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Apesar da má fase, foi convocado pelo [[técnico]] [[Raymond Domenech]] para a disputa da [[Copa do Mundo de 2010]], a quarta Copa de sua carreira. A [[Seleção Francesa de Futebol|França]], finalista da última edição da Copa do Mundo, fracassou desta vez, caindo ainda na fase de grupos.
Apesar da má fase, foi convocado pelo [[técnico]] [[Raymond Domenech]] para a disputa da [[Copa do Mundo de 2010]], a quarta Copa de sua carreira. A [[Seleção Francesa de Futebol|França]], finalista da última edição da Copa do Mundo, fracassou desta vez, caindo ainda na fase de grupos.


Pouco utilizado por [[Josep Guardiola]] na temporada [[La Liga 2009-10|2009-10]], após a Copa do Mundo o [[Futbol Club Barcelona|Barcelona]] optou por dispensá-lo, e Henry acertou sua ida para o New York Red Bull da [[Major League Soccer]], dos [[Estados Unidos]].
Pouco utilizado por [[Josep Guardiola]] na temporada [[La Liga 2009-10|2009-10]], após a Copa do Mundo o [[Futbol Club Barcelona|Barcelona]] optou por dispensá-lo, e Henry acertou sua ida para o Red Bull New York da [[Major League Soccer]], dos [[Estados Unidos]].


== Prêmios e recordes ==
== Prêmios e recordes ==

Revisão das 17h53min de 14 de julho de 2010

Thierry Henry
Informações pessoais
Nome completo Thierry Daniel Henry
Data de nascimento 17 de agosto de 1977 (46 anos)
Local de nascimento Les Ulis, Essonne,  França
Altura 1,88 m
Destro
Apelido Titi
Informações profissionais
Clube atual Estados Unidos New York Red Bulls
Número 14
Posição Atacante
Clubes de juventude
19831989
19891990
19901992
1992
19921995
França Co Les Ulis
França US Palaiseau
França ES Viry-Châtillon
França Clairefontaine
França Monaco
Clubes profissionais1
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1995-1999
1999
1999-2007
2007-2010
2010-
França Monaco
Itália Juventus
Inglaterra Arsenal
Espanha Barcelona
Estados Unidos New York Red Bulls
105 000(20)
016 0000(3)
254 00(174)
080 000(35)
000 0000(0)
Seleção nacional3
1997
1997-
França França Sub-20
França França
005 0000(5)
123 000(51)


1 Partidas e gols pelos clubes profissionais
contam apenas partidas das ligas nacionais.
Atualizadas até 14 de julho de 2010.


3 Partidas e gols pela seleção nacional estão atualizadas
até 14 de julho de 2010.

Thierry Daniel Henry (Les Ulis, 17 de agosto de 1977), é um futebolista francês que atua como atacante. Atualmente está no New York Red Bulls, após ter sido dispensado pelo Barcelona.

Henry obteve um grande sucesso como jogador no Arsenal. Jogando na Premier League, logo ele se firmou como principal artilheiro da equipe em quase todas as temporadas suas pelo clube. Seu mentor e treinador Arsène Wenger transformou-o no maior artilheiro da história do Arsenal, com mais de 200 gols. Com os Gunners, Henry venceu duas vezes a Premiership e três vezes a FA Cup. Foi também indicado duas vezes para Melhor Jogador do Ano e recebeu duas vezes o prêmio de melhor jogador da temporada pela Barclays Premiership.

Nas suas duas últimas temporadas pelo Arsenal, Henry foi o capitão do time e levou-o à final da Liga dos Campeões da UEFA de 2005-06. No entanto, em Junho de 2007, depois de oito anos vestindo a camisa do Arsenal, o passe de Henry foi vendido ao Barcelona por £16,1 milhões.

Com a seleção francesa, Henry venceu a Copa do Mundo FIFA de 1998, a Euro 2000 e a Copa das Confederações de 2003. Devido aos seus títulos, hoje Henry é tido como um dos melhores jogadores do mundo.

Thierry Henry foi em duas oportunidades escolhido como o segundo Melhor jogador do mundo pela FIFA, em 2003 e 2004. Perdendo para Zinédine Zidane e Ronaldinho Gaúcho, respectivamente.

Características

Apesar de jogar como atacante na juventude, Henry jogou na Juventus como ponta. Quando se juntou ao Arsenal, em 1999, Wenger imediatamente mudou isso, escalando Henry como atacante novamente. Durante a temporada 2004-05, Wenger alterou a tática do Arsenal para um 4-5-1, obrigando Henry a se adaptar novamente, jogando dessa vez como único atacante ou centroavante.

Uma das razões que fazem de Henry um dos mais eficazes atacantes do planeta é sua calma em jogadas de um-contra-um, especialmente contra goleiros. Isso, combinado com seu ritmo de jogo, significa que, na maioria das vezes, ele consegue ser mais rápido que os zagueiros que tentam lhe marcar. Ainda na frente, Henry costuma jogar mais pelo lado esquerdo do campo, algo que o auxilia com assistências, entre 2002-03 e 2004-05 ele deu quase 50 assistências no total.

No Arsenal, Henry era o principal cobrador de faltas.

Infância e juventude

Henry nasceu e cresceu no bairro de Les Ulis, Essonne, uma cidade com boas instalações para futebolistas, onde jogou por clubes locais como junior e mostrou grande potencial. É de descendência das Pequenas Antilhas; seu pai, Antoine, é de Guadeloupe, e sua mãe é de Martinique.

Em 1983, com seis anos, Henry mostrou um ótimo potencial, que levou Claude Chezelle a recrutá-lo para jogar no CO Les Ulis, clube local. Cinco anos depois, Henry jogou sua primeira partida pelo clube. Seu pai o pressionava para treinar, apesar do jovem não ser muito adepto de futebol à época. Em 1989, Henry foi jogar no US Palaiseau, mas um ano depois ele se mudou ao Viry-Châtillon e ficou lá dois anos. O treinador do US Palaiseau, Jean-Marie Panza, acompanhou Henry no Viry-Châtillon, o que levaria a Panza ser nomeado como mentor de Henry no futuro.

Carreira

O início

Em 1990, o AS Monaco mandou o olheiro Arnold Catalano observar o garoto de treze anos. No jogo assistido, Henry marcou todos os seis gols da vitória de seu time por 6-0. Catalano fez uma proposta a Henry para jogar no Monaco, sem nem mesmo ele fazer um teste no clube. Catalano pediu para Henry terminar os estudos em Clairefontaine, mas o diretor foi relutante em aceitar o pedido devido às más notas de Henry no colégio. Apesar disso, Henry obteve a permissão de completar os estudos, levando-o a conhecer Arsène Wenger, como juvenil do Monaco. Subseqüentemente, Henry assinou um contrato profissional com o Monaco, e sua estréia ocorreu em 1995. Wenger colocou Henry a jogar como meia-esquerda; por causa de seu ritmo de jogo, controle de bola e habilidade, ele jogaria bem contra laterais mais do que contra zagueiros. Em suas quatro temporadas pelo Monaco, Henry marcou 21 gols em 125 jogos, e ajudou o clube a vencer a Ligue 1 em 1996-97.

Em junho de 1997, Henry foi recompensado pelo bom futebol com uma convocação para a Seleção Francesa sub-20, onde jogou o Campeonato Mundial sub-20 com seus futuros companheiros de clube William Gallas e David Trézéguet. Quatro meses depois, o treinador da Seleção Francesa, Aimé Jacquet, convocou Henry ao time principal. Sua estréia foi contra a Seleção Sul-Africana de Futebol em 11 de outubro de 1997 em uma vitória por 2x1 dos franceses. Jacquet ficou tão impressionado que o convocou para a Copa de 1998, e foi o maior artilheiro francês da Copa com três gols. Ele estava certo de jogar a final — onde a França venceu o Brasil por 3x0 —, mas a expulsão de Marcel Desailly forçou uma substituição para deixar o time mais defensivo. No dia da Bastilha em 1998, ele foi premiado com a maior condecoração francesa, a Légion d'Honneur.

A boa forma de Henry continou na temporada 1998-99, quando o clube alcançou a semifinal da UEFA Champions League. Então Henry deixou o Monaco e foi para o clube da italiano da Serie A, a Juventus, por £10,5 milhões em Janeiro de 1999. um ano antes de David Trézéguet. Na Itália, Henry não conseguiu se adaptar à forma defensiva de jogo e fez apenas três gols em 16 jogos.

Arsenal

Sem sucesso na Itália, Henry foi transferido em Agosto de 1999 da Juventus para o Arsenal, por £10,5 milhões, reunindo-se novamente com Arsène Wenger. Trazido como um substituto de Nicolas Anelka, ele foi imediatamente posto a jogar como atacante, o que trouxe grande desconfiança sobre Henry. Inicialmente ele foi questionado sobre sua adaptação ao estilo inglês de jogo, por ter feito dez jogos sem marcar nenhum gol. Mas ele descobriu rapidamente a habilidade para arrancadas com velocidade e acabou a temporada com 26 gols.

No ano seguinte, Henry foi membro do time francês para a Euro 2000, e novamente marcou três gols, sendo o artilheiro da França. Na final, o time francês acabou por derrotar a Seleção Italiana e Henry ganhou seu segundo título importante pela seleção.

Após a saída de Patrick Vieira, em 2005, Henry se tornou o capitão do Arsenal.

Sua segunda temporada pelo Arsenal provou que Henry seria uma das maiores descobertas do clube. Na temporada 2001-02, Henry marcou 32 gols em todas as competições e levou o Arsenal a uma dobradinha. No entando, a Copa do Mundo de 2002 foi uma decepção para os franceses, visto que foram eliminados ainda na fase de grupos do torneio sem marcar ao menos um gol. Após a primeira derrota da França, Henry foi expulso na partida contra a Seleção Uruguaia. A França empatou o jogo em 0-0 , mas Henry deixou de participar da partida final por suspensão; a França acabou perdendo por 2-0 para a Dinamarca.

Apesar do desapontamento internacional, a temporada 2002-03 no futebol inglês foi produtiva novamente para Henry, com 42 gols marcados nas competições disputadas pelo Arsenal e 23 assistências. Também levou o Arsenal a outro título da FA Cup. No fim da temporada, Henry jogou a Copa das Confederações 2003. Sem as estrelas Zidane e Patrick Vieira, Henry teve grande participação na conquista da Seleção Francesa, sendo eleito pelo Grupo de Estudo Técnico da FIFA o homem do jogo em três das cinco partidas. Na final, ele marcou na Morte súbita, o que ocasionou a vitória da França sobre a Seleção Camaronesa por 1-0. Henry recebeu a Bola de Ouro por ser o melhor jogador da competição e a Chuteira de Ouro por ser o artilheiro, com quatro gols.

Henry foi fundamental na temporada 2003-2004 do Arsenal. Juntamente com Dennis Bergkamp e Robert Pirès, Henry assegurou que os Gunners se tornassem o primeiro time em mais de um século a vencer a Premiership sem derrotas. Esse também foi a segunda Premiership da carreira de Henry. Ainda assim, o Arsenal falhou em perder a temporada 2004-05 para o Chelsea F.C.. De qualquer modo, em 2004-2005 o clube venceu a FA Cup, e Henry marcou 31 gols em 42 jogos. Na Euro 2004, Henry jogou todos os jogos da Seleção Francesa. A França venceu a Seleção Inglesa na fase de grupos mas perdeu para a Seleção Grega nas quartas-de-final por 1-0.

A partida do compatriota Vieira no meio de 2005 significou que Henry seria agora o capitão do time. Juntamente com a resposabilidade de ser o artilheiro da equipe, ele seria o responsável por liderar um time muito jovem. Na temporada 2005-06, especificamente em 17 de outubro de 2005, Henry se tornou o maior artilheiro de todos os tempos do Arsenal com dois gols contra o Sparta de Praga, e assim quebrando o recorde de Ian Wright de 185 gols. Em 1 de fevereiro de 2006, ele marcou um gol no West Ham, fazendo seu gol número 151 na liga inglesa e quebrando o recorde histórico do Arsenal Cliff Bastin.

Com a aposentadoria de Dennis Bergkamp, Henry passou a ter van Persie como parceiro de ataque no Arsenal.

Ainda assim, o Arsenal não conseguiu vencer a liga novamente, mas alguma esperança sobrou para a final da UEFA Champions League em 2006. Os Gunners acabaram perdendo a partida para o FC Barcelona por 2-1. Essa derrota, combinada com duas temporadas sem o título da Premiership, trouxe muita especulação sobre a saída de Henry. No entanto, ele declarou lealdade e amor ao clube, assinando um contrato de quatro anos. Ele ainda afirmou novamente que recusaria uma outra proposta do Barcelona, tendo em vista seu amor pelo Arsenal. O vice-presidente do Arsenal, David Dein, afirmou mais tarde que o clube recusara duas ofertas de £50 milhões de clubes espanhóis para Henry antes de ele assinar seu novo contrato. Se a transferência fosse realizada, o recorde de ₤47 milhões pagos pelo Real Madrid por Zinedine Zidane seria quebrado.

Entre as especulações de fim de temporada, Henry foi automaticamente escolhido como um dos titulares do time da França para a Copa do Mundo de 2006. Ele jogou num esquema de apenas um atacante, mas após um começo de Copa ruim, ele se tornou um dos melhores jogadores do torneio. Marcou três gols, inclusive contra o então atual campeão e favorito Brasil, o único da partida que decretou a eliminação da seleção brasileira. No entanto, a França perdeu para a Itália nos pênaltis (5-3) na final. Henry foi um dos dez indicados para a Bola de Ouro de melhor jogador do torneio, prêmio que foi dado ao seu companheiro de seleção, Zidane.

A temporada 2006-07 de Henry foi marcada por lesões, algo que nunca havia acontecido com muita frequência em seu tempo no Arsenal. Mesmo com 10 gols em 17 jogos na Premier League, incluindo gols contra o campeão Manchester United, em 21 de janeiro de 2007. A temporada de Henry acabou em 7 de março de 2007, devido à piora de lesões já existentes. No começo se pensava que ele perderia algumas semanas, mas exames revelaram que ele precisaria de três meses para total recuperação, perdendo o restante da temporada. Wenger atribuiu as lesões de Henry à exaustiva temporada 2005-06.

Henry lotou o Camp Nou em sua apresentação no Barcelona.

Barcelona

Em 25 de junho de 2007, Henry foi contratado pelo Barcelona, por £16,1 milhões com um contrato de quatro anos. Também foi revelado que o contrato tem uma cláusula de recisão de 125milhões.[1][2] Em uma carta aberta ao The Sun logo após sua saída do clube londrino, Henry disse que continua incerto sobre o futuro de Arsène Wenger no Arsenal.[3] No Barcelona, ele recebeu a camisa 14, que já foi de Johann Cruyff e que Henry usou no Arsenal.

Em suas primeiras temporadas atuando pelo clube catalão, Henry não agradou. Passando por uma nítida decadência em sua carreira, durante a temporada 2009-10, sua terceira pelo Barça, o francês perdeu sua vaga no time titular, sendo pouco utilizado pelo técnico Josep Guardiola.

Apesar da má fase, foi convocado pelo técnico Raymond Domenech para a disputa da Copa do Mundo de 2010, a quarta Copa de sua carreira. A França, finalista da última edição da Copa do Mundo, fracassou desta vez, caindo ainda na fase de grupos.

Pouco utilizado por Josep Guardiola na temporada 2009-10, após a Copa do Mundo o Barcelona optou por dispensá-lo, e Henry acertou sua ida para o Red Bull New York da Major League Soccer, dos Estados Unidos.

Prêmios e recordes

Henry já recebeu vários prêmios. Foi vice em 2003 e 2004 no concurso Melhor jogador do mundo pela FIFA. Nessas duas temporadas, ele venceu o PFA Players' Player of the Year também.[4] Além disso, Henry é o único jogador a ter ganho a Football Writers' Association Footballer of the Year três vezes (2003, 2004, 2006), e já foi eleito o Jogador Francês do Ano quatro vezes, um recorde.[5] Adicionalmente, em 2004, Henry foi nomeado pela lenda do futebol Pelé como um dos jogadores do FIFA 100.

Em termos de gols marcados, Henry venceu a Chuteira de Ouro em 2004 e 2005 (dividindo o prêmio com Diego Forlán em 2005), e foi o primeiro jogador na história a ganhar duas vezes seguidas o prêmio. Henry também foi o artilheiro da Premiership por quatro temporadas (2002, 2004, 2005, 2006). Em 2006, ele se tornou o primeiro jogador a marcar mais de vinte gols na liga por cinco temporadas consecutivas. Henry é atualmente o terceiro jogador na lista de maiores goleadores da Premiership em todos os tempos, atrás de Alan Shearer e Andy Cole.

Ele é também o maior goleador francês de todos os tempos. Além disso, o atleta chega na disputa da Copa do Mundo de 2010 com 302 gols na carreira, sendo então, o segundo maior artilheiro entre os 736 jogadores inscritos na competição, ficando atrás apenas do uruguaio Sebastián "El Loco" Abreu, com 305 gols.[6]

Vida pessoal

Henry é casado com a modelo britânica Nicole Merry. O casamento ocorreu em Julho de 2003. Em 27 de maio de 2005, ele celebrou o aniversário de sua primeira filha, Tea Henry.

Henry também é um membro do esquadrão da FIFA para a UNICEF, onde, juntamente com outros jogadores profissionais, apareceu em comerciais de TV durante as Copas do Mundo de 2002 e 2006. Nesses comerciais, os jogadores defendiam o futebol como um esporte que deveria ser jogado para o benefício de crianças.

Em 2006, Henry foi avaliado como o nono jogador com mais valor comercial no mundo,[7] e também se tornou o oitavo jogador mais rico da Premier League, com £21 milhões.[8] Estrelando os comerciais do Renault Clio, ele tornou popular a palavra va-va-voom, significando vida e paixão. A palavra foi adicionada ao dicionário Oxford de Inglês Conciso.[9] Ele também foi parte da campanha da Nike Joga Bonito.[10] Seu acordo com a Nike terminou após a Copa do Mundo de 2006, quando ele assinou um contrato com a Reebok para aparecer na campanha "I Am What I Am" (Eu sou o que sou).[11]

Como fã da NBA, Henry é visto com frequência em jogos de seu amigo Tony Parker. Henry admira o basquete como um jogo similar ao futebol no entretenimento.[12] Ele assiste regularmente às Finais da NBA, quando elas ocorrem no fim de temporada na Europa. Em 2007, ele assistiu à vitória de Tony Parker e dos Spurs. Em 2001, ele foi para a Filadélfia para assistir às finais da NBA e ajudar a televisão francesa na cobertura do evento.

No início do mês de março de 2007, circulou na imprensa brasileira uma entrevista realizada com um jogador brasileiro do Arsenal, Denílson, que citava que o astro do time, Henry, costumava cantar o hino do Vasco da Gama e gritar o nome do time no vestiário. O jogador brasileiro se espantou com a fama de um clube brasileiro na Inglaterra, a ponto de um dos melhores jogadores do futebol atual cantar suas músicas como um de seus torcedores brasileiros.

Entretanto, outro brasileiro jogador do Arsenal, Gilberto Silva, tentando desvalorizar a importância do Vasco da Gama, deu declarações dizendo que Henry não cantava somente gritos de torcida do Vasco, mas também de outros clubes, fato não confirmado nem por Denílson, que continua só tendo ouvido o craque francês cantar as músicas do clube cruz-maltino.

Mas em Londres, no dia 24 de março de 2007 para terminar com qualquer dúvida, Thierry Henry recebeu das mãos do Vice-Presidente de Futebol do Vasco da Gama, José Luis Moreira, um kit do clube cruz-maltino, contendo uma camisa oficial do Romário nº11 (que Henry fez questão de vestir na hora), um CD do hino do Vasco, uma bandeira, entre outros brindes.

Para retribuir, o atacante entregou ao dirigente vascaíno uma camisa trazendo a dedicatória "Vasco, forever" (Vasco, para sempre) e cantou: "Vaaaasco, Vaaaasco!", como faz a torcida cruz-maltina nos estádios. Com isso, encerrou-se a polêmica em torno de seu time preferido na América Latina. Henry deixou claro a sua simpatia pelo clube e prometeu ir ao Brasil quando tiver a primeira oportunidade para conhecer o Estádio de São Januário e suas instalações.

Na entrevista em que confirmou a sua negociação para o futebol espanhol, ele reafirmou a sua admiração por Romário e Stoichkov. Quando o clube que ele então defendia, Monaco na temporada 1993/1994, enfrentou o Barcelona pela Liga dos Campeões, Henry confessou que após a partida correu atrás dos dois craques, para pegar as suas camisas, e disse que é fã deles até hoje.

Racismo

Já foi vítima de vários incidentes de racismo. O que teve mais destaque foi em 2004, quando em uma sessão de treinos da Espanha, uma equipe de televisão da Espanha flagrou Aragonés referindo-se a Henry como "black shit"[13].

O incidente causou pressão na imprensa, que pedia a demissão de Aragonés. Henry e a Nike lançaram então a campanha Stand Up Speak Up em razão do incidente, colocando a venda pulseiras com as cores preto e branco entrelaçadas, além de camisas e outros produtos com tema semelhante.[14]

Títulos

Henry comandou o Arsenal na conquista do bi da Premier League.
Monaco
Arsenal
Barcelona
Seleção Francesa

Prêmios individuais

Artilharias

Ordens

Referências

Ligações externas

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