Papa Leão I: diferenças entre revisões
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Em [[451]], os [[hunos]] assolaram o norte da [[Península Itálica]], saqueando e matando. O [[Império Romano do Ocidente|imperador do Ocidente]] não logrou defender o seu território. Diante da invasão e do vazio do poder imperial, Leão assumiu a [[governança]] de Roma, passando a usar o título de [[Papa]] e de [[Pontifex maximus|sumo pontífice]], que anteriormente eram atribuídos ao [[Imperador de Roma|imperador]]. |
Em [[451]], os [[hunos]] assolaram o norte da [[Península Itálica]], saqueando e matando. O [[Império Romano do Ocidente|imperador do Ocidente]] não logrou defender o seu território. Diante da invasão e do vazio do poder imperial, Leão assumiu a [[governança]] de Roma, passando a usar o título de [[Papa]] e de [[Pontifex maximus|sumo pontífice]], que anteriormente eram atribuídos ao [[Imperador de Roma|imperador]]. </ref> Segundo a tradição, Leão encontrou-se com [[Átila]], rei dos [[hunos]], em [[452]], na cidade de [[Mântua]], e conseguiu que finalmente fosse firmado um acordo de paz. |
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No entanto, Roma foi pilhada depois pelos [[vândalos]]. Quando, em [[455]], os vândalos, comandados por [[Genserico]], se encontraram às portas de Roma, sem que nenhum exército imperial trouxesse ajuda, os olhares se voltaram para Leão Magno. Ele se dirigiu ao acampamento dos inimigos e, embora não lograsse impedir de todo o [[saque]] da cidade, conseguiu, preservar a vida da população e impedir a [[tortura]] de muitos cidadãos romanos. |
No entanto, Roma foi pilhada depois pelos [[vândalos]]. Quando, em [[455]], os vândalos, comandados por [[Genserico]], se encontraram às portas de Roma, sem que nenhum exército imperial trouxesse ajuda, os olhares se voltaram para Leão Magno. Ele se dirigiu ao acampamento dos inimigos e, embora não lograsse impedir de todo o [[saque]] da cidade, conseguiu, preservar a vida da população e impedir a [[tortura]] de muitos cidadãos romanos. |
Revisão das 19h50min de 24 de setembro de 2013
São Leão I, o Grande | |
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Atividade eclesiástica | |
Fim do pontificado | 10 de novembro de 461 (61 anos) |
Predecessor | Sisto III |
Sucessor | Hilário |
Ordenação e nomeação | |
Dados pessoais | |
Categoria:Igreja Católica Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo Lista de papas | |
Leão I, também conhecido como Leão Magno foi o 45° bispo de Roma Papa da Igreja Católica, de 29 de setembro de 440 até a sua morte, em 10 de novembro de 461. É um doutor da Igreja e um dos Padres latinos. Leão I é conhecido por ter, supostamente, convencido Átila, o Huno em Roma, em 452, a voltar atrás em seu propósito de invasão da Europa Ocidental.
É venerado como santo pela Igreja Católica e pela Igreja Ortodoxa, sendo celebrado pela Igreja Católica e Anglicana no dia 10 de Novembro, e pelas Igrejas Ortodoxas em 18 de Fevereiro. É, juntamente com o Papa Gregório I, e com o Papa Nicolau I, um dos Sumos Pontífices que passaram à história com o cognome Magno (ou o Grande).
Vida
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c0/Leoattila-Raphael_cropped.jpg/180px-Leoattila-Raphael_cropped.jpg)
De acordo com o Liber Pontificalis, era natural da Toscânia. Em 431, como um diácono, ocupando uma posição suficientemente importante para trocar cartas com Cirilo de Alexandria e o Papa Celestino I. Quando o Papa Sixto III morreu (11 de agosto de 440), Leão foi unanimemente eleito pelo povo para sucedê-lo.
O seu pontificado, de rara longevidade nos tempos iniciais da Igreja, foi pródigo em importantes acontecimentos.
Em 451, os hunos assolaram o norte da Península Itálica, saqueando e matando. O imperador do Ocidente não logrou defender o seu território. Diante da invasão e do vazio do poder imperial, Leão assumiu a governança de Roma, passando a usar o título de Papa e de sumo pontífice, que anteriormente eram atribuídos ao imperador. </ref> Segundo a tradição, Leão encontrou-se com Átila, rei dos hunos, em 452, na cidade de Mântua, e conseguiu que finalmente fosse firmado um acordo de paz.
No entanto, Roma foi pilhada depois pelos vândalos. Quando, em 455, os vândalos, comandados por Genserico, se encontraram às portas de Roma, sem que nenhum exército imperial trouxesse ajuda, os olhares se voltaram para Leão Magno. Ele se dirigiu ao acampamento dos inimigos e, embora não lograsse impedir de todo o saque da cidade, conseguiu, preservar a vida da população e impedir a tortura de muitos cidadãos romanos.
Em 446, Leão declarou que "o cuidado da Igreja universal deve convergir para a cadeira de Pedro, e nada (…) deve ser separado de sua cabeça".[1] Esta doutrina foi reafirmada no Concílio de Calcedónia, em 451, por Leão I, através de seus emissários.
Leão I impôs a uniformidade da prática pastoral, corrigiu abusos e resolveu disputas. Igualmente ficou marcado pela defesa do conceito teológico fundamental de que Jesus Cristo teve duas naturezas distintas, a humana e a divina. Devido à sua coragem e às suas posições inflexíveis, o povo romano o apelidou de "Leão de Judá", em referência à passagem no capítulo 5º do Livro do Apocalipse de São João: "Então um dos anciãos me falou: Não chores! O Leão da tribo de Judá, o descendente de Davi, achou meio de abrir o livro e os sete selos."[2]
São Leão I Magno (Papa) | |
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São Leão I Magno | |
Papa, Padre latino e Doutor da Igreja (Doctor Unitatis)[1] | |
Nascimento | ?400 Toscana |
Morte | 10 de novembro de 461 Roma |
Veneração por | Igreja Católica Igrejas Orientais Igreja Anglicana |
Festa litúrgica | 10 de novembro |
Atribuições | Impedir Átila, o Huno de destruir Roma |
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Referências
- ↑ «Letter XIV». Newadvent.org
- ↑ «Apocalipse, 5, 5». Biblia Católica Online
Ver também
Precedido por Sisto III |
![]() Papa 45.º |
Sucedido por Hilário |
- Mortos em 461
- Santos do Império Romano
- Padres da Igreja
- Doutores da Igreja
- Pessoas citadas na Divina Comédia (Paraíso)
- Controvérsia monofisita
- Controvérsia dos Três Capítulos
- Opositores ao arianismo
- Papas que pontificaram por mais de 20 anos
- Papas do Império Romano
- Papas sepultados na Basílica de São Pedro
- Romanos antigos do século V
- Papado da Antiguidade tardia