Joinville Esporte Clube: diferenças entre revisões
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O clube detém o recorde de títulos consecutivos no estado (oito, entre 1978 e 1985), ficando conhecido nacionalmente na década de 1980 por fazer frente a grandes equipes no Campeonato Brasileiro, principalmente quando jogava em seu estádio, o velho [[Estádio Ernesto Schlemm Sobrinho|Ernestão]]. |
O clube detém o recorde de títulos consecutivos no estado (oito, entre 1978 e 1985), ficando conhecido nacionalmente na década de 1980 por fazer frente a grandes equipes no Campeonato Brasileiro, principalmente quando jogava em seu estádio, o velho [[Estádio Ernesto Schlemm Sobrinho|Ernestão]]. |
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Possui a maior torcida do estado, tendo em vista a média de público presente nos últimos anos e também por ser o único clube profissional na maior cidade do [[Estado de Santa Catarina]]. |
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== História == |
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Revisão das 04h27min de 30 de agosto de 2017
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Abril de 2017) |
Nome | Joinville Esporte Clube | |||
Alcunhas | JEC Tricolor Nasceu Campeão Tricolor da Manchester Catarinense | |||
Torcedor(a)/Adepto(a) | Jequeano Tricolor | |||
Mascote | Coelho | |||
Fundação | 29 de janeiro de 1976 (48 anos) | |||
Estádio | Arena Joinville | |||
Capacidade | 22.675 pessoas | |||
Localização | Joinville, SC, Brasil | |||
Presidente | Jony Stassun | |||
Treinador(a) | Pingo | |||
Patrocinador(a) | Selbetti Krona Agemed | |||
Material (d)esportivo | OCTO | |||
Competição | Campeonato Catarinense Copa do Brasil Campeonato Brasileiro Primeira Liga Copa Sul-Americana | |||
Ranking nacional | (1) 28º lugar, 5.409 pontos | |||
Website | Joinville Esporte Clube | |||
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Temporada atual |
O Joinville Esporte Clube, mais conhecido pelo seu acrônimo JEC, é um clube de Joinville, cidade localizada no Norte do estado brasileiro de Santa Catarina.
No futebol, é considerado pela imprensa catarinense como um dos cinco grandes clubes do estado, junto com o Avaí, Chapecoense, Criciúma e Figueirense.
Seu maior rival é o Criciúma, com quem protagoniza o chamado Clássico do Interior (ou Clássico Norte-Sul), uma rivalidade regional que se acirrou a partir da década de 1970[nota 1], mas também tem forte rivalidade com os times do Avaí, Figueirense e Chapecoense.
O Joinville é o terceiro clube com maior número de conquistas do Campeonato Catarinense de Futebol, com 12 títulos.
O clube detém o recorde de títulos consecutivos no estado (oito, entre 1978 e 1985), ficando conhecido nacionalmente na década de 1980 por fazer frente a grandes equipes no Campeonato Brasileiro, principalmente quando jogava em seu estádio, o velho Ernestão.
História
1976 – O início campeão
O Joinville Esporte Clube foi fundado em 29 de janeiro de 1976, a partir da união dos departamentos de futebol do América e do Caxias, os dois clubes profissionais da cidade na época. Ambas as equipes enfrentavam sucessivas crises, e foi com uma parceria entre dois tradicionais adversários do futebol local que começou a história do JEC.
A solução encontrada por um dos dirigentes do Caxias, no sentido de pelo menos remediar momentaneamente os problemas do clube, foi de convidar para a presidência o industrial João Hansen Júnior, da Tubos e Conexões Tigre.
A partir daí, o único e difícil passo para se criar um novo clube em Joinville foi obter a aprovação dos caxienses e americanos. Porém prevaleceu o bom senso, e em 29 de janeiro de 1976 foi criada a nova agremiação com a personalidade jurídica de Joinville e constituída também a sua primeira diretoria sob a presidência de Waldomiro Schützler.
O primeiro jogo do recém clube fundado foi em uma disputa amistosa contra o Vasco da Gama, no estádio Ernesto Schlemm Sobrinho. O Tricolor abriu o placar com Tonho e Roberto Dinamite empatou para o clube Carioca. Ao final da partida, a torcida já demonstrava afeto pelo novo clube e festejava pelas ruas com orgulho o empate em 1 a 1. Mais de 15 mil torcedores compareceram ao estádio.
- Nasceu campeão
Menos de um mês depois, o Joinville estreava no Campeonato Catarinense diante do Marcílio Dias. Em 36 jogos, obteve uma espetacular campanha, com 21 vitórias, 10 empates e apenas 5 derrotas. O JEC nascia campeão. O último jogo do Estadual foi contra o Juventus de Rio do Sul, no velho estádio Edgar Schneider (Olímpico), atual Sadalla Amin Ghanem. Vitória por 1 a 0, com de gol de Tonho. Ao término da partida, o capitão Fontan ergueu a Taça Henrique Labes.
1978–1990 – Hegemonia estadual e o octa catarinense
Em 1978, o JEC começava uma façanha inédita, histórica no estado de Santa Catarina e no Brasil. Para isso acontecer, o Tricolor fez grandes contratações, investindo pesado com as chegadas de Jorge Luis Carneiro, Edu Antunes, Vagner Bacharel, Carlos Alberto entre outros ótimos jogadores que conquistaram naturalmente o catarinense daquele ano. No campeonato seguinte, em 1979, o JEC continuou reforçando o plantel. Lico, que havia jogado no América, agora também vestia o manto tricolor para fazer história. Com ele e o grande elenco em campo, o JEC foi bicampeão.
O Tricampeonato, válido pelo Estadual de 1980, foi finalizado em março de 81. O Tricolor mantinha a base do elenco e agora podia contar com reforços como Zé Carlos Paulista, Ademir, Ladinho, Borrachinha e Reinaldo Antonio Baldesin, ou simplesmente Nardela, que mais tarde viera ser o maior ídolo do clube. Em 1981, o JEC continuava imbatível. Ganhou os dois turnos e foi tetracampeão catarinense. O jogo que deu o título aconteceu na cidade de Brusque, no estádio Augusto Bauer. Vitória tricolor pelo placar de 2 a 0, diante do Carlos Renaux.
No ano de 1982, depois de 50 jogos, o JEC era o primeiro pentacampeão de Santa Catarina, feito inédito e único até hoje. A final foi contra o Criciúma: 1 a 0 em Joinville e empate em 1 a 1 no estádio Heriberto Hulse. No elenco, destaque para Palmito, prata da casa. Em 1983 a saga continuava. Jogando na capital e dependendo apenas de um empate, o JEC fez a festa no Scarpelli ao ficar no 0 a 0 com o Figueirense. No ano seguinte, novamente na cidade de Florianópolis, no mesmo estádio, diante do próprio Figueirense e com o mesmo placar, o JEC deu a volta olímpica e foi aplaudido de pé. Era o Heptacampeonato.
- Uma arrancada fantástica para o octacampeonato
No ano de 1985, o JEC atingiu o auge após uma bela participação no Campeonato Brasileiro, chegando em 8º lugar dentre os 44 participantes. No catarinense, obteve uma arrancada fantástica. Na terceira fase da competição, venceu o Marcílio Dias pelo placar de 4 a 0 e foi até a final completando 17 jogos invictos. A decisão ocorreu no estádio Hercílio Luz, agora por uma punição que foi aplicada tardiamente. Com o fato de ter que jogar a final fora de casa, a torcida do Joinville fez história e invadiu a cidade de Itajaí. Jogando um futebol convincente, bateu o Avaí por dois tentos a zero, com João Carlos Maringá abrindo o placar aos 45 segundos de jogo, e Paulo Egídio marcando o segundo gol no apagar das luzes, aos 45 minutos do segundo tempo. O Joinville era Octacampeão Estadual, uma supremacia que poucos clubes conseguiram conquistar.
Dez anos depois da fusão entre os dois clubes, o Joinville já havia acumulado tantos títulos quanto América, Caxias e Operário (todos clubes de Joinville) em 65 anos de história.
No catarinense de 1986 o Tricolor não chegou a final do Catarinense, mas a 10º conquista foi adiada para o ano seguinte, quando venceu o Criciúma por 2 a 0 no sul do estado, em partida que coroou o trabalho do maior ídolo tricolor, Nardela, sete vezes campeão Catarinense vestindo a camisa do JEC. Neste dia, o meia, mesmo machucado e tendo que jogar boa parte da partida com a cabeça enfaixada, marcou o segundo tento do Joinville. Agora o JEC era 10 vezes Campeão em 12 anos de história.
Ainda nos anos 1980, o Joinville foi vice-campeão estadual em 1989 e 1990.
1991-1999 - Década da irregularidade
No começo dos anos 90, diante da dificuldade que assombrava os clubes brasileiros, o JEC traçou uma década sem títulos no profissional. Entretanto, o clube passou por uma processo de profissionalização de outros setores do clube que culminaram no título de campeão Sul-americano em 1992 nas categorias de base. No ano seguinte foi o primeiro clube do Santa Catarina a inaugurar seu Centro de Treinamento.
Em 1996, o Joinville foi vice-campeão do Campeonato Catarinense de forma polêmica. O JEC precisava de 2 gol de diferença no último jogo do returno do Quadrangular final contra a Chapecoense para se sagrar campeão catarinense. O Joinville vencia por 3 a 2 e até que aos 56 minutos do 2º Tempo (o jogo foi paralisado após confusão em campo), após cobrança de escanteio, Luiz Américo cabeceia e o zagueiro da Chapecoense usa a mão para tirar o gol, no rebote o atacante Marcos Paulo toca para o gol, validando o gol. A torcida invadiu o gramado na comemoração até que chega a notícia que o árbitro anulou o gol no vestiário após o termino do jogo.
Com o resultado de 3 a 2, Joinville e Chapecoense voltaram a se enfrentar na Final. No primeiro jogo, vitória de 2 a 0 para o Tricolor. No jogo da volta, mais polêmica: torcedores da Chapecoense explodiram muitos fogos de artifício durante a noite e madrugada inteira do lado Hotel Bertaso, local onde a delegação do Joinville estava hospedada. Revoltado, o mandatário do Joinville, Vilson Florêncio, ordenou que o elenco retornasse para Joinville. A partida foi dada como W.O. mas o Joinville consegue na justiça o direito para joga-lá. Assim, a final foi remarcada para dezembro de 1996, quando o Joinville perdeu a partida e o título para o clube do Oeste Catarinense.
2000-2001 Bicampeonato estadual
O Joinville chegou ao seu 12˚ título estadual ao vencer as edições de 2000 e 2001 do Campeonato Catarinense, após 13 anos de jejum. A primeira conquista foi em cima do Marcílio Dias, em um jogo eletrizante no Ernestão. Fabinho carimbou o título aos 45 minutos do segundo tempo e fez a torcida soltar o grito que estava engatado na garganta. O choro e os sorrisos se misturavam à emoção do momento.
Em 2001, longe de casa, na cidade de Criciúma, o Tricolor levantou o Bi-campeonato, vencendo novamente por 2 a 0, como em 1987. Desta vez, Perdigão e Marlon anotaram os gols. O goleiro Marcão também foi o grande desta da equipe.
2004-2010 Decadência
Em 2004 o clube iniciou um período turbulento que culminou com o rebaixamento da Série B para a C do Campeonato Brasileiro. Pouco tempo depois, a cidade ganhou a Arena Joinville, onde o Tricolor passou a mandar seus jogos. E o início da caminhada no novo estádio foi árduo. Mesmo com a torcida comparecendo em peso, a equipe não conseguia recuperar o prestígio no cenário nacional. Em 2008 e 2009, chegou a ficar sem calendário.
Em 2010 disputou o Série D após conquistar o título da Copa Santa Catarina de 2009, e terminou desclassificado nas quartas-final pelo América (AM), logo após a derrota, o setor jurídico do clube identificou que o adversário havia utilizado um jogador irregular nas duas partidas disputadas, o Jogador Amaral Capixaba não havia sido inscrito no BID ,e desta vez, o time conseguiu o tão esperado retorno à Série C. No ano de 2009 o Joinville começou o seu projeto de reconstrução, terminando o campeonato em 3º lugar e em 2010 conquistou o vice-campeonato Catarinense.
2011-2013 - Ressurgimento e título nacional
Com o objetivo de resgatar a história vitoriosa do clube, o JEC iniciou um processo de reformulação. O trabalho contínuo de reorganização resultou no título inédito e incontestável da Série C em 2011, gerando a volta do JEC à segunda divisão nacional após oito anos.
No dia 18 de outubro de 2011 o JEC consolidou sua volta para Série B ao ganhar do Brasiliense por 4 a 1, com duas rodadas de antecedência. Seis dias depois, com a derrota do Ipatinga para o Brasiliense por 4 a 1, o Joinville se classificou para a final do campeonato Brasileiro da Série C, com uma rodada de antecedência.
Nesta temporada, o Tricolor realizou a melhor campanha de todas as competição nacionais, obtendo um aproveitamento de 73,8%. Dirigido pelo técnico Arturzinho, o JEC levantou a primeira taça a nível nacional após duas vitórias em cima do CRB. Em Maceió, vitória do Joinville em pleno Estádio Rei Pelé por 3 a 1. E na Arena Joinville, diante de quase 20 mil torcedores, goleada por 4 a 0.
No seu retorno para a Série B, o Joinville acaba o ano em 6º lugar com 60 pontos, 11 pontos atrás do 4º Lugar, o Vitória. O Time chegou a ficar algumas rodadas no G4 do Campeonato, mas após a saída de alguns jogadores perdeu forças e acabou fora.
Em 2013 a posição se repetiu, 6º Lugar com 59 pontos, 1 ponto a menos que o 4º lugar, o Figueirense. Outra vez o JEC esteve algumas rodadas no G4, mas problemas de relacionamento entre os Jogadores levaram o time a patinar na Classificação.
O artilheiro do Joinville nas duas competições foi o atacante Lima, com 17 e 14 gols respectivamente. Foi na Série B 2013 que Lima superou a marca de Nardela de 130 gols, tornando-se o maior artilheiro da História do Joinville Esporte Clube, o atacante ainda chegou aos 140 gols com a camisa do Tricolor antes de sair no final do ano de 2013. Lima foi o pivô de muitas polêmicas e acabou deixando o Joinville. Outros Jogadores de história no Clube, Campeões Brasileiros e com mais de 100 jogos também deixaram o JEC no final de 2013. Ricardinho e Eduardo, rumaram para o Rival Criciúma. Ricardinho já havia sido emprestado no meio da temporada para o sul do Estado.
2014 - Segundo título nacional
O Joinville apresenta o time com o intuito de Renovação. Hemerson Maria, ex-Avaí, é o técnico do JEC em 2014, outras contratações foram feitas. Como a do Zagueiro Bruno Aguiar, o Atacante Jael a do Lateral Esquerdo e agora meia Wellington Saci (que terminou como melhor Jogador do Campeonato Catarinense de 2014). O JEC fez um campeonato regular, mas se classificou pro Quadrangular Final apenas na última rodada após goleada no Marcílio Dias em Casa por 4x0. No Quadrangular, a classificação pra final veio com uma rodada de antecedência, mas o clube não conseguiu trazer o jogo final para a sua casa. Isso custou caro, pois o time que terminasse em primeiro o Quadrangular teria vantagem de dois resultados iguais, e foi o que aconteceu. O título Catarinense não veio. Após uma vitória por 2x1 na Arena Joinville sobre o Figueirense (adversário da Final), abriu o marcador logo no primeiro minuto de jogo no jogo de Volta no Orlando Scarpelli. Após cobrança de pênalti e defesa de Ivan, a bola veio em direção a Dudu, que apenas empurrou ao gol. Aos 34, Marcos Assunção lança na área, Ivan faz bonita defesa e, na sobra, Lucio Maranhão marca. No segundo tempo o Joinville foi superior. E descontou aos 11, com um belo gol do lateral Wellington Saci, arriscando de fora da área. O Tricolor persistiu no ataque, mas a bola teimou em não entrar. Final de jogo: Figueirense 2 x 1 JEC. O fim do Jejum não veio, mas o clube mostrou que reviveu para o futebol catarinense e termina com várias premiações. No total, foram seis troféus bola de ouro. Além disso, o JEC teve Ivan como o goleiro menos vazado do campeonato e Wellington Saci como o craque do Estadual.
Até a parada da Copa do Mundo FIFA 2014, o JEC termina o Campeonato Brasileiro de Futebol de 2014 - Série B na 2º Colocação com 20 pontos conquistados.
No dia 04 de Novembro de 2014 o JEC confirmou o retorno a elite do futebol brasileiro com vitória sobre o Sampaio Corrêa com placar de 2 x 1.
No dia 29 de Novembro de 2014 o JEC conquista o título da serie B do Brasileirão, apesar de sair de campo com a derrota para o Oeste o empate do então vice colocado Ponte Preta deu o título ao clube catarinense.
2015 - Final do Campeonato Catarinense, disputa judicial e campanha na Série A
No Campeonato Catarinense, o clube não teve um bom início, classificando-se apenas em 6º lugar. Na fase seguinte (Hexagonal). ficou em primeiro lugar, levando a vantagem do empate para os 2 confrontos decisivos contra o Figueirense. Na semana que sucedeu o 0 a 0 do jogo de ida, no Orlando Scarpelli, levantou-se a polêmica da irregularidade de um atleta tricolor em partida do hexagonal. André Krobel, à época com 20 anos, assinou a súmula sem contrato profissional e infringiu o artigo 27 do regulamento geral da Federação Catarinense de Futebol - o que levou o Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC) a punir o Joinville com a perda de 4 pontos. Apesar das discussões e da constatação da irregularidade, a FCF não alterou a data da grande final do campeonato. Sendo assim, na Arena, após outro 0x0, torcida e jogadores do Joinville comemoraram a conquista estadual, algo que não acontecia desde 2001. Por outro lado, o time do Figueirense também comemorou com sua torcida, crente na irregularidade de André Krobel e no fato de que a vantagem do empate deveria ser do Alvinegro. Após vencer o julgamento em todas as instâncias desportivas, o Figueirense foi homologado campeão catarinense de 2015, no dia 3 de setembro, em cerimônia na sede da FCF.
No Campeonato Brasileiro de 2015, o Joinville sentiu os efeitos de ter feito um começo ruim. Sem poder de reação e com a troca de vários técnicos e jogadores, o JEC acabou rebaixado para a Série B no ano seguinte à sua volta, com 31 pontos, na 20ª colocação.
Gols Históricos
1º Tonho
1000º Paulo Egídio
2000º Renato Tilão
3000º Aldair
3500º Aldair
Elenco
- Atualizado em 7 de junho de 2017.[1]
Goleiros | ||
---|---|---|
Jogador | ||
Dalberson | ||
Lauro | ||
Matheus Albino |
Defensores | ||
---|---|---|
Jogador | Pos. | |
Alisson Cassiano | Z | |
Danrlei | Z | |
Henrique Mattos | Z | |
Lazio | Z | |
Max | Z | |
Buiú | LD | |
Lucas Sam | LD | |
Alex Ruan | LE | |
Fernandinho | LE |
Meio-campistas | ||
---|---|---|
Jogador | Pos. | |
Kadu | V | |
Renan Teixeira | V | |
Renan Torquato | V | |
Roberto | V | |
Tinga | V | |
Zé Mateus | V | |
Aldair | M | |
Breno | M | |
Diego Viana | M | |
Chaveirinho | M | |
Eliomar | M | |
Lúcio Flávio | M | |
Patrick | M |
Atacantes | ||
---|---|---|
Jogador | ||
Adriano Soares | ||
Bruno Rodrigues | ||
Ciro | ||
Everton Júnior | ||
Rafael Grampola | ||
Ricardo | ||
Thiago Alagoano |
Comissão técnica | |
---|---|
Nome | Pos. |
Pingo | T |
Símbolos
O JEC tem dois símbolos principais, o escudo e o hino.
Escudos
Muitas mudanças foram feitas no escudo. Mas apenas duas, uma com o símbolo circular, e a outra (atual) com mais características de escudo europeu, são as mais marcantes.
Um hino próprio
A música foi composta em novembro de 1998 pela paranaense Jeanine de Bona para participar do concurso que escolheria o novo símbolo do JEC. O prêmio ao vencedor? A honra de fazer parte desta história. Recorda que tudo começou com uma brincadeira pela manhã, ao cantarolar alguns versos e que acabaram ficando o dia inteiro na sua cabeça. Antes de dormir, letra e música já estavam prontas. Coube ao músico Luciano Koenig de Castro fazer o arranjo. Em pleno feriadão, reuniu cinco amigos músicos. Todos tocavam e cantavam em um estúdio sem ar-condicionado, num calor de quase 40 graus. “Foi uma aventura, um desgaste físico que valeu à pena”, define a compositora.
Até então o JEC usava o hino da cidade de Joinville. Esse foi escutado em outras dez conquistas (1976, 1978 a 1985 e 1987) pelo estadual. Em 2000 e 2001 (Campeonato Catarinense), 2009, 2011 a 2013 (Copa SC), (Campeonato Brasileiro - Série C|2011) e (Campeonato Brasileiro - Série B|2014), foi a música de Jeanine de Bona a ouvida após o término do jogo decisivo.
Títulos
Nacionais | |||
---|---|---|---|
Competição | Títulos | Temporadas | |
Ficheiro:B Series Brazilian Championship Trophy.png | Campeonato Brasileiro - Série B | 1 | 2014 |
Ficheiro:Trofeu Camp Brasileiro serie C.jpg | Campeonato Brasileiro - Série C | 1 | 2011 |
Regionais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Recopa Sul-Brasileira | 1 | 2009 | |
Estaduais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Catarinense | 12 | 1976, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1983, 1984, 1985, 1987, 2000, 2001 | |
Copa Santa Catarina | 4 | 2009, 2011, 2012 e 2013 | |
Taça Governador do Estado | 3 | 1981, 1982 e 1984 | |
Taça Santa Catarina | 1 | 1980 | |
Campeonato Catarinense - Série B | 3 | 2005, 2006 e 2007 | |
Outras Conquistas | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Torneio Incentivo | 1 | 1976 | |
Torneio Osni Fontan | 1 | 1979 |
Categorias de base
Juniores
- Taça Maringá de Juniores: 2 vezes 1987/1988.
- Campeonato Sul-Americano de Juniores: 1992.
- Campeonato Catarinense de Juniores: 6 vezes 1986/1987/1988, 1992, 1997/1998.
- Liga Joinvilense de Futebol:1985.
Infantil
- Campeonato Brasileiro Infantil: 1984.
Estatísticas
Participações
Participações em 2017 |
Competição | Temporadas | Melhor campanha | Estreia | Última | P | R | |
Campeonato Catarinense | 43 | Campeão (12 vezes) | 1976 | 2018 | – | ||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Divisão Especial | 3 | Campeão (2005, 2006 e 2007) | 2005 | 2007 | – | – | |
Primeira Liga | 1 | Grupos (2017) | 2017 | 2017 | |||
Campeonato Brasileiro | 12 | 8º colocado (1985) | 1977 | 2015 | 1 | ||
Série B | 20 | Campeão (2014) | 1982 | 2016 | 1 | 2 | |
Série C | 7 | Campeão (2011) | 1994 | 2017 | 1 | – | |
Série D | 1 | 4ª colocado (2010) | 2010 | 2010 | 1 | – | |
Copa do Brasil | 8 | 4ª fase (2017) | 1990 | 2017 | |||
Copa Sul-Americana | 1 | 2ª fase (2015) | 2015 | 2015 |
Estrutura
Centro de treinamentos
O Joinville Esporte Clube foi o primeiro clube catarinense a construir seu próprio Centro de Treinamento, inaugurado em 1995. Localizado no bairro Morro do Meio, zona oeste da cidade, o terreno onde está instalado o CT foi uma doação do ex-presidente do JEC, Wilson Florêncio[2].
Inicialmente, o espaço possuía dois campos, pequenos alojamentos e uma arquibancada central. Com o passar dos anos, o gramado foi se desgastando e o time profissional passou a dirigir os trabalhos diários em outros campos da cidade. No fim de 2010, sob a gestão do presidente Márcio Vogelsanger, o segundo campo entrou em processo de reformulação, com sofisticado sistema de drenagem e um tipo de grama mais adequado para a prática do futebol. Assim, o Tricolor concentrou seus treinos exclusivamente no CT, melhorando a rotina de trabalho dos atletas do JEC, que, com o excelente planejamento da diretoria, entrou rapidamente em ascensão.
Em 2011, após uma série de tentativas, o Joinville finalmente conseguiu a liberação de recursos do Fundesporte para ampliação do Centro de Treinamento. Com R$ 1,2 milhão, a diretoria construiu um novo prédio, contendo academia, sala de fisioterapia, departamento médico, refeitório com 60 lugares, cozinha, salas para diretores, 26 suítes, auditório, sala de TV e sala de jogos. Com o novo ambiente, o clube reestruturou suas categorias de base, criando um projeto consistente de formação de atletas. A equipe principal também passou a aproveitar o espaço para concentrações em dias de treinos em período integral e vésperas de partidas. No fim de de 2013, o primeiro campo foi reformulado e a ideia da diretoria é construir o terceiro em breve.
Arena Joinville - A casa do JEC
Em 2004, observando a necessidade de um espaço mais moderno para atender a grande torcida tricolor, a Prefeitura Municipal de Joinville entregou a Arena, com capacidade inicial para 15 mil espectadores[3].
A partida inaugural aconteceu no dia 25 de setembro de 2004, entre Joinville e Seleção Masters. Depois, em meados de 2007, o estádio passou por obras, tendo sua capacidade expandida para 22.400 torcedores.
Na final da Série C do Brasileiro 2011, na goleada do JEC por 4 a 0 sobre o CRB, a Arena obteve seu recorde de público.
Gramado | Gramado natural (105x68m) |
Capacidade | 22.675 pessoas |
Data Inauguração | 25 de setembro de 2004 |
Público Recorde | 19.637 pessoas[4] |
Partida com Maior Público | Joinville 4 x 0 CRB |
Local | Rua Inácio Bastos - Joinville/SC |
Clássicos
- Clássico do Interior (Santa Catarina)
- Avaí vs. Joinville
- Chapecoense vs. Joinville
- Figueirense vs. Joinville
Notas
- ↑ Os dois clubes já disputaram a final catarinense em sete oportunidades, o que a torna a mais frequente na história do futebol catarinense, seguida da final Criciúma x Chapecoense, que ocorreu por 5 vezes.
Referências
- ↑ BOLETIM INFORMATIVO DIÁRIO cbf.com.br
- ↑ Site do Joinville Estrutura Centro de Treinamentos - JEC
- ↑ Site do Joinville Esporte Clube - Arena Joinville JEC
- ↑ http://www.lancenet.com.br/minuto/Joinville-CRB-conquista-titulo-Serie_0_602339873.html