Tupynambás Futebol Clube
Nome | Tupynambás Futebol Clube | ||
Alcunhas | Baeta Leão do Poço Rico | ||
Torcedor(a)/Adepto(a) | Baeta | ||
Mascote | Leão | ||
Principal rival | Tupi Sport | ||
Fundação | 15 de agosto de 1911 (113 anos) | ||
Estádio | Estádio José Paiz Soares | ||
Capacidade | 2.000 pessoas | ||
Localização | Juiz de Fora, MG | ||
Mando de jogo em | Mário Helênio | ||
Capacidade (mando) | 31.863 pessoas | ||
Presidente | Cláudio Dias | ||
Treinador(a) | Palinha | ||
Patrocinador(a) | Mart Minas | ||
Competição | Mineiro - Segunda Divisão | ||
Website | tupynambasfc.com.br | ||
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Tupynambás Futebol Clube é uma agremiação esportiva[1] da cidade de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais, fundada a 15 de agosto de 1911. O clube manda partidas no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, com capacidade liberada para 31.863 pessoas.
O principal rival do Tupynambás é o Tupi, com quem realiza o clássico Tu-Tu. Também mantém acesa rivalidade com o Sport Club Juiz de Fora e junto com esses dois clubes o Tupynambás forma o Trio de Ferro do futebol juizforano.
História
[editar | editar código-fonte]A criação
[editar | editar código-fonte]O Tupynambás foi fundado no dia 15 de agosto de 1911 por Bruno Toschi, Remo Toschi, Dante Zanetti, Alberto Setta, Sebastião Taucci, Jorge Miguel, Horácio Antunes Paulo Tirapani e Edmundo Benedicto. No ano seguinte, o clube disputou sua primeira partida oficial, contra aquele que seria seu maior rival: o Tupi. Empate de 1 a 1, sendo Sebastião Taucci, o primeiro a marcar um gol com a camisa do Tupynambás.
Na primeira competição oficial de Juiz de Fora, em 1918, o Baeta foi vice-campeão, perdendo a decisão para o Sport.
Em 1919, o Tupynambás conquistou o seu primeiro título da cidade, conseguindo o bicampeonato no ano seguinte. Nessa mesma competição, obteve mais 11 títulos, o último em 66, com o time que ficou conhecido como caça fantasma, pois foi o primeiro time a vencer a equipe do Tupi Football Club, que havia ficado conhecido como fantasma do mineirão após derrotar os clubes de Belo Horizonte em série.
O título de sócio-proprietário de nº 001 foi outorgado ao sr. Paulo Schmitz e hoje pertence ao seu bisneto Luiz Eduardo da Silva Schmitz. Suas cores são vermelho e branco.
Estádio
[editar | editar código-fonte]O primeiro campo do Tupynambás, de nome campo José Weiss, ficava na Rua Bernardo Mascarenhas, Bairro Fábrica, onde hoje fica o Colégio Técnico Universitário. O clube construiu seu estádio no Bairro Poço Rico, durante a gestão do presidente José Paiz Soares, o qual empresta seu nome ao estádio. A inauguração ocorreu em 1950, em um amistoso entre Tupynambás e Corinthians, que venceu a partida por 5 a 3. O clube paulista foi convidado a inaugurar, quatro anos mais tarde, a iluminação do Estádio José Paiz Soares, voltando a vencer o Tupynambás, desta vez por 2 a 1.
Participações em campeonatos municipais e regionais
[editar | editar código-fonte]Os times de Juiz de Fora disputavam apenas o Campeonato Citadino (que depois se expandiu para campeonato regional, englobando times de outras cidades da Zona da Mata Mineira), por conta do tamanho territorial de Minas Gerais. O torneio era tido como a segunda competição mais importante do estado e foi conquistado 11 vezes pelo Baeta. Além do Campeonato Citadino, que era o principal campeonato da região, eram disputados o Torneio Municipal (que também contava com clubes de outras regiões) e a Copa Juiz de Fora, com o Baeta conquistando os torneios em duas oportunidades cada.
O Campeonato Citadino foi disputado entre 1918 e 1977, enquanto a Copa Juiz de Fora entre 1959 e 1967, além de uma edição solitária de 1979, e o Torneio Municipal durou de 1945 até 1960.
Empreitadas no Campeonato Mineiro
[editar | editar código-fonte]Em 1933 o Tupynambás participou do Campeonato Mineiro pela primeira vez, e em 1934 tornou-se vice-campeão, perdendo na final para o Villa Nova. Entretanto, assim como os rivais Sport e Tupi, o clube voltou as suas atenções apenas para o Campeonato Citadino de Juiz de Fora. Temporariamente, pois o Tupynambás retornou às atividades a níveis estaduais em 1969, quando disputou o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão, obtendo o acesso para o Campeonato Mineiro de 1970. Na sua terceira participação na elite do campeonato mineiro o clube acabou não fazendo uma boa participação e por questões financeiras abandonou o futebol estadual e retornou apenas em 1983, na segunda divisão do campeonato mineiro, hoje denominado módulo II. A campanha desastrosa, sob o comando do técnico Augusto Clemente, acarretou em um novo abandono da equipe principal por parte do clube.
Ingresso Colorido
[editar | editar código-fonte]Em 1990, a prefeitura de Juiz de Fora abraçou a ideia do jornalista Márcio Guerra e lançou no torneio quadrangular de aniversário da cidade o “Ingresso Colorido”, com a finalidade de saber qual a maior torcida da cidade. Os torcedores do Tupynambás compravam ingressos vermelho; do Sport, verde e do Tupi, preto. O torneio que também contou com a participação do Olympic, de Barbacena, foi vencido pelo Tupi em uma disputa de pênaltis contra o Tupynambás. Já o Baeta (apelido do Tupynambás) venceu a disputa pela maior torcida de Juiz de Fora.
Segundo o Geraldo Magela, atualmente jornalista, a torcida do Tupynambás talvez não seja a maior, mas certamente a mais presente. Porém esta realidade está se modificando, já que o trabalho com futebol do Baeta não teve continuidade e por isso sua torcida não se renovou. E como o Tupi se mantém no cenário esportivo, é, hoje, o clube com maior torcida da cidade.[2]
Manchester: Um projeto de fusão
[editar | editar código-fonte]No final do ano de 1992, um seminário sobre futebol realizado pelo Instituto Metodista Granbery da Igreja Metodista tinha entre os participantes o então presidente do Paraná Clube, Darci Piana, que relatou a inédita experiência no futebol de fusão de clubes, em patrimônio e recursos financeiros e humanos, a fim de criar uma equipe mais forte e com maiores chances de vitórias. Foi assim que, através da união do Esporte Clube Pinheiros e do Colorado Esporte Clube, foi criado o Paraná Clube que, até hoje se mantém entre os principais times do país.
O então presidente do Sport, Júlio Gasparete, presente ao seminário, convidou alguns profissionais da cidade e, junto com o Tupi, o Tupynambás, a Prefeitura Municipal e a Universidade Federal da cidade, iniciou o trabalho de formação de um único representante da cidade nas competições de futebol profissional.
Em 1994, nasceu a Cooperativa Manchester de Futebol Profissional. Que ficou em 2º lugar a série B do Campeonato Mineiro do mesmo ano, no ano seguinte disputou a série A, mas acabou não rendendo o esperado e foi rebaixado. E em 1996, a cooperativa chegou ao fim.
Para Geraldo Magela, que atualmente é jornalista, a união entre os três clubes não saiu do papel, entre outros fatores, devido a interesses políticos que foram mais fortes do que a proposta do projeto esportivo. Para Dirceu Siano o projeto era bom, mas contava com um número excessivo de dirigentes e foi executado de forma desorganizada. Já Dirceu Buzinari por acreditar que o futebol precisa de rivalidade, considerou a proposta inadequada, uma vez que a unificação acabaria com a mesma.
O nome foi escolhido por que Juiz de Fora um dia já foi chamado de Manchester Mineira, pela sua vocação industrial e pela semelhança de alguns de seus prédios, construídos com tijolos vermelhos, com as construções típicas da cidade inglesa.
Após o rebaixamento do Tupi no Campeonato Mineiro de 1992, surgiu a ideia que até hoje rende péssimas lembranças aos torcedores do clube carijó. Sim, porque a vaga na segunda divisão pertencia ao Tupi. A Cooperativa conseguiu o acesso em 1994, beneficiada pelo número de vagas em disputa, quatro. Assim, Juiz de Fora teria novamente um representante na elite mineira e, dessa vez, esperavam os torcedores, para disputar o título.
Mas não foi bem isso o que ocorreu em 1995. Na prática, o Manchester só existia na mídia de Juiz de Fora. A imprensa esportiva mineira, principalmente a de Belo Horizonte, referia-se ao time como Tupi Manchester e considerava o uniforme verde e vermelho da equipe como sendo o número 3 do Tupi, com o escudo na manga. No primeiro jogo, um empate em 0 a 0 com o Cruzeiro, em pleno Mineirão, encheu de esperança os torcedores de Juiz de Fora. Mas a primeira vitória só viria a ocorrer na décima e penúltima rodada do primeiro turno, contra o fraco Rio Branco de Andradas, por 2 a 0. Nessa altura já se sabia que a luta seria para escapar do rebaixamento.
Mas não foi possível. Ao fim do campeonato mineiro, a Cooperativa Manchester foi fragorosamente rebaixada, com uma péssima campanha. Em 22 jogos, foram apenas 3 vitórias, 19 pontos ganhos e a vergonhosa última colocação. O vexame enterrou de vez o projeto e iniciou mais um período de muita dificuldade para o Tupi se levantar com a sua própria camisa. Na opinião dos torcedores de Juiz de Fora, uma página terrível, para ser apagada da história do futebol da cidade.
Em 2006, o Tupynambás conquistou um dos maiores campeonatos a nível internacional de toda sua história, a 7ª Taça Internacional de São Paulo.
Volta ao profissional
[editar | editar código-fonte]O clube voltou as atividades em 2007, quando tentou, sem sucesso, obter uma vaga no Campeonato Mineiro do Módulo II (Segunda Divisão). A agremiação contou com o experiente atacante Euller, o "filho do vento" durante esta empreitada. Ficou na 8ª posição, perdendo a classificação na última rodada para o Poços de Caldas, numa derrota por 1-0 fora de casa.
O Baeta ainda teve o artilheiro da competição, Renato Santiago com 12 gols. O mesmo jogador foi o autor do primeiro gol da história do Leão do Poço Rico no Estádio Municipal.
2016: Novo retorno e acesso ao Módulo II
[editar | editar código-fonte]Em 2016 o "Baeta" voltou ao futebol profissional graças a venda de Danilo ao Real Madrid. Conseguiu o acesso para o Módulo II de 2017 com três rodadas de antecedência.
Em maio de 2016, o Tupynambás anunciou oficialmente seu retorno ao futebol profissional para disputa da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, que equivale à terceira divisão do estado. O Baeta voltou ao futebol pelas mãos do empresário Alberto Simão, responsável por ser o gestor do projeto. A estréia na Segundona Mineira foi no dia 31 de julho de 2016, em Juiz de Fora, com vitória do time juizforano por 2 a 1, sobre o Ponte Nova. O Baeta contratou Ademilson, ex-Tupi, que foi um dos artilheiros do time na segundona do Mineiro, com 9 gols marcados, se tornando o maior artilheiro do Estadio radialista Mário Helênio com 50 gols marcados.[3]
Além do acesso ao módulo II do Campeonato Mineiro, no dia 27/11 o Baeta empatou com o Coimbra em 1x1 e sagrou-se campeão da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro.
2017/2018: Módulo II e acesso ao Módulo I
[editar | editar código-fonte]Em 2017 o Baeta disputou o Módulo II,e se classificou para o Hexagonal final com o 2º lugar. No Hexagonal final o clube só conseguiu 1 vitória em 10 jogos e acabou terminando o campeonato no 6º lugar. Em 2018 o Baeta, se classificou para a Semifinal com o 3º lugar.[4] Na semifinal empatou o primeiro jogo sem gols com o América de Teófilo Otoni, obrigando a equipe a vencer no segundo jogo por 2 a 1 e garantindo acesso ao Campeonato Mineiro de Futebol de 2019 - Módulo I junto com o Guarani-MG.[5][6][7]
2019- Volta à elite e Série D
[editar | editar código-fonte]Após 49 anos o Baeta voltou a disputar a primeira divisão do Campeonato Mineiro e logo na estreia goleou o tradicional Villa Nova por 5 a 1 no Castor Cifuentes. Na segunda rodada o leão venceu o clássico Tu-Tu por 1 a 0. No decorrer do campeonato a equipe caiu de produção, mas conseguiu garantir a vaga nas oitavas de final terminando a competição com o 8º lugar somando 11 pontos ao todo, assegurando uma vaga na série D pela primeira vez na história.
Na Série D 2020, o time fez uma honrosa participação, sendo eliminado pela Aparecidense na segunda fase.
Venda do estádio José Paiz Soares
[editar | editar código-fonte]Após o fim da temporada 2022 com o 5° lugar no Módulo II do Campeonato Mineiro o Tupynambás anunciou a venda de 80% sua histórica sede no bairro Poço Rico para uma rede de supermercados. Com o valor da venda, o clube adquiriu um terreno próximo à BR-040, onde tem o intuito de construir um CT mais moderno e alojamentos para a base. Ainda durante o campeonato, o clube já havia deixado de treinar na sede do Poço Rico, optando por um CT na cidade vizinha de Lima Duarte.
O atacante Zú, maior craque do clube nos anos 1950, década de inauguração do estádio, é provavelmente o maior artilheiro do mesmo.
Mascote
[editar | editar código-fonte]Leão, adotado como mascote em 1918.
Por estar sediado no bairro Poço Rico,o clube é conhecido pela alcunha de Leão do Poço Rico.
Uniformes
[editar | editar código-fonte]Uniformes anteriores
[editar | editar código-fonte]2017
[editar | editar código-fonte]2016
[editar | editar código-fonte]2007
[editar | editar código-fonte]Títulos
[editar | editar código-fonte]ESTADUAIS | |||
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Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Mineiro - Segunda Divisão | 1 | 2016 | |
MUNICIPAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Citadino de Juiz de Fora | 11 | 1919, 1920, 1924, 1925, 1928, 1931, 1932, 1934, 1946, 1961 e 1966 | |
Torneio Início da Liga de Juiz de Fora | 17 | 1919, 1920, 1925, 1929, 1930, 1931, 1932, 1935, 1938, 1940, 1945, 1949, 1950, 1951, 1956, 1962 e 1965 | |
Troféu Mário Helênio de Lery Santos | 1 | 2019 | |
Torneio Municipal | 2 | 1951, 1952 | |
Copa Juiz de Fora |
2 | 1961, 1964 | |
OUTRAS CONQUISTAS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Vice-Campeão Mineiro | 1 | 1934 | |
Vice-Campeão Mineiro - Módulo II | 1 | 2018 | |
Campeão da 7ª Taça Internacional de São Paulo | 1 | 2006 | |
Taça Juiz de Fora | 1 | 1951 |
Jogadores notáveis
[editar | editar código-fonte]- Ademilson (Atacante)
- Rayan Ribeiro (Zagueiro)
- Lessa (Velasco Franscisco de Paula) (Atacante)
- Sebastião Taucci (Atacante)
- Euller (Atacante)
- Mascote (Meio Campista)
- Florindo Alves Ferreira (Zagueiro)
- Pávio (Goleiro)
- Yan Carlos (Atacante)
- Canhoto (Zagueiro)
- Lucas Hipólito (Lateral Esquerdo)
- Renato Santiago (Atacante)
- Zú (Wilson Araújo) (Atacante)
- Zinho (Meio Campista)
- Hugo Zanetti (Atacante)
- Reis (Goleiro)
- Cláudio (Atacante)
- Nino (Atacante)
Estatísticas
[editar | editar código-fonte]Participações
[editar | editar código-fonte]Participações em 2020 |
Competição | Temporadas | Melhor campanha | Estreia | Última | P | R | |
Campeonato Mineiro | 5 | Vice-campeão (1934) | 1933 | 2020 | 1 | ||
Módulo II do Mineiro | 7 | Vice-campeão (2018) | 1969 | 2023 | 2 | 1 | |
Segunda Divisão do Mineiro | 2 | Campeão (2016) | 2007 | 2016 | 1 | – | |
Série D | 1 | 30°Lugar (2020) | 2020 | – |
- Em 1969, não houve campeão no Módulo II.
Histórico em Competições oficiais
[editar | editar código-fonte]Ano | 1933 | 1934 | 1970 | 2019 | 2020 |
---|---|---|---|---|---|
Pos. | 6º | 2º | 26º | 8º | 12º |
Ano | 1969 | 1983 | 2017 | 2018 | 2021 | 2022 | 2023 |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | 9º | 7º | 6º | 2º | 4° | 5° | 12º |
Ano | 2007 | 2016 |
---|---|---|
Pos. | 8º | 1º |
Ano | 2020 |
---|---|
Pos. | 30° |
1- Durante o decorrer do tempo, as divisões do campeonato mineiro tiveram várias denominações diferentes, então a classificação está distribuída de acordo com os níveis, do 1º ao 3º
Torcidas Organizadas
[editar | editar código-fonte]- Torcida Jovem do Baeta - Fundada em 2007, surgiu com o intuito de acompanhar o Tupynambás durante as partidas da Segunda Divisão do Estadual de 2007, era o ano do retorno do Leão do Poço Rico ao futebol profissional depois de muitos anos.
Referências
- ↑ Tupymanba
- ↑ «A história do futebol em Juiz de Fora». efdeportes.com. 10 de Junho de 2010
- ↑ «Ademilson festeja 50º gol no Mário Helênio e afirma: "Aqui é minha casa"». globoesporte.com
- ↑ «Com gol no fim, Tupynambás vence, vai às semifinais e rebaixa Mamoré». Globoesporte.com. 7 de abril de 2018. Consultado em 21 de abril de 2018
- ↑ Kaeler, Bruno (21 de abril de 2018). «Tupynambás vai em busca da vitória diante do América-TO». Tribuna de Minas. Consultado em 21 de abril de 2018
- ↑ Minas, Tribuna de (16 de abril de 2018). «Tupynambás empata na primeira partida da semifinal do Módulo II - Tribuna de Minas». Tribuna de Minas
- ↑ Minas, Tribuna de (21 de abril de 2018). «Tupynambás vence fora de casa e conquista o acesso ao Módulo l - Tribuna de Minas». Tribuna de Minas