Economia do Gabão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Economia do Gabão
Economia do Gabão
Refinaria de petróleo da empresa SOGARA.
Moeda Franco CFA da África Central
Ano fiscal ano calendário
Blocos comerciais OMC, União Africana
Estatísticas
PIB $37,840 bilhões (PPC, 2018)
Variação do PIB Aumento 2,8% (2019)
PIB per capita 18,434 (2018)
PIB por setor agricultura 4,2%, indústria 53,7%, serviços 42% (2012)
Inflação (IPC) 4,777% (2018)
Força de trabalho total 756 200 (2012)
Força de trabalho
por ocupação
agricultura 60%, indústria 15%, serviços 25% (2000)
Desemprego 27% (2012)
Principais indústrias extração e refino de petróleo, ouro, manganês, produtos químicos, reparação naval, alimentos e bebidas, têxtil, madeireira e de madeira compensada, cimento
Exterior
Exportações 6,803 bilhões (2012)
Produtos exportados petróleo bruto, madeira, urânio, manganês
Principais parceiros de exportação Estados Unidos 41,7%, Austrália 9,3%, Malásia 8,5%, Japão 6%, República Popular da China 5,1%, Espanha 4,6% (2011)
Importações 2,433 bilhões (2012)
Produtos importados máquinas e equipamentos, alimentos, produtos químicos, materiais de construção
Principais parceiros de importação França 32,6%, República Popular da China 8,3%, Estados Unidos 6,3%, Bélgica 5,7%, Camarões 4,3% (2011)
Dívida externa bruta 2,374 bilhões (2012)
Finanças públicas
Receitas 3 557 bilhões (2012)
Despesas 2 945 bilhões (2012)
Fonte principal: [[1] The World Factbook]
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

O Gabão tem uma renda per capita 4 vezes maior que os países vizinhos da África subsaariana.[1] Isto ajudou a reduzir os índices de pobreza extrema. Entretanto, devido à desigualdade de distribuição de renda, uma boa parcela da população permanece pobre.

O Gabão dependia da produção de manganês e de madeira até que o petróleo foi descoberto em sua costa na década de 1970. O petróleo representa hoje 45% do Produto Interno Bruto e 80% das exportações, tornando-o o quinto maior produtor de petróleo na África. No entanto, o o governo do país tem diversificado a economia pois as reservas de petróleo têm diminuído.[2]

Cerca de 60% da força de trabalho do país está na agricultura. Há poucas indústrias de transformação no país. Um dos motivos é o seu reduzido mercado interno. Outros são: a sua dependência do mercado francês e o seu pouco contato comercial com países vizinhos. O país teve sua dívida com o Brasil perdoada e em troca as empresas brasileiras receberam incentivos fiscais.[3]

Comércio exterior[editar | editar código-fonte]

Em 2020, o país foi o 97º maior exportador do mundo (US $ 7,1 bilhões).[4][5] Já nas importações, em 2019, foi o 154º maior importador do mundo: US $ 2,1 bilhões.[6]

Setor primário[editar | editar código-fonte]

Agricultura[editar | editar código-fonte]

O Gabão produziu, em 2019[7]:

Além de produções menores de outros produtos agrícolas.[7]

Pecuária[editar | editar código-fonte]

Em 2019, o Gabão produziu 10 milhões de litros de leite de vaca, 28 mil toneladas de carne de caça, 3,9 mil toneladas de carne de frango, 3,5 mil toneladas de carne suína, 2 mil toneladas de carne de coelho, entre outros.[8]

Setor secundário[editar | editar código-fonte]

Indústria[editar | editar código-fonte]

O Banco Mundial lista os principais países produtores a cada ano, com base no valor total da produção. Pela lista de 2019, o Gabão tinha a 82ª indústria mais valiosa do mundo (US $ 6,7 bilhões).[9]

Mineração[editar | editar código-fonte]

Em 2019, o país era o 3º maior produtor mundial de manganês.[10]

Na produção de ouro, em 2017 o país produziu 1 tonelada.[11]

Energia[editar | editar código-fonte]

Nas energias não-renováveis, em 2020, o país era o 36º maior produtor de petróleo do mundo, extraindo 173,6 mil barris/dia.[12] Em 2011, o país consumia 15,8 mil barris/dia (139º maior consumidor do mundo).[13][14] O país foi o 30º maior exportador de petróleo do mundo em 2010 (225,3 mil barris/dia).[12] Em 2015, o Gabão era o 74º maior produtor mundial de gás natural, com uma produção quase nula.[15]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências