Flamengo (bairro do Rio de Janeiro): diferenças entre revisões

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Revisão das 18h10min de 2 de abril de 2012

Flamengo
Bairro do Rio de Janeiro
Parque Brigadeiro Eduardo Gomes. Ao fundo, a Praia do Flamengo.
Área 164,63 ha (em 2003)
Fundação 23 de julho de 1981
IDH 0,959[1](em 2000)
Habitantes 50 043 (em 2010)[2]
Domicílios 25 854 (em 2010)
Distrito Botafogo
Subprefeitura Botafogo[3]
Região Administrativa IV Região administrativa (Botafogo)
Mapa

O Flamengo é um bairro nobre da zona sul da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Tem, como principal referência, a Praia do Flamengo. Seus limites são os bairros de Botafogo, Laranjeiras, Glória e Catete. É, eminentemente, residencial de classe média e classe média-alta. O comércio e os serviços têm se mostrado fortes, principalmente depois da chegada do metrô em 1979 à região.

As estações Catete, Largo do Machado e Flamengo são as estações do metrô que dão acesso ao bairro. Suas principais ruas são: a Senador Vergueiro, a Paissandu, a Marquês de Abrantes, a Praia do Flamengo e Avenida Infante Dom Henrique.

Alguns dos pontos notáveis do bairro são: o Centro Cultural Oi Futuro, o Centro Cultural Arte Sesc, o Castelinho do Flamengo (o qual abriga o Centro Cultural Oduvaldo Viana Filho), o Palácio do Catete (que abriga o Museu da República) e o Parque Brigadeiro Eduardo Gomes.

Etimologia

Segundo a versão mais difundida, o nome Flamengo é uma referência ao navegador neerlandês Olivier van Noort, que tentou invadir a cidade no século XVI a partir da Praia do Flamengo. Na época, os neerlandeses eram chamados de flamengos.

Vista do bairro na altura do Morro da Viúva
Parque Brigadeiro Eduardo Gomes, na sua porção localizada no bairro

Além dessa, há outras origens possíveis para o nome Flamengo, às quais o historiador Brasil Gérson faz alusão em sua obra História das Ruas do Rio.[4] Uma delas se refere à época das invasões neerlandesas ao Brasil. O nome teria origem na denominação dos prisioneiros também conhecidos por flamengos, que moraram na região durante o Seiscentismo (anos que abrangem o período de 1600 a 1699), trazidos de Pernambuco e transferidos para a região.

A segunda está relacionada a presença de muitos flamingos trazidos para o Brasil das regiões banhadas pelo Mediterrâneo. Haveria tantos que um oficial alemão dos batalhões estrangeiros do Primeiro Reinado, C. Schlichthurst, escreveu em seu livro de memórias O Rio de Janeiro como É: "… e passam voando os flamingos com o esplendor de suas cores brilhantes e borboletas variegadas de tamanho nunca visto…"

História

O bairro sofreu com a deterioração decorrente das transformações ocorridas no Rio de Janeiro na segunda metade do século XX. O Flamengo, que era vizinho do Palácio do Catete, no tempo do Getúlio, foi sofrendo com a decadência urbana. Como em todo o Rio, o medo da violência demandou o acréscimo de grades e muros entre as calçadas e as edificações.

Não obstante, tem-se verificado uma revitalização em determinadas áreas. O poder público fez três intervenções do Rio-Cidade: Praia do Flamengo, a mais bem sucedida; Rua Marquês de Abrantes e Rua do Catete e o programa Bairrinho que foi executado no Morro Azul – melhoria dos equipamentos públicos da favela e reconhecimento de algumas ruas. Além disto, os arredores da Praça José de Alencar têm atraído muitos investimentos privados que mostram o surgimento de uma vida noturna mais agitada. Os estabelecimentos antigos consagrados, como o Café Lamas e a Churrascaria Majórica, unem-se aos novos que começam a ganhar visibilidade, como os restaurantes Devassa e Manoel & Joaquim.

Arquitetura

O alto gabarito dos prédios da região a partir da década de 1940. Também existem alguns resquícios de construções ainda mais antigas. São equipamentos urbanos ou simplesmente casas sobreviventes da especulação imobiliária. Alguns exemplos: o edifício da Instituto dos Arquitetos do Brasil (gerava energia elétrica para funcionamento dos bondes), o Castelinho do Flamengo, do arquiteto Gino Copede (edifício eclético de tendências italianas), o sobrado que abriga o centro cultural Arte Sesc[5], a Casa Julieta de Serpa[6], a Igreja da Santíssima Trindade, o Palácio do Catete, o Edifício Biarritz, o Edifício Flamengo, o Edifício Senador Vergueiro, etc..

Especulação imobiliária

A partir do final do século XIX, o bairro foi alvo de grandes empreendimentos imobiliários, em função de sua localização privilegiada junto ao aterro do Flamengo, que dá um toque único ao bairro, pela sua beleza natural. Apesar desses contratempos, a venda de imóveis no bairro sofre uma valorização natural de doze por cento ao ano. A diferença de preços dos apartamentos também é notável. Existem desde conjugados de 280 000 reais até apartamentos de luxo de 3500000 reais, dependendo da localização, destacando-se o maior cartão postal do Rio que é a vista do Pão de Açúcar, junto a churascaria Rios(Porcão).

Segundo a última pesquisa do Instituto Pereira Passos, o Flamengo tem 21 817 domicílios: dentre os quais, 21 109 são apartamentos e apenas são 429 casas.

Economia

Transporte

A estação de metrô anteriormente denominada Morro Azul teve de trocar sua denominação para a denominação atual, Estação Flamengo, devido à rejeição de parte da população do bairro, que não queria que a estação ficasse associada à Favela Morro Azul, localizada nas proximidades da estação.

Cultura

Esporte

O bairro serviu como berço para o Clube de Regatas do Flamengo, na altura do número 66 da Rui Barbosa

Moradores

Alguns moradores e ex-moradores ilustres do bairro são: Aluísio de Castro na Rua Ferreira Viana, Angélica Ksyvickis na Rua Senador Vergueiro, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira na Avenida Rui Barbosa, Carlos Niemeyer na Rua Silveira Martins, Cartola na Rua Ferreira Viana, Carmen Mayrink Veiga na Avenida Rui Barbosa, Heitor Villa-Lobos na Rua Senador Vergueiro, Dudu Nobre na Rua Gabriela Mistral, Anisio Silva na Rua Correa Dutra, Olavo Bilac, João Carneiro de Sousa Bandeira, Benedita da Silva e as irmãs e atrizes Isabela Garcia e Rosana Garcia na Rua Barão de Icaraí.

Referências

Ligações externas

Predefinição:Wikirio

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