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Egito: diferenças entre revisões

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{{Info/País
{{Info/País
|nome_nativo = جمهوريّة العراق<small> ([[Língua árabe|árabe]])</small><br />(''Al-Jumhuriyah Al-Iraqiyah'')<br />كۆماری عێراق<small> ([[Língua curda|curdo]])</small><br />(''Komarê Iraq'')<br />República do Iraque
|nome_nativo = <big> جمهورية مصر العربية</big><br /><small>''{{unicode|(Gumhūriyyat Miṣr al-ʿArabiyyah)}}''</small>
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|gentílico = egípcio (a),<br/>egipciano (a),<br/>egipcíaco (a). <ref name="Egito">{{citar web|url=http://www.portaldalinguaportuguesa.org/index.php?action=gentilicos&act=list&search=Egito|título=Dicionário de Gentílicos e Topónimos (Egito)|autor=[[Instituto de Linguística Teórica e Computacional|ILTEC]]|data=|publicado=[[Portal da Língua Portuguesa]]|acessodata=[[11 de fevereiro]] de [[2011]]}}</ref>
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|maior_cidade = [[Bagdad]]
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|língua_oficial = [[Árabe]] e [[Língua curda|curdo]]
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|título_líder1 = [[Anexo:Lista de presidentes do Iraque|Presidente]]
|título_líder1 = [[Exército Egípcio|Presidente do Conselho Supremo das Forças Armadas]]
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|nome_líder2 = [[Nouri al-Maliki]]
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|IDH = 0,583<ref>{{Citar web|url=http://hdr.undp.org/en/media/HDR_2000_EN.pdf|publicado=[[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento]]|título=Human Development Report 2000|ano=2000|acessodata=26 de março de 2009|page=163|formato=PDF}}</ref>
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|IDH_categoria = {{médio}}<!-- Nova Metodologia no cálculo do IDH --><ref>{{citar web|url=http://www.pnud.org.br/pobreza_desigualdade/reportagens/index.php?id01=3600&lay=pde|titulo=Ranking do IDH 2010|acessodata=4 de novembro de 2010|publicado=PNUD}}</ref>
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O '''Iraque''' (em [[Língua árabe|árabe]] العراق, [[Transliteração|transl.]] ''al - Irāq'', em [[Língua curda|curdo]] ''Îraq'') é um país do [[Médio Oriente]], limitado a norte pela [[Turquia]], a leste pelo [[Irão]], a sul pelo [[Golfo Pérsico]], pelo [[Kuwait]] e pela [[Arábia Saudita]] e a oeste pela [[Jordânia]] e pela [[Síria]]. Sua capital é a cidade de [[Bagdá]] ([[Bagdad]]), no centro do país, às margens do [[rio Tigre]].
O {{PBPE-AO|Egito|Egipto'''<ref>{{citar web|url=http://www.flip.pt/tabid/325/Default.aspx?DID=4851|título=Dúvida Línguística — Egipto / Egito|autor=Pedro Mendes|data=[[1 de Fevereiro]] de [[2011]]|publicado=[[FLiP]] — [[Priberam]] Informática, S.A.|acessodata=[[11 de Fevereiro]] de [[2011]]}}</ref>''' |Egito}}<ref name="Egito"/> (em [[Língua egípcia|egípcio]]: ''Kemet''; em [[Língua copta|copta]] Ⲭⲏⲙⲓ, [[Transliteração|transl.]] ''Kīmi''; em {{lang-ar|مصر}}, transl. ‎''Miṣr'', nome oficial: '''República Árabe do Egito''' transl. ''Jumhuriyah Misr al-'Arabiyah''<ref name = gdm>[http://www.guiadelmundo.org.uy/cd/ Guia del Mundo 2007], acessado em 07 de fevereiro de 2011</ref>) é um país do norte da [[África]] que inclui também a [[Sinai|península do Sinai]], na [[Ásia]], o que o torna um [[nação transcontinental|estado transcontinental]].


== História ==
Com uma área de cerca de {{fmtn|1001450|km²}}, o Egito limita a oeste com a [[Líbia]], a sul com o [[Sudão]] e a leste com a [[Faixa de Gaza]] e [[Israel]]. O litoral norte é banhado pelo [[mar Mediterrâneo]] e o litoral oriental pelo [[mar Vermelho]]. A península do Sinai é banhada pelos [[golfo]]s de [[golfo de Suez|Suez]] e [[golfo de Aqaba|de Acaba]]. A sua [[capital]] é a [[cidade]] do [[Cairo]].
{{Artigo principal|História do Iraque}}


=== Iraque sumério-acadiano ===
O Egito é um dos países mais populosos de África. A grande maioria da população, estimada em 80 milhões de habitantes (2007), vive nas margens do [[rio Nilo]], praticamente a única área não desértica do país, com cerca de {{fmtn|40000|kmª}}; O [[deserto da Líbia|da Líbia]], a oeste, o [[Deserto Arábico|Arábico ou Oriental]], a leste, ambos parte do [[deserto do Saara|Saara]], e o [[Deserto do Sinai|do Sinai]], têm muito pouca população. Cerca de metade da população egípcia vive nos centros urbanos, em especial no Cairo, em [[Alexandria]] e nas outras grandes cidades do [[Delta do Nilo]], de maior [[densidade populacional|densidade demográfica]].
{{Artigo principal|Mesopotâmia}}
O território do atual Iraque foi o berço da civilização [[suméria]] (a civilização mais antiga do mundo) por volta de {{AC|4000}} No ano de {{AC|2550}}, ocorreu a unificação da Suméria com a [[Acádia (Mesopotâmia)|Acádia]] feita pelo [[patesi]] Sargão. Séculos mais tarde o Império de Sargão desmorona: ocorrem revoltas internas e os povos nômades vindos dos [[Montes Zagros]] (os povos guti) conquistam o Império. No ano de {{AC|1950}} eles conquistam o Império definitivamente depois de diversos ataques dos [[elam]]itas e dos [[Amoritas]]. Tal motivo de tantos combates seria das terras [[Crescente fértil|férteis]] localizado do [[rio Nilo]] até os [[Planaltos Iranianos]].


=== Iraque amorita, elamita, ''mitanni'', egípcio e hitita ===
O país é conhecido pela sua [[Antigo Egito|antiga civilização]] e por alguns dos monumentos mais famosos do mundo, como as [[pirâmides de Gizé]] e a [[Esfinge de Guizé|Grande Esfinge]]. A sul, a cidade de [[Luxor]] abriga diversos sítios antigos, como o [[templo de Karnak]] e o [[vale dos Reis]]. O Egito é reconhecido como um país politica e culturalmente importante do [[Médio Oriente]] e do [[Norte de África]].
Os elamitas tomaram o extremo Norte do atual Iraque (do Império de Sargão), enquanto os amoritas que formavam o [[Primeiro Império Babilônico]] ocupavam o Centro-Sul. Os ''mitanni'' ([[cassitas]] e [[hurritas]]) que dominavam o norte iraquiano acabaram sendo conquistado pelos [[Egito ptolemaico|egípcios]] e pelos [[hititas]]. Os egípcios e os hititas que estavam dominando o antigo Império Mitanni, acabaram sendo dominados pelos amoritas, e os amoritas acabaram sendo dominados pelos cassitas, reconquistando o império, logo o II Império Mitanni acabou desmoronando nas mãos dos elamitas.


=== Iraque aquemênida, assírio e caldeu ===
Os [[gentílico]]s para o país são "egípcio", "egipciano" e "egipcíaco" <ref name="Egito"/>, embora as últimas formas raramente sejam usadas.
{{Artigos principais|[[Amoritas]] e [[Império Babilônico]]}}
[[Ficheiro:Milkau Oberer Teil der Stele mit dem Text von Hammurapis Gesetzescode 369-2.jpg|thumb|150px|esquerda|A parte superior da [[estela]] do [[Código de Hamurabi|código de leis]] de [[Hamurabi]].]]


Os [[amoritas]] que formaram o Primeiro [[Império Babilônico]] acabaram sendo conquistados pelos [[assírios]] por causa da morte do rei [[Hamurabi]]. [[Ciáxares]], rei da [[Média]], com aliança com o rei dos caldeus, invadiu [[Assur]] em {{AC|615|nl}} e, em {{AC|612|nl}}, tomou [[Nínive]], pondo fim ao estado assírio. Por causa da [[independência]] do [[Egito]], ocorreram diversas manifestações na [[Fenícia]] e no [[Elam]]. Os persas se aproveitando disso,conquistaram os elamitas no ano de {{AC|539|nl}} durante a [[Aquemênidas|Dinastia Aquemênida]] [[Pérsia|persa]]. O II Império Babilônico formado pelos caldeus acabou sendo dominado também pelos Persas. Após a tentativa frustrada de Dario (Rei Persa) de conquistar a [[Grécia Antiga|Grécia]], o império aquemênida começou a declinar. Décadas de golpes, revoltas e assassinatos enfraqueceram o poder dos aquemênidas. Em {{AC|333|nl}}, os persas já não tinham mais força para suportar a avalanche de ataques de [[Alexandre, o Grande]], e em [[330 a.C.]], o último rei Aquemênida, Dario III, foi assassinado por seu sátrapa Bessus, e o primeiro Império Persa caiu em mãos dos gregos e macedônios.
== Etimologia ==
{{mais informações|[[Antigo Egito#Os nomes do Egito|Os nomes do Egito]]}}
{|align="left"
|{{Hiero|''km.t'' (''Kemet'') |<hiero>km-m-t:niwt</hiero> |align=left |era=default}}
|}


=== Iraque selêucida, arsácida e sassânida ===
Um dos antigos nomes egípcios para o país, ''Kemet'' (''kṃt''), ou "terra negra" (de ''kem'', "negro"), advém do solo fértil negro depositado pelas cheias do Nilo, distinto da "terra vermelha" (''dechret'', ''dšṛt'') do [[deserto]]. O nome passou às formas ''kīmi'' e ''kīmə'' na fase copta da língua egípcia e aparece no [[Língua grega antiga|grego]] primitivo como ''Χημία'' (''Khēmía''). Outro nome era ''t3-mry'' ("terra da ribeira"). Os nomes do [[Alto Egito|Alto]] e do [[Baixo Egito|Baixo]] Egito eram ''Ta-Sheme'aw'' (''t3-šmˁw''), "terra da [[Cyperaceae|junça]]", e ''Ta-Mehew'' (''t3 mḥw'') "terra do norte", respetivamente.
{{Artigo principal|Império Selêucida|Dinastia arsácida|Império Sassânida}}
[[Ficheiro:MacedonEmpire.jpg|250px|thumb|esquerda|O Império de [[Alexandre, o Grande]].]]


O [[Império Selêucida]] foi um estado político [[helenista]] que existiu após a morte de [[Alexandre III da Macedónia]], cujos generais entraram em conflito pela divisão de seu império. A dinastia arsácida (ou Parta) foi o mais duradouro dos impérios do antigo Oriente Médio. Nômades partos, de origem iraniana, instalaram-se no Planalto Iraniano e estabeleceram um pequeno reino independente. Sob a liderança do Rei [[Mitrídates, o Grande]] ({{AC|171-138|nl}}), o reino parto tornou-se dominante na região, submetendo a Média, a Mesopotâmia e a Assíria. O [[Império Parto]] ocupava todo o território do atual Irã, bem como os modernos Iraque, [[Azerbaijão]], [[Armênia]], [[Geórgia]], o leste da [[Turquia]], o leste da [[Síria]], [[Turcomenistão]], [[Afeganistão]], [[Tadjiquistão]], [[Paquistão]], [[Kuwait]] e a costa do [[Golfo Pérsico]] da [[Arábia Saudita]], [[Bareine]] e [[Emirados Árabes Unidos]]. O império chegou ao fim em {{DC|224|nl}}, quando o último rei parto foi derrotado por um de seus vassalos, Ardacher dos persas, da dinastia sassânida. As frequentes guerras com os romanos levaram à exaustão e à destruição do [[Império Sassânida]]. Com Constantinopla sitiada, o Imperador bizantino Heráclio flanqueou os persas pelo mar na [[Ásia Menor]] e atacou-os pela retaguarda, o que resultou numa derrota decisiva em 627 para os sassânidas na [[Mesopotâmia]] setentrional. Estes viram-se obrigados a abandonar todos os territórios conquistados e recuar, seguindo-se o caos interno e a guerra civil. Após 14 anos e sete reis diferentes, o Império Persa foi subjugado pelos árabes muçulmanos; com o assassinato, em 651 do último governante sassânida, Yezdegerd III, seu território foi absorvido pelo Califado.
''Miṣr'', o nome {{ling|ar}} moderno e oficial para o país, é de origem [[Línguas semíticas|semita]], diretamente relacionado com outros termos semíticos para o Egito, como o [[língua hebraica|hebraico]] מִצְרַיִם (''Mizraim''), literalmente "os dois estreitos" (referência ao Alto e Baixo Egitos).<ref name="hebrewname">[http://www.ancient-hebrew.org/emagazine/011.html Biblical Hebrew E-Magazine. Janeiro de 2005]</ref> A palavra possuía originalmente a conotação de "metrópole" ou "civilização" e também significa "país" ou "terra de fronteira".


=== Iraque omíada e abássida ===
O termo {{ling|pt}} "Egito" deriva do grego antigo ''Αίγυπτος'' (''Aígyptos''), por meio do {{ling|la}} ''Aegyptus'', e já era registado no [[vernáculo]] no [[século XIII]].<ref>[[Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa]].</ref>{{verificar fontes}} A forma grega, por sua vez, advém do egípcio ''Ha-K-Phtah'', "morada de [[Ptah|Ptá]]", denominação de [[Mênfis]], capital do [[História do Antigo Egito#Antigo Império|Antigo Império]].<ref>[[Enciclopédia Mirador|Enciclopédia Mirador Internacional]], verbete "Egito".</ref>
[[Ficheiro:Age-of-caliphs.png|thumb|esquerda|O [[Império islâmico]] e os [[califados]] durante sua maior extensão. {{legend|#a1584e|Sob o profeta [[Muhammad]], 622-632}} {{legend|#ef9070|Sob o Califado Patriarcal, 632-661}} {{legend|#fad07d|Sob o Califado Umayyad, 661-750}}]]


Conquistada por persas e gregos, a [[Mesopotâmia]] se torna o centro de um vasto império árabe no [[século VII]](primeira dinastia de califas do profeta Maomé: a Dinastia Omíada dos descendentes de [[Meca]]). Um século depois, a "Dinastia dos Abbas" decidiu mudar a capital de [[Damasco]] para o leste, e o califa Mansur construiu a nova capital, [[Bagdá]], nas margens do [[rio Tigre]]. Durante três séculos, a cidade das "Mil e uma Noites" foi o centro de uma nova cultura.
== História ==
{{artigos principais|[[História do Antigo Egito]], [[História do Egito]]}}


=== Iraque na [[Idade Contemporânea]] ===
[[Ficheiro:All Gizah Pyramids.jpg|thumb|esquerda|[[Pirâmides de Gizé|Pirâmides de Guiza]] (ou Gizé),<ref>Este artigo tem como referência, em relação aos nomes de lugares e de pessoas, a grafia adoptada na obra ''Dicionário do Antigo Egito'', dir. Luís Manuel de Araújo. Lisboa: Editorial Caminho, 1999. {{ISBN|972-21-1447-6}}.</ref> um dos monumentos mais emblemáticos do [[Antigo Egito]].]]
As fronteiras orientais do [[Império Otomano]] variaram muito ao longo de séculos de disputas com os [[Império Mongol|Mongóis]] e outros povos da Ásia Central, posteriormente seguidas de disputas com o Império Russo, no século XIX.


Na região do moderno Iraque, forças inglesas haviam ajudado a organizar sublevações regionais contrárias ao domínio otomano durante toda a [[I Guerra Mundial]]. O Iraque moderno nasceu em [[1919]], quando o [[Império Otomano]], foi desmembrado, depois da [[Primeira Guerra Mundial]].
Os vestígios de ocupação humana no vale do Nilo desde o [[Paleolítico]] assumem a forma de artefatos e [[petróglifo]]s em formações rochosas ao longo do rio e nos [[oásis]]. No {{AC|décimo milénio}}, uma cultura de [[caçador-coletor|caçadores-recoletores]] e de pescadores substituiu outra, de moagem de grãos. Em torno de {{AC|8000}}, [[mudança do clima|mudanças climáticas]] ou o abuso de pastagens começou a ressequir as terras pastoris do Egito, de modo a formar o Saara. Povos tribais migraram para o Vale do Nilo, onde desenvolveram uma [[economia]] [[agricultura|agrícola]] sedentária e uma [[sociedade]] mais centralizada.<ref>Midant-Reynes, Béatrix. ''The Prehistory of Egypt: From the First Egyptians to the First Kings''. Oxford: Blackwell Publishers.</ref>


Em 1920 a Conferência de San Remo levou à imposição de um mandato da [[Liga das Nações]] para a Inglaterra administrar o Iraque. O Rei Faissal foi coroado pelos britânicos como chefe de Estado, embora tivesse um poder meramente simbólico perante o domínio inglês. Isto fez eclodir uma nova rebelião independentista. Para dominar o Iraque, as tropas britânicas realizaram uma verdadeira guerra colonial, utilizando-se de forças blindadas e bombardeios aéreos contra vilas e cidades iraquianas durante toda a década de 1920, que incluíram o uso de [[armas químicas]] como o [[gás mostarda]] lançado de aviões.<ref>[http://www.globalpolicy.org/iraq/iraq-conflict-the-historical-background-/british-colonialism-and-repression-in-iraq.html British Colonialism and Repression in Iraq]</ref><ref>OMISSI, David (1991) [http://www.globalpolicy.org/component/content/article/169-history/36388.pdf ''Baghdad and British Bombers''] The Guardian, 19 January 1991</ref><ref name=autogenerated1>KAUFFER, Rémi. [http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/os_britanicos_na_armadilha_iraquiana_imprimir.html ''Os britânicos na armadilha iraquiana'']. '''Revista História Viva'''. edição 51 - Janeiro 2008</ref>
Por volta de {{AC|6000}}, a agricultura organizada e a construção de grandes edifícios havia surgido no Vale do Nilo. Durante o [[Neolítico]], diversas culturas pré-dinásticas desenvolveram-se de maneira independente no Alto e no Baixo Egito. A [[cultura badariense]] e a sua sucessora, a [[cultura nagadiense|nagadiense]], são consideradas as precursoras da [[Antigo Egito|civilização egípcia dinástica]]. O sítio mais antigo conhecido no Baixo Egito, Merimda, antecede os badarienses em cerca de setecentos anos. As comunidades do Baixo e do Alto Egitos coexistiram por mais de dois mil anos, mantendo-se como culturas separadas, mas com contatos comerciais frequentes. Os primeiros exemplos de inscrições [[hieróglifo|hieroglíficas]] egípcias apareceram no período pré-dinástico, em artefatos de [[cerâmica]] de Nagada III datados de cerca de {{AC|3200|x}}<ref>Bard, Kathryn A. Ian Shaw, ed. ''The Oxford Illustrated History of Ancient Egypt''. Oxford: Oxford University Press, 2000. p. 69.</ref>


Em 1932 o Iraque teve sua independência formalizada, embora continuasse sob forte influência inglesa, já que o [[Reino Unido]] conseguiu manter membros do antigo governo colonial (1920-1932) durante o curto período de independência do Iraque governado pelo Rei Faissal (1932-1933) e na sequência, em governos dos seus descendentes da dinastia hachemita<ref name=autogenerated1 /> .
{|align="left"
|{{Hiero|''tAwy'' ('Duas Terras') |<hiero>N16:N16</hiero> |align=right |era=default}}
|}


Após a morte do rei Ghazi, filho de Faissal, em 1939, foi instituído um período de regência, pois o rei [[Faissal II]] tinha apenas 4 anos. Na maior parte do período de regência, o tio do rei, Abdulillah (Abdel Ila), governou o Iraque.
Cerca de {{AC|3150|x}}, o [[Menés|Rei Mena]] (ou Menés) fundou um reino unificado e estabeleceu a primeira de uma sequência de dinastias que governaria o Egito pelos três milênios seguintes. Posteriormente, os egípcios passaram a referir-se a seu país unificado com o termo ''tawy'', "duas terras" e, em seguida, ''kemet'' (''kīmi'', em copta), "terra negra". A cultura egípcia floresceu durante este longo período e manteve traços distintos na religião, arte, língua e costumes. Às duas primeiras dinastias do Egito unificado seguiram-se o período do [[Império Antigo]] (c. {{AC|2700-2200|x}}), famoso pelas pirâmides, em especial a [[pirâmide de Djoser]] ([[III dinastia egípcia|III Dinastia]]) e as [[pirâmides de Gizé]] ([[IV dinastia egípcia|IV Dinastia]]).


Este era um governo pró-britânico até o início da [[II Guerra Mundial]]. Em Março de 1940, o Primeiro-Ministro e General Nuri as-Said foi substituído por Rashid Ali al-Gailani, um nacionalista radical, que adotou uma política de não-cooperação com os britânicos. A pressão britânica que se seguiu levou a uma revolta militar nacionalista em 30 de Abril de 1941, quando foi formado um novo governo, pró-[[Alemanha]], encabeçado por Gailani. Os britânicos desembarcaram tropas em Baçorá e ocorreu uma rápida guerra entre os dois países em Maio, quando os ingleses restabeleceram o controle sobre o Iraque e Faiçal II foi reconduzido ao poder. Em 17 de Janeiro de 1943 o Iraque declarou Guerra à Alemanha. A Grã-Bretanha ocupou o Iraque até 1945 e dividiu a ocupação do vizinho Irã com as forças da URSS. Durante a guerra o Iraque foi um importante centro de suprimento para as forças dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha que operavam no Oriente Médio e de transbordo de armas para a URSS. Após a II Guerra Mundial, o Iraque se tornou área de influência dos EUA, assinando o [[Pacto de Bagdá]] em 1955 com EUA e Turquia.
[[Ficheiro:Egypt.Giza.Sphinx.02.jpg|thumb|esquerda|A [[Esfinge de Guizé|Grande Esfinge]] e as [[pirâmides de Gizé]], erguidas durante o [[Império Antigo]], são hoje ícones nacionais no centro da indústria egípcia do turismo.]]


O Iraque participou da guerra árabe-israelense de 1947-1949 (Ver: [[Guerra árabe-israelense de 1948]]), e apoiou os países árabes em guerra contra Israel na [[Guerra dos Seis Dias]] (1967) e na [[Guerra do Yom Kipur]] (1973).
O [[História do Antigo Egito#Primeiro Per.C3.ADodo Interm.C3.A9dio|Primeiro Período Intermédio]] foi uma época de distúrbios que durou cerca de 150 anos. Mas as cheias mais vigorosas do Nilo e a estabilização do governo trouxeram prosperidade ao país no [[Império Médio]] (c. {{AC|2040|x}}), que atingiu o zénite durante o reinado do [[Faraó]] [[Amenemhat III]]. Um segundo período de desunião prenunciou a chegada da primeira dinastia estrangeira a governar o Egito, a dos [[hicsos]] [[semitas]]. Estes invasores tomaram grande parte do Baixo Egito por volta de {{AC|1650}} e fundaram uma nova capital, em [[Aváris]]. Foram expulsos por uma força do Alto Egito chefiada por [[Ahmés|Amósis I]], quem fundou a [[XVIII dinastia egípcia|XVIII Dinastia]] e transferiu a capital de [[Mênfis]] para [[Tebas (Egito)|Tebas]], a atual [[Luxor]].


Com a crise política dos anos 1950, o Iraque chegou a formar uma confederação com a Jordânia em 1958, que dissolveu-se com o fim da monarquia e o início da república no mesmo ano. O período 1959-1979 foi bastante conturbado na história iraquiana, com diversos golpes de Estado e participação em duas guerras.
O [[Império Novo]] (c. {{AC|1550-1070|x}}) teve início com a XVIII Dinastia e marcou a ascensão do Egito como potência internacional que, no seu auge, se expandiu para o sul até Jebel Barkal, na [[Núbia]], e incluía partes do [[Levante (Mediterrâneo)|Levante]], no leste. Alguns dos faraós mais conhecidos pertencem a este período, como [[Hatchepsut]], [[Tutmés III]], [[Akhenaton]] e sua mulher [[Nefertiti]], [[Tutancâmon|Tutankhamon]] e [[Ramsés II]]. A primeira expressão do [[monoteísmo]] é desta época, com o [[aton]]ismo. O país foi posteriormente invadido por líbios, núbios e [[assíria|assírios]], mas terminou por expulsá-los a todos.


Em 15 de Julho de 1979, o sunita [[Saddam Takriti Hussein]] assumiu o poder, iniciando um governo que duraria até a [[Invasão do Iraque|Invasão Americana ao Iraque em 2003]]. Saddam Hussein lideraria o Iraque contra o Irã, na longa e sangrenta [[Guerra Irã-Iraque]], apoiado pelos EUA. Entretanto, após invadir o Kuwait em 1990, o país foi duramente atacado pela coalizão de países liderada pelos EUA na [[Guerra do Golfo]], em 1991.
A [[XXX dinastia egípcia|XXX Dinastia]] foi a última de origem nativa a governar o país durante a era dos faraós. O último faraó nativo, [[Nectanebo II]], foi derrotado pelos [[Império Aquemênida|persas aqueménidas]] em {{AC|343}} Posteriormente, o Egito foi conquistado pelos [[Egito ptolemaico|gregos]] e, em seguida, pelos [[Egito (província romana)|romanos]], num total de mais de dois mil anos de controlo estrangeiro.
[[Ficheiro:Cairo, Old Cairo, Hanging Church, Egypt, Oct 2004.jpg|thumb|upright|Construída pela primeira vez no [[século III]] ou [[século IV|IV]], a [[Igreja Suspensa]] é a mais famosa [[igreja Ortodoxa Copta|igreja ortodoxa copta]] do Cairo.]]


O Iraque foi ocupado pelos EUA e Inglaterra após a invasão de 20 de Março de 2003. Em 28 de Junho de 2004, a ocupação do Iraque terminou "oficialmente", o poder foi transferido para um novo governo liderado por um primeiro-ministro, o iraquiano [[Iyad Allawi]], embora a ocupação militar e a guerra continuem até o presente momento, em 2010.
O [[cristianismo]] foi trazido ao Egito por [[São Marcos]] no [[século I|primeiro século]] da era cristã. O reinado de [[Diocleciano]] marcou a transição entre os [[Império Romano|Impérios Romano]] e [[Império Bizantino|Bizantino]] no país, quando um grande número de cristãos foi perseguido. Naquela altura, o [[Novo Testamento]] foi traduzido para a língua egípcia. Após o [[Concílio de Calcedónia]], em [[451]], uma [[Igreja Ortodoxa Copta|Igreja Copta Egípcia]] foi firmemente estabelecida.<ref>Kamil, Jill. ''Coptic Egypt: History and Guide''. Cairo: Universidade Americana do Cairo, 1997. p. 39</ref>


=== Composição étnico-religiosa e grupos políticos ===
Os bizantinos recuperaram o controlo do país após uma breve invasão persa no início do [[século VII]], mantendo-o até [[639]], quando o Egito foi tomado pelos [[árabes]] [[Islão|muçulmanos]] [[sunismo|sunitas]]. Os egípcios começaram então a misturar a sua nova fé com crenças e práticas locais que sobreviveram através do cristianismo copta, o que deu origem a diversas ordens [[sufismo|sufistas]] que existem até hoje.<ref>El-Daly, Okasha. ''Egyptology: The Missing Millennium''. London: UCL Press, [[2005]]. p. 140</ref> Os governantes muçulmanos eram nomeados pelo [[Califado]] islâmico e mantiveram o controlo do país pelos seis séculos seguintes, inclusive durante o período em que o Egito foi a sede do Califado [[fatímidas|fatímida]]. Com o fim da [[Aiúbidas|dinastia aiúbida]], a casta militar [[turcos|turco]]-[[Circassianos|circassiana]] dos [[mamelucos]] tomou o poder em [[1250]] e continuou a governar até mesmo após a conquista do Egito pelos [[Império Otomano|turcos otomanos]] em [[1517]].
O Iraque tem uma composição étnico-linguística de maioria [[árabe]] e minoria de curdos (15%), concentrados a porção norte do país. A [[língua árabe]] é oficial e predominante; já no [[Curdistão]], o árabe é ensinado como segunda língua depois da [[língua curda]].


A religião mais professada por mais de 95% da população é a [[Islão|islâmica]]. A maioria dos muçulmanos são do grupo [[Xiismo|xiitas]] (60% da população), concentrados no sul do país. No centro, predominam os [[sunita]]s, que são a segunda vertente da religião islâmica (os sunitas totalizam 20% da população).
A breve invasão [[França|francesa]] do Egito em [[1798]], chefiada por [[Napoleão Bonaparte]], resultou num grande impacto no país e em sua cultura. Os egípcios foram expostos aos princípios da [[Revolução Francesa]] e tiveram a oportunidade de exercitar o auto-governo.<ref>Vatikiotis, P.J. ''The History of Modern Egypt''. 4a. edição. Baltimore: Johns Hopkins University, 1992, p. 39</ref> À retirada francesa seguiu-se uma série de [[guerra civil|guerras civis]] entre os turcos otomanos, os mamelucos e [[mercenário]]s [[albaneses]], até que [[Mehmet Ali]], de origem albanesa, tomou o controlo do país e foi nomeado vice-rei do Egito pelos otomanos em [[1805]]. Ali promoveu uma campanha de obras públicas modernizadoras, como projetos de irrigação e reformas agrícolas, bem como uma maior industrialização do país, tarefa continuada e ampliada por seu neto e sucessor, [[Ismail Paxá]].
[[Ficheiro:SuezCanalKantara.jpg|thumb|esquerda|Gravura de 1869 mostrando os primeiros barcos que usaram o [[canal de Suez]] entre Kantara and El-Fedane.]]


Entre os partidos políticos do Iraque estão o [[Partido Baath]] Árabe e Socialista, no governo de 1968 a 2004, o [[Partido Democrático do Curdistão]], e a [[União Patriótica do Curdistão]]. A [[Federação Geral dos Sindicatos]] é a única central operária do país.
A Assembleia dos Delegados foi fundada em [[1866]] com funções consultivas e veio a influenciar de maneira importante as decisões do governo.<ref>Jankowski, James. ''Egypt: A Short History.'' Oxford: Oneworld Publications, 2000. p. 83</ref> A abertura do [[canal de Suez]] pelo [[Quediva]] Ismail, em [[1869]], tornou o Egito um centro mundial de transporte e comércio, mas fez com que o país contraísse uma pesada dívida junto às [[potência]]s europeias. Como resultado, o [[Reino Unido]] tomou o controlo do governo egípcio em [[1882]] para proteger os seus interesses financeiros, em especial os relativos ao canal.


=== Invasão americana ===
Logo após intervir no país, o Reino Unido enviou tropas para Alexandria e para a zona do canal, aproveitando-se da fraqueza das forças armadas egípcias. Com a derrota do exército egípcio na batalha de Tel el-Kebir, as tropas britânicas alcançaram o Cairo, eliminaram o governo nacionalista e dissolveram as forças armadas do país. Tecnicamente, o Egito permaneceu como uma província otomana até [[1914]], quando o Reino Unido derrubou [[Abbas II do Egito|Abbas II]], último quediva egípcio, e formalmente declarou o Egito um protetorado seu. [[Hussein Kamil]], tio de Abbas, foi então nomeado [[sultão]] do Egito.<ref>Jankowski, ''op cit''., p. 111</ref>
{{Artigos principal|Invasão do Iraque|Guerra do Iraque}}
[[Ficheiro:BaghdadSign.jpg|thumb|Monumento a [[Saddam Hussein]] no centro de [[Bagdá]] vandalizado por iraquianos pouco depois da invasão das forças de coalizão em Abril de 2003.]]
Em [[20 de março]] de [[2003]], uma coalizão liderada pelos [[Estados Unidos]] invadiu o Iraque, com o motivo declarado de ter o Iraque falhado no abandono de suas armas químicas e nucleares, em violação ao [[Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas]], resolução 687. Os Estados Unidos afirmaram que devido o Iraque estar violando as normas da resolução 687, a autorização para o uso de forças armadas dessa resolução foi reavivado. Os Estados Unidos ainda justificam a invasão, afirmando que o Iraque tinha ou estava a desenvolver armas de destruição em massa e declarando o desejo de remover um ditador do poder opressivo e levar a democracia ao Iraque. No seu discurso sobre o "Estado da União" de 29 de janeiro de [[2002]], o Presidente [[George W. Bush]] declarou que o Iraque era um membro do "[[Eixo do Mal]]", e que, tal como a [[Coreia do Norte]] e o Irão, o Iraque tentava adquirir armas de destruição em massa, resultando numa séria ameaça à segurança nacional dos E.U.A., Bush disse ainda:


{{quote1|O Iraque continua a ostentar a sua hostilidades em direção a América e seu apoio ao terror. O regime iraquiano tem desenvolvido antrax, gazes que afetam o sistema nervoso, e armas nucleares por mais de uma década … Este é o regime que concordou com inspecções internacionais - depois expulsou os inspetores. Este é um regime que tem algo a esconder do mundo civilizado … Procurando armas de destruição em massa, estes regimes [o Irão, o Iraque e a Coreia do Norte] representam um grave e crescente perigo. Eles poderiam fornecer estas armas aos terroristas, prestando-lhes os meios para corresponder ao seu ódio.<ref>[http://georgewbush-whitehouse.archives.gov/news/releases/2002/01/20020129-11.html The President's State of Union Address, January 29, 2002,Washington, D.C.]</ref>}}
Entre 1882 e 1906, surgiu um movimento [[nacionalismo|nacionalista]] que propunha a independência. O Incidente de Dinshaway (em que soldados britânicos abriram fogo contra um grupo de egípcios) levou a oposição egípcia a adoptar uma posição mais forte contra a ocupação do país pelo Reino Unido. Fundaram-se os primeiros [[partido político|partidos políticos]] locais. Após a [[Primeira Guerra Mundial]], Saad Zaghlul e o Partido Wafd chefiaram o movimento nacionalista egípcio, ganhando a maioria da assembleia legislativa local. Quando os britânicos exilaram Zaghlul e seus correligionários para [[Malta]] em [[8 de Março]] de [[1919]], o país levantou-se na primeira revolta de sua história moderna. As constantes rebeliões por todo o país levaram o Reino Unido a proclamar, unilateralmente, a independência do Egito, em [[22 de Fevereiro]] de [[1922]].<ref>Jankowski, ''op cit''., p. 112</ref>
[[Ficheiro:Fatah-Nasser meeting.jpg|thumb|esquerda|upright=0.75|O presidente egípcio [[Gamal Abdel Nasser|Nasser]] recebe pela primeira vez uma delegação da [[Fatah]], oito meses depois de [[Yasser Arafat]] ter assumido a liderança daquela organização, em 1969.]]


Contudo, de acordo com um relatório mais abrangente do próprio governo dos E.U.A., nenhuma arma de destruição em massa foi encontrada desde a invasão.<ref>{{Citar web| url=http://www.guardian.co.uk/world/2004/oct/07/usa.iraq1 | título=There were no weapons of mass destruction in Iraq | acessodata=2008-04-28 | último=Borger | primeiro=Julian |data=2004-10-07 | publicado=[[Guardian Media Group]] | obra=[[guardian.co.uk]] }}</ref> E mesmo notícias atuais contradizem o governo americano<ref>[http://archive.newsmax.com/archives/articles/2004/7/2/112615.shtml Newsmax]</ref>
O novo governo egípcio promulgou uma [[constituição]] em 1923, com base num [[Parlamentarismo|sistema parlamentarista]] representativo. Saad Zaghlul foi eleito para o cargo de [[primeiro-ministro]] pelo voto popular, em 1924. Em [[1936]], foi assinado o [[tratado]] anglo-egípcio, pelo qual o Reino Unido se comprometia a defender o Egito e recebia o direito de manter tropas no canal de Suez. A continuidade da ingerência britânica no país e o aumento do envolvimento do rei do Egito na política levaram à queda da [[monarquia]] e à dissolução do parlamento, por meio de um golpe militar conhecido como a Revolução de [[1952]]. Este "Movimento dos Oficiais Livres" forçou o [[Faruk do Egito|Rei Faruk]] a abdicar em favor do seu filho [[Fuad II do Egito|Fuad]].


=== Pós-invasão ===
A [[República]] do Egito foi proclamada em [[18 de Junho]] de [[1953]], presidida pelo General [[Muhammad Naguib]]. Em [[1954]], [[Gamal Abdel Nasser]] — o verdadeiro arquiteto do movimento de 1952 — forçou Naguib a renunciar, colocando-o em prisão domiciliária. Nasser assumiu a presidência e declarou a total independência do Egito com relação ao Reino Unido, em 18 de Junho de 1956, com a conclusão da retirada das tropas britânicas. Em [[26 de Julho]] daquele ano, nacionalizou o canal de Suez, deflagrando a chamada [[Guerra do Suez|Crise do Suez]].
Após a invasão, os estadunidenses e aliados impuseram ao Iraque as 100 Resoluções de Remer,<ref>[http://www.washingtonpost.com/ac2/wp-dyn/A8665-2004Jun26 U.S. Edicts Curb Power Of Iraq's Leadership, 27 de Junho, 2004]</ref> que inclui os seguintes artigos<ref>{{Citar web| url=http://www.loosechange911.com/blog/?m=200810: | título= Loose Change 9/11 | acessodata=2008-10-30 | último=CamarAzevedo | primeiro=Felipe |data=2008-10-30 | publicado=[[Loose Change (9/11]] | obra=[[www.loosechange911.com]]}}</ref>


* Artigo 17, que garante aos empreiteiros estrangeiros, incluindo empresas de segurança privadas, imunidade legal;
[[Ficheiro:View from Cairo Tower 31march2007.jpg|thumb|Vista do [[Cairo]], a maior cidade da África e do [[Médio Oriente|Oriente Médio]].]]
* Artigo 39, que permite a remessa de mercadorias isentas de impostos sobre lucros;
* Artigos 57 e 77, que asseguram a execução das ordens dos EUA, colocando um inspector-geral e auditores nomeados pelos E.U. em cada ministério público, com duração de cinco anos, e autoridade sobre contratos, programas, funcionários e regulamentos; (1)
* Artigo 81: Nos termos desta resolução, os agricultores comerciais do Iraque devem agora comprar "sementes registradas".


Estas sementes são normalmente importadas pela Monsanto, Cargill e pela World Wide Companhia Trigo. Infelizmente, essas sementes, conhecidas como "terminator", são estéreis. Isso significa que não podem ser replantadas e exigem uma total dependência por sementes externas.
Nasser faleceu em 1970, três anos após a [[Guerra dos Seis Dias]], na qual Israel invadiu e ocupou a peninsula do Sinai. Sucedeu-o [[Anwar Al Sadat]], que afastou o país da [[União das Repúblicas Socialistas Soviéticas|União Soviética]] e o aproximou dos [[Estados Unidos]], expulsando os conselheiros soviéticos em 1972. Promoveu uma reforma económica chamada "Infitá" e suprimiu de maneira violenta tanto a oposição política quanto a religiosa.

Em [[1973]], o Egito, juntamente com a [[Síria]], deflagrou a [[Guerra do Yom Kipur|Guerra de Outubro]] (ou do Yom Kippur), um ataque-surpresa contra as forças israelitas que ocupavam a península do Sinai e as [[colinas de Golã]]. Os EUA e a URSS intervieram e chegou-se a um cessar-fogo. Embora não tenha resultado num sucesso militar, a maioria dos historiadores concorda que o conflito representou uma vitória política que lhe permitiu posteriormente recuperar o Sinai em troca da paz com Israel.

A histórica visita de Sadat a Israel, em [[1977]], levou ao [[Acordos de Camp David|tratado de paz]] de [[1979]], que estipulava a retirada israelita completa do Sinai. A iniciativa de Sadat causou enorme controvérsia no [[árabes|mundo árabe]] e provocou a expulsão do Egito da [[Liga Árabe]], embora fosse apoiada pela grande maioria dos egípcios.<ref>Vatikiotis, p. 443</ref> Um soldado [[fundamentalismo islâmico|fundamentalista islâmico]] assassinou Sadat no Cairo, em [[1981]]. Sucedeu-o [[Hosni Mubarak]]. Em [[2003]], foi lançado o "Movimento Egípcio pela Mudança", que busca o retorno à [[democracia]] e a ampliação das [[direitos individuais|liberdades civis]]. A partir o dia [[25 de janeiro]] até [[11 de fevereiro]] de [[2011]], o país assistiu a [[Revolução no Egito em 2011|massivos protestos populares]] contra o governo de [[Hosni Mubarak]].

Em 11 de Fevereiro de 2011, Hosni Mubarak anuncia sua renúncia.


== Geografia ==
== Geografia ==
{{artigo principal|[[Geografia do Egito]]}}
{{Artigo principal|Geografia do Iraque}}
A maior parte do país é desértica, porém as regiões dos rios [[Rio Tigre|Tigre]] e [[Rio Eufrates|Eufrates]] são férteis, propiciando a agricultura. A capital [[Bagdá]] situa-se no centro do país às margens do Tigre.

[[Ficheiro:Egypt sat.png|thumb|esquerda|upright=0.85|[[Imagem de satélite]] do Egito, parte da ''[[The Map Library]]''.]]

Com uma área de {{fmtn|1001450|km²}},<ref>{{link|en|https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/rankorder/2147rank.html|Lista ordenada de países, CIA}}</ref> o Egito é o [[Anexo:Lista de países e territórios por área|29º maior do mundo]], um pouco maior do que o [[Unidades federativas do Brasil|estado brasileiro]] do [[Mato Grosso]] e duas vezes o território da [[França]]. Entretanto, devido à aridez do clima do país, os centros urbanos estão concentrados ao longo do estreito vale do [[rio Nilo]] e no [[Delta do Nilo]], razão pela qual 99% da [[população]] egípcia usam apenas 5,5% da área total.<ref>{{Citar web|url=http://www.oceandocs.org/bitstream/1834/383/1/Hamza.pdf|titulo=Land use and Coastal Management in the third Countries; Egypt as a case|primeiro=Waleed|ultimo=Hamza|acessodata=2010-07-03|obra=www.oceandocs.org|publicado=Departamento de Biologia da [[Universidade dos Emirados Árabes Unidos|Universidade]] dos [[Emirados Árabes Unidos]]|lingua2=en|arquivourl=http://www.oceandocs.org/bitstream/1834/383/1/Hamza.pdf|arquivodata=2010-07-03|formato=pdf}}</ref>

As inundações do [[Rio Nilo]] foram o fundamento da economia do país durante milênios. Tal fenômeno foi alterado pela construção da [[Represa de Assuã]], que apesar de controverso, e ter causado deslocamento massivo, trouxe se benefícios para a agricultura, pois permitiu o cultivo de novas culturas como algodão e cana-de-açucar, além de beneficiar as culturas tradicionais como trigo, arroz e milho, além disso a geração da energia hidrelétrica permitiu algum desenvolvimento industrial<ref name = emc>Enciclopédia do Mundo Contemporâneo, 3ª Ed. rev e atualizada - São Paulo Publifolha, Rio de Janeiro: Editora Terceiro Milênio, 2002, p 245</ref>.

O Egito faz fronteira com a [[Líbia]] a oeste, o [[Sudão]] a sul e [[Israel]] e a Faixa de Gaza a nordeste. O país controla o canal de Suez, que liga o [[Mar Mediterrâneo|Mediterrâneo]] ao [[Mar Vermelho]] e, por conseguinte, ao [[oceano Índico]].

Também pertence ao Egito a [[Sinai|península do Sinai]], na [[Ásia]], a qual, ligada ao restante do país pelo [[istmo]] de [[Suez]], caracteriza-o como um [[Nação transcontinental|Estado transcontinental]].

Fora do vale do Nilo, a maior parte do território egípcio é composto por [[deserto]]s sobretudo rochoso. Nas áreas de areia, os ventos criam [[duna]]s que podem ultrapassar 30&nbsp;m de altura. O país inclui uma parte considerável do [[Deserto da Líbia]], o qual faz parte do [[Deserto do Saara|Saara]], a "terra vermelha", como os chamavam os antigos egípcios, que protegia o reino dos [[faraó]]s de ameaças a oeste. Os outros desertos são o [[Deserto Oriental|Oriental ou Arábico]], que ocupa a faixa entre a margem direita do Nilo e o Mar Vermelho, e o [[Deserto do Sinai|do Sinai]], na península da [[Arábia]].

Além da capital, Cairo, as outras cidades importantes do Egito são [[Alexandria]], [[Almançora]], [[Assuão]], [[Assiut]], [[El-Mahalla El-Kubra]], [[Guizé|Gizé]], [[Hurghada]], [[Luxor]], [[Kom Ombo]], [[Safaga]], [[Porto Said]], [[Sharm el Sheikh]], [[Shubra El-Kheima]], [[Suez]] e [[Zagazig]]. Os principais oásis são [[Oásis de Bahariya|Bahariya]], [[Oásis de Dakhla|Dakhla]] (ou Dakhleh), [[Oásis de Farafra|Farafra]], [[Oásis de Kharga|Kharga]] e [[Oásis de Siuá|Siuá]] (ou Siwa).
[[Ficheiro:Nile N517266177 30554 627.jpg|thumb|O [[Rio Nilo]] em [[Assuão]].]]

=== Hidrografia ===
A grande bacia hidrográfica do país é a do Nilo, cujo curso total, com {{fmtn|6696|km}} de extensão, é único a atravessar os desertos do NE africano até atingir o Mediterrâneo. A região do vale do Nilo, situada ao sul de Assuão, é quase desértica. A partir de Assuão, onde se localizam a primeira catarata e a grande represa do mesmo nome, o rio corre num leito estreito (2 a 10&nbsp;km de largura), atingido sua largura máxima em Kom-Ombo (15Km). Nessa região, o vale é ladeado por uma cadeia de colinas rochosas com altitude média de 300&nbsp;m. A 5&nbsp;km ao norte do Cairo, o rio divide-se em dois braços principais, formando um dos delta mais férteis do mundo.

=== Clima ===
A [[precipitação (meteorologia)|precipitação]] é baixa no Egito, excepto nos meses de [[inverno]] nas regiões mais a norte.<ref>Soliman, KH. ''Rainfall over Egypt''. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, vol. 80, issue 343, pp. 104-104.</ref> Ao sul do Cairo, a precipitação média é de apenas cerca de 2 a 5&nbsp;mm ao ano, em intervalos de muitos anos. Numa faixa estreita do litoral norte, chega a 410&nbsp;mm,<ref>{{Citar web|url=http://www.weatherbase.com/weather/weather.php3?s=60326|titulo=Marsa Matruh, Egypt|acessodata=2010-07-03|obra=www.weatherbase.com|publicado=Weatherbase|lingua2=en|arquivourl=http://www.webcitation.org/5qxCPVtw9|arquivodata=2010-07-03}}</ref> concentrada principalmente entre Outubro e Março. As montanhas do Sinai e algumas cidades litorâneas ao norte, como [[Damieta]], Baltim, Sidi Barrany e, mais raramente, Alexandria, vêem neve.

As [[temperatura]]s médias situam-se entre 27 e {{nowrap|32&nbsp;°C}} no [[verão]], chegando a {{nowrap|43&nbsp;°C}} no litoral do mar Vermelho, e entre 13 e {{nowrap|21&nbsp;°C}} no inverno. Um vento constante de noroeste ajuda a baixar a temperatura no litoral mediterrâneo. Outro vento, o ''Khamsin'', sopra do sul na primavera, trazendo areia e poeira, e pode elevar a temperatura no deserto para mais de {{nowrap|38&nbsp;°C}}.

== População ==
{{Artigo principal|[[Demografia do Egito]]}}

[[Ficheiro:Alexcoast.jpg|thumb|esquerda|[[Alexandria]], a segunda cidade mais populosa do Egito.<ref name=CIA-pop/>]]

A população egípcia é estimada em 81 milhões de habitantes (2008), e está quase toda (98%) concentrada no vale e no [[Delta do Nilo|delta]] do [[Rio Nilo]] (Nahr-an-Nil), que representa 30% do total do território daquele país<ref name = gdm/>, havendo entretanto um importante núcleo populacional na cidade de [[Suez]], situada junto ao [[Canal de Suez]]. É o segundo país mais populoso de [[África]].

A [[esperança de vida|esperança média de vida]] ao nascer é de {{fmtn|71.85}} anos (estimativa de 2008), distribuída em {{fmtn|69.3}} anos para os homens e {{fmtn|74.52}} anos para as mulheres.{{Carece de fontes|geo|data=julho de 2010}}

A população egípcia é composta por diversas etnias, a maioria tem suas origens em um povo [[semita|semítico]]-[[camitas|camítico]]; há uma minoria de [[beduínos]], que mantém uma organização e práticas [[tribalismo|tribais]] e [[nômade|nômades]] na área desértica do país; o terceiro maior grupo étnico são os [[núbios]], um povo [[africano]] estabelecido há milhares de anos no [[Alto Nilo]]. Há uma considerável herança étnica dos povos que passaram pelo território: [[romanos]], [[gregos]], [[turcos]], [[circassianos]], [[ingleses]] e [[franceses]].

O [[Língua_árabe|árabe]] é a língua oficial; [[Língua_inglesa|inglês]] e [[Língua_francesa|francês]] são utilizados por uma elite culta; o [[copta]] é utilizado pela minoria cristã em práticas religiosas; há minorias que falam idiomas [[Língua_siwi|bérberes]], [[núbia|núbio]]<ref name = gdm/> ou [[oromo]]<ref name = emc/>.

Cerca de 42% dos egípcios vivem em cidades. As mais populosas são o Cairo (a cidade mais populosa do continente africano com {{fmtn|6789000}} habitantes, segundo dados de 1998) e Alexandria ({{fmtn|3328000}} habitantes). Ao longo do século XX verificou-se uma migração das populações rurais para as cidades, o que se traduziu no surgimento nestas de problemas de [[saneamento básico]], [[poluição]] e falta de habitações condignas.{{Carece de fontes|geo|data=julho de 2010}}

Os [[núbios]] são um grupo minoritário do país, oriundo de uma região corresponde ao sul do Egito e ao norte do [[Sudão]]. Quando as suas terras foram submergidas pelo [[Lago Nasser]], tiveram que mudar-se para Kom Ombo.{{Carece de fontes|geo|data=julho de 2010}} No [[século XIX]] fixaram-se no Egito comunidades estrangeiras compostas por gregos, italianos, britânicos e franceses; desde que se deu a independência do país, estas populações têm diminuído. A outrora ativa e influente comunidade judaica egípcia praticamente desapareceu; alguns [[judeu]]s visitam o país em ocasiões religiosas.

{{Cidades mais populosas do Egito}}

=== Religião ===
[[Ficheiro:Cairo mosques.jpg|thumb|esquerda|Uma das numerosas [[mesquita]]s do [[Cairo]].]]

A religião maioritária do Egito é o [[islão|islã]] [[sunita]], aproximadamente 90% da população<ref>{{citar web|url=https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/eg.html|titulo=Egypt from “The World Factbook”|autor=|data=4 de setembro de 2008|publicado=American Central Intelligence Agency (CIA)|acessodata=4 de setembro de 2008}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/5309.htm|título= Egypt from “U.S. Department of State/Bureau of Near Eastern Affairs”|titulo=|autor=United States Department of State|data=30 de setembro de 2008|publicado=|acessodata=}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.fco.gov.uk/en/about-the-fco/country-profiles/middle-east-north-africa/egypt|titulo=Egypt from “Foreign and Commonwealth Office”|autor=|data=15 de agosto de 2008|publicado=Foreign and Commonwealth Office -UK Ministry of Foreign Affairs|acessodata=}}</ref>. A maior minoria religiosa são os [[coptas]] (9% da população). Outras minorias religiosas são os [[Igreja Ortodoxa Grega|ortodoxos gregos]] e [[Igreja Apostólica Armênia|armênios]], tanto [[Catolicismo|católicos]] quanto [[Protestantismo|protestantes]].

Nesta zona viviam os [[judeu]]s, ainda que em pequeno número de importância econômica. Eles abandonaram o país em [[1956]], quando forças armadas de [[Israel]], [[França]] e [[Grã-Bretanha]] atacaram o Egito.


== Demografia ==
Em [[1992]] começou uma campanha de [[violência]] armada, concentrado em [[Cairo]] e no [[Alto Egito]], cujo principal objetivo era estabelecer um governo baseado em uma lei islâmica escrita. As principais vítimas da violência foram [[funcionário]]s governamentais e [[turista]]s. A Organização de Direitos Humanos determinou que o governo egípcio parasse a discriminação contra as vítimas. As leis relativas à construção das [[igreja]]s e a prática aberta da religião têm recentemente diminuído, mas o importante trabalho de construção nas igrejas ainda requerem a permissão do governo.
{{Artigo principal|Demografia do Iraque}}
A segunda maior cidade do Iraque é [[Baçorá]].


== Política ==
== Política ==
=== Bandeira ===
{{artigo principal|[[Política do Egito]]}}
{{Artigo principal|[[Bandeira do Iraque]]}}
A [[bandeira nacional]] do Iraque segue o modelo tricolor das bandeiras da Revolta Árabe. Após a ocupação norte-americana, tentou-se criar um desenho fora desse contexto, o qual foi, no entanto, rejeitado. Uma nova bandeira foi adotada em Janeiro de 2008, tendo sido retiradas as três estrelas verdes associadas ao [[partido Ba'ath]], que significavam unidade, liberdade e socialismo. Manteve-se no entanto o lema Allah-u-Akbar (Deus é grande).<ref>{{Citar web |url=http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&tab=00013&newsID=a1757017.htm&subTab= |titulo=Nova bandeira iraquiana é içada hoje nos prédios públicos do país | Mundo<!-- Titulo gerado automáticamente -->|acessodata= [[2 de Abril]] de [[2010]] }}</ref>


=== Brasão de armas ===
O Egito é uma [[república]] desde [[18 de Junho]] de [[1953]].
{{Artigo principal|[[Brasão de armas do Iraque]]}}
[[Ficheiro:Hosni Mubarak - World Economic Forum on the Middle East 2008 edit1.jpg|thumb|direita|upright|[[Hosni Mubarak|Mohamed Hosni Mubarak]], ex- [[presidente do Egito]], durante o [[Fórum Econômico Mundial]] de 2008.]]
O [[brasão de armas]] do [Iraque contém a águia dourada de [[Saladino]] associada ao pan-arabismo do século XX, com um escudo da bandeira iraquiana, e segurando um pergaminho com as suas garras contendo as palavras الجمهورية العراقية (em [[árabe]]: al-Jumhuriya al-Iraqiya ou República Iraquiana).


O Brasão de armas em 1965, não tinha a [[escrita kufi]] entre as estrelas da bandeira e foi colocado verticalmente. Esta versão permaneceu em uso até ser substituída pela actual versão, em 2004. Continua controvérsia sobre a bandeira do Iraque resultante do governo interino, que adopta uma bandeira sem retirado as estrelas, mas mantendo a escrita kufi.
[[Hosni Mubarak|Mohamed Hosni Mubarak]] assumiu a [[presidente|presidência]] do país em [[14 de Outubro]] de [[1981]], após o assassinato de [[Anwar Sadat]], e, em 2008, estava no seu quinto mandato. Renunciou ao cargo em [[11 de fevereiro]] de [[2011]], após uma série de atos da população contra seu governo. Mubarak é o chefe do Partido Democrático Nacional, no poder.


=== Hino nacional ===
Embora o país seja formalmente uma república [[semipresidencialismo|semipresidencialista]] [[Pluripartidarismo|multipartidária]], na qual o [[poder executivo]] é compartilhado entre o presidente e o primeiro-ministro, na prática o presidente controla o governo e tem sido eleito como candidato único há mais de cinquenta anos. A última eleição presidencial ocorreu em Setembro de 2005.
{{Artigo principal|Hino nacional do Iraque}}
'''''"Mawtini"''''' (Em [[Língua árabe|árabe]]: موطني, "Minha Pátria"), é um [[poema]] popular escrito pelo [[poeta]] [[palestino]] [[Ibrahim Touqan]] por volta de [[1934]] na [[Palestina]], que veio a ser o [[hino nacional]] ''[[de facto]]'' da [[Autoridade Nacional Palestina]]. A melodia original foi composta por [[Muhammad Fuliefil]], e ao longo dos anos foi se tornando popular no [[mundo árabe]].


Recentemente, foi adaptada para ser o hino nacional do Iraque, substituindo o antigo hino ''"[[Ardulfurataini Watan]]"''.
Em Fevereiro de 2005, Mubarak anunciou uma reforma na lei eleitoral, de modo a permitir uma eleição presidencial multipartidária. Entretanto, a nova lei instituiu restrições draconianas para as candidaturas a presidente, impedindo que políticos conhecidos se candidatassem e permitindo a reeleição de Mubarak em Setembro daquele ano.<ref>{{Citar web|url=http://www.weeklystandard.com/Content/Public/Articles/000/000/012/034kggwf.asp|titulo=Democracy on the Nile|primeiro=Abigail|ultimo=Lavin|acessodata=2010-07-03|data=2006-03-27|obra=www.weeklystandard.com|publicado=[[The Weekly Standard]]|lingua2=en|arquivourl=http://www.webcitation.org/5qxDIS8N4|arquivodata=2010-07-03}}</ref> O pleito foi criticado por alegadas acusações de interferência governamental, fraude e violência policial contra manifestantes da oposição.<ref>Murphy, Dan. {{link|en|http://www.csmonitor.com/2005/0526/p06s01-wome.html|''Egyptian vote marred by violence''}}. [[The Christian Science Monitor|Christian Science Monitor]]. 26 de maio de 2005.</ref> Como resultado, muitos egípcios parecem cépticos quanto ao processo de redemocratização, já que menos de 25% dos 32 milhões de eleitores compareceram às urnas em 2005.

Em [[19 de Março]] de [[2007]], o parlamento aprovou 34 [[emenda Constitucional|emendas constitucionais]] que proíbem os partidos de usar a religião como base para atividades políticas, autorizam o presidente a dissolver o parlamento e impedem a supervisão judicial das eleições.<ref>{{Link|en|http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/6472031.stm|''Anger over Egypt vote timetable''}}. [[British Broadcasting Corporation|BBC]] News.</ref>

O [[poder legislativo]] é exercido pela Assembleia Popular, um parlamento unicameral composto por 454 membros. Destes, 444 são eleitos por voto popular para um mandato de cinco anos; os restantes 10 são nomeados pelo presidente da República. Entre as funções da Assembleia Popular estão aprovar o [[orçamento]], fixar os [[imposto]]s e aprovar os programas de governo. Para além da Assembleia, existe um Conselho Consultivo composto por 264 membros, dos quais 176 são eleitos através de voto popular e 88 nomeados pelo presidente.

Diversas organizações locais e internacionais de [[direitos humanos]], como a [[Anistia Internacional|Amnistia Internacional]] e a [[Human Rights Watch]], criticam o histórico egípcio referente aos direitos humanos. As violações mais sérias incluem [[tortura]], detenções arbitrárias e julgamentos perante tribunais militares e de segurança do Estado.<ref name="HRW">Human Rights Watch. {{link|en|http://hrw.org/english/docs/2006/01/18/egypt12212.htm|''Egypt: Overview of human rights issues in Egypt''}}. 2005</ref> Também há críticas relativas ao estatuto da mulher e das minorias religiosas.

[[Ficheiro:Diplomatic missions of Egypt.PNG|thumb|esquerda|370px|Missões diplomáticas do Egito.]]

=== Política externa ===
{{Anexo|[[Anexo:Missões diplomáticas do Egito|Missões diplomáticas do Egito]]}}

O Egito exerce uma grande influência política na [[África]] e no [[Médio Oriente]]{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}} e as suas instituições intelectuais e islâmicas estão no centro do desenvolvimento social e cultural da região. A sede da [[Liga Árabe]] encontra-se no Cairo; tradicionalmente, o secretário-geral da organização é egípcio.

O Egito foi o primeiro país árabe a estabelecer relações diplomáticas com Israel depois da assinatura dos [[acordos de Camp David]], em 1978.

O ex-vice-primeiro-ministro [[Boutros Boutros-Ghali]] foi secretário-geral das Nações Unidas entre 1991 e 1996.

=== Símbolos nacionais ===
{{Artigos principais|[[Bandeira do Egito]], [[Brasão de armas do Egito]], [[Bilady, Bilady, Bilady|Hino nacional do Egito]]}}

A [[bandeira nacional]] é composta por 3 faixas horizontais de mesmo tamanho. As faixas são vermelha, branca e preta. A origem dos elementos desta bandeira está no [[Império Otomano|Império Turco-Otomano]].

O [[brasão|brasão de armas]] ({{lang-ar|شعار مصر}}) é composto por uma águia dourada a olhar para a esquerda (dexter). A "[[águia de Saladino|águia]] de [[Saladino]]" ostenta uma inscrição nas suas garras em que o nome do estado aparece escrito em árabe, ''Jumhuriyat Misr al-Arabiya'' ("República Árabe do Egito"). A águia carrega no seu peito um escudo com as cores da bandeira - mas com uma vertical, em vez de uma configuração horizontal.

''"Bilady, Bilady, Bilady"'' (Minha Pátria, Minha Pátria, Minha Pátria) é o [[hino nacional]] do Egito, composto por [[Sayed Darwish]].


== Subdivisões ==
== Subdivisões ==
{{Artigo principal|[[Subdivisões do Egito]]}}
{{Artigo principal|Subdivisões do Iraque}}
{| align="center"

|
O Egito divide-se administrativamente em 27 províncias (''[[mohafazah|mohafazat]]'', em {{ling|ar}}); administradas por governadores nomeados pelo presidente:
# [[Bagdad (provincia)|Bagdad]] (بغداد)
[[Ficheiro:Egypt governorates alphabetical.png|thumb|250px|Províncias do Egito.]]
# [[Salah ad Din]] (صلاح الدين)
[[Ficheiro:Weisse Wüste.jpg|thumb|250px|O "Deserto Branco", na região de [[Oásis de Farafra|Farafra]], [[Deserto da Líbia]], a cerca de {{fmtn|300|km}} a ocidente de [[Assuão]].]]
# [[Diyala]]
[[Ficheiro:Hikers in wadi on Sinai.jpg|thumb|250px|Um [[uádi]] no deserto do [[Sinai]].]]
# [[Wasit]]
{| class="wikitable sortable"
# [[Maysan]]
! No.
# [[Basora (provincia)|Basora]] (البصرة)
! Nome
# [[Dhi Qar]] (ذي قار)
! Área (km²)
# [[Al Muthanna]]
! População (2006)
# [[Al Qadisyah]] (القادسية)
! Capital
| <ol start=10><li>[[Babil]] (بابل)
|-
<li>[[Kerbala (provincia)|Kerbala]] (كربلاء)
| 1
<li>[[Nayaf (provincia)|Nayaf]] (النجف)
| [[Dakahlia]]
<li>[[Al Anbar]] (الأنبار)
| align="right" | 3 471
<li>[[Ninawa]] (نينوى)
| align="right" | 4 985 187
<li>[[Dahuk]] (دهوك)
| [[Almançora]]<ref>Forma vernácula para o {{ling|ar}} المنصورة ''al-manṣūrah'' ({{lang-en|''El Mansoura''}}), que o [[Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa]] (DOELP), de [[José Pedro Machado]], registra como topônimo. Este vocábulo árabe é a forma feminina de منصور ''manṣūr'' ("vencedor").</ref>
<li>[[Erbil (provincia)|Erbil]] (أربيل)
|-
<li>[[At Ta'mim]]
| 2
<li>[[Suleimaniya (provincia)|Suleimaniya]] (السليمانية)
| [[Mar Vermelho (província)|Mar Vermelho]]<ref>O nome da província é, literalmente, "Mar Vermelho", ou البحر الأحمر ''El Bahr El Ahmar''.</ref>
</ol>
| align="right" | 203 685
|
| align="right" | 288 233
[[Ficheiro:IraqNumberedRegions.png|200px|Províncias do Iraque.]]
| [[Hurghada]]
|-
| 3
| [[Al-Buhaira]]<ref>Do árabe البحيرة al-buhairâ, "lago", "lagoa". Segundo o DOELP, em {{ling|pt}}, o termo árabe deu origem ao substantivo masculino "albufeira" (isto é, laguna ou lago artificial) e a pelo menos cinco topônimos em Portugal chamados Albufeira ([[Albufeira|Algarve]], Borba, Elvas, Mourão e [[Praia da Lagoa de Albufeira|Sesimbra]]).</ref>
| align="right" | 10 130
| align="right" | 4 737 129
| [[Damanhur]]
|-
| 4
| [[Faium (província)|Faium]]<ref>Forma vernácula para o topônimo preconizada pelo DOELP.</ref>
| align="right" | 1 827
| align="right" | 2 512 792
| [[Faium]]
|-
| 5
| [[Garbia]]<ref>Forma vernácula para o árabe الغربية ''al-garbia'' ("ocidental"), registrada pelo DOELP como topônimo. O nome completo da província, محافظة الغربية‎ ''Muhāfazat al-Gharbiyya'', significa "província ocidental".</ref>
| align="right" | 1 942
| align="right" | 4 010 298
| [[Tanta]]
|-
| 6
| [[Alexandria (província egípcia)|Alexandria]]
| align="right" | 2 679
| align="right" | 4 110 015
| [[Alexandria]]
|-
| 7
| [[Ismaília (província)|Ismaília]]<ref>Forma vernácula preconizada pelo DOELP. A língua portuguesa recebeu-a por intermédio do [[língua francesa|francês]] ''Ismaïlia''. Trata-se de homenagem a [[Ismail Paxá]], [[quediva]] do Egito.</ref>
| align="right" | 1 442
| align="right" | 942 832
| [[Ismaília]]
|-
| 8
| [[Guizé (província)|Guizé]]<ref>Segundo o DOELP, forma vernácula do árabe الجيزة ''al-jizâ'', pronunciado ''guizé'' no Egito. A língua portuguesa recebeu-a por intermédio do francês ''Guizé''. Também são comuns em português a grafia e a pronúncia Gizé.</ref>
| align="right" | 85 153
| align="right" | 6 272 571
| [[Guizé]]
|-
| 9
| [[Monufia]]
| align="right" | 1 532
| align="right" | 3 270 404
| [[Xibin El Kom]]
|-
| 10
| [[Minya (província)|Minya]]
| align="right" | 32 279
| align="right" | 4 179 309
| [[Minya]]
|-
| 11
| [[Cairo (província)|Cairo]]
| align="right" | 214
| align="right" | 7 786 640
| [[Cairo]]
|-
| 12
| [[Qaliubia (província)|Qaliubia]]
| align="right" | 1 001
| align="right" | 4 237 003
| [[Banha (Egito)|Banha]]
|-
| 13
| [[Luxor (província)|Luxor]]
| align="right" | 55
| align="right" | 451 318
| [[Luxor]]
|-
| 14
| [[Vale Novo (província egípcia)|Vale Novo]]<ref>O nome da província é, literalmente, "Vale Novo", ou البالوادى الجديد ''al-Wādī al-djadīd''.</ref>
| align="right" | 376 505
| align="right" | 187 256
| [[Kharga]]
|-
| 15
| [[Xarqia (província)|Xarqia]]<ref>O nome completo da província, محافظة الشرقية‎ ''Muhāfaza a-Xarqiia'', significa "província oriental". O DOELP (verbete "sarracenos") translitera como "xarqii" o termo para "oriental" em árabe.</ref>
| align="right" | 4 180
| align="right" | 5 340 058
| [[Zagazig]]
|-
| 16
| [[Suez (província)|Suez]]
| align="right" | 17 840
| align="right" | 510 935
| [[Suez]]
|-
| 17
| [[Assuão (província)|Assuão]]<ref>Ou "Assuã", em [[português brasileiro|português do Brasil]].</ref>
| align="right" | 679
| align="right" | 1 184 432
| [[Assuão]]
|-
| 18
| [[Assiut (província)|Assiut]]<ref>Única forma vernácula registrada pela [[Enciclopédia Mirador Internacional|Mirador]].</ref>
| align="right" | 25 926
| align="right" | 3 441 597
| [[Assiut]]
|-
| 19
| [[Beni Suef (província)|Beni Suef]]
| align="right" | 1 322
| align="right" | 2 290 527
| [[Beni Suef]]
|-
| 20
| [[Porto Said (província)|Porto Said]]<ref>Forma registrada pela Mirador. O DOELP registra apenas a alternativa Porto Saíde. A língua portuguesa recebeu esta forma por intermédio do [[língua francesa|francês]] ''Port-Saïd''. Trata-se de homenagem a [[Said Paxá]], filho de [[Mehmet Ali]].</ref>
| align="right" | 72
| align="right" | 570 768
| [[Porto Said]]
|-
| 21
| [[Damieta (província)|Damieta]]
| align="right" | 589
| align="right" | 1 092 316
| [[Damieta]]
|-
| 22
| [[Sinai do Sul]]
| align="right" | 33 140
| align="right" | 149 335
| [[El-Tor]]
|-
| 23
| [[Kafr el-Sheikh (província)|Kafr el-Sheikh]]
| align="right" | 3 437
| align="right" | 2 618 111
| [[Kafr el-Sheikh]]
|-
| 24
| [[Matruh]]
| align="right" | 212 112
| align="right" | 322 341
| [[Marsa Matruh]]
|-
| 25
| [[Qina (província)|Qina]]
| align="right" | 1 851
| align="right" | 3 001 494
| [[Qina]]
|-
| 26
| [[Sinai do Norte]]
| align="right" | 27 574
| align="right" | 339 752
| [[Alarixe]]<ref>Forma vernácula para o {{ling|ar}} العريش ''al-ʿArīx'' ("vinha"), segundo o DOELP.</ref>
|-
| 27
| [[Sohag (província)|Sohag]]
| align="right" | 1 547
| align="right" | 3 746 377
| [[Sohag]]
|}
|}


== Economia ==
== Economia ==
{{artigo principal|[[Economia do Egito]]}}
{{Artigo principal|Economia do Iraque}}


[[Ficheiro:Cairo by night.jpg|thumb|esquerda|Centro da cidade do Cairo à noite, o mais importante polo econômico do país.]]
[[Ficheiro:Iraq 50 dinars Rewers.JPG|thumb|esquerda|Uma nota antiga de 50 [[dinar]].]]


Dois dos principais produtos exportados são o [[petróleo]] e as [[tâmara]]s. Mas após os [[atentados de 11 de setembro de 2001]], o país deixou de exportar 80% de sua produção de tâmara devido ao bloqueio econômico internacional. O Iraque detém a segunda maior reserva de petróleo do mundo, perdendo apenas para a [[Arábia Saudita]]. A economia do Iraque ficou arruinada por uma década de sanções econômicas internacionais. Estima-se que a recuperação da indústria de petróleo do Iraque, que está em frangalhos, levará três anos, a um custo mínimo de 5&nbsp;000 milhões de dólares. A maioria da população depende totalmente das cestas básicas distribuídas pelo governo. A [[ONU]] calcula que a guerra originou quase um milhão de [[refugiado]]s, que precisaram de ser abrigados e alimentados pelos exércitos de ocupação.
A economia do Egito baseia-se principalmente na [[agricultura]], ''[[media]]'', exportações de [[petróleo]]{{Carece de fontes|geo|data=julho de 2010}} e [[turismo]]. Mais de três milhões de egípcios trabalham no exterior, em especial na [[Arábia Saudita]], no [[golfo Pérsico]] e na [[Europa]]. A construção da [[Represa de Assuã|barragem de Assuão]] e do [[lago Nasser]], em 1971, alterou a influência histórica do [[rio Nilo]] sobre a agricultura e a [[ecologia]] do país. O rápido crescimento populacional, a quantidade limitada de terra cultivável e a dependência do rio Nilo continuam a sobrecarregar os recursos e a economia.

O governo tem lutado para preparar a economia para o novo milênio, por meio de reformas económicas e investimentos maciços em comunicações e infra-estrutura física. Desde 1979, o Egito recebe em média {{fmtn|2.2|mil}} milhões de dólares em ajuda dos [[Estados Unidos]]. Sua principal fonte de renda, porém, é o turismo, bem como o tráfego do [[canal de Suez]].

[[Ficheiro:A Boat in the Nile River.JPG|thumb|upright|O [[turismo]] é uma grande fonte de renda para o Egito. Na imagem, um barco tradicional do Nilo, na zona de [[Zamalek]], Cairo.]]

O país dispõe de um mercado de energia desenvolvido e que se baseia no [[carvão mineral|carvão]], petróleo, [[gás natural]] e [[Hidroeletricidade|hidroelétricas]]. O nordeste do Sinai possui depósitos de carvão consideráveis, que são explorados à taxa de cerca de {{fmtn|600000}} toneladas ao ano. Produzem-se petróleo e gás na [[Península do Sinai]]<ref name = gdm/> <ref name = emc/>, nas regiões desérticas a oeste, no [[golfo de Suez]] e no [[delta do Nilo]]. As reservas egípcias de gás são enormes, estimadas em mais de {{fmtn|1100000}} metros cúbicos nos [[Década de 1990|anos 1990]], e o país exporta [[gás de petróleo liquefeito|GLP]].

Após um período de estagnação, a economia começou a melhorar, com a adopção de políticas económicas mais liberais, que se juntaram ao aumento das receitas turísticas e a um [[Bolsa de valores|mercado de acções]] em alta. No seu relatório anual, o [[Fundo Monetário Internacional|FMI]] avaliou o Egito como um dos principais países do mundo a empreender reformas económicas, que incluem um corte dramático das [[tarifa alfandegária|tarifas de importação]]. Um novo [[Política fiscal|código tributário]], promulgado em 2005, reduziu de 40% para 20% o [[imposto de renda]] das pessoas jurídicas e permitiu aumentar a arrecadação em 100% em 2006.

A captação de [[investimento estrangeiro direto]] (IED) aumentou consideravelmente nos últimos anos, chegando a mais de 6&nbsp;mil milhões de dólares em 2006, devido às medidas de liberalização económica. Espera-se que o Egito ultrapasse a [[África do Sul]] como maior captador africano de IED em 2007.

Um dos principais obstáculos com que se defronta a economia é a [[distribuição de renda]]. Muitos egípcios criticam o governo pelos altos preços de produtos básicos, já que seu padrão de vida e [[poder aquisitivo]] permanecem relativamente estagnados.

O [[Produto interno bruto|PIB]] do Egito alcançou {{fmtn|107484|mil}} milhões de dólares em 2006.<ref>[[Banco Mundial]], {{link|en|http://siteresources.worldbank.org/DATASTATISTICS/Resources/GDP.pdf|''World Development Indicators database''}}, 11 de abril de 2008.</ref> Os principais parceiros comerciais do Egipto são os [[Estados Unidos]], a [[Itália]], o [[Reino Unido]] e a [[Alemanha]].

O Egito está listado entre as economias dos "[[Próximos Onze]]".


== Cultura ==
== Cultura ==
{{Artigo principal|[[Cultura do Egito]]}}
{{Artigo principal|Cultura do Iraque}}


{{Referências|col=2}}
=== Feriados nacionais ===
{| class=wikitable
!Data
!Nome em português
!Nome local
|-
|13 de abril
|Festa da Águia
|''Aguy Misr Pap''
|}


== {{Ver também}} ==
*[[África]]
*[[Anexo:Lista de países|Lista de países]]
*[[Protestos no Egito em 2011]]


{{Referências|col=3}}


{{Iraque/Tópicos}}
== {{Ligações externas}} ==
{{Portal|Egito}}
{{correlatos
|wikcionário=Egito
|commonscat=Egypt
}}
{{Wikitravel}}
{{link fotopedia|Egypt|do}}
* {{Link|en|2=http://www.egyptsites.com/|3=EgyptSites}}

{{Egito/Tópicos}}
{{Bloco de navegação
{{Bloco de navegação
|Ásia
|África
|UA
|G15
|G20
|liga árabe
|liga árabe
|OPEP
|Francofonia
|Guerra ao Terrorismo
}}
}}


{{DEFAULTSORT:Iraque}}
[[Categoria:Egito| ]]
[[Categoria:Iraque| ]]
{{Link FA|sh}}

{{Link FA|ja}}
{{Link FA|ur}}


[[ab:Мысры]]
[[ace:Irak]]
[[ace:Meusé]]
[[af:Irak]]
[[af:Egipte]]
[[ak:Irak]]
[[ak:Egypt]]
[[als:Irak]]
[[als:Ägypten]]
[[am:ኢራቅ]]
[[am:ግብፅ]]
[[an:Iraq]]
[[an:Echipto]]
[[ang:Irac]]
[[ang:Ægypt]]
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[[arz:مصر]]
[[as:ইৰাক]]
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[[ast:Iraq]]
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[[az:İraq]]
[[bar:Ägyptn]]
[[bat-smg:Iraks]]
[[bat-smg:Egėpts]]
[[bcl:Iraq]]
[[bcl:Ehipto]]
[[be:Ірак]]
[[be:Егіпет]]
[[be-x-old:Ірак]]
[[bg:Ирак]]
[[be-x-old:Эгіпет]]
[[bg:Египет]]
[[bn:ইরাক]]
[[bo:ཡི་ལའ་ཁོ།]]
[[bjn:Mesir]]
[[bm:Misra]]
[[bpy:ইরাক]]
[[bn:মিশর]]
[[br:Irak]]
[[bs:Irak]]
[[bo:ཨའི་ཅི།]]
[[bpy:মিশর]]
[[ca:Iraq]]
[[br:Egipt]]
[[ceb:Iraq]]
[[bs:Egipat]]
[[ckb:عێراق]]
[[ca:Egipte]]
[[crh:Iraq]]
[[ce:Мисар]]
[[cs:Irák]]
[[ceb:Ehipto]]
[[csb:Irak]]
[[crh:Mısır]]
[[cv:Ирак]]
[[cs:Egypt]]
[[cy:Irac]]
[[csb:Egipt]]
[[da:Irak]]
[[cu:Єгѷптъ]]
[[de:Irak]]
[[cy:Yr Aifft]]
[[diq:Iraq]]
[[da:Egypten]]
[[dsb:Irak]]
[[de:Ägypten]]
[[dv:ޢިރާޤު]]
[[diq:Mısır]]
[[el:Ιράκ]]
[[dsb:Egyptojska]]
[[en:Iraq]]
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Revisão das 13h02min de 26 de março de 2011


جمهوريّة العراق (árabe)
(Al-Jumhuriyah Al-Iraqiyah)
كۆماری عێراق (curdo)
(Komarê Iraq)
República do Iraque
Bandeira do Iraque
Bandeira do Iraque
Brasão de armas do Iraque
Brasão de armas do Iraque
Bandeira Brasão de armas
Hino nacional: Mawtini
Gentílico: Iraquiano(a)

Localização Iraque
Localização Iraque

Localização do Iraque
Capital Bagdad (Bagdá)
33°20'N 44°26'E
Cidade mais populosa Bagdad
Língua oficial Árabe e curdo
Governo República parlamentar
• Presidente Jalal Talabani
• Primeiro-ministro Nouri al-Maliki
Independência do Império Otomano e do Reino Unido
• do Império Otomano 1º de outubro de 1919
• do Reino Unido 3 de Outubro de 1932
Área
  • Total 438 317 km² (58.º)
 • Água (%) 1.1
 Fronteira Arábia Saudita, Irã, Jordânia, Kuwait, Síria e Turquia.
População
 • Estimativa para 2006 27 783 383 hab. (40.º)
 • Densidade 66 hab./km² (125.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2006
 • Total US$ 89 800 mil milhões USD(61.º)
 • Per capita US$ 2 900 USD (130.º)
IDH (1998) 0,583[1] (126.º) – médio
Moeda Dinar iraquiano (IQD)
Fuso horário AST (UTC+3)
 • Verão (DST) ADT (UTC+4)
Cód. ISO IRQ
Cód. Internet .iq
Cód. telef. +964

O Iraque (em árabe العراق, transl. al - Irāq, em curdo Îraq) é um país do Médio Oriente, limitado a norte pela Turquia, a leste pelo Irão, a sul pelo Golfo Pérsico, pelo Kuwait e pela Arábia Saudita e a oeste pela Jordânia e pela Síria. Sua capital é a cidade de Bagdá (Bagdad), no centro do país, às margens do rio Tigre.

História

Ver artigo principal: História do Iraque

Iraque sumério-acadiano

Ver artigo principal: Mesopotâmia

O território do atual Iraque foi o berço da civilização suméria (a civilização mais antiga do mundo) por volta de 4 000 a.C. No ano de 2 550 a.C., ocorreu a unificação da Suméria com a Acádia feita pelo patesi Sargão. Séculos mais tarde o Império de Sargão desmorona: ocorrem revoltas internas e os povos nômades vindos dos Montes Zagros (os povos guti) conquistam o Império. No ano de 1 950 a.C. eles conquistam o Império definitivamente depois de diversos ataques dos elamitas e dos Amoritas. Tal motivo de tantos combates seria das terras férteis localizado do rio Nilo até os Planaltos Iranianos.

Iraque amorita, elamita, mitanni, egípcio e hitita

Os elamitas tomaram o extremo Norte do atual Iraque (do Império de Sargão), enquanto os amoritas que formavam o Primeiro Império Babilônico ocupavam o Centro-Sul. Os mitanni (cassitas e hurritas) que dominavam o norte iraquiano acabaram sendo conquistado pelos egípcios e pelos hititas. Os egípcios e os hititas que estavam dominando o antigo Império Mitanni, acabaram sendo dominados pelos amoritas, e os amoritas acabaram sendo dominados pelos cassitas, reconquistando o império, logo o II Império Mitanni acabou desmoronando nas mãos dos elamitas.

Iraque aquemênida, assírio e caldeu

Ver artigo principal: Amoritas e Império Babilônico
A parte superior da estela do código de leis de Hamurabi.

Os amoritas que formaram o Primeiro Império Babilônico acabaram sendo conquistados pelos assírios por causa da morte do rei Hamurabi. Ciáxares, rei da Média, com aliança com o rei dos caldeus, invadiu Assur em 615 a.C. e, em 612 a.C., tomou Nínive, pondo fim ao estado assírio. Por causa da independência do Egito, ocorreram diversas manifestações na Fenícia e no Elam. Os persas se aproveitando disso,conquistaram os elamitas no ano de 539 a.C. durante a Dinastia Aquemênida persa. O II Império Babilônico formado pelos caldeus acabou sendo dominado também pelos Persas. Após a tentativa frustrada de Dario (Rei Persa) de conquistar a Grécia, o império aquemênida começou a declinar. Décadas de golpes, revoltas e assassinatos enfraqueceram o poder dos aquemênidas. Em 333 a.C., os persas já não tinham mais força para suportar a avalanche de ataques de Alexandre, o Grande, e em 330 a.C., o último rei Aquemênida, Dario III, foi assassinado por seu sátrapa Bessus, e o primeiro Império Persa caiu em mãos dos gregos e macedônios.

Iraque selêucida, arsácida e sassânida

O Império de Alexandre, o Grande.

O Império Selêucida foi um estado político helenista que existiu após a morte de Alexandre III da Macedónia, cujos generais entraram em conflito pela divisão de seu império. A dinastia arsácida (ou Parta) foi o mais duradouro dos impérios do antigo Oriente Médio. Nômades partos, de origem iraniana, instalaram-se no Planalto Iraniano e estabeleceram um pequeno reino independente. Sob a liderança do Rei Mitrídates, o Grande (171−138 a.C.), o reino parto tornou-se dominante na região, submetendo a Média, a Mesopotâmia e a Assíria. O Império Parto ocupava todo o território do atual Irã, bem como os modernos Iraque, Azerbaijão, Armênia, Geórgia, o leste da Turquia, o leste da Síria, Turcomenistão, Afeganistão, Tadjiquistão, Paquistão, Kuwait e a costa do Golfo Pérsico da Arábia Saudita, Bareine e Emirados Árabes Unidos. O império chegou ao fim em 224 d.C., quando o último rei parto foi derrotado por um de seus vassalos, Ardacher dos persas, da dinastia sassânida. As frequentes guerras com os romanos levaram à exaustão e à destruição do Império Sassânida. Com Constantinopla sitiada, o Imperador bizantino Heráclio flanqueou os persas pelo mar na Ásia Menor e atacou-os pela retaguarda, o que resultou numa derrota decisiva em 627 para os sassânidas na Mesopotâmia setentrional. Estes viram-se obrigados a abandonar todos os territórios conquistados e recuar, seguindo-se o caos interno e a guerra civil. Após 14 anos e sete reis diferentes, o Império Persa foi subjugado pelos árabes muçulmanos; com o assassinato, em 651 do último governante sassânida, Yezdegerd III, seu território foi absorvido pelo Califado.

Iraque omíada e abássida

O Império islâmico e os califados durante sua maior extensão.
  Sob o profeta Muhammad, 622-632
  Sob o Califado Patriarcal, 632-661
  Sob o Califado Umayyad, 661-750

Conquistada por persas e gregos, a Mesopotâmia se torna o centro de um vasto império árabe no século VII(primeira dinastia de califas do profeta Maomé: a Dinastia Omíada dos descendentes de Meca). Um século depois, a "Dinastia dos Abbas" decidiu mudar a capital de Damasco para o leste, e o califa Mansur construiu a nova capital, Bagdá, nas margens do rio Tigre. Durante três séculos, a cidade das "Mil e uma Noites" foi o centro de uma nova cultura.

Iraque na Idade Contemporânea

As fronteiras orientais do Império Otomano variaram muito ao longo de séculos de disputas com os Mongóis e outros povos da Ásia Central, posteriormente seguidas de disputas com o Império Russo, no século XIX.

Na região do moderno Iraque, forças inglesas haviam ajudado a organizar sublevações regionais contrárias ao domínio otomano durante toda a I Guerra Mundial. O Iraque moderno nasceu em 1919, quando o Império Otomano, foi desmembrado, depois da Primeira Guerra Mundial.

Em 1920 a Conferência de San Remo levou à imposição de um mandato da Liga das Nações para a Inglaterra administrar o Iraque. O Rei Faissal foi coroado pelos britânicos como chefe de Estado, embora tivesse um poder meramente simbólico perante o domínio inglês. Isto fez eclodir uma nova rebelião independentista. Para dominar o Iraque, as tropas britânicas realizaram uma verdadeira guerra colonial, utilizando-se de forças blindadas e bombardeios aéreos contra vilas e cidades iraquianas durante toda a década de 1920, que incluíram o uso de armas químicas como o gás mostarda lançado de aviões.[2][3][4]

Em 1932 o Iraque teve sua independência formalizada, embora continuasse sob forte influência inglesa, já que o Reino Unido conseguiu manter membros do antigo governo colonial (1920-1932) durante o curto período de independência do Iraque governado pelo Rei Faissal (1932-1933) e na sequência, em governos dos seus descendentes da dinastia hachemita[4] .

Após a morte do rei Ghazi, filho de Faissal, em 1939, foi instituído um período de regência, pois o rei Faissal II tinha apenas 4 anos. Na maior parte do período de regência, o tio do rei, Abdulillah (Abdel Ila), governou o Iraque.

Este era um governo pró-britânico até o início da II Guerra Mundial. Em Março de 1940, o Primeiro-Ministro e General Nuri as-Said foi substituído por Rashid Ali al-Gailani, um nacionalista radical, que adotou uma política de não-cooperação com os britânicos. A pressão britânica que se seguiu levou a uma revolta militar nacionalista em 30 de Abril de 1941, quando foi formado um novo governo, pró-Alemanha, encabeçado por Gailani. Os britânicos desembarcaram tropas em Baçorá e ocorreu uma rápida guerra entre os dois países em Maio, quando os ingleses restabeleceram o controle sobre o Iraque e Faiçal II foi reconduzido ao poder. Em 17 de Janeiro de 1943 o Iraque declarou Guerra à Alemanha. A Grã-Bretanha ocupou o Iraque até 1945 e dividiu a ocupação do vizinho Irã com as forças da URSS. Durante a guerra o Iraque foi um importante centro de suprimento para as forças dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha que operavam no Oriente Médio e de transbordo de armas para a URSS. Após a II Guerra Mundial, o Iraque se tornou área de influência dos EUA, assinando o Pacto de Bagdá em 1955 com EUA e Turquia.

O Iraque participou da guerra árabe-israelense de 1947-1949 (Ver: Guerra árabe-israelense de 1948), e apoiou os países árabes em guerra contra Israel na Guerra dos Seis Dias (1967) e na Guerra do Yom Kipur (1973).

Com a crise política dos anos 1950, o Iraque chegou a formar uma confederação com a Jordânia em 1958, que dissolveu-se com o fim da monarquia e o início da república no mesmo ano. O período 1959-1979 foi bastante conturbado na história iraquiana, com diversos golpes de Estado e participação em duas guerras.

Em 15 de Julho de 1979, o sunita Saddam Takriti Hussein assumiu o poder, iniciando um governo que duraria até a Invasão Americana ao Iraque em 2003. Saddam Hussein lideraria o Iraque contra o Irã, na longa e sangrenta Guerra Irã-Iraque, apoiado pelos EUA. Entretanto, após invadir o Kuwait em 1990, o país foi duramente atacado pela coalizão de países liderada pelos EUA na Guerra do Golfo, em 1991.

O Iraque foi ocupado pelos EUA e Inglaterra após a invasão de 20 de Março de 2003. Em 28 de Junho de 2004, a ocupação do Iraque terminou "oficialmente", o poder foi transferido para um novo governo liderado por um primeiro-ministro, o iraquiano Iyad Allawi, embora a ocupação militar e a guerra continuem até o presente momento, em 2010.

Composição étnico-religiosa e grupos políticos

O Iraque tem uma composição étnico-linguística de maioria árabe e minoria de curdos (15%), concentrados a porção norte do país. A língua árabe é oficial e predominante; já no Curdistão, o árabe é ensinado como segunda língua depois da língua curda.

A religião mais professada por mais de 95% da população é a islâmica. A maioria dos muçulmanos são do grupo xiitas (60% da população), concentrados no sul do país. No centro, predominam os sunitas, que são a segunda vertente da religião islâmica (os sunitas totalizam 20% da população).

Entre os partidos políticos do Iraque estão o Partido Baath Árabe e Socialista, no governo de 1968 a 2004, o Partido Democrático do Curdistão, e a União Patriótica do Curdistão. A Federação Geral dos Sindicatos é a única central operária do país.

Invasão americana

Predefinição:Artigos principal

Monumento a Saddam Hussein no centro de Bagdá vandalizado por iraquianos pouco depois da invasão das forças de coalizão em Abril de 2003.

Em 20 de março de 2003, uma coalizão liderada pelos Estados Unidos invadiu o Iraque, com o motivo declarado de ter o Iraque falhado no abandono de suas armas químicas e nucleares, em violação ao Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, resolução 687. Os Estados Unidos afirmaram que devido o Iraque estar violando as normas da resolução 687, a autorização para o uso de forças armadas dessa resolução foi reavivado. Os Estados Unidos ainda justificam a invasão, afirmando que o Iraque tinha ou estava a desenvolver armas de destruição em massa e declarando o desejo de remover um ditador do poder opressivo e levar a democracia ao Iraque. No seu discurso sobre o "Estado da União" de 29 de janeiro de 2002, o Presidente George W. Bush declarou que o Iraque era um membro do "Eixo do Mal", e que, tal como a Coreia do Norte e o Irão, o Iraque tentava adquirir armas de destruição em massa, resultando numa séria ameaça à segurança nacional dos E.U.A., Bush disse ainda:

Contudo, de acordo com um relatório mais abrangente do próprio governo dos E.U.A., nenhuma arma de destruição em massa foi encontrada desde a invasão.[6] E mesmo notícias atuais contradizem o governo americano[7]

Pós-invasão

Após a invasão, os estadunidenses e aliados impuseram ao Iraque as 100 Resoluções de Remer,[8] que inclui os seguintes artigos[9]

  • Artigo 17, que garante aos empreiteiros estrangeiros, incluindo empresas de segurança privadas, imunidade legal;
  • Artigo 39, que permite a remessa de mercadorias isentas de impostos sobre lucros;
  • Artigos 57 e 77, que asseguram a execução das ordens dos EUA, colocando um inspector-geral e auditores nomeados pelos E.U. em cada ministério público, com duração de cinco anos, e autoridade sobre contratos, programas, funcionários e regulamentos; (1)
  • Artigo 81: Nos termos desta resolução, os agricultores comerciais do Iraque devem agora comprar "sementes registradas".

Estas sementes são normalmente importadas pela Monsanto, Cargill e pela World Wide Companhia Trigo. Infelizmente, essas sementes, conhecidas como "terminator", são estéreis. Isso significa que não podem ser replantadas e exigem uma total dependência por sementes externas.

Geografia

Ver artigo principal: Geografia do Iraque

A maior parte do país é desértica, porém as regiões dos rios Tigre e Eufrates são férteis, propiciando a agricultura. A capital Bagdá situa-se no centro do país às margens do Tigre.

Demografia

Ver artigo principal: Demografia do Iraque

A segunda maior cidade do Iraque é Baçorá.

Política

Bandeira

Ver artigo principal: Bandeira do Iraque

A bandeira nacional do Iraque segue o modelo tricolor das bandeiras da Revolta Árabe. Após a ocupação norte-americana, tentou-se criar um desenho fora desse contexto, o qual foi, no entanto, rejeitado. Uma nova bandeira foi adotada em Janeiro de 2008, tendo sido retiradas as três estrelas verdes associadas ao partido Ba'ath, que significavam unidade, liberdade e socialismo. Manteve-se no entanto o lema Allah-u-Akbar (Deus é grande).[10]

Brasão de armas

Ver artigo principal: Brasão de armas do Iraque

O brasão de armas do [Iraque contém a águia dourada de Saladino associada ao pan-arabismo do século XX, com um escudo da bandeira iraquiana, e segurando um pergaminho com as suas garras contendo as palavras الجمهورية العراقية (em árabe: al-Jumhuriya al-Iraqiya ou República Iraquiana).

O Brasão de armas em 1965, não tinha a escrita kufi entre as estrelas da bandeira e foi colocado verticalmente. Esta versão permaneceu em uso até ser substituída pela actual versão, em 2004. Continua controvérsia sobre a bandeira do Iraque resultante do governo interino, que adopta uma bandeira sem retirado as estrelas, mas mantendo a escrita kufi.

Hino nacional

Ver artigo principal: Hino nacional do Iraque

"Mawtini" (Em árabe: موطني, "Minha Pátria"), é um poema popular escrito pelo poeta palestino Ibrahim Touqan por volta de 1934 na Palestina, que veio a ser o hino nacional de facto da Autoridade Nacional Palestina. A melodia original foi composta por Muhammad Fuliefil, e ao longo dos anos foi se tornando popular no mundo árabe.

Recentemente, foi adaptada para ser o hino nacional do Iraque, substituindo o antigo hino "Ardulfurataini Watan".

Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões do Iraque
  1. Bagdad (بغداد)
  2. Salah ad Din (صلاح الدين)
  3. Diyala
  4. Wasit
  5. Maysan
  6. Basora (البصرة)
  7. Dhi Qar (ذي قار)
  8. Al Muthanna
  9. Al Qadisyah (القادسية)
  1. Babil (بابل)
  2. Kerbala (كربلاء)
  3. Nayaf (النجف)
  4. Al Anbar (الأنبار)
  5. Ninawa (نينوى)
  6. Dahuk (دهوك)
  7. Erbil (أربيل)
  8. At Ta'mim
  9. Suleimaniya (السليمانية)

Províncias do Iraque.

Economia

Ver artigo principal: Economia do Iraque
Ficheiro:Iraq 50 dinars Rewers.JPG
Uma nota antiga de 50 dinar.

Dois dos principais produtos exportados são o petróleo e as tâmaras. Mas após os atentados de 11 de setembro de 2001, o país deixou de exportar 80% de sua produção de tâmara devido ao bloqueio econômico internacional. O Iraque detém a segunda maior reserva de petróleo do mundo, perdendo apenas para a Arábia Saudita. A economia do Iraque ficou arruinada por uma década de sanções econômicas internacionais. Estima-se que a recuperação da indústria de petróleo do Iraque, que está em frangalhos, levará três anos, a um custo mínimo de 5 000 milhões de dólares. A maioria da população depende totalmente das cestas básicas distribuídas pelo governo. A ONU calcula que a guerra originou quase um milhão de refugiados, que precisaram de ser abrigados e alimentados pelos exércitos de ocupação.

Cultura

Ver artigo principal: Cultura do Iraque

Referências

  1. «Human Development Report 2000» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. 2000. p. 163. Consultado em 26 de março de 2009 
  2. British Colonialism and Repression in Iraq
  3. OMISSI, David (1991) Baghdad and British Bombers The Guardian, 19 January 1991
  4. a b KAUFFER, Rémi. Os britânicos na armadilha iraquiana. Revista História Viva. edição 51 - Janeiro 2008
  5. The President's State of Union Address, January 29, 2002,Washington, D.C.
  6. Borger, Julian (7 de outubro de 2004). «There were no weapons of mass destruction in Iraq». guardian.co.uk. Guardian Media Group. Consultado em 28 de abril de 2008 
  7. Newsmax
  8. U.S. Edicts Curb Power Of Iraq's Leadership, 27 de Junho, 2004
  9. CamarAzevedo, Felipe (30 de outubro de 2008). «Loose Change 9/11». www.loosechange911.com. Loose Change (9/11. Consultado em 30 de outubro de 2008 
  10. «Nova bandeira iraquiana é içada hoje nos prédios públicos do país». Consultado em 2 de Abril de 2010  Texto " Mundo" ignorado (ajuda)


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