Saltar para o conteúdo

Puma SE

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Puma AG)
 Nota: Para outros significados, veja Puma (desambiguação).
Puma
Puma SE
Empresa de capital aberto
Cotação FWBPUM
Atividade Roupas e manufatura de bem de consumo
Fundação 1948 (76 anos)
Fundador(es) Rudolf Dassler
Sede Herzogenaurach, Baviera,  Alemanha
Área(s) servida(s) Mundo
Proprietário(s)
Presidente Franz Koch
Pessoas-chave
  • Bjørn Gulden, diretor executivo
  • Michael Lämmermann, diretor financeiro
  • Lars Sørensen, diretor de operações
Empregados 11,787 (fim de 2017)
Produtos Calçados, vestuário, acessórios, roupas esportivas, equipamentos esportivos
Subsidiárias Cobra Golf
Receita €4,64 bilhões (2018)
Lucro € 747,1 milhões (2018)
Faturamento Aumento €4.1 bilhões (2017)[2]
Website oficial

PUMA é uma empresa alemã de equipamentos desportivos, fundada em 1948 pelo empresário alemão Rudolf Dassler, com sede em Herzogenaurach, Alemanha.

A empresa surgiu através da separação da Gebrüder Dassler Schuhfabrik, uma antiga fábrica de calçados de pano criada por Rudolf e seu irmão Adolf Dassler (fundador da também alemã Adidas) em 1924.[3] No ano de 1924 dois irmãos, Adolf (apelido Adi) e Rudolf (apelido Rudi) Dassler, criaram uma pequena empresa de calçados de pano, a Gebrüder Dassler Schuhfabrik. Aos poucos a produção começou a crescer e fornecer sapatos para atletas olímpicos. O atleta Jesse Owens, nas Olimpíadas de Berlim, 1936, começou a mostrar o trabalho dos irmãos alemães ao mundo.

Uma Loja da Puma em São Francisco (Califórnia).

A empresa mostrava um desenvolvimento rápido, numa velocidade que fez com que os irmãos buscassem seus próprios lucros, ou seja, se separaram. No ano de 1948, Adi Dassler fundou a Adidas enquanto Rudolf criou a Puma Fábrica de Sapatos Rudolf Dassler. Um ano após a divisão da empresa, Rudolf mudou a sede da empresa para Herzogenaurach, cidade próxima do grande centro Nuremberg.

As chuteiras Puma, que calçavam Pelé, fizeram grande sucesso nas Copas do Mundo das décadas de 60 e 70, fazendo com que a empresa entrasse de vez no mercado de fornecedores de materiais de desporto. Para mudar sua política monetária e obter lucros mais altos, a marca tornou-se muito conhecida em países do continente Europeu, Asiático e Oceânico. A abertura da empresa para o mercado global foi boa, mas não mostrava segurança financeira. O que não se esperava com essa expansão global era uma crise, que estourou logo no ano de 1993. Nike e Adidas melhoravam cada vez mais seus produtos e ganhavam de vez o consumidor, enquanto a Puma enfrentava uma forte desvalorização de seus produtos que não acompanhavam a novas tendências. Em menos de três anos,1991 a 1993, três presidentes foram embora. A empresa teve de demitir 50% de seu pessoal na Alemanha, enquanto mais 36% perdiam seu emprego ao redor do mundo. A marca conseguiu dar a volta por cima com o presidente Jochen Zeitz, que exigiu uma melhora no design e qualidade de seus produtos. O Ano de 1994 talvez seja o mais importante para fábrica, já que foi o primeiro em que teve um saldo positivo desde sua entrada no Mercado de Ações: lucro de 25 milhões de Euros. Em 1997 uma fornecedora cinematográfica estadunidense Monarchy Regency Enterprises adquiriu 25% da Puma, e se tornando o maior acionista da empresa. Dessa forma a Puma atingia a América e conseguindo o direito da National Football League, NFL, passou a distribuir o uniforme para 13 equipes do esporte mais popular dos Estados Unidos, o Futebol Americano. Não demorou muito para conseguir a liberação da NBA, e fornece uniformes para nove equipes de outro desporto conhecido na terra norte-americana, o basquete.

Desde o ano de 2004, a logo marca encontra na África um novo investimento. A maioria das delegações africanas são patrocinadas pela Puma. Isso faz com que a Puma S.A. atinja os cinco continentes.

Longe dos relvados e quadras, a Puma não deixa a desejar. No atletismo diversos atletas testam seus limites com acessórios da marca, mas a grande aposta da empresa é a Fórmula 1, já que as grandes equipes, como Ferrari, Mercedes e Red Bull, também aderem a linha.

  • Contratos com estilistas renomeados foram assinados, e cada vez mais a empresa cresce. Coleções esportivas agora dividiam espaço com coleções mais casuais, atingindo do público mais jovem ao mais velho.

Hoje, a Puma se solidifica no mercado e cada vez mais aumenta o número de admiradores da marca. Ano após ano, a fábrica consegue fazer seus lucros chegarem a casa dos bilhões.

Fornecimento e patrocínio

[editar | editar código-fonte]

A Puma fornece material e patrocínio a diversos times de atletismo, com destaque para a Jamaica. O velocista principal da ilha caribenha, o recordista mundial Usain Bolt, tem contrato no valor de 1,5 milhão de dólares.

Há muitos anos a Puma começou investir no mercado futebolístico.

Foi a empresa que distribuiu equipamentos para o maior número de seleções do Mundial de 2006: Itália, Suíça, Polônia, República Checa, Tunísia, Costa do Marfim, Gana, Angola, Togo, Arábia Saudita e Irão.

O primeiro jogador a ser patrocinado pela equipa foi Edson Arantes do Nascimento, Pelé, considerado pela FIFA e por muitos o melhor jogador de todos os tempos.

Em uma partida de futebol na copa do mundo de 1970, o gênio brasileiro pediu para que o árbitro paralisasse o jogo antes do início da partida, para que pudesse amarrar suas chuteiras. Com o pedido realizado Pelé amarrou suas novas chuteiras da Puma, e a televisão focou por trinta segundos esse ato que foi assistido por cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo pela televisão.

As antigas estrelas Diego Maradona, Eusébio, Johan Cruijff, Enzo Francescoli, Lothar Matthäus, Kenny Dalglish, Didier Deschamps, Hristo Stoichkov, Rudi Völler e Paul Gascoigne usaram igualmente chuteiras da Puma.

Actualmente a empresa ainda patrocina grandes jogadores mundiais. Suas grandes apostas são os goleiros Gianluigi Buffon, Jan Oblak e Weverton, os defensores Varane, Chiellini e Harry Maguire, os meias Fernandinho, David Silva e Nenê e os atacantes Neymar, Agüero, Marco Reus, Griezmann e Giroud.

Quando se fala em seleções, hoje a Puma é fornecedora das seleções de Áustria, Egito, Marrocos, Suíça, Tcheca, Uruguai, Paraguai, Senegal e Costa do Marfim são outros exemplos de fortes seleções que levam o felino estampado no peito.

Ainda no futebol, fornece material para grandes clubes do Mundo, na Europa para clubes como o Milan, Olympique de Marseille, Manchester City, Borussia Dortmund, Borussia Mönchengladbach, PSV e Valencia. Na América Latina fornece para clubes como Palmeiras, Peñarol, Independiente, Chivas Guadalajara, Monterrey e LDU Quito.

África do Sul
Alemanha
Arábia Saudita
Argentina
Austrália
Áustria
Brasil
Bolívia
Cazaquistão
Chile
Chipre
Coreia do Sul
Dinamarca
Egito
Emirados Árabes Unidos
Equador
Espanha
Estados Unidos
Finlândia
França
Geórgia
Grécia
Hungria
Ilhas Faroe
Índia
Inglaterra
Irlanda
Irlanda do Norte
Itália
Japão
México
Noruega
País de Gales
Países Baixos
Paraguai
Polônia
Portugal
República Dominicana
República Tcheca
Romênia
Rússia
Suécia
Suiça
Turcomenistão
Turquia
Ucrânia
Uruguai

Jogadores e ex-jogadores

[editar | editar código-fonte]

[4]

Equipes de automobilismo e motociclismo

[editar | editar código-fonte]

Em 18 de fevereiro de 2022, a Puma foi anunciada como patrocinadora das ligas de Free Fire da América Latina. O anúncio foi feito pela Garena, desenvolvedora do jogo virtual. [6]

Referências

  1. «PUMA AG (PUM)». Consultado em 19 de novembro de 2016 
  2. a b «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 27 de maio de 2018. Arquivado do original (PDF) em 24 de fevereiro de 2018 
  3. «Puma: a marca que nasceu com muita força». Viledesign.com.br 
  4. «Athletes PUMA». eu.puma.com. Consultado em 12 de janeiro de 2015 
  5. «Teams PUMA Motorsport». Pt.puma.com. Consultado em 7 de janeiro de 2014 
  6. «PUMA é a nova patrocinadora da Free Fire League LATAM». www.uol.com.br. Consultado em 25 de fevereiro de 2022 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]