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Eleições estaduais no Paraná em 1986

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
1982 Brasil 1990
Eleições estaduais no  Paraná em 1986
15 de novembro de 1986
(Turno único)
Candidato Alvaro Dias Alencar Furtado
Partido PMDB PMB
Natural de Quatá, SP Araripe, CE
Vice Ary Queiroz Jaime Lerner
Votos 2.347.795 797.292
Porcentagem 70,69% 24,01%
Resultado por município:

Eleito
Alvaro Dias
PMDB

As eleições estaduais no Paraná em 1986 ocorreram em 15 de novembro como parte das eleições gerais no Distrito Federal, em 23 estados e nos territórios federais do Amapá e Roraima.[1] Foram eleitos o governador Alvaro Dias, o vice-governador Ary Queiroz, os senadores Afonso Camargo e José Richa, além de 30 deputados federais e 54 deputados estaduais.[nota 1]

Historiador formado em 1967 pela Universidade Estadual de Londrina, o paulista Alvaro Dias nasceu em Quatá e acompanhou a família rumo à cidade paranaense de Maringá. Antes de graduar-se, foi presidente do Centro Acadêmico da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, além de trabalhar como professor, locutor, redator de radioteatro e autor de radionovelas na Rádio Paiquerê e na Rádio Atalaia.[2] Sua estreia na política aconteceu em 1968 ao eleger-se vereador em Londrina pelo MDB.[3] Eleito deputado estadual em 1970, trabalhou como jornalista na TV Tibagi e candidatou-se a prefeito de Londrina numa sublegenda do MDB num pleito vencido por seu correligionário, José Richa.[2] Nos anos seguintes foi eleito deputado federal em 1974 e 1978, ingressando no PMDB em 1980 com a restauração do pluripartidarismo.[4][5] Em 1982 foi eleito senador via sublegenda e votou em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral em 1985,[6][7] sendo eleito governador do Paraná em 1986 com 70,69% dos votos apurados, recorde ainda vigente. Como renunciou ao mandato parlamentar apenas em 11 de março de 1987, Alvaro Dias participou das sessões iniciais da Assembleia Nacional Constituinte que escreveu a Constituição de 1988.[8][nota 2][nota 3]

Natural de Curitiba, o engenheiro civil Ary Queiroz formou-se na Universidade Federal do Paraná dedicando-se à iniciativa privada depois da graduação.[9] Após residir nas cidades paulistas de Cajati e em São Paulo, aceitou o convite do então governador José Richa e assumiu a presidência da Companhia Paranaense de Energia, cargo ao qual renunciou a tempo de eleger-se vice-governador do Paraná pelo PMDB em 1986 na chapa de Alvaro Dias.

Eleição parlamentar no Paraná em 1986 (Senado)
15 de novembro de 1986
Turno único
Líder José Richa Afonso Camargo
Partido PMDB PMDB
Natural de São Fidélis, RJ Curitiba, PR
Votos 1.940.047 1.362.835
Porcentagem 33,79% 23,74%
Candidato mais votado por município:

     José Richa
     Affonso Camargo
     Enéas Faria
     Amadeu Geara


Resultado da eleição para governador

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Conforme o arquivo do Tribunal Superior Eleitoral, foram apurados 3.321.094 votos nominais.

Candidatos a governador do estado
Candidatos a vice-governador Número Coligação Votação Percentual
Alvaro Dias
PMDB
Ary Queiroz
PMDB
15
Frente Democrática do Paraná
(PMDB, PND)
2.347.795
70,69%
Alencar Furtado
PMB
Jaime Lerner
PDT
26
Frente Popular das Oposições
(PMB, PDT, PFL, PJ)
797.292
24,01%
Emanuel José Appel
PT
Maria Lúcia da Silveira
PT
13
PT (sem coligação)
51.187
1,54%
Alberto Garcez
PSC
Sérgio Pereira Jr.
PSC
20
PSC (sem coligação)
49.545
1,49%
Banerjo Branco
PH
Paulo Renato Coutinho
PH
19
PH (sem coligação)
35.245
1,06%
Carlos Alberto Pereira
PDC
Pedro Júlio Gipsecki
PDC
17
PDC (sem coligação)
21.460
0,65%
Teolino Paixão
PMC
Maria do Carmo Brandalise
PMC
18
PMC (sem coligação)
18.570
0,56%
Fontes:[1][3]
  Eleito

Biografia dos senadores eleitos

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Nascido no município fluminense de São Fidélis, o odontologista José Richa foi presidente da União Paranaense dos Estudantes e do Diretório Nacional da Juventude Democrática Cristã antes de graduar-se na Universidade Federal do Paraná em 1959.[10][11] Jornalista, trabalhou no Diário do Paraná e estreou na vida pública via PDC sob a liderança de Ney Braga. Eleito deputado federal em 1962, migrou para o MDB quando o Regime Militar de 1964 outorgou o bipartidarismo, renovou o mandato em 1966.[12] Derrotado na eleição para o Senado Federal em 1970, venceu a disputa para prefeito de Londrina em 1972 e foi eleito senador graças ao mecanismo da sublegenda em 1978 e após dois anos filiou-se ao PMDB, legenda na qual venceu a eleição para governador do Paraná em 1982 e obteve um segundo mandato de senador em 1986 e como tal ajudou a escrever a Constituição de 1988.[13][8]

Afonso Camargo

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Nascido em Curitiba, Afonso Camargo é contabilista e engenheiro civil graduado na Universidade Federal do Paraná em 1951 e 1952, respectivamente.[14] Neto de Afonso Camargo e genro de Fernando Flores, trabalhou no ramo imobiliário até o governador Ney Braga nomeá-lo diretor do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Paraná, presidente da Companhia de Desenvolvimento do Paraná (CODEPAR) e secretário de Justiça a partir de 1961. Filiado ao PDC, foi eleito vice-governador pela Assembleia Legislativa do Paraná em fevereiro de 1964, mas renunciou no ano seguinte e em 1966 entrou no MDB, contudo perdeu a eleição para senador para Ney Braga, com quem rompera. De volta à iniciativa privada, reconciliou-se com seus aliados de outrora e foi presidente do Banco do Estado do Paraná e secretário de Fazenda entre os governos Emílio Gomes e Jayme Canet e presidente do diretório estadual da ARENA,[15] posição na qual estava ao eleger-se senador biônico em 1978, com o apoio de Ney Braga.[16]. Após transferir-se para o PDS em 1980, aderiu ao PMDB, votou em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral em 1985 e foi ministro dos Transportes no Governo Sarney.[17] Reeleito senador em 1986, foi signatário da Constituição de 1988.[8]

Suplente efetivado

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Paraibano de Itaporanga, o advogado Leite Chaves estudou na Universidade Federal da Paraíba antes de transferir-se para a Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde graduou-se em 1956 e obteve o título de Doutor em 1958.[18] Funcionário do Banco do Brasil, foi presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba antes de fixar-se na cidade paranaense de Londrina em 1959 em razão das transferências relativas à sua condição de funcionário público. Presidente do Sindicato dos Bancários do Norte do Paraná, chegou a ser preso durante alguns dias no começo do Regime Militar de 1964.[19] Empresário, estreou na vida pública ao eleger-se senador pelo MDB em 1974. Durante seu mandato ocorreu a restauração do pluripartidarismo e em razão disso ingressou no PTB em apoio a Leonel Brizola, mas logo estaria no PMDB. Eleito primeiro suplente de senador na chapa de Alvaro Dias em 1982, foi nomeado procurador-geral da Justiça Militar pelo presidente José Sarney em 10 de abril de 1986.[20] Neste mesmo ano Alvaro Dias elegeu-se governador do Paraná e assim Leite Chaves tomou posse como senador em 18 de março de 1987, figurando como subscritor da Constituição de 1988.[8][nota 4]

Resultado da eleição para senador

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Dados referentes apenas aos candidatos vencedores fornecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral, que aponta 5.740.717 votos nominais.

Candidatos a senador da República Candidatos a suplente de senador Número Coligação Votação Percentual
José Richa
PMDB
Sílvio Name
PMDB
Hilton Colombelli
PMDB
151
PMDB, PND
1.940.047
33,79%
Afonso Camargo
PMDB
José Carlos Gomes Carvalho
PMDB
[nota 5]
[21][22][23]
155
PMDB, PND
(sublegenda 2)
1.362.835
23,74%
Enéas Faria
PMDB
Milton Buabssi
PMDB
[nota 5]
[21][22][23]
154
PMDB, PND
(sublegenda 1)
816.823
14,23%
Amadeu Geara
PDT
Paulo Braghini
PDT
Afonso Antoniuk
PDT
122
Frente Popular das Oposições
(PMB, PDT, PFL, PJ)
614.626
10,71%
Fabiano Braga Cortes
PFL
Manoel Garcia Cid
PFL
Lázaro Dumont
PFL
251
Frente Popular das Oposições
(PMB, PDT, PFL, PJ)
471.949
8,22%
Zélia Passos
PT
Dercy Pasqualoto
PT
Manoel Proença
PT
132
PT (sem coligação)
99.454
1,73%
Teresinha Depubel
PL
Hélio Pereira Cury
PL
Ítalo Tanaka
PL
222
PL (sem coligação)
94.502
1,65%
Rosemeri Angeli
PT
José Sotana
PT
Zenilda Batista Bruginski
PT
131
PT (sem coligação)
78.713
1,37%
Afonso Macedo
PSC
José Luiz de Souza Netto
PSC
Celso de Macedo Portugal
PSC
202
PSC (sem coligação)
49.299
0,86%
Estefano Ulandowski
PDC
Maria Angélica Lima Mota Vieira
PDC
Expedito Geraldo da Silva
PDC
171
PDC (sem coligação)
45.463
0,79%
João Carlos de Lucas
PMC
Oswaldo Rodrigues do Nascimento
PMC
-
PMC
181
PMC (sem coligação)
30.452
0,53%
Wander Esper
PH
Jacyr Pascoal Tedesco
PH
-
PH
191
PH (sem coligação)
28.119
0,49%
Augusto Klopffleisch
PSC
Diogo Corrêa Falce de Macedo
PSC
Raul Torres Salema
PSC
201
PSC (sem coligação)
27.419
0,48%
Adeloir Rossi
PCdoB
Nilton Luiz Tornero
PCdoB
[nota 6]
-
241
PCdoB (sem coligação)
27.356
0,48%
Walmor Marcelino
PSB
Aydée Marchiori Weffort
PSB
Celso Aimbiré dos Santos
PSB
401
PSB (sem coligação)
21.051
0,37%
Gumercindo Souza
PDC
Sylvio Neves da Rocha
PDC
Luiz Carlos Severiano Contipelli
PDC
172
PDC (sem coligação)
16.311
0,28%
Mozart de Quadros
PMC
Iriberto Alves da Silveira
PMC
-
PMC
182
PMC (sem coligação)
16.298
0,28%
Fontes:[1][24][nota 7]
  Eleitos

Deputados federais eleitos

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São relacionados os candidatos eleitos com informações complementares da Câmara dos Deputados.

Representação eleita

  PMDB: 24
  PFL: 5
  PDT: 1

Fonteː[1]

Deputados federais eleitos Partido Votação Percentual Cidade onde nasceu Unidade federativa
Maurício Fruet PMDB 98.945 Curitiba  Paraná
Maurício Nasser PMDB 95.501 Andradina  São Paulo
Matheus Iensen PMDB 79.792 Imbituva  Paraná
Nilso Sguarezi PMDB 74.822 Lagoa Vermelha  Rio Grande do Sul
Nelton Friedrich PMDB 73.453 Sobradinho  Rio Grande do Sul
Matos Leão PMDB 66.595 Inácio Martins  Paraná
Ervin Bonkoski PMDB 64.539 Videira  Santa Catarina
Euclides Scalco PMDB 64.222 Irati  Paraná
José Carlos Martinez PMDB 62.322 São Paulo  São Paulo
Alarico Abib PMDB 60.819 Andirá  Paraná
Basílio Villani PMDB 60.305 Bauru  São Paulo
Santinho Furtado PMDB 57.928 Santo Antônio do Aventureiro  Minas Gerais
Darcy Deitos PMDB 57.805 Joaçaba  Santa Catarina
Hélio Duque PMDB 57.642 Andaraí Bahia Bahia
Waldyr Pugliesi PMDB 55.615 Monte Alto  São Paulo
Renato Johnsson PMDB 55.407 Curitiba  Paraná
Osvaldo Macedo PMDB 53.584 Sertanópolis  Paraná
Antônio Ueno PFL 52.729 Cambará  Paraná
José Tavares PMDB 52.435 Bela Vista do Paraíso  Paraná
Jovanni Masini PMDB 50.290 Campinas  São Paulo
Borges da Silveira[nota 8] PMDB 50.238 Lapa  Paraná
Sérgio Spada PMDB 48.056 Planalto  Rio Grande do Sul
Alceni Guerra[nota 8] PFL 47.857 Soledade  Rio Grande do Sul
Paulo Pimentel PFL 45.877 Avaré  São Paulo
Dionísio Dal Prá PFL 44.329 Lagoa Vermelha  Rio Grande do Sul
Max Rosenmann PMDB 42.296 Curitiba  Paraná
Jacy Scanagatta PFL 38.407 Erechim  Rio Grande do Sul
Renato Bernardi PMDB 37.809 Ibirá  São Paulo
Tadeu França PMDB 37.186 Santa Fé  Paraná
Airton Cordeiro PDT 25.527 Curitiba  Paraná
Fontes:[25][26]

Deputados estaduais eleitos

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Na disputa pelas 54 vagas da Assembleia Legislativa do Paraná.

Representação eleita

  PMDB: 37
  PFL: 8
  PDT: 5
  PTB: 2
  PDS: 1
  PT: 1

Fonteː[1]

Deputados estaduais eleitos Partido Votação Percentual Cidade onde nasceu Unidade federativa
Luiz Carlos Alborghetti PMDB 90.342 Andradina  São Paulo
Rubens Bueno PMDB 64.143 Sertanópolis  Paraná
Hermas Brandão PMDB 62.536 Campinas  São Paulo
Pirajá Ferreira PMDB 52.811 Campo Largo  Paraná
Djalma de Almeida César PMDB 52.115 Piracicaba  São Paulo
José Tadeu Lúcio Machado PMDB 45.989 Jacarezinho  Paraná
Aníbal Khury PMDB 43.316 Porto União  Santa Catarina
Antônio Anibelli PMDB 41.570 Clevelândia  Paraná
Artagão de Mattos Leão PMDB 41.380 Ponta Grossa  Paraná
Mário Pereira PMDB 38.306 Itajaí  Santa Catarina
Orlando Pessuti PMDB 37.723 Califórnia  Paraná
Irondi Pugliesi PMDB 37.304 Apucarana  Paraná
Nelson Guimarães Vasconcellos PMDB 37.239 Umuarama  Paraná
Edmar Luiz Costa PMDB 36.483 Curitiba  Paraná
Luiz Alberto de Oliveira PDS 35.720 Clevelândia  Paraná
José Domingos Scarpelini PMDB 35.425 Apucarana  Paraná
Quielse Crisóstomo PMDB 33.359 Bocaiúva do Sul  Paraná
José Afonso Júnior PMDB 33.237 Santo Antônio da Platina  Paraná
Algaci Tulio PDT 32.874 Rio Branco do Sul  Paraná
Dirceu Silveira Manfrinato PMDB 31.017 Bauru  São Paulo
José Severino Silva Felinto PMDB 29.351 Curitiba  Paraná
Arleir Tilfrid Ferrari Junior PMDB 28.495 Curitiba  Paraná
Raul Victor Lopes PMDB 28.127 Pinhão  Paraná
Homero Morinobu Oguido PMDB 28.111 Londrina  Paraná
Nilton Roberto Barbosa PMDB 27.698 Cruzeiro do Oeste  Paraná
Luiz Carlos Caíto Quintana PMDB 26.287 Santo Augusto  Rio Grande do Sul
Eduardo Ferreira Baggio PMDB 26.048 Colombo  Paraná
Lindolfo Luiz Silva Júnior PFL 25.790 Maringá  Paraná
Haroldo Rodrigues Ferreira PMDB 23.626 Campo Grande  Mato Grosso do Sul
Amélia Hruschka PMDB 22.925 Lins  São Paulo
Erondy Silvério PTB 22.866 Guarapuava  Paraná
Cândido Pacheco Bastos PMDB 22.243 Guarapuava  Paraná
Acyr Mezzadri PMDB 21.654 Lapa  Paraná
Vera Antônia Witchemichen Agibert PMDB 21.546 Rio Negro  Paraná
Antônio Bárbara PMDB 21.117 Leiria Portugal Portugal
José Rogério Carvalho PMDB 20.881 Jaguariaíva  Paraná
Alexandre Ceranto PFL 20.355 Botucatu  São Paulo
Antônio Costenaro Neto PFL 20.155 Sertanópolis  Paraná
Nestor Baptista PMDB 20.103 Ponta Grossa  Paraná
Nereu Carlos Massignan PMDB 19.895 Herval d'Oeste  Santa Catarina
Gernote Gilberto Kirinus PMDB 19.683 Carazinho  Rio Grande do Sul
Lauro João Lobo Alcântara PMDB 19.561 Apucarana  Paraná
Antonio Belinati PDT 19.344 Campo Grande  Mato Grosso do Sul
João Batista de Arruda PFL 18.940 Presidente Prudente  São Paulo
Paulo Cesar Fiates Furiatti PMDB 19.885 Lapa  Paraná
Basilio Zanusso PFL 18.852 José Bonifácio  São Paulo
Werner Wanderer PFL 18.840 Concórdia  Santa Catarina
Ezequias Losso PFL 18.241 Marialva  Paraná
Luiz Antonio Penteado Setti PTB 18.042 São Paulo  São Paulo
David Nataniel Cheriegate PFL 17.093 Curitiba  Paraná
Pedro Irno Tonelli PT 15.661 Encantado  Rio Grande do Sul
Valderi Mendes Vilela PDT 12.870 Curitiba  Paraná
José Alves dos Santos PDT 12.850 São Paulo  São Paulo
Rafael Greca PDT 12.036 Curitiba  Paraná
Fontes:[3]

Notas

  1. Amapá e Roraima elegeram apenas quatro deputados federais cada.
  2. O recorde estabelecido por Alvaro Dias ainda vige, embora o recorde nominal de votos pertença a Ratinho Júniorː 4.243.292 votos em 2022.
  3. Hélio Gueiros e Marcelo Miranda viveram uma situação parecida, afinal renunciaram apenas em 13 de março de 1987 e alguns dias depois o Senado Federal empossou João Menezes e Mendes Canale como os novos senadores do Pará e Mato Grosso do Sul, respectivamente.
  4. Registramos a posse de Leite Chaves como senador conforme o Diário do Congresso Nacional (Seção II – p. 191) publicado em 19 de março de 1987.
  5. a b Se a convenção partidária escolher dois candidatos a senador, cada sublegenda indicará um suplente por candidato. Depois da eleição, o primeiro suplente será o candidato não eleito e o segundo suplente será aquele originalmente inscrito com o vencedor.
  6. O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná registrou apenas um suplente em sua chapa.
  7. Dirimindo uma conflagração interna do PMDB, o TRE/PR decidiu que o partido teria três candidatos a senadorː José Richa concorreria numa chapa em separado, enquanto Afonso Camargo e Enéas Faria disputariam a eleição em sublegenda.
  8. a b Borges da Silveira foi ministro da Saúde no Governo Sarney e Alceni Guerra ocupou a mesma pasta no Governo Collor. Em razão disso foram substituídos por Oswaldo Trevisan e Gilberto Carvalho, respectivamente.

Referências

  1. a b c d e BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1986». Consultado em 20 de maio de 2024 
  2. a b BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Alvaro Dias no CPDOC». Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  3. a b c BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. «Resultados das Eleições Gerais: TRE-PR». Consultado em 20 de fevereiro de 2023 
  4. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Alvaro Dias». Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  5. BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 6.767 de 20/12/1979». Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  6. BRASIL. Senado Federal. «Biografia do senador Alvaro Dias». Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  7. Redação (16 de janeiro de 1985). «Sai de São Paulo o voto para a vitória da Aliança. Política, p. 06». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  8. a b c d BRASIL. Presidência da República. «Constituição de 1988». Consultado em 26 de fevereiro de 2023 
  9. BRASIL. Casa Civil do Paraná. «Biografia de Ary Queiroz». Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  10. BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de José Richa no CPDOC». Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  11. Redação (17 de dezembro de 2003). «Morre o ex-senador José Richa». senado.leg.br. Agência Senado. Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  12. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado José Richa». Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  13. BRASIL. Senado Federal. «Biografia do senador José Richa». Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  14. BRASIL. Casa Civil do Paraná. «Biografia de Afonso Camargo». Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  15. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Afonso Camargo». Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  16. BRASIL. Senado Federal. «Biografia do senador Camargo». Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  17. Redação (24 de março de 2011). «Morre ex-senador Affonso Camargo». senado.leg.br. Agência Senado. Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  18. BRASIL. Senado Federal. «Biografia do senador Leite Chaves». Consultado em 26 de fevereiro de 2023 
  19. BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Leite Chaves no CPDOC». Consultado em 26 de fevereiro de 2023 
  20. BRASIL. Centro de Memória do Ministério Público Militar. «Biografia de Leite Chaves». Consultado em 26 de fevereiro de 2023 
  21. a b BRASIL. Senado Federal. «Decreto-Lei n.º 1.541 de 14/04/1977». Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  22. a b BRASIL. Presidência da República. «Decreto-Lei n.º 1.543 de 14/04/1977». Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  23. a b BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 6.534 de 23/05/1978». Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  24. Redação (5 de setembro de 1986). «Richa é cabeça de chapa; Afonso vai na sublegenda de Enéas. Capa». bndigital.bn.gov.br. Correio de Notícias. Consultado em 20 de fevereiro de 2023 
  25. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Página oficial». Consultado em 2 de setembro de 2024 
  26. BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 9.504 de 30/09/1997». Consultado em 7 de agosto de 2015