João Roberto Marinho: diferenças entre revisões

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'''João Roberto Marinho''' é o terceiro de quatro filhos de [[Roberto Marinho]] (1904 - 2003), nasceu no Rio de Janeiro em 16 de setembro de 1953. <ref name=Caras>{{citar web |url=http://caras.uol.com.br/festas/joao-roberto-marinho-e-irmaos-civita-em-laurea#.VT_oKCFVikp|título=João Roberto Marinho e irmãos Civita em láurea|acessodata=15 de Maio de 2015 |data=3/10/2013|publicado=Caras}}</ref><ref name=TerceiroTempo>{{citar web |url=http://terceirotempo.bol.uol.com.br/que-fim-levou/joao-roberto-marinho-5563|título=João Roberto Marinho |acessodata=15 de Maio de 2015 |data= |publicado=Terceiro tempo}}</ref> João Roberto Marinho é vice-presidente do Grupo Globo.<ref name=Forbes1>{{citar web |url=http://www.forbes.com/profile/joao-roberto-marinho/|título=João Roberto Marinho |acessodata=15 de Maio de 2015 |data= |publicado=Forbes}}</ref>


== Carreira ==
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== Controvérsias ==
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Críticas de Nicéia Pittam foram veiculadas em [[horário nobre]] pela [[TV Globo]], em 2000 e a iniciativa foi criticada através de um fax por Antônio Carlos Magalhães. Em resposta, João Roberto declarou que "não estão dispostos a abrir mão da independência do jornalismo para atender às conveniências do senador" e que o relacionamento com o senador continuava "ótimo".<ref name="ISTOE">{{citar web|url=http://www.istoe.com.br/reportagens/34034_A+NOVA+ORDEM|título=A nova ordem - Globo e FHC se afastam de ACM e esvaziam senador baiano, que ameaça criar a CPI das Teles|língua=português|autores=Andrei Meireles, Isabela Abdala e Sônia Filgueiras|editor=[[ISTOÉ]]|data=22-03-2000|acessodata=10-02-2013}}</ref>

O jornalista [[Paulo Nogueira]], ex-diretor da [[Editora Globo]], recorda que em certa ocasião propôs uma pauta a ser publicada pela revista [[Época (revista)|Época]] (do Grupo Globo), sobre denúncias na [[internet]] contra a [[grande mídia]] brasileira, apontada como um seleto clube fechado (a "Hípica") cujos membros odiavam-se, mas não se criticavam. João Roberto teria determinado que a matéria não fosse feita. Nogueira acusa ainda João Roberto de o ter proibido de defender-se contra uma "agressão desonesta" promovida por [[Diogo Mainardi]], um dos expoentes do pensamento [[Neoconservadorismo|neoconservador]] brasileiro.<ref>{{citar web|url=http://diariodocentrodomundo.com.br/o-triunfo-de-alberto-dines/|título=O triunfo de Alberto Dines|autor=Paulo Nogueira|editor=[[Diário do Centro do Mundo]]|língua=português|data=12-08-2012|acessodata=10-02-2013}}</ref>

Em julho de 2008, durante o ''IV Congresso Brasileiro de Publicidade'', João Roberto criticou o [[Estado brasileiro]] por colocar-se como "tutor da população" na imposição da classificação dos programas televisivos por faixa etária. "''O cidadão brasileiro é adulto. Ele não pode ser tratado como subalterno, ou seja, ele tem direitos de escolha e sabe fazê-las''", declarou. Mas esclareceu que o "desapreço à [[liberdade de expressão]]" atingia apenas a área de [[entretenimento]], e que o jornalismo praticado pelo Grupo Globo não sofria qualquer tipo de [[censura]] por parte do governo federal<ref>{{citar web|url=http://www.portaldapropaganda.com/vitrine/tvportal/2008/07/0019?data=2008/07|título=Sem papas na língua (João Roberto Marinho)|autor=Gisele Centenaro|editor=Portal da Propaganda|língua=português|data=15-07-2008|acessodata=10-02-2013}}</ref>.


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Revisão das 15h10min de 13 de novembro de 2015

João Roberto Marinho
João Roberto Marinho
Nascimento 16 de setembro de 1953 (70 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade Brasil Brasileiro
Fortuna Aumento R$ 8.2 bilhões (2015)[1]
Parentesco Roberto Marinho (pai)
Stella Goulart Marinho[2](mãe)
Cônjuge Gisela Marinho[2]
Ocupação Empresário - Vice presidente Grupo Globo
Cargo Vice-presidente Conselho de Administração do Grupo Globo

João Roberto Marinho é o terceiro de quatro filhos de Roberto Marinho (1904 - 2003), nasceu no Rio de Janeiro em 16 de setembro de 1953. [3][4] João Roberto Marinho é vice-presidente do Grupo Globo.[5]

Carreira

João Roberto começou sua carreira em 1973 como jornalista no jornal O Globo.[6] Em meados dos anos 1990, o Grupo Globo iniciou a transição do seu comando para os três filhos de Roberto Marinho.[7]

Atualmente João Roberto é vice-presidente do Conselho de Administração do Grupo Globo, presidente do Conselho Editorial e do Comitê Institucional do Grupo Globo e vice-presidente da Associação Nacional de Jornais.[6][8]

João Roberto é casado com Gisela Marinho e pai de 3 filhos.

Hipismo

João Roberto é cavaleiro amador. Foi campeão brasileiro por equipes em 2010 (série 1,20 m), montando Haria.[9]

Grupo Globo

O Grupo Globo, no qual João Roberto é vice-presidente, é o maior conglomerado de mídia do Brasil, formado por TV Globo, Infoglobo, Globo Filmes, Globosat, Som Livre, Sistema Globo de Rádio, globo.com, e ZAP. [10][11]

Controvérsias

Historicamente vinculadas ao regime militar brasileiro e posteriormente ao poderoso político baiano Antônio Carlos Magalhães (ACM), um dos próceres da ditadura,[12] em meados dos anos 1990 o Grupo Globo começou um processo gradual de afastamento do seu passado sob o comando dos três filhos de Roberto Marinho.[7][13] Isto tornou-se evidente em março de 2000, quando denúncias de corrupção contra ACM foram veiculadas em horário nobre e rede nacional pela TV Globo. A iniciativa pegou de surpresa e enfureceu o político - ele mesmo proprietário de uma retransmissora da Rede Globo em Salvador, a TV Bahia. ACM enviou um fax de protesto aos Marinho, e João Roberto declarou que considerava a reclamação "natural" e que o relacionamento com o senador continuava "ótimo".[13]

O jornalista Paulo Nogueira, ex-diretor da Editora Globo, recorda que em certa ocasião propôs uma pauta a ser publicada pela revista Época (do Grupo Globo), sobre denúncias na internet contra a grande mídia brasileira, apontada como um seleto clube fechado (a "Hípica") cujos membros odiavam-se, mas não se criticavam. João Roberto teria determinado que a matéria não fosse feita. Nogueira acusa ainda João Roberto de o ter proibido de defender-se contra uma "agressão desonesta" promovida por Diogo Mainardi, um dos expoentes do pensamento neoconservador brasileiro.[14]

Em julho de 2008, durante o IV Congresso Brasileiro de Publicidade, João Roberto criticou o Estado brasileiro por colocar-se como "tutor da população" na imposição da classificação dos programas televisivos por faixa etária. "O cidadão brasileiro é adulto. Ele não pode ser tratado como subalterno, ou seja, ele tem direitos de escolha e sabe fazê-las", declarou. Mas esclareceu que o "desapreço à liberdade de expressão" atingia apenas a área de entretenimento, e que o jornalismo praticado pelo Grupo Globo não sofria qualquer tipo de censura por parte do governo federal[15].

Referências

  1. Forbes, ed. (4 de abril de 2014). «Joao Roberto Marinho» (em inglês). Consultado em 4 de abril de 2014 
  2. a b Milton Neves. Terceiro Tempo, ed. «João Roberto Marinho». Consultado em 10 de fevereiro de 2013 
  3. «João Roberto Marinho e irmãos Civita em láurea». Caras. 3 de outubro de 2013. Consultado em 15 de Maio de 2015 
  4. «João Roberto Marinho». Terceiro tempo. Consultado em 15 de Maio de 2015 
  5. «João Roberto Marinho». Forbes. Consultado em 15 de Maio de 2015 
  6. a b «João Roberto Marinho vice presidente do grupo globo». Bilionários do Brasil. 17 de fevereiro de 2015. Consultado em 15 de Maio de 2015  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "BiolionáriosdoBrasil" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  7. a b Alex Cuadros (13 de novembro de 2012). Bloomberg, ed. «Brazil Families Richer Than Batista With Soaps and Cement» (em inglês). Consultado em 10 de fevereiro de 2013 
  8. «João Roberto Marinho». O Globo. Consultado em 15 de Maio de 2015  Texto "data " ignorado (ajuda)
  9. «Equipe carioca de salto é nova campeã brasileira». CBH. 26 de novembro de 2010. Consultado em 15 de Maio de 2015 
  10. «Organizações Globo mudam de nome para Grupo Globo». Folha de S.Paulo. 25 de agosto de 2014. Consultado em 14 de Maio de 2015 
  11. Arthur William (20 de dezembro de 2014). «Organizações Globo saiba quais empresas do Grupo Globo». Arturoilha. Consultado em 15 de Maio de 2015 
  12. Leandro Narloch (junho de 2005). Superinteressante, ed. «A voz do Brasil». Consultado em 10 de novembro de 2013. Um estudo da pesquisadora Susy dos Santos, da Universidade Federal da Bahia, mostrou que pelo menos 40 afiliadas da Globo pertencem a políticos locais, todos ex-aliados dos militares. Os Magalhães, na Bahia, os Sarney, no Maranhão, os Collor, em Alagoas. O clima de paz e amor com o governo era tanto que, em 1972, o presidente Médici chegou a dizer: “Fico feliz todas as noites quando assisto ao noticiário. Porque, no noticiário da Globo, o mundo está um caos, mas o Brasil está em paz”. 
  13. a b Andrei Meireles, Isabela Abdala e Sônia Filgueiras (22 de março de 2000). ISTOÉ, ed. «A nova ordem - Globo e FHC se afastam de ACM e esvaziam senador baiano, que ameaça criar a CPI das Teles». Consultado em 10 de fevereiro de 2013 
  14. Paulo Nogueira (12 de agosto de 2012). Diário do Centro do Mundo, ed. «O triunfo de Alberto Dines». Consultado em 10 de fevereiro de 2013 
  15. Gisele Centenaro (15 de julho de 2008). Portal da Propaganda, ed. «Sem papas na língua (João Roberto Marinho)». Consultado em 10 de fevereiro de 2013 

Ligações externas