António Carreira: diferenças entre revisões

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==Vida==
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'''António Carreira''' foi organista da '''Capela Real''' portuguesa, em [[Lisboa]]. As suas composições ([[fantasia]], [[tentos]], [[canções]]) testemunham o seu domínio perfeito da linguagem contrapontísitca. A maioria de suas composições para órgão encontra-se em manuscritos depositados na Biblioteca Geral da [[Universidade de Coimbra]].
'''António Carreira''' foi organista da '''Capela Real''' portuguesa, em [[Lisboa]]. As suas composições ([[fantasia]], [[tentos]], [[canções]]) testemunham o seu domínio perfeito da linguagem contrapontísitca. A totalidade de suas composições para órgão encontra-se num manuscrito musical depositados na Biblioteca Geral da [[Universidade de Coimbra]], o MM 242.


Uma das mais interessantes e originais composições de Carreira é a Canción "Con qué la lavaré", em que o acompanhamento pelo órgão desta canção popular é escrito na forma de "Tento". Esta composição conta-se entre os primeiros exemplares portugueses de uma canção com acompanhamento instrumental escrito.
Uma das mais interessantes e originais composições de Carreira é a Canción "Con qué la lavaré", em que o acompanhamento pelo órgão desta canção popular é escrito na forma de "Tento". Esta composição conta-se entre os primeiros exemplares portugueses de uma canção com acompanhamento instrumental escrito.

==Bibliografia==

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Revisão das 19h19min de 29 de março de 2015

António Carreira, nasceu em Lisboa por volta de 1520 e faleceu entre 1587 e 1597. Foi um compositor português do Renascimento e organista.

Vida

António Carreira foi organista da Capela Real portuguesa, em Lisboa. As suas composições (fantasia, tentos, canções) testemunham o seu domínio perfeito da linguagem contrapontísitca. A totalidade de suas composições para órgão encontra-se num manuscrito musical depositados na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, o MM 242.

Uma das mais interessantes e originais composições de Carreira é a Canción "Con qué la lavaré", em que o acompanhamento pelo órgão desta canção popular é escrito na forma de "Tento". Esta composição conta-se entre os primeiros exemplares portugueses de uma canção com acompanhamento instrumental escrito.

Bibliografia

Apel, Willi (1972), The History of Keybord Music To 1700, Bloomington/London, Indiana University Press. [pp. 195-196]

Alvarenga, João Pedro de (2005), Polifonia Portuguesa Sacra Tardo-Quinhentista: Estudo de Fontes e Edição Crítica do Livro de São Vicente, Manuscrito P-LF FSVL 1P-H-6, 2 volumes, Tese de Doutoramento, Universidade de Évora, Policopiado.

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Dalton, James (1998), “Iberian organ music before 1700”, in Thistlethwaite, Nicholas e Webber, Geoffrey (ed.), The Cambridge Companion to the Organ, pp. 164-175, Cambridge, Cambridge University Press.

Kastner, Macário Santiago (1950), “Los manuscritos musicales n.º 48 y 242 de la Biblioteca General de la Universidad de Coimbra”, Anuário Musical, Barcelona, CSIC, vol. V, pp. 78-96.

Kastner, Macário Santiago (1966), “Vestigios de la Arte de Cabezón en Portugal”, Anuário Musical, Barcelona, CSIC, vol. XXI, pp. 105-121.

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Kastner, Macário Santiago (1973), Kompositionen fur Tasteninstrumente: Antonio de Cabezón und Zeitgenossen, Antonio de Cabezón y Contemporáneos, Composiciones para Instrumentos de Tecla, Musikverlag Wilhelm Zimmermann.

Kastner, Macário Santiago (1973), “Orígenes y evolución del tiento para instrumentos de tecla”, Anuário Musical, Barcelona, vol. XXVIII, pp. 11-86. [ver em especial pp. 52-56]

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Kastner, Macário Santiago (1980), “Carreira, António”, The New Grove Dictionary of Music and Musicians, London, MacMillan, volume 3, pp. 824-825.

Lessa, Elisa (1992), A Actividade Musical na Sé de Braga no Tempo do Arcebispo D. Frei Agostinho de Jesus (1588-1609), Tese de Mestrado em Ciências Musicais, Coimbra, Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra, Policopiado [pp. 69-73].

López-Calo, José (1972), Catálogo musical del Archivo de la Santa Iglesia Catedral de Santiago, Cuenca, Instituto de Música Religiosa. [pp. 43-44 e pp. 323-324]

Mazza, José (1944-1945), Dicionário Biográfico de Músicos Portugueses, ed. e notas de José Augusto Alegria, Ocidente, Lisboa, Tipografia da Editorial Império.

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Pinho, Ernesto Gonçalves de (1981), Santa Cruz de Coimbra: Centro de Actividade Musical nos Sécs. XVI e XVII, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.

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Sousa, D. António Caetano de (1948), Provas da História Genealógica da Casa Real Portuguesa, ed. M. Lopes de Almeida e César Pegado, Tomo II, Parte II, Coimbra, Atlântida Livraria Editora. [p. 457 e p. 460]

Talésio, Pedro (1618), Arte de Canto Chão com huma breve instrucção, pera os sacerdotes, diaconos, subdiaconos, & moços de coro, conforme ao uso romano, Coimbra, Na Impressão de Diogo Gomez de Loureyro.

Valença, Manuel (1990), A Arte Organística em Portugal: c. 1326-1750, volume I, Braga, Província Portuguesa da Ordem Franciscana.

Vasconcelos, Joaquim de (1870), Os Músicos Portuguezes: Biografia, Bibliografia, 2 volumes, Porto, Imprensa Portugueza.

Vieira, Ernesto (2007/1900), Diccionario Biographico de Musicos Portuguezes, Lisboa, Lambertini, Edição Facsimilada de Arquimedes Livros.

Viterbo, Francisco Marques de Sousa (1907), Os Mestres da Capella Real nos Reinados de D. João III e D. Sebastião, Lisboa, Separata do Arquivo Histórico Portuguez, volume 4. [pp. 20-30]

Viterbo, Francisco Marques de Sousa (1907), Os Mestres da Capella Real desde o dominio filipino (inclusivé) até D. José I, Lisboa, Extracto do Arquivo Histórico Portuguez, volume 5. [pp. 5-7]

Viterbo, Francisco Marques de Sousa (2008/1932), Subsídios para a História da Música em Portugal, Coimbra, Imprensa da Universidade, Edição Facsimilada de Arquimedes Livros.

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