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===Os primórdios da colonização===
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Os [[Maoris]], de origem Polinésia, ocupam o arquipélago desde o [[século XIV]]. Em [[1642]], o [[neerlandês]] [[Abel Tasman]] atinge a costa ocidental destas ilhas, que denomina "Nova Zelândia". Em [[1769]]-[[1770|70]], [[James Cook]] dá o nome às suas duas principais ilhas. No início do [[século XIX]], começa a sua evangelização por missionários [[católico]]s e [[protestante]]s [[britânicos]]. A partir de [[1838]], o [[Reino Unido]] decide organizar a colonização da Nova Zelândia.
Os [[Maoris]], de origem Polinésia, ocupam o arquipélago desde o [[século XIV]]. Em [[1642]], o [[neerlandês]] [[Abel Tasman]] atinge a costa ocidental destas ilhas, que denomina "Nova Zelândia". Em [[1769]]-[[1770|70]], [[James Cook]] dá o nome às suas duas principais ilhas. No início do [[século XIX]], começa a vai toma nocuuusuavaca evangelização por missionáriosputos e arrombados [[católico]]s e [[protestante]]s [[britânicos]]. A partir de [[1838]], o [[Reino Unido]] decide organizar a colonização da Nova Zelândia.


===Conflitos e desenvolvimento===
===Conflitos e desenvolvimento===

Revisão das 18h53min de 8 de abril de 2009

Nova Zelândia
New Zealand
Aotearoa
Bandeira da Nova Zelândia
Bandeira da Nova Zelândia
Brasão de armas da RAEM
Brasão de armas da RAEM
Bandeira Brasão de armas
Hino nacional: God Defend New Zealand
God Save the Queen
Pokarekare Ana (não-oficial)
Gentílico: Neozelandês

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Localização de {{{nome_pt}}}

Capital Wellington
Cidade mais populosa Auckland
Língua oficial Inglês, Maori e Língua de Sinais Neozelandesa
Governo Monarquia Constitucional
• Rainha Elizabeth II
• Governador-Geral Anand Satyanand
• Primeiro-ministro John Key
Independência
• Do Reino Unido 26 de Setembro de 1907
Área
  • Total 268.680 km² (73º.º)
 • Água (%) 2,1%
População
 • Estimativa para 2008 4,268,000 hab. (122.º)
 • Censo 2006 4,143,279 hab. 
 • Densidade 15 hab./km² (204.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
 • Total US$ 111.7 bilhões USD(58.º)
 • Per capita US$ 26.379 USD (32.º)
IDH (2006) 0,944 (20.º) – alto[1]
Moeda Dólar da Nova Zelândia (NZD)
Fuso horário (UTC+12)
Cód. Internet .nz
Cód. telef. +64
Website governamental www.newzealand.govt.nz

A Nova Zelândia (em maori Aotearoa) é um país de clima temperado localizado no sudoeste do Oceano Pacífico e considerado como parte da Polinésia. Faz parte da Oceania. A sua capital é a cidade de Wellington.

História

Ver artigo principal: História da Nova Zelândia

Os primórdios da colonização

Os Maoris, de origem Polinésia, ocupam o arquipélago desde o século XIV. Em 1642, o neerlandês Abel Tasman atinge a costa ocidental destas ilhas, que denomina "Nova Zelândia". Em 1769-70, James Cook dá o nome às suas duas principais ilhas. No início do século XIX, começa a vai toma nocuuusuavaca evangelização por missionáriosputos e arrombados católicos e protestantes britânicos. A partir de 1838, o Reino Unido decide organizar a colonização da Nova Zelândia.

Conflitos e desenvolvimento

Os britânicos então impõem a sua soberania aos chefes Maori (Tratado de Waitangi, de 1840) - garantindo-lhes o usufruto das suas terras – enquanto W. Hosbon se torna governador (1841). A colonização, organizada sistematicamente por E. G. Wakefield em detrimento dos autóctones provoca guerras Maoris (1843-1847, 1860-1870). A constituição de 1852, reforçada em 1870, confere à colônia uma grande autonomia. O regresso da paz (1870) e a descoberta do ouro (1861) proporcionam à Nova Zelândia a prosperidade. A economia orienta-se para a extensa criação e exportação maciça de carne, de lã e de produtos lácteos para a Europa. A recessão dos anos 1880 e a instauração do sufrágio universal (1889) favorecem a ascensão ao poder do partido liberal. A era liberal (1891-1912) é caracterizada por uma clara democratização da vida política, pelo desenvolvimento do sindicalismo e pela aplicação de uma legislação social avançada. Em 1907, a Nova Zelândia torna-se independente.

De uma guerra à outra

O país participou nos combates da Primeira Guerra Mundial e as perdas causadas pela guerra afetaram gravemente a demografia e a economia. Os neozelandeses, conjuntamente com a Austrália e o Reino Unido, obtiveram um mandato da Sociedade das Nações sobre as ilhas Samoa e sobre Nauru. A Nova Zelândia foi duramente afetada pela crise mundial de 1929. Ao partido nacional (coligação do partido da reforma e do partido liberal) sucedeu em 1935 o partido trabalhista. O primeiro-ministro, M. J. Savge conseguiu restabelecer a prosperidade das campanhas, múltiplas obras públicas e desenvolveu a indústria. Os neozelandeses participaram ativamente na Segunda Guerra Mundial na Europa.

Desde 1945

Após a derrota japonesa (1945), a Nova Zelândia pretende ser um parceiro integral na Ásia do Sudeste e do Pacífico. Em 1951, assina com os Estados Unidos e com a Austrália o tratado tripartite que estabelece o "Conselho do Pacífico" (ANZUS).

Sucedendo aos trabalhistas, o partido nacional ocupa o poder de 1949 a 1957 e de 1960 a 1972. De regresso aos negócios estrangeiros, o partido trabalhista estabelece relações diplomáticas com a China comunista (1972) e protesta contra as experiências nucleares da França no Pacífico.

Novamente ao poder em 1975, o partido nacional desenvolve os seus projectos, nomeadamente em matéria industrial e energética. As eleições de 1984 e de 1987 dão a maioria aos trabalhistas, cujo líder, David, fica como primeiro-ministro até 1989. À semelhança dos trabalhistas australianos, D. Lange conduziu uma política de desregulamentação intensiva. Liberalizou os mercados financeiros, abriu a economia nacional, privatizou numerosas empresas e aliviou a fiscalidade dos particulares e das empresas, ao preço, também neste caso, de um pesado balanço social. No plano internacional, contribuiu para a «redescoberta» do seu meio ambiente pela Nova Zelândia.

Pretendendo ser o porta-voz dos pequenos estados insulares, em particular dos polinésios, na cena mundial, encabeça os protestos contra a «nuclearização» da região e, em 1986, interdita a acesso dos portos neozelandeses aos navios americanos portadores de armas atômicas ou de propulsão nuclear. Esta posição provoca uma grave crise nas relações americano-neozelandesas e a exclusão do arquipélago da ANZUS.

Em 1989, D. Lange cede o lugar a George Palmer. Mas os trabalhistas não sobrevivem à sua partida em outubro de 1990 e assistem à vitória dos conservadores, cujo líder Jim Bolger se torna primeiro-ministro. Este prossegue a experiência liberal dos trabalhistas e mantém o saneamento da economia nacional como prioridade de acção governamental. A Nova Zelândia, que concluiu, em julho de 1990, uma união aduaneira com a Austrália, conhece, assim como este país, dificuldades associadas à coabitação entre população de origem européia e autóctone. A celebração, em fevereiro de 1990, do tratado de Waitangi de 1840 foi a ocasião para renovar protestos dos Maoris (13% da população) contra as disposições deste tratado.

Juntamente com as agências governamentais de segurança da Austrália, Canadá, Reino Unido e EUA, possui em seu território uma das estações de interceptação de telecomunicações do sistema Echelon, que é encabeçado pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos da América (NSA). A estação do sistema Echelon no país fica na cidade de Waihopai (41o34'36S 173o44'19E) e o orgão neozelandês responsável pela estação é o Security Bureau New Zealand.

Política

Ver artigo principal: Política da Nova Zelândia

A Nova Zelândia é uma democracia parlamentar independente. O país é oficialmente uma monarquia constitucional, do qual o Chefe de Estado titular é a rainha Elisabeth da Inglaterra, que é representada pela Governadora-Geral, Silvia Cartwright.

Historicamente, a Nova Zelândia seguiu o sistema "Westminster" britânico de governo parlamentar, mas já não há uma câmara alta, desde a abolição do Conselho Legislativo, um corpo não-eleito, no 1951. O Parlamento, que se reúne nos Prédios do Parlamento da Nova Zelândia em Wellington, é agora composto somente da Câmara dos Representantes, que é composta por 120 membros eleitos por um sistema de representação proporcional desde o 1996.

Neste sistema, há 65 membros que representam distritos eleitorais, dos quais cinco são reservados para a população Maori, e os outros são seleccionados de listas de candidatos dos partidos, para produzir um resultado proporcional. Uma consequência do novo sistema é que os partidos maiores precisam o apoio dos partidos menores para formar os governos de coalizão. Dessa Câmara é seleccionado um gabinete executivo de 20 membros, que é dirigido pelo actual primeiro-ministro, John Key, do Partido nacional, de centro-esquerda. Actualmente, cinco outros partidos têm representação na Câmara.

Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões da Nova Zelândia

Quando foi povoada pelos britânicos, a Nova Zelândia foi dividida em províncias. Estas foram abolidas em 1876 para que o governo pudesse ser centralizado, por motivos financeiros. Em resultado, a Nova Zelândia não possui nenhuma entidade subnacional como província, estado ou território, para lá do governo local. Apesar disso, o espírito das províncias sobrevive e existe uma feroz rivalidade entre elas em acontecimentos culturais ou desportivos.

Desde 1876, o governo central tem administrado as várias regiões da Nova Zelândia. Devido à sua herança colonial, seu governo reflecte com bastante fidelidade as estruturas britânicas de governo local, com conselhos de cidade, borough e condado. Ao longo dos anos, alguns destes conselhos fundiram-se ou tiveram as fronteiras ajustadas por mútuo acordo, e foram criados alguns novos. Em 1989, o governo reorganizaou por completo o governo local, implementando a actual estrutura de dois níveis com as regiões e as autoridades territoriais.

Hoje, a Nova Zelândia tem 12 conselhos regionais para a administração de assuntos ambientais e de transportes, e 74 autoridades territoriais que administram as estradas, o saneamento básico, as autorizações de construção e outros assuntos locais. As autoridades territoriais são 16 conselhos de cidade, 57 conselhos de distrito e o Conselho das Ilhas Chatham. Quatro dos conselhos territoriais (uma cidade e três distritos) e o Conselho das Ilhas Chatham também exercem as funções de conselho regional, e são assim conhecidos como autoridades unitárias. Os distritos das autoridades territoriais não são subdivisões dos distritos dos conselhos regionais, e alguns atravessam as fronteiras dos conselhos regionais.

A Nova Zelândia está subdividida em 16 regiões:

Geografia

Ver artigo principal: Geografia da Nova Zelândia

A Nova Zelândia é composta por duas ilhas principais e numerosas pequenas ilhas, algumas das quais bastante longínquas. A Ilha Sul é a maior massa de terra e está dividida ao longo do seu comprimento pelos Alpes do Sul, cujo maior pico é o Monte Cook com 3754 metros. Na Ilha Sul há dezoito picos com mais de três mil metros de altitude. A Ilha Norte é menos montanhosa do que a Sul mas está marcada por vulcanismo. A Ilha Stewart é a menor e a mais meridional de todo o país, e possui uma área um pouco maior que o município de São Paulo, no Brasil.

Na Ilha Norte, a montanha mais alta, Ruapehu (2797 metros) é um cone vulcânico activo. A área total da Nova Zelândia, 270 500 km², é um pouco menor que a do Japão ou que as Ilhas Britânicas e um pouco maior do que a do Colorado nos EUA. O país estende-se por mais de 1600 quilômetros ao longo do seu eixo principal norte-nordeste. O clima é ameno, com temperaturas raramente inferiores a 0°C ou superiores a 30°C. A temperatura média diária em Wellington, a capital, localizada no centro do país, é de 5,9°C no Inverno e 20,3°C no Verão.

Muito afastada das terras mais próximas, a Nova Zelândia é, entre as massas de terra de dimensões consideráveis do planeta, aquela que está mais isolada. Os seus vizinhos mais próximos são a Austrália, para noroeste, e a Nova Caledónia, Fiji e Tonga, para norte.

Devido ao seu isolamento relativo, a Nova Zelândia desenvolveu um ecossistema único, cuja caractéristica mais distinta consistia na ausência, até à colonização polinésia, de quaisquer mamíferos terrestres, à excepção de três espécies de morcegos. Muitos dos nichos ecológicos que normalmente teriam sido ocupados por mamíferos eram ocupados por aves, incluindo o kiwi (incapaz de voar) e a moa. As moas, agora extintas, podiam crescer até uma altura de três metros. O kiwi e os fetos característicos das florestas nativas deste país são símbolos nacionais. A Nova Zelândia é também a residência do tuatara, uma espécie antiga de réptil, e do weta, um insecto que pode atingir mais de oito centímetros de comprimento.

Economia

Ver artigo principal: Economia da Nova Zelândia

A Nova Zelândia é um país moderno e industrializado. As principais indústrias exportadoras são a agricultura, a horticultura, a pesca e a silvicultura. Este país possui ainda substanciais indústrias transformadoras, turismo e serviços. Além disso, o país é grande produtor de kiwi e uva. Produz também, em grande quantidade, , estando entre os 10 maiores produtores mundiais. O país também produz um dos melhores vinhos do mundo. A moeda oficial é o Dólar Neozelandês.

A Nova Zelândia tem uma economia competitiva em nível internacional orientada para o mercado. Muita importância tem sido dada ao comércio internacional, com os bens e serviços exportados que representam um terço da produção total. Um ambiente político estável, força de trabalho instruída e a ausência de corrupção fazem da Nova Zelândia um lugar fácil onde fazer negócios, além de terem uma aliança com a Austrália em sua economia Anzcerta: acordo comercial sobre as relações Econômicas entre Austrália e Nova Zelândia, planejado em 1985 para criar uma área de livre comércio entre os dois países.

Nas décadas de 1980 e 1990, o país passou por uma reforma econômica radical, a fim de melhorar a concorrência. A reforma removeu subsídios, tarifas e controles de preço e a flutuação da taxa de câmbio; aboliu os controles no movimento de capital e privatizou muitas propriedades do Estado. Recentemente, as orientações políticas do governo mudaram e hoje encorajam o crescimento através da inovação e da criatividade.

Dona de uma das economias mais abertas do mundo, a Nova Zelândia é um defensor do livre mercado. Um acordo de livre comércio abrangente e bem sucedido permite que as empresas que trabalham na Nova Zelândia tenham acesso isento de obrigações à Austrália.

Historicamente, a economia da Nova Zelândia desenvolveu-se a partir do setor agrícola. Os seus produtores primários estão incluídos entre os melhores do mundo. Companhias como a "Fonterra", a maior exportadora de produtos laticínios do mundo, combinaram a solidez tradicional com a tecnologia moderna e as práticas comerciais.

A Nova Zelândia tem investido bastante no turismo, importante fonte de divisas, aproveitando-se das belas paisagens naturais. A atividade gera cerca 1,7 bilhões de dólares por ano.

Nos últimos três anos o valor de sua moeda flutuou entre 45 e 60 centavos do dólar americano.

O atual governo da Nova Zelândia é composto por uma aliança entre o Partido Trabalhista e a Coalizão Progressiva. O atual primeiro-ministro é John Key, eleito pelo voto popular em novembro de 2008. O líder da Coalizão Progressiva é Jim Anderton, ministro do Desenvolvimento Econômico. O Vice-primeiro-ministro é o Dr. Michael Cullen, também Ministro da Fazenda.

Demografia

Ver artigo principal: Demografia da Nova Zelândia
Gráfico da demografia da Nova Zelândia.

De acordo com os censos de 1996, a população total da Nova Zelândia era de aproximadamente 3,7 milhões de habitantes, compostos por 78% de descendentes de europeus, 13% de nativos Maoris, e 5% de polinésios das ilhas do Pacífico. Além disso, há uma minoria que descende de chineses (1,3%) e hindus (1%). Atualmente, a população ocidental tende a decrescer, enquanto as restantes etnias ganham peso demográfico. Embora nos últimos anos as imigrações tenham diminuído devido às duras condições econômicas, ultimamente a Nova Zelândia tem recebido novas ondas de imigração, especialmente da Ásia e das ilhas da Polinésia.

Cultura

Ver artigo principal: Cultura da Nova Zelândia

Muito da cultura da Nova Zelândia é derivada de raízes européias, sobretudo britânicas, e mais recentemente americanas, sendo a cultura Maori uma vertente de grande significado na vida pública neozelandesa, além da influência do maior vizinho, a Austrália. O vigor e originalidade das artes em filmes da Nova Zelândia, ópera, música, pintura, teatro, dança, e artes estão alcançando reconhecimento internacional.

É provavelmente devido ao clima ameno e ao baixo número de residentes que o divertimento no exterior é bastante popular entre os neozelandeses. As corridas de cavalos, o rúgbi, o críquete, o netball, a vela e a marcha têm praticantes entusiásticos.

Referências

  1. «Ranking do IDH». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (em inglês). 18 de dezembro de 2008. Consultado em 2 de janeiro de 2009 

Curiosidades

  • Nova Zelândia é a capital mundial das ovelhas, pois existem mais ou menos quarenta e seis milhões de ovelhas no território, para os apenas três milhões e seiscentos habitantes, ou seja, são quase 13 ovelhas por pessoa.

Ligações externas

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