Francisco Ferreira do Amaral
Francisco Ferreira do Amaral | |
---|---|
Óleo de Miguel Lupi, retratando Francisco Ferreira do Amaral. | |
Presidente do Conselho de Ministros de ![]() | |
Período | 4 de fevereiro de 1908 até 26 de dezembro de 1908 |
Antecessor | João Franco |
Sucessor | Artur de Campos Henriques |
Dados pessoais | |
Nome completo | Francisco Joaquim Ferreira do Amaral |
Nascimento | 11 de junho de 1844 Lisboa, ![]() |
Morte | 11 de agosto de 1923 (79 anos) |
Nacionalidade | ![]() |
Progenitores | Mãe: Maria Helena de Albuquerque Pai: João Maria Ferreira do Amaral |
Esposa | Carolina Amélia Bastos |
Partido | Independente |
Profissão | Militar (almirante), administrador colonial e político |
Francisco Joaquim Ferreira do Amaral (Lisboa, 11 de junho de 1844 — 11 de Agosto de 1923), mais conhecido por Francisco Ferreira do Amaral ou apenas por Ferreira do Amaral, foi um militar (almirante) português, administrador colonial e político da última fase da monarquia constitucional portuguesa.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Era filho de Maria Helena de Albuquerque e do governador de Macau João Maria Ferreira do Amaral. Em 1879, de Setembro a Dezembro foi governador de São Tomé e Príncipe. De 1882 a 1886, foi governador-geral de Angola. Neste ano foi indigitado para o cargo de governador da Índia, mas não chegou a tomar posse.
De 17 de Janeiro de 1892 a 23 de Fevereiro de 1893, exerceu o cargo de ministro da Marinha e do Ultramar, no governo de José Dias Ferreira, que acumulou, a partir de 23 de Dezembro, com o de ministro dos Negócios Estrangeiros. Em 1905, conseguiu evitar a revolta no Vasco da Gama.
De 4 de Fevereiro a 26 de Dezembro de 1908 exerceu as funções de presidente do Conselho de Ministros (cargo equivalente ao de primeiro-ministro atual) num governo suprapartidário, denominado governo da acalmação, nomeado pelo rei D. Manuel II, na sequência do regicídio que custara a vida a D. Carlos I e seu filho Luís Filipe.
Após a sua saída do Governo, em Dezembro de 1908, frequentou círculos republicanos, tendo mesmo aderido ao Partido Democrático de Afonso Costa, o que lhe valeu ser muito criticado pelos monárquicos, que o apelidavam, frequentemente, como, por exemplo no diário do 4.º Conde de Mafra, Dr. Tomás de Melo Breyner, de Makavenko, por pertencer ao grupo dos Makavenkos, constituído por boémios, gente de esquerda e republicanos.
Foi pai do oficial do Exército e comandante da Polícia Cívica de Lisboa, coronel João Maria Ferreira do Amaral.
Precedido por Estanislau Xavier de Assunção e Almeida |
![]() Governador de São Tomé e Príncipe 1879 |
Sucedido por Custódio Miguel de Borja |
Precedido por Conselho Governativo |
Governador-Geral de Angola 1882 — 1886 |
Sucedido por Conselho Governativo |
Precedido por 24.º Conselho de Governo do Estado da Índia Portuguesa |
![]() Governador da Índia Portuguesa (não empossado) 1886 |
Sucedido por 25.º Conselho de Governo do Estado da Índia Portuguesa |
Precedido por João Franco |
Presidente do Conselho de Ministros de Portugal 1908 (LVI Governo da Monarquia Constitucional) |
Sucedido por Artur de Campos Henriques |