Futebol Clube do Porto: diferenças entre revisões
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Nome | FC Porto | |||
Alcunhas | Dragões, Azuis e Brancos | |||
Mascote | Dragão | |||
Fundação | 28 de setembro de 1893 como Foot-Ball Club do Porto | |||
Estádio | Estádio do Dragão, Porto | |||
Capacidade | 52 000 | |||
Presidente | Jorge Nuno Pinto da Costa | |||
Treinador(a) | Paulo Fonseca | |||
Material (d)esportivo | Nike | |||
Competição | Primeira Liga | |||
Website | fcporto.pt | |||
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Temporada atual |
O Futebol Clube do Porto MHIH • MHM é um clube multidesportivo português sediado na cidade do Porto e fundado em 1893 por António Nicolau d'Almeida. O clube, após um período de inatividade de mais de dez anos, foi refundado em 1906 por José Monteiro da Costa.
Na principal modalidade do clube, o futebol, venceu 27 campeonatos, 4 Campeonatos de Portugal, 16 Taças de Portugal, e um recorde nacional de 19 Supertaças Cândido de Oliveira. Internacionalmente, venceu 7 títulos, nomeadamente 2 Ligas dos Campeões, 2 Ligas Europa, 1 Supertaça Europeia e 2 Taças Intercontinentais, totalizando assim 73 títulos oficiais na modalidade.
Para além do futebol, o FC Porto tem também várias outras modalidades tais como o hóquei em patins, o andebol, o bilhar, entre outros, nos quais venceu também diversos troféus nacionais e internacionais. O FC Porto faz parte do trio dos "Três Grandes", juntamente com o Sport Lisboa e Benfica, o seu maior rival, e o Sporting Clube de Portugal. As cores principais do clube são o azul e o branco, e a casa atual do clube para o futebol é o Estádio do Dragão, que tem uma capacidade para 52 mil espetadores. O Dragão Caixa é o segundo recinto do clube, destinado para as modalidades. O atual presidente é o Jorge Nuno Pinto da Costa, que tem estado à frente do clube há mais de 30 anos.
História
Fundação
A 28 de setembro de 1893, no dia do aniversário do rei D. Carlos e da rainha D. Amélia, o Foot-Ball Club do Porto é fundado, por obra e graça do jovem de 20 anos António Nicolau d'Almeida, um comerciante do vinho do Porto que descobriu o futebol nas suas viagens a Inglaterra. A fundação do clube é noticiada no jornal lisboeta Diário Ilustrado. O FC Porto inicia então os seus primeiros treinos no Campo do Prado, em Matosinhos, e no dia 8 de outubro disputa o primeiro jogo da história do clube, contra o Clube de Aveiro.[1]
A 25 de outubro de 1893, Nicolau d'Almeida convida o Club Lisbonense para uma partida de futebol, que decorreria no dia 2 de novembro. O Diário Ilustrado é novamente quem noticia o convite, e até a resposta do Club Lisbonense. Contudo, Guilherme Pinto Basto, o então presidente do Club Lisbonense, aceitou o convite mas não no dia previsto. A data escolhida é o dia 2 de março e para além disso, Pinto Basto consegue convencer D. Carlos a patrocinar o jogo, no qual ofereceu também uma taça. O nome escolhido foi "Taça D. Carlos I", ou ainda "Cup d'El Rey", e o envolvimento do rei provocou tal impacto que até foi relatado na famosa revista inglesa Illustraded Sporting & Dramatic News.[2] Jogado no Campo Alegre, também chamado Campo dos Ingleses, casa do Oporto Cricket and Lawn-Tennis Club, o jogo acaba com uma derrota do FC Porto, por 1 a 0.[3]
Em 1896, António Nicolau d'Almeida casa-se com Hilda Rumsey, e esta pede-lhe para se afastar do futebol, que considerava uma modalidade demasiado violenta. António aceita o seu pedido e afasta-se do clube que entrou num período de letargia.[2] Doze anos depois, em 1906, José Monteiro da Costa regressou de Inglaterra, fascinado pelo mesmo desporto que encantara o seu amigo há mais de uma década e resolveu criar uma equipa de futebol, sob o nome "Grupo do Destino".[4] Após a conversa com Nicolau d'Almeida sobre o projeto que iniciara em 1893, José não hesita e extingue o Destino, instalando nas suas instalações a primeira sede do FC Porto.[5] A extinção ocorre em agosto de 1906, assumindo desde logo uma faceta de clube eclético, no qual se começaram a praticar também diversas outras modalidades.[6] Decidiu o azul e branco como as cores do clube e manteve o nome do mesmo.[6] É alugado à Companhia Hortícola Portuense o primeiro campo do clube, o Campo da Rainha, que fora simultaneamente o primeiro relvado de Portugal.[7] A 15 de dezembro de 1907, o FC Porto joga com o Real Fortuna de Vigo, naquele que foi o primeiro encontro com uma equipa estrangeira em Portugal. Porém, nunca foi anunciado o resultado do jogo.[8]
Pré-Pinto da Costa
O Campo da Rainha começou a ficar pequeno para tanta assistência, por isso em julho de 1912 o FC Porto muda-se para o Campo da Constituição. Para comemorar a nova casa, a equipa inglesa Oporto Cricket Lawn-Tennis Club organizou um jogo, do qual saíram vencedores por 5 a 2.[9] Em 3 de outubro de 1913, juntamente com o Leixões, o FC Porto cria a Associação de Futebol do Porto, organizando também o Campeonato do Porto,[10] na qual viria a ganhar 30 edições, 21 delas consecutivas.[11] A modalidade de pesos e halteres também destacar-se-ia, na época de 1915–16, com o duplocampeonato nacional alcançado por Carlos Oliveira.[12] A época seguinte foi também de grande interesse, devido à inauguração do campo de ténis, substituindo o rinque de patinagem, que serviu para mostrar os troféus e taças conquistados pelo clube.[13] Na temporada 1920–21, o clube tenta a compra do Campo Nova Sintra, mas desiste da ideia devido ao alto valor do terreno, continuando o Campo da Constituição como casa do clube.[14] Em junho de 1922, arranca a primeira edição do Campeonato de Portugal, prova criada pela União Portuguesa de Futebol, antecessora da Federação Portuguesa de Futebol, com o objetivo de juntar os campeões regionais de Lisboa e Porto. É o FC Porto quem leva a melhor, ganhando ao Sporting por 3 a 1, na finalíssima.[15] Nesse ano, o futebolista "Simplício", que fora também artista gráfico, conjugou o antigo símbolo do FC Porto com as armas da cidade do Porto, dando origem ao atual emblema do clube.[16] Em 1924, na primeira prova de sempre nas piscinas do FC Porto, Luíz Canto Moniz ganha os 200 metros livres do campeonato nacional. Além disso, começa-se a jogar hóquei em patins.[17] Depois de uma derrota do FC Porto contra o Deportivo por 7 a 3, a 15 de julho de 1925, Velez Carneiro, então jogador portista, é assassinado com quatro tiros pelo escriturário Carmindo Duarte.[18] A 1926, inicia-se o basquetebol.[19] Dois anos depois, é renovado o contrato de arrendamento do Campo da Constituição, com uma renda anual de 12 mil escudos, pagos em duas prestações de seis mil escudos, e na época seguinte o clube estreia-se no hóquei em campo, a 20 de outubro de 1929.[20]
O FC Porto conseguia tanto público que o Campo da Constituição começou a ficar pequeno. Por isso em 1933, foi proposta em Assembleia Geral a aquisição de terrenos para a construção de um novo estádio — o Estádio das Antas. Enquanto não estava disponível, o clube jogava de vez em quando em outros campos emprestados.[7]
No ano da primeira edição do Campeonato da I Liga, em 1934–35, o FC Porto vence a mesma, com dois pontos de avanço sobre o Sporting, e graças ao húngaro Joseph Szabo.[21] Numa época em que o Campo da Constituição aumenta a lotação para 30 mil lugares, o FC Porto volta a ser campeão nacional em 1938–39, e no ano seguinte é bicampeão pela primeira vez.[22] Porém, em 1942–43, para além de um terrível sétimo lugar no campeonato, o FC Porto perde por 12 a 2 com o Benfica para o campeonato em 7 de fevereiro de 1943, e é eliminado na Taça de Portugal, sucessor Campeonato de Portugal, pelo Vitória de Setúbal por 7 a 0.[23] Contudo, o clube é hexacampeão nacional de andebol na temporada seguinte, e o número de sócios dos dragões aumenta, passando dos 1800 sócios para 4 mil.[24] Em 1948, Fernando Moreira vence a 13ª edição da Volta a Portugal em bicicleta,[25] e em 1952 o clube vence pela primeira vez o campeonato de basquetebol.[26] O sucesso nas outras modalidades levou ao FC Porto ser reconhecido pelos lisboetas por "Andebol Clube do Porto", ficando de fora do lote dos "Três Grandes de Lisboa".[27]
Depois das obras terem começado em inícios de 1951, o "Estádio do Futebol Clube do Porto" é inaugurado em 28 de maio de 1952, mas ficou para a história como Estádio das Antas.[28][29] Na inauguração, os dragões perdem por uns incríveis 8 a 2 contra o convidado Benfica.[30] Apesar de tudo, o clube chega à sua primeira final da Taça de Portugal na época seguinte, mas é novamente vencido pelo mesmo Benfica por 5 a 0.[31] A 1955–56, o clube portuense vence a primeira dobradinha da sua história, ganhando ao Torreense na final da Taça por 2 a 0, e terminando em igualdade pontual com o Benfica, que só deu o título de campeão por ter perdido 3 a 0 nas Antas e empatado em casa 1 a 1.[32] Com efeito, o clube participa pela primeira vez em competições europeias na época seguinte, mas o sonho de seguir longe terminou rapidamente após a derrota contra o Athletic de Bilbao na 1ª eliminatória da Taça dos Clubes Campeões Europeus.[33] Os seguintes anos foram razoavelmente sorridentes nos setores desportivos, tendo o clube conquistado duas Taças de Portugal em 1958 e em 1968, um campeonato em 1959, quatro títulos consecutivos de Volta a Portugal em bicicleta em 1963 e primeiro título de campeão nacional de voleibol em 1965. Porém, no futebol, o cenário foi bem diferente quando o FC Porto termina a liga em nono lugar em 1969–70, pior da história, e é eliminado tanto na Taça de Portugal, como na Taça das Cidades com Feiras.[34] O número de sócios aumenta para 40 829 em 1971, e no bilhar o clube obtém o terceiro lugar no campeonato europeu em 1972, melhor classificação da história por um equipa portuguesa.[35] Entretanto, Pavão, antigo futebolista do clube, havia falecido no dia 16 de dezembro de 1973 devido a um ataque cardíaco, durante um jogo em casa para o campeonato.[29] Em 1977, o regresso de José Maria Pedroto e a entrada de Jorge Nuno Pinto da Costa para diretor do departamento de futebol acaba com o jejum de títulos no futebol, com a conquista da Taça de Portugal frente ao Braga, e a promessa de uma estrutura mais forte no clube.[36] 19 anos depois, os dragões voltam a conquistar o campeonato nacional de futebol em 1978, mas perdem na final na Taça de Portugal frente ao Sporting, na finalíssima.[37] Na época seguinte, mais uma vez campeão nacional de futebol, e vários títulos nas modalidades, nomeadamente a Taça de Portugal em basquetebol, campeonato nacional de ciclismo em equipas, Taça de Portugal de andebol e campeonato nacional de corta-mato, graças a Aurora Cunha.[38]
Entrada de Pinto da Costa
A 17 de abril de 1982, Jorge Nuno Pinto da Costa é eleito presidente do FC Porto, começando o clube a ganhar terreno sobre os rivais de Lisboa em qualquer modalidade.[39] A conquista da Taça das Taças em hóquei em patins na mesma época, frente ao Sporting, e a reconquista na época seguinte, frente ao Benfica, foi prova disso mesmo.[40] Na última época de Pedroto, em 1983–84, o clube acaba a época com a Taça de Portugal no museu, ganha ao Rio Ave por 4 a 1, e a Supertaça, ganha ao Benfica na segunda mão. Para além disso, o FC Porto chegou à primeira final europeia – a Taça das Taças, perdido para a Juventus por 2 a 1, num jogo em que o FC Porto teve algumas razões de queixa em relação à arbitragem.[41] Na época seguinte, o clube é campeão graças ao treinador Artur Jorge e vence também a Supertaça. Na mesma época, Aurora Cunha batera dois recordes nacionais e sagrara-se campeã mundial dos 10 km de estrada.[42] A equipa de hóquei em patins vence novamente uma competição internacional em 1985–86 – a Liga Europeia, numa época em que o FC Porto volta a ser campeão nacional em futebol, e Aurora Cunha volta a vencer o Campeonato Mundial dos 15 e dos 10 quilómetros.[43] Entretanto, a 9 de dezembro de 1986, é criada a secção de Desporto Adaptado do clube.[44]
A 27 de maio de 1987, na época de 1986–87, o clube vence o favorito Bayern de Munique por 2 a 1 para vencer a sua primeira Taça dos Clubes Campeões Europeus. Ganha no Estádio Prater, em Viena, o FC Porto esteve a perder até aos 78 minutos, minuto em que Rabah Madjer se inspira, marca um golo de calcanhar e empata a partida. Logo a seguir, Juary marca o golo da vitória do primeiro título internacional do clube, no futebol. O FC Porto foi ainda campeão da Supertaça, ganha novamente ao Benfica.[45] Com a saída de Artur Jorge na temporada seguinte, Tomislav Ivic entrou no cargo, e venceu mais quatro títulos. Entre eles, a primeira Taça Intercontinental do clube e de Portugal, ganha na neve ao Peñarol, e a primeira Supertaça Europeia do clube e novamente de Portugal, ganha ao Ajax. O FC Porto foi ainda campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal.[46] Em 1989–90, a equipa de hóquei em patins volta a vencer a Liga Europeia, e quatro anos depois conquista pela primeira vez a Taça CERS, o que voltaria a acontecer em 1996.[47] Foi na mesma época que o FC Porto gelou o Estádio da Luz na Supertaça de futebol, com a goleada de 5 a 0 ao seu maior rival, a sua maior vitória na casa do Benfica, num ano em que não evitou o tricampeonato.[48] Chegara o penta. Em 1998–99, o clube vence o campeonato nacional de futebol, o quinto consecutivo, algo inédito e ultrapassado pelo Sporting que detinha o recorde de quatro campeonatos seguidos, alcançado nos anos 50. A Supertaça não escapou e é vencida ao Braga.[49]
Novo século
Este novo século começou com um segundo lugar no campeonato, liderado por Fernando Santos, despedido nessa época após a falha do objetivo principal dois anos consecutivos. Contudo, o FC Porto nao deixou de vencer títulos e conquistou a Taça de Portugal frente ao Marítimo.[50] Na época seguinte, valeu a Octávio Machado e a José Mourinho um terceiro lugar no campeonato. No entanto, a Supertaça entrou novamente no palmarés portista, conquistada frente ao Boavista.[51] A 16 de novembro de 2003, o Estádio do Dragão fora inaugurado, mas só começou a ser jogado devido a problemas relacionados com a relva.[52] Já no ano anterior, havia sido inaugurado outro complexo a 5 de agosto de 2002, o Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, destinado para os treinos da equipa e construído em Vila Nova de Gaia.[53] A época de glória chegou na segunda época de José Mourinho, com a conquista da primeira Taça UEFA do clube, eliminando pelo caminho adversários complicados tais como a Lazio, o Panathinaikos e o Celtic na final por 3 a 2. Para além disto, Mourinho ganhou a Taça de Portugal e o campeonato.[54] A segunda Liga dos Campeões chegou no ano seguinte, quando a equipa de Mourinho venceu o Mónaco na final por 3 a 0. Manchester United e Deportivo La Coruña foram um dos adversários eliminados pela equipa campeã nacional e vencedora da Supertaça.[55] Já no mesmo ano, o FC Porto sagraria-se campeão mundial de futebol, após a vitória contra o Once Caldas nos penaltis na Taça Intercontinental, a última disputada. Mourinho haveria saído no fim da última época, mas nem isso travou o FC porto de vencer quatro título em 2004.[56]
Em 2008–09, o FC Porto sagrou-se tetracampeão nacional de futebol e campeão da Taça de Portugal, por obra e graça de Jesualdo Ferreira. Os dragões atingiram ainda os quartos-de-final da Liga dos Campeões, mas foram eliminados graças a um golaço de Cristiano Ronaldo, dando assim a passagem do Manchester United à fase seguinte.[57] Em 23 de abril de 2009, o Dragão Caixa é inaugurado, pavilhão destinado para as modalidades do clube.[58] Após um segundo lugar no campeonato em 2009–10, André Villas-Boas entra no comando técnico e vence quatro títulos em 2010–11. Um deles internacional, a nova Liga Europa, vencida ao Braga por 1 a 0, com um golo do melhor marcador da competição Radamel Falcao. Para além dos títulos, o FC Porto ainda estabeleceu diversos recordes, entre eles a equipa portuguesa com mais títulos no futebol, ultrapassada ao Benfica que tinha 68.[59] Os juvenis de futebol do clube foram ainda campeões da Blue Stars/FIFA Youth Cup pela primeira vez.[60]
Rivalidades
O Clássico
A rivalidade entre Lisboa e Porto já se fazia sentir antes das existências destes dois clubes.[27] O FC Porto começou a sua história no topo, conseguindo uma vitória de 8 a 0 em 1933 para o Campeonato de Portugal, a maior que conseguiu até hoje.[61] Porém, esta partida foi fruto de muitos protestos por parte do Benfica, pois o clube não tinha sido informado sobre a alteração da hora do jogo. No final do jogo, dois jogadores do Benfica agrediram o dirigente da Federação Portuguesa de Futebol, e ambos foram suspensos. A seguir à segunda mão, os dois clubes cortaram relações, até 1935, quando os dois clubes voltaram a entrar em paz com um amigável.[62] O cenário do FC Porto enquanto melhor equipa portuguesa rapidamente se inverteu, cabendo às águias o estatuto de "maior clube de Portugal".[27] Em 1943, o FC Porto é derrotado por 12 a 2 no Campeonato, naquele que foi a maior derrota de sempre contra as águias.[63] Foram tempos negros para o clube azul e branco, mas a amizade entre os dois ia-se aprofundando mais.[27] Um exemplo foi o convite ao Benfica para a inauguração do Estádio das Antas em 1952, e dois anos depois a inversão dos papéis.[27] Mas a pacífica relação não se ficou por aí, quando o FC Porto admitiu o Benfica como Membro Honorário do clube, após a aceitação do convite. O FC Porto também foi eleito Membro Honorário do Benfica a 11 de março de 1955, pela mesma razão.[64] O Benfica dominava o futebol nacional, e começou a ser reconhecido internacionalmente com a conquista das duas Taça dos Clubes Campeões Europeus, e a presença em várias finais da mesma competição.[27] Com a chegada de Jorge Nuno Pinto da Costa e de José Maria Pedroto ao clube portuense, a história inverteu-se e a rivalidade foi ficando mais forte com as conquistas do FC Porto, tanto nacionalmente como internacionalmente.[27] Em 1986–87, quando o clube portuense estava prestes a contratar Ademir, do Vitória de Guimarães, o Benfica desviou o jogador para a Luz. Com efeito, no ano seguinte o FC Porto contratou dois jogadores ao Benfica, e por consequência os dois clubes cortaram relações institucionais.[65] "O Clássico" tornara-se a maior rivalidade de Portugal até aos dias de hoje.[27]
O FC Porto venceu 87 jogos, empataram 55 e o Benfica venceu 83, em competições oficiais.[nota 1][66] O portista que mais jogos fez contra o Benfica foi João Pinto, com 51 partidas disputadas. Os três atletas com mais golos frente ao rival foram Fernando Gomes, Pinga e Monteiro da Costa, cada um com dez golos marcados.[67]
Rivalidade com o Sporting
A rivalidade entre leões e dragões começou na finalíssima do Campeonato de Portugal, em que o FC Porto venceu o Sporting por 3 a 1, dando assim o título ao clube azul e branco. A partir daí, os leões cortaram relações com os portistas, mas em janeiro de 1924, dirigentes de ambos os clubes selaram a paz, com a disputa da Taça Soares Júnior. No fim, ganhou o Sporting por 2 a 1, onde, ainda antes do jogo, presidentes dos dois clubes trocaram ramos de flor.[68] Em 1936, o FC Porto vence por 10 a 1, naquele que foi a maior vitória sobre o Sporting.[69] No ano seguinte, o Sporting devolveu a proeza e bateu o FC Porto por 9 a 1, tornando-se na maior derrota de sempre contra os leões.[70] A era dourada para o Sporting começou a partir dos anos 40, superiorizando-se ao FC Porto por muitos anos.[71] Jorge Nuno Pinto da Costa tornara-se no novo presidente do FC Porto em 1982, e os papéis inverteram-se, enriquecendo o palmarés do FC Porto com títulos nacionais e internacionais. O FC Porto é agora favorito sempre que defronta o Sporting em casa.[71] A 5 de junho de 2013, o Sporting informou que iria cortar novamente relações institucionais com o clube.[72]
O FC Porto venceu 78 jogos, empataram 61 e o Sporting venceu 76 em competições oficiais.[nota 2][73] O futebolista com mais jogos disputados frente ao Sporting foi Virgílio, com 39 jogos disputados. Pinga foi também o jogador que mais marcou ao Sporting, com 13 golos marcados.[67]
Associados
O número de adeptos do FC Porto tem vindo a crescer devido ao sucesso que o clube tem vindo a ter nas diversas modalidades do clube.[74] Num estudo feito pela Sport+Markt em 2009, de cerca de 4,699 milhões de portugueses que revelaram ser interessados ou muito interessados em futebol, o FC Porto tem cerca de 1,3 milhões de adeptos, menos novecentos mil que o Benfica e mais duzentos mil que o Sporting. No mesmo estudo e agora na Europa, de entre 9,600 mil adeptos da modalidade, cem mil desses adeptos apoiam o FC Porto. Assim, o clube ocupa a 44ª posição do ranking dos clubes mais populares da Europa, com um total de 1,9 milhões de adeptos.[75] No mesmo ano, um outro estudo feito pela Futebol Finance revela que o FC Porto é o quinto clube com mais sócios do mundo e o segundo em Portugal, com cerca de 115 mil sócios.[76] No setor informático, o FC Porto tem cerca de um milhão de gostos no Facebook,[77] e cerca de 96 mil seguidores no Twitter.[78]
A primeira claque organizada do clube surgiu nos anos 30, com o apoio da Direção Portista. Chamava-se "Esquadrão Azul e Branco", formada por volta de 1934. Ao longo dos anos, foram-se criando mais claques anteriores às duas atuais, como é o caso de "Força Azul", "Esquadra Azul" e "Dragões Azuis".[79] A atual principal claque do clube tem como nome Super Dragões, criada a 30 de novembro de 1986 por um grupo de adeptos descontentes com a já extinta "Dragões Azuis". A partir desse dia, começaram a ocupar no topo sul do Estádio das Antas, e hoje são a maior claque portuguesa e uma das maiores do mundo. Mais tarde, surgiu o "Colectivo", que mudou de nome em 2000 para Colectivo Ultras 95. Foi constituída a 6 de julho de 1995 por dissidentes dos Super Dragões e instalou-se no topo norte das Antas.[80]
Emblema e equipamentos
As suas cores devem ser as da bandeira da Pátria [azul e branco naquela altura], e não as cores da bandeira da cidade, que tenho esperança que o futuro clube há-de ser grande, não se limitando a defender o bom nome da cidade, mas também o de Portugal, em pugnas desportivas contra os estrangeiros.[6]
José Monteiro da Costa
A primeira equipa de futebol do FC Porto foi constituída com oito jogadores de camisolas brancas e colarinhos vermelhos, dois com camisolas listadas azuis e brancas e um de encarnado. Mas nos tempos iniciais, vestia-se maioritariamente de vermelho, "à Arsenal", cor mais defendida nesse tempo. O verde também se usou, pois eram as cores da cidade. Mas em 1909, José Monteiro da Costa, que defendia o azul e branco por serem as cores da monarquia, aprovou as mesmas, ignorando o uso das cores da cidade.[81] Em 1966, foram confecionados 103 fatos de treino, 548 calções e 156 pares de botas para o clube, após o desaparecimento dos colarinhos tipo pólo. Foi apenas em 1975 que os futebolistas do FC Porto começaram a usar camisolas feitas por marcas estrangeiras, neste caso pela Adidas.[82] Com o futebol a ser cada vez mais profissional e popular, o clube aderiu pela primeira vez na época 1983–84 ao patrocínio no equipamento. A Revigrés foi o primeiro parceiro estampado na frente das camisolas, a troco de 50 mil euros anuais. Foi ainda o primeiro clube português a fazê-lo. Mas o FC Porto tinha ainda outro parceiro, a empresa de Adolfo Roque, já falecido, embora sem visibilidade nas camisolas.[83] Atualmente, o clube usa nos equipamentos das equipas uma nova tecnologia, desenvolvida pela Nike com o nome de "Pro Combat", que permite aos jogadores do FC Porto combater com mais eficácia o frio, e, no caso dos calções, proteger contra o risco de lesões.[84] Para além disso, as atuais camisolas de futebol são feitas à base de garrafas de plástico recicláveis, de modo a permitir uma maior evaporação do suor e o aumento da frescura da pele, e conforto dos atletas, para além de essencialmente preservar o ambiente. Para cada camisola, é usada oito garrafas.[85]
Em 1906, é criado o primeiro emblema do clube, que consistia numa bola de futebol azul com as iniciais "FCP". Mais tarde, na Assembleia Geral de 26 de outubro de 1922, é aprovado o novo símbolo do FC Porto, desenhado pelo artista gráfico e também jogador do clube, Augusto Baptista Ferreira, mais conhecido por "Simplício". Este novo logótipo representa uma simbiose do antigo emblema com as armas da cidade do Porto.[16] A bola azul representa a modalidade mais antiga do clube. D. Maria II atribiu armas à cidade do Porto em janeiro de 1837: um escudo esquartejado com as armas reais (sete castelos e cinco quinas) no primeiro e quarto quartéis, e as mais antigas armas da cidade do Porto. No segundo e terceito quartéis, um coração, que representa o legado que D. Pedro IV deixou à cidade. Daí a presença das armas no logótipo do clube. O Colar e Grã-Cruz, da Antiga e Muito Nobre Ordem da Torre e espada de Valor Lealdade e Mérito, do qual pende a respetiva medalha, encontram-se presenciados à volta das Armas. Por fim, a Coroa Ducal e o dragão negro do poder, eram pertencentes às antigas armas dos Senhores Reis destes Reinos, em cujo pescoço está uma fita com a palavra Invicta, nome que D. Maria II atribuiu ao Porto.[86]
Propriedade e finanças
Nos finais do século XX, em 1997, é criada a Futebol Clube do Porto – Futebol SAD (Sociedade Anónima Desportiva), tendo como objetivos a gestão e a organização do futebol no clube. Foram três os accionistas fundadores da SAD: Investiantes – Investimentos Desportivos, Lda, detendo noventa e nove mil novecentos e noventa e sete ações (50%); o próprio clube, detendo oitenta mil ações (40%); e a Câmara Municipal do Porto, detendo vinte mil ações (10%).[87] No mesmo ano, a 20 de julho, a Futebol Clube do Porto – Basquetebol SAD é criada, sendo o grande objetivo a exclusividade da gestão técnica e financeira da modalidade e a participação em competições desportivas profissionais.[88]
Em 2005, o Forbes avaliou o valor do clube para 106 milhões de dólares, ficando assim na 25ª posição da lista. Estes dados são relativos à época 2004–05 e foram baseados nas antigas transações, nos valores corporativos das equipas publicamente negociadas e no negócio do atual estádio do clube.[89]
A 1 de agosto de 2011, o FC Porto assume a direção e a gestão do Porto Canal. O clube adquiriu a parte detida pela Media Luso (97%), pertencente ao grupo espanhol Mediapro, mediante um acordo que previu uma aquisição completa de capital em três anos e o compromisso de fornecimento de programas durante quatro anos, cujo tecto mínimo é de 60%.[90]
Em 2012, o presidente Pinto da Costa compra doze mil ações, tendo agora 188 mil ações da FC Porto SAD, o que corresponde a 1,26% do capital.[91]
Estádio
O primeiro campo utilizado pelo FC Porto para a modalidade do futebol foi o Campo do Padro, em Matosinhos, onde iniciou os seus primeiros treinos no inicío de outubro de 1893.[1] Mais tarde em 1906, é alugado à Companhia Hortícola Portuense o Campo da Rainha, que fora entretanto um terreno não cultivado. Era um pequeno campo de 30 por 50 metros — o primeiro relvado de Portugal — e no mesmo ano foram transferidos os viveiros de plantas para outro local, permitindo ao clube criar um campo com as medidas oficiais, rodeado de bancos para 600 pessoas e ainda uma pista de atletismo, balneários e um bar. O aluguer anual era de 1$20.[9]
Para além de tanta assistência que a equipa trazia ao recinto, no final de 1911, o FC Porto foi informado da gradual desocupação do Campo da Rainha para a construção de uma fábrica, que iria ser construído no relvado. Portanto em julho de 1912, uma assembleia geral aprova um novo terreno, o Campo da Constituição, na Rua da Constituição, alugado por 350 escudos anuais e também subalugado por outras três equipas. Para comemorar a nova casa, os ingleses do Oporto Cricket Lawn-Tennis Club organizaram uma partida, do qual saíram vencedores por 5 a 2.[9] Para mostrar as taças conquistadas do clube, o FC Porto inaugura o campo de ténis em 1917, substituindo assim o antigo rinque de patinagem.[13] Em 1920, o FC Porto adquire o Campo da Constituição, na sequência do arrendamento por dez anos (400 escudos nos primeiros cinco anos e 450 nos restantes cinco). Para comemorar a compra, o FC Porto organiza e vence um torneio quadrangular, com as participações de Benfica, Sporting de Espinho e Sporting.[92] Na temporada 1920–21, o clube tenta a compra do Campo Nova Sintra, mas desiste da ideia devido ao alto valor do terreno, continuando o Campo da Constituição como casa do clube.[14] Na época 1928–29 é renovado o contrato de arrendamento do Campo da Constituição, com uma renda anual de 12 mil escudos, pagos em duas prestações de 6 mil escudos.[93] Em 1938–39, o campo aumenta a lotação para 20 mil pessoas, o que implicou num aumento das receitas de bilheteira.[94] A Constituição começou a ficar pequeno, por isso em 1933 foi proposta numa assembleia geral a aquisição de novos terrenos para um novo estádio — o Estádio das Antas. Enquanto a nova casa não estava disponível, o FC Porto jogava de vez em quando noutros campos emprestados, como o Estádio do Lima ou o Campo do Ameal.[7]
A primeira pedra foi lançada a dezembro de 1949, mas a obra só começou um mês depois. José Bacelar, sócio número um do clube, pagou o salário do primeiro dia de trabalho a todos os operários.[52] No dia 28 de maio de 1952 é inaugurado o Estádio das Antas, oficialmente denominado como "Estádio do Futebol Clube do Porto", onde esteve presente o general Craveiro Lopes, então presidente da República Portuguesa.[29] O Benfica foi a equipa convidada para a inauguração do estádio. Com toda a frieza, o Benfica goleou o FC Porto por 8 a 2.[29] Em 1962–63 é inaugurada o sistema elétrico das Antas.[95] Ao longo do século o recinto foi ficando maior, devido à inclusão do Pavilhão Américo de Sá, para as modalidade de basquetebol, andebol e hóquei em patins, da piscina coberta, três campos relvados de treino, a Loja Azul, o Bingo, a Sala-Museu e a Torre das Antas.[52] Além disso, sofreu um rebaixamento que permitiu aumentar a lotação para noventa mil lugares em 1986, o que levou a ser um dos estádios eleitos para o Mundial de juniores de 1991. Mas ainda antes, em 1973, o recinto foi palco de um triste falecimento de um jogador portista, Pavão, caído no relvado num jogo do campeonato devido a um ataque cardíaco.[29] A 9 de março de 1994, o estádio foi incrivelmente penhorado pelo ministro das finanças, Eduardo Catroga, devido a uma dívida fiscal de cerca de 200 mil contos.[96]O estádio começou por ser demolido em 1 de abril de 2004 e acabou em 28 de junho de 2004, sendo substituído pelo atual Estádio do Dragão.[97]
Inaugurado no dia 16 de novembro de 2003, o atual estádio do clube só começou a ser jogado em 2004 devido a problemas relacionados com a relva.[52] A construção do estádio custou 98 milhões de euros, e tem uma capacidade para 52 mil espetadores.[98] O amigável da inauguração foi visto por 52 mil espetadores, resultando numa vitória de 2 a 0 contra o Barcelona, onde também se estreou Lionel Messi, então com 16 anos. Foi inaugurado também a Loja Azul.[99] O estádio também foi utilizado para o Euro 2004 e recebeu o jogo de abertura do Euro, em que Portugal perdeu 2 a 1 com a Grécia.[100] O Dragão tem recebido entretanto várias distinções, entre elas a certificação GreenLight, entregue em 2004 pela Comissão Europeia,[101] e a certificação "Sistema de Gestão Ambiental", entregue em 2007 pela Associação Portuguesa de Certificação. As instalações do recinto também mereceram o certificado de "Sistema de Gestão de Qualidade".[102]
Futebol
Recordes do clube
No futebol, a maior vitória de sempre foi de 19 a 1, fora contra o Coimbrões para o Campeonato Regional do Porto no dia 22 de janeiro de 1933, e de 18 a 0 em casa contra o Ginásio Lis a 3 de abril de 1932 para o Campeonato de Portugal. A maior vitória no primeiro escalão foi de 14 a 0, contra o Leça a 22 de fevereiro de 1942. A maior vitória na Taça de Portugal foi contra o Sanjoanense, a 30 de maio de 1943, por 15 a 1. Nas competições europeias, a maior vitória da equipa foi de 9 a 0 contra o Rabat Ajax a 17 de setembro de 1986, para a 1ª eliminatória da Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1986–87. A maior derrota de sempre foi contra o Sporting por 9 a 1 em casa, a 4 de abril de 1937 para a Primeira Divisão Experimental. A maior derrota na Taça de Portugal foi de 7 a 0 em casa contra o Vitória de Setúbal a 13 de junho de 1943. Na Europa, a maior derrota de sempre foi contra o AEK de Atenas para a Taça dos Campeões Europeus a 13 de setembro de 1978.[103]
Ainda no futebol, o jogador que mais marcou no clube em competições oficiais foi o português Fernando Gomes, tendo marcado 352 golos em 455 jogos nas 13 épocas ao serviço do clube (1974–1989), obtendo assim uma média de 0,77 golos por jogo e 27,1 golos por época. Gomes foi também por seis vezes o melhor marcador do campeonato (totalizando um total de 288 golos no clube para a liga), e por duas vezes o melhor da Europa.[104] O segundo melhor marcador foi Pinga, com 314 golos marcados.[105] O defesa que mais golos marcou na equipa foi Zé Carlos. O brasileiro marcou 26 golos em seis épocas no dragão em 1989–90 e entre 1991 e 1996.[106] Vítor Baía, antigo guarda-redes do clube, foi o jogador que mais títulos da Primeira Divisão venceu, com dez troféus conquistados.[107] O portista que mais jogou na equipa principal foi João Pinto, que fez 587 jogos entre 1981 e 1997.[81] João Pinto é também o jogador que mais jogou na seleção enquanto portista, tendo estreado em 16 de fevereiro de 1983 contra a França e feito 71 partidas.[108] Os jogadores que mais jogaram numa só época foram Vítor Baía (1990–91), Drulović (1999–00), Hulk e João Moutinho (ambos em 2010–11), os quatro com 53 jogos.[109] O primeiro portista internacional foi Artur Augusto, cuja estreia aconteceu a 8 de dezembro de 1921.[110] A aquisição mais cara de sempre foi a do brasileiro Hulk, tendo o FC Porto pago 19 milhões de euros.[nota 3][111] Curiosamente, a saída dele para o Zenit São Petersburgo foi também a venda mais alta de sempre do clube, juntamente com Radamel Falcao, tendo rendido 40 milhões de euros em 2012 e 2011 respetivamente.[nota 4][112]
A maior assistência no Estádio das Antas aconteceu em 1980, quando 59 327 espetadores foram ver a equipa jogar contra o Benfica. A maior assistência no atual Estádio do Dragão foi de 50 818 espetadores, contra o Deportivo La Coruña em 2003.[113]
Jogadores
Equipa principal
Plantel
Guarda-redes | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | |
14 | Cláudio Ramos | |
71 | Francisco Meixedo | |
91 | Gonçalo Ribeiro | |
94 | Samuel Portugal | |
99 | Diogo Costa |
Defesas | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | Pos. |
2 | Fábio Cardoso | C |
3 | Pepe | C |
5 | Iván Marcano ² | C |
31 | Otávio | C |
97 | Zé Pedro | C |
15 | Jorge Sánchez | LD |
23 | João Mário | LD |
12 | Zaidu Sanusi | LE |
18 | Wendell | LE |
55 | João Mendes | LE |
Médios | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | Pos. |
6 | Stephen Eustáquio | T |
8 | Marko Grujić | T |
16 | Nico González | T |
22 | Alan Varela | T |
17 | Iván Jaime | M |
20 | André Franco | M |
28 | Romário Baró | M |
87 | Bernardo Folha | M |
Avançados | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | |
9 | Mehdi Taremi | |
10 | Francisco Conceição | |
11 | Pepê | |
13 | Galeno | |
19 | Danny Namaso | |
29 | Toni Martínez | |
30 | Evanilson | |
70 | Gonçalo Borges |
Equipa técnica | |
---|---|
Nome | Pos. |
Sérgio Conceição | TR |
Vitor Bruno | TA |
Siramana Dembélé | TA |
Telmo Sousa | PF |
Diamantino Figueiredo | TGR |
Vedran Runje | TGR |
Eduardo Oliveira | FIS |
Última atualização: 19 de fevereiro de 2024.[114]
Equipa B
Funcionários
Equipa técnica
Nome | Cargo |
---|---|
Paulo Fonseca | Treinador |
Rui Quinta | Treinador assistente |
Filipe Almeida | Treinador assistente |
Paulinho Santos | Treinador assistente |
Wil Coort | Treinador de guarda-redes |
Fonte: FC Porto
Direção
Nome | Cargo |
---|---|
Jorge Nuno Pinto da Costa | Presidente |
Fernando Pinto | Presidente Assembleia Geral |
José Almeida | Presidente Conselho Fiscal |
Álvaro Júnior | Presidente Conselho Cultural |
Fonte: FC Porto
Títulos
Intercontinentais
Continentais
- Liga dos Campeões – 2[115]
- Liga Europa – 2[115]
- Supertaça Europeia – 1[115]
- 1987
Nacionais
- Primeira Liga – 27[115]
- Campeonato de Portugal – 4 – Recorde[nota 5][116]
- Taça de Portugal – 16[115]
- Supertaça Cândido de Oliveira – 19 – Recorde[117]
Ver também
- Equipas
- Modalidades
- Andebol
- Atletismo
- Basquetebol
- Bilhar
- Boxe
- Ciclismo
- Futebol
- Futebol de praia
- Futebol indoor
- Hóquei em patins
- Natação
- Pesca desportiva
- Superleague Fórmula
- Voleibol
- Outros
- Lista de presidentes do FC Porto
- Lista de treinadores do FC Porto
- Temporadas do Futebol Clube do Porto
Notas
- Para mais informação sobre as demais modalidades do clube, vá à secção Ver também e escolha o desporto que procura.
Específicas
- ↑ Atualizado até ao último jogo de 11 de maio de 2013 (FC Porto 2–1 Benfica).
- ↑ Atualizado até ao último jogo de 2 de março de 2013 (Sporting 0–0 FC Porto).
- ↑ O jogador foi adquirido em duas parcelas, uma correspondente a 45% dos seus direitos por 5,5 milhões de euros e, mais tarde, 40% por 13,5 milhões de euros, num total de 19 milhões de euros por 85% do valor do passe.
- ↑ A transferência de Hulk foi feita por 85% do passe.
- ↑ O FC Porto juntamente com o Sporting CP é o maior vencedor da competição.
Referências
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Bibliografia
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- Mendes, Alfredo (2000). Futebol Clube do Porto – A História, os triunfos e as imagens de todos os tempos. [S.l.]: Diário de Notícias
- Tovar, Rui Miguel (2011). Almanaque do FC Porto 1893–2011 1 ed. Lisboa: Caderno. ISBN 9789892315430
Ligações externas
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