Globo (empresa): diferenças entre revisões

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Revisão das 00h48min de 14 de abril de 2021

Globo
GLOBO2021.png
Razão social Globo Comunicação e Participações S.A.
Empresa de capital fechado
Slogan Somos Globo
Atividade Empresa de mídia
Gênero Sociedade anônima
Fundação 1 de janeiro de 2020 (4 anos)
Sede Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Locais Rio de Janeiro
São Paulo
Belo Horizonte
Brasília
Recife
Porto Alegre[nota 1]
Proprietário(s) Grupo Globo
Presidente Jorge Nóbrega
Vice-presidente
  • Paulo Tonet Camargo[1]
Empregados +16 mil pessoas[nota 2]
Serviços
Empresa-mãe Grupo Globo
Divisões Canais Globo
Jornalismo Globo
Esporte Globo
Estúdios Globo
Subsidiárias
Acionistas
Website oficial www.globo.com

Globo é uma empresa de mídia e comunicação brasleira subsidiária do Grupo Globo, fundada em 1 de janeiro de 2020 a partir da fusão das operações das empresas TV Globo, Globosat, Globo.com, Som Livre e DGCorp, que antes operavam de forma independente uma da outra.[10][11]

História

Projeto Uma Só Globo (2018-2021)

Em 24 de setembro de 2018, o Grupo Globo anunciou o projeto Uma Só Globo onde, em três anos, as operações de suas subsidiárias TV Globo, Globosat, Portal Globo.com, Som Livre e DGCorp seriam integradas em uma única empresa, sob a razão social Globo Comunicações e Participações S.A. e a marca Globo. As empresas-irmãs Editora Globo/Infoglobo, Sistema Globo de Rádio e Fundação Roberto Marinho não foram contempladas para o projeto e continuam operando independentemente. O processo de reestruturação foi feito com a consultoria da Accenture.

Com esse movimento, a Globo vem buscando corte de despesas fixas em alinhamento com seu lucro líquido, além de ganhar mais dinamismo e se preparar para enfrentar a concorrência das novas plataformas de mídia que surgem, e que como tendência mundial, estão cada vez mais concentradas.[12] Esses cortes geraram ao longo do processo uma série de controvérsias relacionadas quanto a demissões em massa de funcionários das antigas empresas. No caso da Rede Globo, chamou-se bastante atenção, já que se dispensou uma parcela significativa de seu elenco de artistas da emissora - muitos deles de longa data e outros ociosos - e passou a utilizar um modelo de contrato por obra, algo que era planejado há mais de 30 anos.

A fusão também teve impactos culturais de gestão, uma vez que para parte do público - de acordo com pesquisa do site NaTelinha - enquanto a antiga Globosat era considerada mais jovial, avançada e moderna, a Rede Globo tinha aspectos de repartição pública. Isso também era perceptível desde 2013, quando a emissora aberta consultou telespectadores, e concluiu-se que ela era vista pelo público jovem como "uma senhora rica, elegante e austera, sem muitas novidades e com uma programação engessada"[13]; o que a motivou a realizar uma série de mudanças graduais tanto na comunicação com o público, quanto na identidade visual.

Em 4 de janeiro de 2021, é anunciada oficialmente a marca da nova Globo, como resultado da união da TV aberta, TV por assinatura, streaming e plataformas digitais. O projeto gráfico foi realizado por uma equipe multidisciplinar e teve como ponto de partida a opinião do público. Ele ilustra os valores da empresa compostos por brasilidade, proximidade, diversidade, senso de comunidade, liberdade e criatividade. A arquitetura da nova marca traz o uso de letras em caixa baixa para representar a proximidade com o público. As cores vibrantes refletem a natureza, e a tipografia arredondada foi idealizada para trazer a ideia de círculo e movimento.[14]

Empresa Mediatech

Um dos principais pontos da reestruturação é que ela passaria a se tornar uma empresa mediatech, visionando um futuro mais direcionado aos âmbitos digital e tecnológico. Nóbrega argumentou: "Nossos canais lineares falam com mais de 100 milhões de pessoas todos os dias no Brasil, o que demonstra a enorme relevância da televisão como a conhecemos, mas o conceito do que é televisão está se ampliando com rapidez".[15]

No dia 7 de março de 2021, é anunciado um acordo de 7 anos com a plataforma Google Cloud. A parceria contempla a migração de 100% dos dados de seus data centers próprios para a nuvem da gigante tecnológica americana, assim como os seus conteúdos, produtos e serviços digitais da nova empresa; e abre possibilidades para a utilização de Inteligência Artificial e Machine Learning, incluindo no desenvolvimento de soluções e no processo de inovação da Globo.[16]

Venda da Som Livre

Ainda sob o processo de reestruturação da nova empresa, em 18 de novembro de 2020, o presidente Jorge Nóbrega anunciou que pretendia vender a gravadora Som Livre. Ainda no mesmo dia, colocou-se a marca em processo de valuation, para disponibilizá-la ao mercado.[17] A distribuidora global Believe foi uma das interessadas na aquisição, porém, em 1º de abril de 2021, foi anunciado que a gravadora foi adquirida pela Sony Music, em uma transação de estimadamente US$ 255 milhões de dólares. Nóbrega afirmou na aquisição: "Nós queríamos assegurar que esse acordo preservasse tudo que a Som Livre representa para os brasileiros".[18][19]

Marcas

Canais Globo
Produtos e serviços digitais
Criação e produção de conteúdo
Outros
  • Globo Filmes - Produtora e distribuidora de filmes
  • GExperience - Futuro complexo multimídia de entretenimento. A ser inaugurado em 2021, em São Paulo.
  • Som Livre - Gravadora de música

Referências

  1. «Estrutura Corporativa». Grupo Globo. Consultado em 8 de Novembro de 2019. Cópia arquivada em 13 de julho de 2019 
  2. a b c «Relações com Investidores». Grupo Globo. Consultado em 2 de abril de 2020 
  3. Edifício Jornalista Roberto Marinho é inaugurado em SP
  4. «"IRINEU MARINHO"». Memória Globo. Consultado em 28 de Novembro de 2016 
  5. «História Grupo Globo». Memória Globo. Consultado em 18 de junho de 2016. Cópia arquivada em 14 de março de 2016 
  6. «Estrutura corporativa». Grupo Globo. Consultado em 18 de junho de 2016. Cópia arquivada em 23 de junho de 2016 
  7. G1 (4 de abril de 2017). «Globo fecha 2016 com lucro de R$ 2 bilhões e faturamento de R$ 15,3 bilhões». G1. Consultado em 13 de Novembro de 2017 
  8. «About Globo». Investor Relations (em inglês). Globo.com. Consultado em 29 de junho de 2016 
  9. «Organizações Globo Participações S.A.» (PDF). Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro. 28 de março de 2016. Consultado em 30 de abril de 2017 [ligação inativa]
  10. «Globo começa 2021 com nova marca». G1. Consultado em 4 de janeiro de 2021 
  11. «Globo unifica marcas em uma mesma estrutura a partir de janeiro». Consultado em 4 de janeiro de 2021 
  12. «O que está por trás da megafusão da Globo?». G1. 17 de novembro de 2019. Consultado em 17 de janeiro de 2021 
  13. «Jovens veem Globo como senhora rica e austera». Outro Canal - Folha de S. Paulo. 11 de setembro de 2013. Consultado em 19 de janeiro de 2021 
  14. «Globo começa 2021 com nova marca». G1. Consultado em 4 de janeiro de 2021 
  15. «Globo acelera projeto para ser mediatech». Tela Viva. 20 de setembro de 2020. Consultado em 10 de abril de 2021 
  16. «Globo anuncia parceria estratégica de co-inovação e migração para nuvem com Google Cloud». Globo.com. Consultado em 10 de abril de 2021 
  17. «Globo anuncia venda da gravadora Som Livre». Metrópoles. Consultado em 17 de janeiro de 2021 
  18. «Som Livre é vendida pela Globo para a Sony Music Entertainment». Globo.com. Consultado em 2 de abril de 2021 
  19. «Por que a Globo se desfez da Som Livre em um negócio de R$ 1,4 bilhão». Uol. Consultado em 2 de abril de 2021 

Ligações externas

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