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Papa Leão I: diferenças entre revisões

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O seu pontificado, de rara longevidade nos tempos iniciais da Igreja, foi pródigo em importantes acontecimentos.
O seu pontificado, de rara longevidade nos tempos iniciais da Igreja, foi pródigo em importantes acontecimentos.


Em [[451]], os [[hunos]] assolaram o norte da [[Península Itálica]], saqueando e matando. O [[Império Romano do Ocidente|imperador do Ocidente]] não logrou defender o seu território. Diante da invasão e do vazio do poder imperial, Leão assumiu a [[governança]] de Roma, passando a usar o título de [[Papa]] e de [[Pontifex maximus|sumo pontífice]], que anteriormente eram atribuídos ao [[Imperador de Roma|imperador]]. Ao mesmo tempo adotou o estilo imperial de [[poder]] [[monárquico]], [[absolutismo|absoluto]] e [[centralismo|centralizado]] e todos os seus símbolos, inclusive as vestimentas. E foi assim que, segundo o [[teólogo]] Leonardo Boff, "os textos atinentes a [[São Pedro|Pedro]] que em [[Jesus]] tinham um sentido de serviço e de primazia do amor foram interpretados como estrito poder [[jurídico]]."<ref>[http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=21760&utm_source=emailmanager&utm_medium=email&utm_campaign=Boletim_Carta_Maior__20032013 É possível um exercício do papado diferente]. Por Leonardo Boff. ''[[Carta Maior]]'', 18 de março de 2013.</ref> Segundo a tradição, Leão encontrou-se com [[Átila]], rei dos [[hunos]], em [[452]], na cidade de [[Mântua]], e conseguiu que finalmente fosse firmado um acordo de paz.
Em [[451]], os [[hunos]] assolaram o norte da [[Península Itálica]], saqueando e matando. O [[Império Romano do Ocidente|imperador do Ocidente]] não logrou defender o seu território. Diante da invasão e do vazio do poder imperial, Leão assumiu a [[governança]] de Roma, passando a usar o título de [[Papa]] e de [[Pontifex maximus|sumo pontífice]], que anteriormente eram atribuídos ao [[Imperador de Roma|imperador]]. </ref> Segundo a tradição, Leão encontrou-se com [[Átila]], rei dos [[hunos]], em [[452]], na cidade de [[Mântua]], e conseguiu que finalmente fosse firmado um acordo de paz.


No entanto, Roma foi pilhada depois pelos [[vândalos]]. Quando, em [[455]], os vândalos, comandados por [[Genserico]], se encontraram às portas de Roma, sem que nenhum exército imperial trouxesse ajuda, os olhares se voltaram para Leão Magno. Ele se dirigiu ao acampamento dos inimigos e, embora não lograsse impedir de todo o [[saque]] da cidade, conseguiu, preservar a vida da população e impedir a [[tortura]] de muitos cidadãos romanos.
No entanto, Roma foi pilhada depois pelos [[vândalos]]. Quando, em [[455]], os vândalos, comandados por [[Genserico]], se encontraram às portas de Roma, sem que nenhum exército imperial trouxesse ajuda, os olhares se voltaram para Leão Magno. Ele se dirigiu ao acampamento dos inimigos e, embora não lograsse impedir de todo o [[saque]] da cidade, conseguiu, preservar a vida da população e impedir a [[tortura]] de muitos cidadãos romanos.

Revisão das 19h50min de 24 de setembro de 2013

São Leão I, o Grande
Info/Papa
Atividade eclesiástica
Fim do pontificado 10 de novembro de 461 (61 anos)
Predecessor Sisto III
Sucessor Hilário
Ordenação e nomeação
Dados pessoais
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
Lista de papas

Leão I, também conhecido como Leão Magno foi o 45° bispo de Roma Papa da Igreja Católica, de 29 de setembro de 440 até a sua morte, em 10 de novembro de 461. É um doutor da Igreja e um dos Padres latinos. Leão I é conhecido por ter, supostamente, convencido Átila, o Huno em Roma, em 452, a voltar atrás em seu propósito de invasão da Europa Ocidental.

É venerado como santo pela Igreja Católica e pela Igreja Ortodoxa, sendo celebrado pela Igreja Católica e Anglicana no dia 10 de Novembro, e pelas Igrejas Ortodoxas em 18 de Fevereiro. É, juntamente com o Papa Gregório I, e com o Papa Nicolau I, um dos Sumos Pontífices que passaram à história com o cognome Magno (ou o Grande).

Vida

O encontro de Átila com o Papa Leão I.

De acordo com o Liber Pontificalis, era natural da Toscânia. Em 431, como um diácono, ocupando uma posição suficientemente importante para trocar cartas com Cirilo de Alexandria e o Papa Celestino I. Quando o Papa Sixto III morreu (11 de agosto de 440), Leão foi unanimemente eleito pelo povo para sucedê-lo.

O seu pontificado, de rara longevidade nos tempos iniciais da Igreja, foi pródigo em importantes acontecimentos.

Em 451, os hunos assolaram o norte da Península Itálica, saqueando e matando. O imperador do Ocidente não logrou defender o seu território. Diante da invasão e do vazio do poder imperial, Leão assumiu a governança de Roma, passando a usar o título de Papa e de sumo pontífice, que anteriormente eram atribuídos ao imperador. </ref> Segundo a tradição, Leão encontrou-se com Átila, rei dos hunos, em 452, na cidade de Mântua, e conseguiu que finalmente fosse firmado um acordo de paz.

No entanto, Roma foi pilhada depois pelos vândalos. Quando, em 455, os vândalos, comandados por Genserico, se encontraram às portas de Roma, sem que nenhum exército imperial trouxesse ajuda, os olhares se voltaram para Leão Magno. Ele se dirigiu ao acampamento dos inimigos e, embora não lograsse impedir de todo o saque da cidade, conseguiu, preservar a vida da população e impedir a tortura de muitos cidadãos romanos.

Em 446, Leão declarou que "o cuidado da Igreja universal deve convergir para a cadeira de Pedro, e nada (…) deve ser separado de sua cabeça".[1] Esta doutrina foi reafirmada no Concílio de Calcedónia, em 451, por Leão I, através de seus emissários.

Leão I impôs a uniformidade da prática pastoral, corrigiu abusos e resolveu disputas. Igualmente ficou marcado pela defesa do conceito teológico fundamental de que Jesus Cristo teve duas naturezas distintas, a humana e a divina. Devido à sua coragem e às suas posições inflexíveis, o povo romano o apelidou de "Leão de Judá", em referência à passagem no capítulo 5º do Livro do Apocalipse de São João: "Então um dos anciãos me falou: Não chores! O Leão da tribo de Judá, o descendente de Davi, achou meio de abrir o livro e os sete selos."[2]


São Leão I Magno (Papa)
Papa Leão I
São Leão I Magno
Papa, Padre latino e
Doutor da Igreja (Doctor Unitatis)[1]
Nascimento ?400
Toscana
Morte 10 de novembro de 461
Roma
Veneração por Igreja Católica
Igrejas Orientais
Igreja Anglicana
Festa litúrgica 10 de novembro
Atribuições Impedir Átila, o Huno de destruir Roma
Portal dos Santos

Referências

  1. «Letter XIV». Newadvent.org 
  2. «Apocalipse, 5, 5». Biblia Católica Online 

Ver também

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Precedido por
Sisto III

Papa

45.º
Sucedido por
Hilário


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