
14
G
RIO
18
G
GAT
25
G
MIL
10
G
DET
5
G
Bettenhausen Racing Reynard 97i Mercedes IC108D
V8 t
VAN
15
G
LS
10
G
1998 Project CART Reynard 98i Mercedes IC108D V8 t MIA
15
G
MOT
26
F
LBH NAZ RIO GAT DET POR CLE TOR MIS MDO ROA VAN LS HOU SRF FON 0 NC
(31º)
Newman/Haas Racing Swift 009.c Ford Cosworth XD V8 t MIL
24
G
1999 PacWest Racing Reynard 99i Mercedes IC108E
V8 t
MIA MOT LBH NZR RIO
11
F
STL
4
F
MIL
12
F
POR
7
F
CLE
8
F
ROA
19
F
TOR
4
F
MIS
19
F
HOU SRF FON 58 14º
Newman/Haas Racing Swift 010.c Ford Cosworth XD V8 t DET
14
F
MDO
16
F
CHI
9
F
VAN
15
F
LS
2
F
2000 Patrick Racing Reynard 2Ki Ford Cosworth XF V8 t MIA
2
F
LBH
9
F
RIO
6
F
MOT
3
F
NAZ
14
F
MIL
5
F
DET
17
F
POR
2
F
CLE
1*
F
TOR
13
F
MIS
23
F
CHI
6
F
MDO
11
F
ROA
4
F
VAN
10
F
LS
25
F
GAT
3
F
HOU
11
F
MIA
2
F
LBH
9
F
147
2001 Patrick Racing Reynard 01i Toyota MTY
27
F
LBH
11
F
TXS
C1
NZR
12
F
MOT
10
F
MIL
15
F
DET
3
F
POR
2
F
CLE
8
F
TOR
11
F
MIS
12
F
CHI
20
F
MDO
6
F
ROA
11
F
VAN
1
F
LAU
23
F
ROC
13
F
HOU
22
F
LS
22
F
SRF
22*
F
FON
19
F
76 13º
2003 Herdez Competition Lola B02/00 Ford Cosworth XFE V8 t STP
5
F
MTY
6
F
LBH
17
F
BRH
7
F
LAU
10
F
MIL
19
F
LS
15
F
POR
9
F
CLE
18
F
TOR
6
F
VAN
17
F
ROA
7
F
MDO
19
F
MTL
7
F
DEN
16
F
MIA
2
F
MXC SRF
16
F
67 13º
2007 Pacific Coast Motorsports Panoz DP01 Cosworth XFE V8 t LVG LBH HOU
12
B
POR CLE MTT TOR EDM SJO ROA ZOL ASN SRF MXC 9 22º

500 Milhas de Indianápolis[10][editar | editar código-fonte]

Ano Equipe Chassi Motor Pneus Largada Final
1986 Galles Lola T86/00 Cosworth DFX V8 t G 32ª 19º
1994 Arizona Motorsport Lola T94/00 Ford XB V8 t G NQ
1999 Truscelli Racing G-Force GF09C Oldsmobile DFX V8 G 32ª 19º
2007 Chastain Motorsports Panoz GF09C Honda DFX HI7R V8 F 31ª 33º

Indy Racing League[11][editar | editar código-fonte]

Ano Equipe Chassi Motor 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Pontos Posição
1999 Truscelli Team Racing G-Force GF01C Oldsmobile V8 DIS PHO
6
G
CLT
C1
IND
20
G
TX1 CL1 ATL DOV CL2 LSV TX2 38 29º
2006 Vision Racing Dallara IR-05 Honda HI6R V8 HMS STP
18
F
MOT IND WGL TXS RIC KAN NSH MIL MIC KEN SON CHI 12 30º
2007 Chastain Motorsports Panoz GF09C Honda Honda HI7R V8 HOM STP MOT KAN IND
33
F
MIL TXS IOW RIC WGL NAS MDO MIC KEN SON DET CHI 10 36º
2008 Minardi Team USA
HVM Racing
Panoz DP01 Cosworth Cosworth XFE V8 t HMS STP MOT2
DNP
LBH2
17
B
KAN IND MIL TXS IOW RIC WGL NSH MDO EDM KEN SON DET CHI SRF3 0 46º
↑1 Corrida cancelada
↑2 Corrida no mesmo dia
↑3 Não contou pontos para o campeonato

24 Horas de Le Mans[12][editar | editar código-fonte]

Ano Equipe Co-Pilotos Chassi Pneus Classe Voltas Posição Posição
Na
Categoria
Motor
1984 Reino Unido Skoal Bandit Porsche Team
Reino Unido John Fitzpatrick Racing
55 Reino Unido Rupert Keegan
Reino Unido Guy Edwards
Porsche 962 Y C1 72 DNF
(44º)
DNF
Porsche Type-935 2.6 L Turbo Flat-6

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Moreno tenta outra vitória na Fórmula 3». Folha de S.Paulo. 27 de junho de 1982 
  2. «Fórmula 1 terá 4 do Brasil no GP da Holanda». Folha de S.Paulo. 30 de junho de 1982 
  3. «Moreno corre pela Benetton no GP do Japão». Folha de S.Paulo. 15 de outubro de 1990 
  4. «Schumacher tira a vaga de Moreno na Benetton». Folha de S.Paulo. 5 de setembro de 1991 
  5. «Moreno paga para correr com um Jordan». Folha de S.Paulo. 7 de setembro de 1991 
  6. «Moreno ganha desconto para tentar a sua última chance». Folha de S.Paulo. 20 de setembro de 1991 
  7. «Moreno tentou vaga até na Fórmula Indy». Folha de S.Paulo. 30 de outubro de 1991 
  8. Carpentier bate a 370 km/h em treino - Folha de S.Paulo, 27 de Setembro de 1997
  9. «Driver Roberto Moreno Career Statistics - Racing-Reference.info». www.racing-reference.info 
  10. Indianapolis 500 Race-Database.com
  11. Indy Racing League Race-Database.com
  12. «Roberto Moreno» (em francês ou inglês). 24h-en-piste.com 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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