Usuário:Leonardomio/Reino Unido

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Reino Unido da
Grã-Bretanha e Irlanda do Norte

United Kingdom of
Great Britain and Northern Ireland
[6]
Bandeira do Reino Unido
Brasão de Armas do Reino Unido
Brasão de Armas do Reino Unido
Bandeira Brasão de armas
Lema: Dieu et mon droit (Francês)
"Deus e meu direito"
Hino nacional: God Save the Queen (Inglês)
"Deus Salve a Rainha"
Gentílico: britânico (a)

Localização do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
Localização do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte

Localização do Reino Unido (em vermelho escuro)
No continente europeu (em castanho claro e branco)
Na União Européia (em castanho claro)
Capital Londres
51°30'N 00°07'W
Cidade mais populosa Londres
Língua oficial inglês (de facto)
Governo Monarquia parlamentarista
• Monarca Rainha Isabel II
• Primeiro-ministro Gordon Brown
Formação  
• Tratado de União 1 de maio de 1707 
• Acto de União 1 de janeiro de 1801 
• Tratado Anglo-Irlandês 12 de abril de 1822 
Entrada na UE 1 de janeiro de 1973
Área  
  • Total 244.820 km² (77.º)
 • Água (%) 1,34
População  
  • Estimativa para 2006 60.587.300 hab. (22.º)
 • Censo 2001 59.553.800 hab. 
 • Densidade 246 hab./km² (33.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2006
 • Total US$ 2,375 trilhões (6.º)
 • Per capita US$ 35.051 (6.º)
IDH (2007) 0,946 (16.º) – alto
Moeda Libra esterlina (GBP)
Fuso horário +0 (UTC+0)
 • Verão (DST) +1
Cód. Internet .uk
Cód. telef. +44
Website governamental http://www.direct.gov.uk

O Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte (em inglês: United Kingdom of Great Britain and Northern Ireland), mais conhecido como Reino Unido, ou pela sigla em inglês UK, é um país insular soberano[1][2] localizado na costa noroeste da Europa continental. O Reino Unido inclui a ilha da Grã-Bretanha, a parte nordeste da ilha da Irlanda e muitas ilhas pequenas. A Irlanda do Norte é a única parte do Reino Unido com uma fronteira terrestre, sendo feita com a República da Irlanda.[3] Fora essa fronteira terrestre, o Reino Unido é cercado pelo Oceano Atlântico, o Mar do Norte, o Canal da Mancha e o Mar da Irlanda. A maior ilha, a Grã-Bretanha, é conectada com a França pelo Eurotúnel.

O Reino Unido é uma união[4][5] de quatro países constituintes: Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales. O Reino Unido é governado por um sistema parlamentar com a sede do governo em Londres, a capital, e é uma monarquia constitucional com a Rainha Elizabeth II sendo a chefe de Estado. As dependências da Coroa das Ilhas do Canal (ou Ilhas Anglo-Normandas) e Ilha de Man, formalmente possessões da Coroa, não fazem parte do Reino Unido, mas formam uma confederação com ele.[6] O Reino Unido tem quatorze territórios ultramarinos,[7] todos remanescentes do Império Britânico, que no seu ápice, possuía quase um quarto da superfície terrestre mundial, fazendo desse o maior império da história. Como resultado do império, a influência britânica pode ser vista na língua, cultura e sistemas judiciários de muitos de suas ex-colônias como o Canadá, Austrália, Índia e os Estados Unidos. A Rainha Elizabeth II permanece como a chefe da Comunidade das Nações (Commonwealth) e chefe de Estado de cada um das monarquias na Commonwealth.

O Reino Unido é um país desenvolvido, com a quinta (PIB nominal) ou sexta (PPP) maior economia do mundo. Ele foi a principal potência do mundo durante o século XIX e o começo do século XX,[8] mas o custo econômico de duas guerras mundiais e o declínio de seu império na segunda metade do século XX reduziu o seu papel de líder nos assuntos globais. O Reino Unido, no entanto, permaneceu sendo uma potência importante[9] com forte influência econômica, cultural, militar e política e é uma potência nuclear, com o segundo ou terceiro (dependendo do método de cálculo) maior gasto em defesa do mundo. É um Estado membro da União Européia, tem um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, e é membro do G8, OTAN, OMC e da Comunidade das Nações.

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História do Reino Unido
A Batalha de Waterloo marcou o fim das Guerras Napoleônicas.

Em 1 de Maio de 1707 foi criado o Reino Unido da Grã-Bretanha,[10] normalmente referido depois por Reino da Grã-Bretanha, criado pela união política do Reino da Inglaterra (que incluía o uma vez independente Principado de Gales) e o Reino da Escócia. Isso foi o resultado do Tratado de União assinado em 22 de Julho de 1706[11], e depois ratificado pelos parlamentares de Inglaterra e Escócia passando a um Ato de União em 1707. Quase um século depois, o Reino da Irlanda, que estava sob controle inglês entre 1541 e 1691, uniu-se ao Reino da Grã-Bretanha no Ato de União de 1800[12]. Embora Inglaterra e Escócia tivessem sido países separados antes de 1707, eles tinham uma união pessoal desde 1603, quando Jaime VI, Rei dos Escoceses, herdou o trono do Reino da Inglaterra, tornando-se Rei Jaime I da Inglaterra, e trocou Edimburgo por Londres.[13]

O Império Britânico em 1897. Em 1920 ele tornou-s o maior império da história.

No seu primeiro século, o Reino Unido participou ativamente no desenvolvimento das idéias ocidentais sobre o sistema parlamentar assim como produziu significantes contribuições à literatura, às artes e à ciência[14]. A Revolução Industrial transformou o pais e impulsionou o Império Britânico. Durante esse tempo, assim como outras grandes potências, o Reino Unido esteve envolvido com a exploração colonial, incluindo o comércio de escravos no Atlântico, embora o Ato contra o Comércio de Escravos de 1807 fez o Reino Unido ser o primeiro país a proibir o tráfico de escravos.

Depois da derrota de Napoleão nas Guerras Napoleônicas, o Reino Unido tornou-se a principal potência naval do século XIX. O Reino Unido permaneceu como um poder eminente até a metade do século XX, e seu império atingiu o seu limite máximo em 1921, ganhando da Liga das Nações o domínio sobre as ex-colônias alemãs e otomanas depois da Primeira Guerra Mundial.

Uma longa tensão na Irlanda levou à partição da ilha em 1920, prosseguindo à independência para um Estado Livre Irlandês em 1922. Seis dos noves condados da província de Ulster permaneceram no Reino Unido, que então mudou formalmente o seu nome, em 1927, para o Reino Unido da Grã-Bretanha e a Irlanda do Norte.[15]

A Batalha da Grã-Bretanha. O Reino Unido foi o único país aliado da Europa a permanecer livre da ocupação alemã durante a Segunda Guerra Mundial.

Depois da Primeira Guerra Mundial, foi criada a primeira grande rede mundial de televisão e rádio, a BBC. A Grã-Bretanha foi uma das maiores potências das Forças Aliadas na Segunda Guerra Mundial, e o líder durante a guerra Winston Churchill e seu sucessor Clement Atlee ajudaram a planejar o mundo pós-guerra como parte dos “Três Grandes”. A Segunda Guerra Mundial deixou o Reino Unido financeiramente abalado. O crédito disponibilizado por Estados Unidos e Canadá durante e depois da guerra era economicamente oneroso ao país, mas depois ao longo do Plano Marshall, o Reino Unido começou a se recuperar.

Os primeiros anos do pós-guerra observaram o estabelecimento do Estado do bem-estar social britânico, incluindo um dos primeiros e mais completos serviços públicos de saúde do mundo, enquanto a demanda de uma economia em recuperação trouxe imigrantes de todo a Commonwealth para criar uma Grã-Bretanha multiétnica. Embora os novos limites do papel político da Grã-Bretanha foram confirmados na Crise do Suez de 1956, a disseminação internacional da língua inglesa confirmou o impacto de sua literatura e cultura pelo mundo, ao mesmo tempo, a partir da década de 1960 a cultura popular britânica também obteve influência no exterior. Após um período de recessão econômica global e competição industrial na década de 1970, a década seguinte foi palco de lucros substanciais provindos do petróleo do Mar do Norte e forte crescimento econômico. A passagem de Margaret Thatcher como primeira-ministra marcou uma mudança significativa na direção político-econômica tomada no pós-guerra; um caminho que foi seguido pelo governo dos Trabalhistas de Tony Blair em 1997.

O Reino Unido foi um dos doze membros fundadores da União Européia no seu lançamento em 1992 com a assinatura do Tratado de Maastricht. Antes disso, tinha sido membro da precursora da UE, a Comunidade Econômica Européia (CEE), a partir de 1973. A atitude do presente governo trabalhista no sentido de uma maior integração com essa organização é confusa,[16] com a oposição oficial, o Partido Conservador, favorecendo o retorno de alguns poderes e competências para o Estado.[17]

O final do século XX viu uma mudança importante para o governo do Reino Unido com a criação de um Parlamento Escocês devolvido e da Assembléia Galesa seguindo da aprovação popular num referendo pré-legislativo. Isso produziu uma perspectiva de um caminho legal para a independência da Escócia, quando o Partido Nacional Escocês venceu as eleições de 2007 e formou um governo minoritário na Escócia, com um mandato para realizar um referendo em 2011 para saber se ele deve negociar a independência escocesa.

Governo e política[editar | editar código-fonte]

HM Queen Elizabeth II.

O Reino Unido é uma monarquia constitucional com Rainha Elizabeth II como chefe de Estado; o monarca do Reino Unido também atua como chefe do estado de outros quinze países do Commonwealth, colocando o Reino Unido em um união pessoal com os outros países. A Coroa tem soberania sobre a Ilha de Man e os Bailiado s de Jersey e Guernsey. Em conjunto, estes três territórios são conhecidos como as dependências da Coroa, propriedade do monarca britânico, que não fazem oficialmente parte do Reino Unido. Elas também não fazem parte da União Européia. No entanto, o Parlamento do Reino Unido tem autoridade para legislar sobre as dependências, e o Governo britânico cuide das relações exteriores e da Defesa das dependências.

O Reino Unido tem quatorze territórios ultramarinos em todo o mundo, os últimos territórios do Império Britânico. Os territórios ultramarinos, não são considerados parte do Reino Unido, mas, na maioria dos casos, as populações locais têm cidadania britânica e direito de morar no Reino Unido. Este tem sido o caso desde 2002.

O Reino Unido tem um governo parlamentar baseado em antigas tradições: o Sistema de Westminster, foi copiado em todo o mundo - um legado do Império Britânico.

A Constituição do Reino Unido governa o quadro jurídico do país, e é composto principalmente de fontes escritas, incluindo estatutos, jurisprudência, e tratados internacionais. Como não existe diferença técnica entre estatutos comuns e leis, considerados "Direito Constitucional", o Parlamento britânico pode executar "reformas constitucionais" simplesmente passando Decretos parlamentares e, portanto, tem o poder para alterar ou abolir quase qualquer elemento escrito ou não-escrito da Constituição. No entanto, o Parlamento não pode aprovar leis que os futuros parlamentares não possam mudar.[18] O Reino Unido é um dos três países no mundo de hoje que não tem uma Constituição codificada (sendo os outros dois a Nova Zelândia e Israel ).[19]

A posição de Primeiro-ministro, chefe de estado do Reino Unido, pertence ao membro do Parlamento que consegue a confiança da maioria na Câmara dos Comuns, normalmente o atual líder do partido político com maior representação nessa câmara. O Primeiro-Ministro e o Gabinete são formalmente nomeados pelo monarca para formar o Governo de Sua Majestade. Entretanto o Primeiro-ministro é quem escolhe o Gabinete, e por convenção, a Rainha respeita a escolha do Primeiro-Ministro. O Gabinete é tradicionalmente formado a partir de membros do partido do Primeiro-Ministro de ambas as casas legislativas, mas principalmente a partir da Câmara dos Comuns. O poder executivo é exercido pelo Primeiro-Ministro e seu Gabinete, os quais são empossados em Conselho Privado do Reino Unido, e tornam-se Ministros da Coroa. Gordon Brown, líder do Partido Trabalhista, tem sido o Primeiro-Ministro, Primeiro Senhor do Tesouro e Ministro da Função Pública desde 27 de junho de 2007.[20]

As Casas do Parlamento.

O Parlamento do Reino Unido, que se encontram no Palácio de Westminster é a última autoridade legislativa, no Reino Unido. A recriação de um parlamento na Escócia e de assembléias Irlanda do Norte, e País de Gales aconteceu após a aprovação pública, expressa através de um referendo, mas estas não são entidades soberanas e podem ainda serem suprimidas pelo parlamento britânico. O Parlamento do Reino Unido é constituído por duas câmaras: uma Câmara dos Comuns, eletiva, e uma Câmara dos Lordes, nomeada, e quaisquer projeto exige parecer favorável da Rainha para tornar-se lei. Nas eleições para a Câmara dos Comuns, o Reino Unido está atualmente dividido em 646 círculos eleitorais, com 529, na Inglaterra, 18 na Irlanda do Norte, 59 na Escócia e 40 no País de Gales, embora este número aumente para 650 nas próximas eleições gerais. Cada círculo eleitoral elege um membro do Parlamento por pluralidade simples. As eleições Gerais são convocadas pelo monarca quando o Primeiro-Ministro assim aconselhar-lhe. Embora não haja um tempo mínimo para um Parlamento, uma nova eleição deve ser convocada no prazo de cinco anos após a ùltima eleição geral.

Para as eleições do Parlamento Europeu, o Reino Unido tem 78 deputados, eleitos através de 12 círculos eleitorais. Questões sobre a soberania têm sido feitas devido à adesão do Reino Unido à União Européia.[21]

Os três maiores partidos políticos britânicos são: o Partido Trabalhista, o Partido Conservador, e os Liberais Democratas, vencendo 616 dos 646 lugares disponíveis na Câmara dos Comuns, nas Eleições Gerais de 2005. A maior parte dos lugares restantes foram ganhos por partidos que disputam as eleições em apenas uma parte do Reino Unido, tais como o Partido Nacional Escocês (apenas na Escócia), Plaid Cymru (apenas no País de Gales), e os Partido Democrático Unionista, Partido Social-Democrata e Trabalhista, Partido Unionista do Ulster, e Sinn Féin (só na Irlanda do Norte, apesar de o Sinn Féin também disputar as eleições na Irlanda). De acordo com a política do partido, nenhum membro do Sinn Féin eleito para o Parlamento jamais foi à Câmara dos Comuns para discursar na Câmara em nome dos seus eleitores, porque os deputados do Parlamento são obrigados a fazer um juramento de fidelidade à rainha. No entanto, os atuais cinco deputados do Sinn Féin têm, desde 2002, usado escritórios e outras instalações disponíveis em Westminster.[22]

Administrações nacionais descentralizadas[editar | editar código-fonte]

O Parlamento escocês é o assembléia legislativa nacional da Escócia
O Palácio de Sormont, em Belfast, sede da assembléia da Irlanda do Norte.

Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales tem uma assembléia legislativa descentralizada, unicameral e seu próprio governo ou poder Executivo,comandado por um Primeiro-Ministro. A Inglaterra, apesar de ser o maior país do Reino Unido, não tem poder executivo ou legislativo próprio e é comandada e legislada diretamente pelo Governo do Reino Unido e o parlamento britânico. Esta situação deu origem à chamada Questão West Lothian, que diz respeito ao fato de que deputados provindos da Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales ajudem a decidir as leis que se aplicam somente à Inglaterra.

O Parlamento escocês tem amplo poder legislativo sobre qualquer assunto que não tenha sido especificamente "reservado" ao parlamento do Reino Unido, incluindo educação, saúde, direito escocês e o governo local. Após sua vitória nas eleições de 2007, a Partido Nacional Escocês (SNP, da sigla em inglês de ‘’Scottish National Party’’) pró-independência formou um governo minoritário, com seu líder, Alex Salmond, tornando-se o Primeiro-Ministro da Escócia. Os partidos pró-união responderam ao sucesso eleitoral do SNP, criando uma comissão constitucional para examinar o caso de devolução de alguns poderes sem precisar de uma Independência da Escócia,[23] embora o então líder do Partido Trabalhista Escocês, Wendy Alexander, indicou que o partido vai apoiar apelos pela independência sejam colocados um referendo popular, na esperança de que os voto de rejeição da independência iriam resolver o debate constitucional por uma geração.[24] A maioria das pesquisas mostram que apenas uma minoria apóia a independência embora a porcentagem de apoio varia em função da natureza da questão. Entretanto, através de uma pesquisa de abril de 2008 que usou o texto do referendo proposto descobriu-se que 41% da população apóiam a independência enquanto 40% apóiam a permanência no Reino Unido.[25]

Os poderes atribuídos à Assembléia Nacional do País de Gales são mais limitados do que os atribuídos à Escócia,[26] embora depois da aprovação do Ato de Governo do País de Gales de 2006, a Assembléia agora pode mandar, em algumas áreas, através das Ordens de Competência Legislativa, que pode ser concedido dependendo do caso.[27] O atual Governo galês foi formado várias semanas após as eleições de 2007 para a Assembléia galesa, após um breve período de administração da minoira, quando o Plaid Cymru se uniu ao Partido Trabalhista em um governo de coalizão sob a liderança contínua do Primeiro Ministro Rhodri Morgan.

A Assembléia da Irlanda do Norte tem poderes mais próximos aos da Escócia. O Poder executivo da Irlanda do Norte está atualmente a cargo do Primeiro Ministro Peter Robinson (Partido Unionista Democrático) e do Vice Primeiro-Ministro Martin McGuinness (do Sinn Féin ).[28]

Governos Locais[editar | editar código-fonte]

Manchester Town Hall, sede do Manchester City Council.

A história da administração local no Reino Unido é marcada por pouca mudança no regime que precedeu a União até o século XIX e a partir daí houve uma constante evolução do papel e da função dos governos locais.[29] Mudança não ocorrem nos diferentes países do Reino Unido de modo uniforme e com a delegação de poder para os governos locais da Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte significa que é pouco provável que as próximas alterações sejam também uniformes.

A organização do governo local na Inglaterra é complexo, com a distribuição das funções variando de acordo com as tradições locais. A legislação relativa à administração local, na Inglaterra, é decidida pelo parlamento do Reino Unido e o Governo do Reino Unido, porque a Inglaterra não tem o seu próprio parlamento. O referendo que ocorreu na Grande Londres em 1998 revelou que a maioria da população era a favor sobre ter uma assembléia e um prefeito eleitos diretamente, e esperava-se que outras regiões também tivessem suas próprias assembléias regionais também eleitas diretamente. Entretanto, a rejeição através de um referendo em 2004 sobre a proposta de uma assembléia no Nordeste da Inglaterra e desde então essa idéia não foi pra frente.[30] Abaixo do nível regional, Londres é constituída por 32 boroughs e o resto da Inglaterra tem conselhos municipais e conselhos distritais.

O Governo local na Irlanda do Norte está organizado em 26 distritos. Os conselhos distritais não exercem a mesma gama de funções como no resto do Reino Unido com poderes limitados a serviços como coleta do lixo, controle de cães, e manter parques e cemitérios.[31] Entretanto, em 13 de Março de 2008, o Poder Executivo chegou a um acordo sobre as propostas para criar 11 novos conselhos para substituir o sistema atual[32] e as próximas eleições locais vão ser adiadas até 2011 para facilitar esse processo.[33]

O Governo Municipal na Escócia divide-se em 32 áreas municipais, com grande variação em dimensão e população. As cidades de Glasgow, Edimburgo, Aberdeen e Dundee são distintas áreas municipais assim como também Highland Council, que inclui um terço da área da Escócia, mas um pouco mais de 200.000 pessoas. O poder outorgado às autoridades locais é administrado por conselheiros eleitos, atualmente 1222 [34] que recebem um salário de meio-período. Eleições são realizadas através de voto único e transferível em zonas que elegem de três a quatro vereadores. Cada município elege um Provost ou Convenor (expressão escocesa para "Presidente do conselho") para presidir as reuniões do conselho e de agir como um líder para a área.

O Governo local no País de Gales consiste de 22 autoridades locais, incluindo as cidades de Cardiff, Swansea e Newport, que são autoridades unitárias separadas, por direito próprio.[35]

Relações Exteriores e Forças Armadas[editar | editar código-fonte]

HMSIllustrious. Dois porta-aviões e um helicóptero transportador estão atualmente em serviço e o país tem um terceiro porta-aviões de reserva .
Um MBIS Trident II sendo lançado a partir de um dos submarinos Vanguard class da Marinha Real Britânica durante um lançamento-teste.
O Eurofighter Typhoon é um avançado super-caça de combate e o segundo mais caro do mundo depois do F-22.

O Reino Unido é membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, membro do G8 e da OTAN, e um membro do União Européia. O Reino Unido tem uma "relação especial" com os Estados Unidos. Além dos E.U.A. e da Europa, os aliados mais proximoas da Grã-Bretanha incluem as nações do Commonwealth, a Irlanda e outros países que falam inglês. A presença e influência global da Grã-Bretanha é ainda maior devido suas relações comerciais e as suas forças armadas, que mantêm cerca de oitenta instalações militares e outras operações em todo o mundo. [36]

O Exército, a Marinha e a Força Aérea são coletivamente conhecidos como as forças armadas britânicas (ou Forças Armadas de Sua Majestade) e oficialmente as Forças Armadas da Coroa. O comandante-em-chefe é a rainha, Elizabeth II, e eles são comandados pelo Ministério da Defesa. As forças armadas são controladas pela Conselho de Defesa, presidido pelo Chefe de Defesa.

O Reino Unido tem uma das forças armadas mais bem treinadas e tecnologicamente avançadas do mundo. De acordo com várias fontes, incluindo o Ministério da Defesa, o Reino Unido possui o segundo maior orçamento em Defesa de todo o mundo,[37][38] apesar de só ter o 27° exército, em termos de tropas. O total de despesas da defesa atualmente é responsável por 2,2% do PIB nacional, comparativamente a 4,4% no final da Guerra Fria.[39] Tem o segundo maior gasto militar em ciência, tecnologia e engenharia.[40] A Marinha Real é considerada a única outra marinha de água-azul juntamente com o de França, e os Estados Unidos.[41] As forças armadas britânicas são equipadas com avançados sistemas bélicos, incluindo o tanque Challenger 2 e o jato de guerra Eurofighter Typhoon. O Ministério da Defesa assinou contratos no valor de 3,2 bilhões de libras esterlinas para construir duas novas super-porta-aviões como o Porta-aviões Queen Elizabeth, em 3 de Julho de 2008.[42]

O Reino Unido é um dos cinco países reconhecidos que possuem armas nucleares, e usa o Submarino classe Vanguard com o sistema de mísseis Trident II.

As forças armadas britânicas são responsáveis por proteger o Reino Unido e os seus territórios ultramarinos, promovendo a segurança global dos interesses do Reino Unido, e apoiar os esforços internacionais para a manutenção da paz. É participante ativo da OTAN, e também do Corpo Aliado de Reação Rápida, bem como o Conselho de Defesa das Cinco Potências e de outras operações de coalizão mundial. Guarnições e instalações ultramarinas são mantidas na Ilha de Ascensão, em Belize, em Brunei, no Canadá, em Diego Garcia, nas Ilhas Malvinas, na Alemanha, em Gibraltar, no Quênia, e no Chipre. [43] [44]

O exército britânico tinha 102 440 soldados em 2005.[45] A Força Aérea Britânica tem 49 210 soldados e a Marinha Real de 36 320 soldados, incluindo os Marines reais, que fornecem Unidades especializadas em combate anfíbio.

As Forças Especiais do Reino Unido, fornecem tropas treinadas para respostas militares rápidas, em contra-terrorismo, operações terrestres, marítimas e anfíbias, onde muitas vezes sigilo ou táticas secretas são necessárias.

Existem militares na reserva aos militares regulares. Estas incluem o Exército Territorial, a reserva da Marinha Real, Reserva dos Marines e os Auxiliares da Força Aérea. Portanto; o total de militares na ativa e na reserva é de aproximadamente 429 500, espalhados por mais de oitenta países.

Apesar das capacidades militares do Reino Unido, as mais recentes políticas de defesa mostram que "as operações mais exigentes" seriam realizadas como parte de uma coalizão. [46] A intervenção na Serra Leoa, as operações na Bósnia, no Kosovo, no Afeganistão e no Iraque são exemplos dessa declaração. A última guerra na qual os militares britânicos lutaram sozinho foi a guerra das Malvinas em 1982, na qual saíram vitoriosos.

Legislação e Justiça penal[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Legislação do Reino Unido

O Reino Unido não tem um sistema jurídico único devido ao ato de união dos países anteriormente independentes, cujo artigo 19 do Tratado da União Britânica garante a continuação da existência do distinto sistema jurídico da Escócia. Hoje o Reino Unido tem três sistemas jurídicos: a Lei Inglesa, a Lei da Irlanda do Norte e o Direito escocês. As recentes alterações constitucionais darão lugar a uma nova Suprema Corte no Reino Unido que será criada em outubro de 2009 que irá ter o papel do atual Comitê de Apelação da Câmara dos Lordes.[47] O Comitê Judicial do Conselho Privado, é composto pelos mesmos membros do Comitê de Apelação da Câmara dos Lordes, e ainda é o mais alto tribunal de recurso para vários países independentes do Commonwealth, dos territórios ultramarinos do Reino Unido, e das dependências da coroa britânica.

Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte[editar | editar código-fonte]

As Cortes reais de Justiça.

Ambas Lei Inglesa, que se aplica na Inglaterra e no País de Gales, e a Lei da Irlanda do Norte são baseadas nos princípios do direito comum. A essência do direito comum é que a lei é feita por juízes, situados em cortes, utilizando o senso comum e seus conhecimentos do precedente legal (stare decisis) para os fatos anteriores à eles. Os Tribunais de Inglaterra e País de Gales são chefiados pelo Supremo Tribunal da Judicatura da Inglaterra e do País de Gales, que consiste no Tribunal de Apelação, a Suprema Corte da Justiça (para os processos civis) e os Corte Real (para os casos penais). O Comitê de Apelação da Câmara dos Lordes (normalmente apenas referidas, como The House of Lords) é atualmente o maior órgão jurisdicional, tanto para casos criminais como os civis na Inglaterra, Gales, e Irlanda do Norte, e qualquer decisão dessa corte sobrepõe a de todos os outros tribunais da hierarquia.

A violência na Inglaterra e no País de Gales aumentou no período entre 1981 e 1995, mas depois do pico em 1995, houve uma diminuição de 48% na criminalidade comparada à 2007/08. [48] Apesar da queda na taxa de criminalidade, a população carcerária de Inglaterra e País de Gales quase duplicou no mesmo período, para mais de 80 000, dando a Inglaterra e País de Gales a maior taxa de encarceramento na Europa Ocidental de 147 para cada 100 000.[49] O serviço prisional britânico, parte do Ministério da Justiça, administra a maior parte das prisões na Inglaterra e País de Gales.

Escócia[editar | editar código-fonte]

O Direito escocês é um sistema híbrido baseado nos princípios do Direito Civil e do Direito Comum. Os tribunais máximos são o Tribunal de Sessão, para os processos cíveis, e o Tribunal Superior de Justiça, para os casos criminais. O Comitê de Apelação da Câmara dos Lordes também serve como o mais alto tribunal de recurso para os processos civis na Escócia, mas apenas no caso do Tribunal de Sessão conceder a autorização de recurso ou a sentença inicial for por decisão da maioria. OsTribunais de Xerife lidam com a maior parte dos casos civis e criminais, incluindo as triagens penais, com um júri, conhecido como Corte solene, ou com um Xerife e sem júri, conhecido como Corte Sumária. Os Sheriff Courts proporcionam um tribunal local, com 49 tribunais organizada em toda os seis xerifados.

O sistema jurídico escocês é único por ter três possíveis veredictos em um julgamento criminal: " culpado", "não culpado" e não-comprovado. Tanto "não culpado" e "não comprovado" resultam em absolvição, sem possibilidade de recurso. O Serviço Prisional Escocês (SPS, da sigla em inglês para Scottish Prisional Service) mantém as prisões na Escócia, que contêm cerca de 7500 presos. [50] O Gabinete Secretário de Justiça é responsável pelo Serviço Prisional Escocês no Governo escocês.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Geografia do Reino Unido
Topografia do Reino Unido.

A área total do Reino Unido é de aproximadamente 245.000 quilômetros quadrados compreendendo a ilha da Grã-Bretanha, o nordeste da ilha da Irlanda (Irlanda do norte) e outras pequenas ilhas. É banhado pelo Oceano Atlântico Norte e o mar do Norte, e está a 35 quilômetros da costa noroeste da France, separados pelo Canal da Mancha. A Grã-Bretanha se situa entre as latitudes 49° e 59°N (as Ilhas Shetland estão próximas do 61°N), e as longitudes 8°W e 2°E. O observatório real de Greenwich, próximo a Londres, é definido como o ponto do Meridiano Principal. Quando medido diretamente de norte a sul, a Grã-Bretanha tem pouco mais de 1.100 quilômetros em comprimento e um pouco menos de 500 quilômetros de leste a oeste, mas a maior distância entre dois pontos da ilha é 1.350 quilômetros entre o Land’s End em Cornwall (próximo a Penzance) e John O’Groats em Caithness (próximo à Thurso). A Irlanda do Norte compartilha 360 quilômetros de fronteira com a Irlanda.

O Reino Unido tem clima temperado, com grandes períodos de chuva pelo ano todo. A temperatura varia ao longo das estações, mas raramente fica abaixo de 10°C ou acima de 35°C. O vento sopra principalmente do sudoeste, com freqüentes brisas descontínuas que trazem o clima úmido do Oceano Atlântico. O leste é mais afetado por esse vento e é freqüentemente o mais seco. Correntes atlânticas, esquentadas pela Corrente do Golfo, provocam invernos amenos, especialmente no oeste, onde os invernos são úmidos, especialmente nas terras mais altas. Os verões são quentes no sudeste da Inglaterra, sendo próximos aos presentes na Europa Continental, e mais frios no norte. A ocorrência de neve pode acontecer no inverno e no começo da primavera, mas é raramente vista com grande magnitude longe das terras altas.

A Inglaterra corresponde a praticamente a metade da área total do Reino Unido, cobrindo 130.410 quilômetros quadrados. A maioria do país é consistida de planícies, e terras montanhosas no noroeste da linha Tees-Exe. Cadeias de mintanhas são encontradas no noroeste (Montanhas Cumbrianas do Lake District), no norte (o pântano dos Peninos e as colinas de calcário do Peak District) e no sudoeste(Exmoor e Dartmoor). Lugares mais baixos incluem as colinas de calcário da Ilha de Purbeck, Costwolds e Lincolshire Worlds, e crés da Formação de crés do sul da Inglaterra. Os principais rios e estuários são o Tamisa, o Severn e o Estuário de Humber. A maior montanha da Inglaterra é o Pico Scafell, localizado no Lake District com 978 metros. A Inglaterra tem um grande numero de cidades grandes, e sob os termos de Grandes Conurbações Urbanas, tem 6 das 50 maiores conurbações da União Européia.

Ben Nevis, nas Montanhas Grampian, é o ponto mais alto das Ilhas Britânicas.

A Escócia conta por um terço de toda a área do Reino Unido, cobrindo 78.772 quilômetros quadrados.[51] A topografia da Escócia é distinguida pela Falha da Highland – uma falha geológica – que atravessa as planícies escocesas de Helensburgh à Stonehaven. A fratura separa duas regiões diferentes; as Highlands no norte e no oeste e as Lowlands no sul e no leste. A região das mais rochosas Highlands contém a maioria dos terrenos montanhosos da Escócia, incluindo o maior pico, Ben Nevis, com 1.344 metros. É nas terras baixas(lowlands), no sul da Escócia, onde se encontra a maioria da população, especialmente no cinturão estreito de terra entre o Firth de Clyde e o Firth de Forth conhecido como o Cinturão Central. Glasgow é a maior cidade da Escócia, embora Edimburgo seja a capital e o centro político do país. A Escócia também tem em torno de oitocentas ilhas, principalmente no oeste e no norte, notadamente as Hebrides, as Ilhas Orkney e as Ilhas Shetland.

O País de Gales corresponde a menos de um décimo da área total do Reino Unido, cobrindo apenas 20.758 quilômetros quadrados. O país é na sua maioria montanhoso embora o sul seja menos montanhoso que o norte. As principais áreas industriais e populacionais estão em Gales do Sul, como as cidades de Cardiff, Swansea e Newport e os arredores dos Vales de Gales do Sul. As montanhas mais altas do País de Gales estão em Snowdonia, e inclue Snowdon(‘Wydfa’ em galês), que, com 1.085 metros, é o pico mais alto do País de Gales. As 14 montanhas galesas com mais de 3000 pés (914 metros) de altura são conhecidas coletivamente como o 3000 Galês. Gales faz fronteira com a Inglaterra no leste, e no mar nas outras três direções: o canal de Bristol no sul, o Canal de São Jorge no oeste, e o Mar da Irlanda no norte. Gales tem mais de 1.200 km de costa marítima. E, além disso, tem diversas ilhas, sendo a maior delas Anglesey (‘Ynys Môn’) no noroeste.

A Irlanda do Norte conta por somente 14.160 quilômetros quadrados e é na maioria montanhosa. Ela inclue o Lough Neagh, com 388 quilômetros quadrados, o maior lago do Reino Unido e da Irlanda.[52] O ponto mais alto é o Slieve Donard com 849 metros na província de Mourne Mountains.


Cidades e Conurbações[editar | editar código-fonte]

As capitais dos países do Reino Unido são: Belfast (Irlanda do Norte), Cardiff (País de Gales), Edimburgo (Escócia) e Londres (Inglaterra), que é também a capital do Reino Unido como um todo.

Posição Cidade Região Pop. Posição Cidade Região Pop.
1 Londres Grande Londres 7,172,091 11 Coventry West Midlands 303,475
2 Birmingham West Midlands 970,892 12 Kingston upon Hull Yorkshire and the Humber 301,416
3 Glasgow Escócia 629,501 13 Bradford Yorkshire and the Humber 293,717
4 Liverpool North West England 469,017 14 Cardiff País de Gales 292,150
5 Leeds Yorkshire and the Humber 443,247 15 Belfast Irlanda do Norte 276,459
6 Sheffield Yorkshire and the Humber 439,866 16 Stoke-on-Trent West Midlands 259,252
7 Edinburgh Escócia 430,082 17 Wolverhampton West Midlands 251,462
8 Bristol South West England 420,556 18 Nottingham East Midlands 249,584
9 Manchester North West England 394,269 19 Plymouth South West England 243,795
10 Leicester East Midlands 330,574 20 Southampton South East England 234,224
Fonte: Censo de 2001 do Reino Unido

As maiores conurbações do Reino Unido são:


Demografia[editar | editar código-fonte]

População, migração e etnicidade[editar | editar código-fonte]

A população e porcentagem do total da população das quatro nações do Reino Unido.

No censo de Abril de 2001, a população total do Reino Unido era 58.789.194, a terceira maior da União Européia (atrás de Alemanha e França), a quinta maior no Commonwealth e a 21ª maior no mundo. Na metade de 2006, estimou-se que a população aumentou para 60.587.300.[53] Muito desse aumento se deve principalmente à imigração mas também ao aumento da taxa de natalidade e o aumento da expectativa de vida.[54]

A população da Inglaterra na metade de 2006 era estimada em 50.762.900, fazendo com que ela seja um dos países mais povoados no mundo com 383 residentes por quilômetro quadrado.[55] Cerca de um quarto da população do Reino Unido vive no sudeste da Inglaterra e é predominantemente urbana e suburbana,[56] com uma população estimada de 7.517.700 vivendo na capital Londres.[57]

As estimativas de 2006 colocavam a população da Escócia em 5.116.900, País de Gales em 2.965.900 e Irlanda do Norte em 1.741.600 [58] com uma densidade populacional muito mais baixa que a da Inglaterra. Comparada a taxa de 383 habitantes por quilômetro quadrado da Inglaterra, a ordem fica em 142/km² para o País de Gales, 125/km² para a Irlanda do Norte e apenas 65 km² para a Escócia.

Em 2006, a média da taxa de fertilidade em todo o RU era de 1,84 criança por mulher,[59] abaixo da taxa de reposição de 2,1 mas maior do que o recorde negativo de 2001 de apenas 1,63. Dentre o RU, Inglaterra e País de Gales, com 1,86, eram os mais próximos da média total britânica, mas a Escócia era a mais baixa com apenas 1,67. A taxa de fertilidade britânica foi considerada alta durante o ‘baby boom’ da década de 60, chegando a 2,95 crianças por mulher em 1964.[60]

Hoje a população do Reino Unido é descendente de varias etnias, dentre as quais: pré-Céltica, Céltica, Romana, Anglo-Saxã e Normanda. Desde 1945, laços criados durante a época do Império Britânico tem contribuído com uma imigração substancial, especialmente da África, Caribes e Sudeste Asiático. Desde que cidadãos da UE são livres para viver e trabalhar em outros estados membros da UE, o acesso de novos estados da Europa Central e do Leste como membros da UE em 2004, resultou no aumento da imigração por parte desses países. Mas a partir de 2008, a tendência está se revertendo e muitos poloneses estão retornando a Polônia.[61] Em 2001, 92,1% da população identificava-se como sendo Branca, e 7,9%[62] da população do Reino Unido identificava-se como de raça mista ou de alguma minoria étnica.

Etnia População % do total*
Caucasiano Predefinição:Commas 92.1%
Multi-racial Predefinição:Commas 1.2%
Indianos Predefinição:Commas 1.8%
Paquistaneses Predefinição:Commas 1.3%
Bangali Predefinição:Commas 0.5%
Outros povos Asiáticos (exceto Chineses) Predefinição:Commas 0.4%
Negros Caribenhos Predefinição:Commas 1.0%
Negros Africanos Predefinição:Commas 0.8%
Negros (outros) Predefinição:Commas 0.2%
Chineses Predefinição:Commas 0.4%
Outros Predefinição:Commas 0.4%
*Porcentagem do total da população britânica

A diversidade étnica varia significantemente ao longo do Reino Unido. 30,4% da população de Londres[63] e 37,4% da de Leicester[64] era estimada de ser não-branca em Junho de 2005, enquanto menos de 5% das populações do Nordeste, do Sudoeste da Inglaterra e do País de Gales eram de minorias étnicas segundo o censo de 2001.[65] Em 2007, 22% das crianças de escolas primárias e 17,7% das crianças de escolas secundárias da Inglaterra eram de famílias das minorias étnicas.[66] A população de imigrantes da Grã-Bretanha irá quase dobrar nas próximas duas décadas para 9,1 milhões, segundo um relatório de 31 de Janeiro de 2008.[67]

Em contraste com alguns outros países Europeus, a alta imigração de nascidos no exterior está contribuindo para o aumento da população,[68] contando por quase metade do crescimento da população entre 1991 e 2001. As últimas estimativas oficiais (2006) mostram que a imigração líquida do Reino Unido era de 191.000 (591.000 imigrantes e 400.000 emigrantes) contra 185.000 em 2005 (ou seja, houve uma perda de 126.000 britânicos e o ganho de 316.000 cidadãos estrangeiros).[69][70][71] Um em seis eram de países do Leste Europeu, com grandes números provenientes dos países do Novo Commonwealth.[72] Imigração proveniente do subcontinente indiano, principalmente devido à reunião familiar, contava por 2/3 da imigração liquida. [73] Em contraste, ao menos 5,5 milhões de pessoas nascidas britânicas estavam vivendo fora do Reino Unido. [74][75][76] Os destinos mais populares para a emigração eram a Austrália, Espanha, França, Nova Zelândia e os Estados Unidos. [77][78][79]

Um estudo por um analista da cidade, entretanto, contesta os números da imigração e diz que a imigração liquida em 2005 foi de cerca 400.000.[80] No entanto, a proporção de pessoas nascidas no exterior na população britânica permanece levemente menor que de outros países Europeus.[81]

Em 2004, o numero de pessoas que se tornaram cidadãos britânicos bateu o recorde de 140.795 – um crescimento de 12% do ano precedente. Esse número tem crescido consideravelmente desde 2000. A maioria absoluta dos novos cidadãos vem da África (32%) e da Ásia (40%), os maiores três grupos são de pessoas provindas do Paquistão, Índia e Somália.[82] Em 2006, tiveram 149.035 pedidos de cidadania britânica, 32% menos que em 2005. O número de pessoas que obteve a cidadania durante 2006 era de 154.095, 5% menos que em 2005. O maior grupo de pessoas que conseguiram cidadania britânica era da Índia, Paquistão, Somália e Filipinas.[83] 21,9% dos bebês nascidos na Inglaterra e no País de Gales em 2006 tinham mães que nasceram fora do Reino Unido, de acordo com as estatísticas oficiais divulgadas em 2007 que também mostram as maiores taxas de fertilidade em 26 anos.[84] Assim como no resto da União Européia, a taxa de natalidade permanece abaixo da taxa de reposição da população. [85][86]

Quando a União Européia aumentou para o leste em 2004 e de novo em 2007, deu o direito para cidadão de países como Polônia, Eslováquia, Lituânia, e mais recentemente Romênia e Bulgária para viver no Reino Unido.[87] Relatórios publicados em Agosto de 2007 indicam que 682.940 pessoas deram entrada no Sistema de registro de trabalhadores (para cidadãos dos países da Europa Central e do Leste que entraram na UE em Maio de 2004) entre 1° de Maio de 2004 e 30 de Junho de 2007, dos quais 656.395 foram aceitos.[88] Trabalhadores autônomos e pessoas que não estão trabalhando (incluindo estudantes) não necessitam se registrar no Sistema, portanto esse relatório representa o limite mínimo do fluxo de imigração. Esses dados não mostram o numero de imigrantes que voltou para casa, mas 56% dos requerentes nos 12 meses, terminados em 30 de Junho de 2007, disseram que planejavam ficar por um máximo de 3 meses, com a imigração liquida em 2005 dos novos estados da UE ficando em 64.000.[89] Pesquisas sugerem que um total de em torno de 1 milhão de pessoas mudaram-se dos novos estados-membros para o RU até Abril de 2008, mas a metade voltou para casa ou mudou-se para um terceiro pais.[90][91] Um em cada quatro poloneses do RU está planejando permanecer durante toda a vida, revelou um estudo.[92]

Dados da Seguridade Social Britânica sugerem que 2,5 milhões de trabalhadores estrangeiros se mudaram para o RU para trabalhar (incluindo aqueles que se mudaram para períodos curtos), a maioria provinda de países da UE, entre 2002 e 2007.[93] O governo do Reino Unido está constantemente introduzindo um novo sistema de imigração para substituir os já existentes para imigração de fora da Área Econômica Européia.

Línguas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Línguas do Reino Unido
Países onde o inglês tem status de língua oficial de facto ou de jure.

Embora o Reino Unido tenha uma língua oficial de jure, a língua mais falada é o inglês, uma língua germânica ocidental descendente do Inglês Antigo compartilhando um grande número de palavras do Norueguês Antigo, Francês Normando e o Latim. A língua inglesa foi espalhada pelo mundo (principalmente devida ao Império Britânico) e tornou-se a língua dos negócios no mundo. Em todo o mundo, é falada como segunda língua mais do que qualquer outra.[94]

As outras línguas indígenas do Reino Unido são o Escocês(que é próxima ao inglês) e quatro línguas celtas. As últimas se dividem em dois grupos: duas línguas P-celtas (Galês e o Córnico); e duas Q-celtas (Irlandês e o Gaélico Escocês). Influências dos dialeto celta Cúmbrico persistiram no Norte da Inglaterra por séculos, mais celebremente em um conjunto de números usados para contar ovelhas (ver Yan Tan Tethera). No censo de 2001 mais de um quinto (21%) da população do País de Gales disse saber falar o Galês,[95] um aumento do censo de 1991 (18%).[96] Ainda, estima-se que cerca de 200 000 pessoas que falam o galês moram na Inglaterra.[97] O Galês e o Gaélico Escocês também são falados em pequenos grupos em outras partes do mundo, onde o Gaélico ainda é falado na Nova Scotia, Canadá, e o Galês na Patagônia, Argentina.

Línguas de imigrantes constituem por até 10% da população do Reino Unido, o Francês é falado por 2,3% da população, 1,0% falam o [[Língua polonesa[polonês]] refletindo a recente migração em massa para o Reino Unido. 0,9% falam o alemão e 0,8% o Espanhol. A maioria das outras línguas estrangeiras faladas no Reino Unido são originarias da Europa, Ásia e África. A maior parte dos imigrantes que vão para o Reino Unido provém de países anglófonos (tais como Nigéria, Jamaica, Hong Kong e Filipinas), motivo pelo qual não tem grande diversidade entre algumas comunidades de minorias étnicas do país.

Ao longo do Reino Unido, é geralmente obrigatório para as crianças estudarem uma segunda língua até: 14 anos na Inglaterra e 16 anos na Escócia. O Francês e o Alemão são as duas segundas línguas mais faladas na Inglaterra e na Escócia, enquanto o Galês é a segunda língua principal no País de Gales. De acordo com uma pesquisa em 2003, 89% do povo britânico domina o básico do Francês, e 23% tem conhecimento básico do alemão. Outras línguas que vêm se tornando também populares incluem o Espanhol, 7%, e o Russo, 0,5%.

Religião[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Religião no Reino Unido

Enquanto o Reino Unido tem uma longa tradição do Cristianismo e uma ligação entre a igreja e o estado ainda permanece na Inglaterra, pesquisas sugerem que apenas 38% têm alguma crença em Deus e outros 40% acreditando em um ‘espírito ou força vital’.[98] O povo identifica-se com a religião no Reino Unido por razões culturais e religiosas e isso é refletido pela disparidade entre os resultados daqueles que proclamaram acreditar em Deus e aqueles que se identificaram com uma religião particular. O cristianismo tem o maior número de seguidores, prosseguido pelo islamismo, hinduísmo, sikhismo e o judaísmo.

Cristianismo[editar | editar código-fonte]

A Abadia de Westminter é usada para a coroação dos monarcas britânicos, onde eles também são feitos chefes da Igreja da Inglaterra.

O cristianismo é a religião predominante com muitas igrejas, denominações e grupos cristãos. A enquete ‘’Tearfund Survey’’[99] de 2007 revelou que 53% identificavam-se como cristãos. O relatório comparou essa enquete à Pesquisa de Atitudes Sociais Britânicas de 2004 na qual os resultados foram bem parecidos,[100] e ao Censo Britânico de 2001 na qual 71,6% disseram que o Cristianismo era sua religião,[101].

A Igreja da Inglaterra, que se separou da Igreja Romana em 1534 (ver Reforma Inglesa) é, hoje, a igreja estabelecida na Inglaterra e o maior membro da Comunhão Anglicana no mundo. Exige-se que o monarca britânico seja membro da Igreja da Inglaterra desde o Ato de Estabelecimento de 1701 e é o Comandante Supremo. O Arcebispo de Canterbury é o bispo supremo da Igreja. A influência direta da Igreja da Inglaterra está em caindo há anos, mas a Igreja ainda possui representação no Parlamento do Reino Unido e o direito de propor medidas legislativas (normalmente relacionadas à administração religiosa), e através do Concílio Geral, elas passam direto para lei, sem precisar passar pelo Parlamento.

A Igreja da Escócia (conhecida informalmente como Kirk), que se separou da Igreja Romana em 1560 (ver Calvinismo e Reforma Escocesa) é uma igreja presbiteriana, reconhecida como a igreja nacional da Escócia, e não está sujeita ao controle do estado. O monarca britânico é um membro comum, e é obrigado a prometer “defender a segurança” da Igreja e da coroa. A Igreja Episcopal Escocesa, que agora faz parte da Comunidade Anglicana, data do estabelecimento final do Presbiterianismo em 1690, quando se separou da Igreja da Escócia, e não é uma ‘igreja-filha’ da Igreja da Inglaterra. Outras divisões da Igreja da Escócia, especialmente no século XIX, levaram à criação de várias outras igrejas presbiterianas na Escócia, incluindo a Igreja Livre da Escócia.

Na década de 1920, a Igreja de Gales separou-se da Igreja da Inglaterra e tornou-se ‘desestabelecida’. A Igreja no País de Gales permanece na Comunidade Anglicana. O Metodismo e outras igrejas independentes são tradicionalmente fortes no País de Gales.

A Igreja Anglicana da Irlanda foi desestabelecida no século XIX. Ela cobria toda a ilha da Irlanda (ambas Irlanda do Norte e Irlanda). Na Irlanda do Norte a Igreja Católica é a maior denominação, mesmo que os protestantes sejam a maioria. A Igreja Presbiteriana na Irlanda é a maior denominação protestante e em termos é teológica e historicamente mais próxima à Igreja da Escócia.

A Igreja Católica Romana é a segunda maior denominação do Cristianismo no Reino Unido. Depois da Reforma Protestante, leis severas existiram contra os católicos; elas foram removidas pelas leis de Emancipação Católica em 1829. Existem hierarquias católicas separadas para Inglaterra e Gales, Escócia e Irlanda.

Outros grandes grupos cristãos incluem os Metodistas (fundado por John Wesley em Londres) e os Batistas. Têm também crescentes grupos de igrejas evangélicas e pentecostais, muitas das quais surgiram com a imigração vinda do Commonwealth e outros países.[102]

Economia[editar | editar código-fonte]

A sede do banco HSBC em Canary Wharf. O HSBC é a maior corporação no mundo de acordo com o ranking da Forbes.[103]
O Banco da Inglaterra, o banco central do Reino Unido.


A economia do Reino Unido é composto (em ordem descendente de participação) pelas economias da Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. Os britânicos começaram a Revolução Industrial, e, como a maioria dos países industrializados da época, inicialmente se concentrou em indústrias pesadas, como a Indústria Naval, Mineração de Carvão, Produção de Aço, e têxteis. O império criou um mercado ao longo das colônias ultramarinas para os produtos britânicos, permitindo ao Reino Unido o domínio do comércio internacional no século XIX. Entretanto, como outras nações industrializadas, abalado pelo declínio econômico depois de duas guerras mundiais, o Reino Unido começou a perder sua vantagem competitiva e a indústria pesada de base entrou em declínio, durante o século XX. O setor de serviços, entretanto, cresceu fortemente e agora representa 73% do PIB.[104]

O setor de serviços do Reino Unido é dominado por serviços financeiros, especialmente bancos e seguros. Londres é o maior centro financeiro do mundo com a Bolsa de Valores de Londres, a Bolsa Internacional de Opções e do Mercado Futuro (LIFFE), e o Mercado de Seguros Lloyd's of London sendo todos baseados na Cidade de Londres. Tem a maior concentração de filiais bancárias no mundo. Na década de 1990, um centro financeiro rival cresceu em Docklands, com o HSBC e o Banco Barclays realocando seus escritórios principais para lá. Muitas companhias multinacionais que não eram a princípio baseadas no Reino Unido escolheram situar seu escritório europeu ou seu escritório internacional em Londres: um exemplo é a firma de serviços financeiros Citigroup. A capital escocesa, Edimburgo, tem um dos maiores centros financeiros da Europa.[105]

Londres é o maior centro de negócios internacionais e comércio e é o líder dos três “centros de comando” da economia global (junto com Nova Iorque e Tóquio).[106] Nos últimos anos, a economia britânica está sendo comandada de acordo com os princípios do liberalismo econômico e baixa taxação e regulamentação. Baseado nas taxas de câmbio do mercado, o Reino Unido é a quinta maior economia do mundo,[107] e a segunda maior da Europa, depois da Alemanha.

O Turismo é muito importante para a economia britânica. Com mais de 27 milhões de turistas chegando em 2004, o Reino Unido é classificado como a sexta maior destinação turística no mundo. [108]

O setor de manufatura britânico, entretanto, diminuiu enormemente, em relação a toda economia, desde a Segunda Guerra Mundial. Ainda representa uma parte significante parte da economia como um todo, mas agora conta por apenas um sexto da produção nacional em 2003.[109] A Indústria britânica de motores é a parte mais importante desse setor, embora tenha diminuído com o colapso da MG Rover e a maioria da indústria agora é estrangeira. A aviação civil e militar é liderada pela maior empresa aeroespacial britânica, BAE Systems, e pela empresa européia EADS, dona da Airbus. Rolls-Royce detém a maior parte do mercado de motores aeroespaciais. A indústria química e farmacêutica é forte no Reino Unido, com as segunda e sexta maiores empresas farmacêuticas (GlaxoSmithKline e AstraZeneca, respectivamente)[110] estando baseadas no reino Unido.

As indústrias Criativas contam por 7.3% GVA em 2004 e cresceu a uma media de 5% por ano entre 1997 e 2004.[111]

A agricultura do Reino Unido conta por apenas 0,9% do PIB. [112]

O gás e o petróleo do mar do Norte suprem a maior parte da energia do Reino Unido.

O Reino Unido tem uma pequena reserva de carvão mineral, mas com grandes reservas de gás natural e petróleo.

O envolvimento do Governo na economia é exercido pelo Ministro da Fazenda (em inglês: Chancellor of the Exchequer, atualmente Alistair Darling) que encabeça o tesouro, mas o Primeiro Ministro (atualmente Gordon Brown), é o Primeiro Homem do Tesouro; o Chancellor of the Exchequer é o Segundo Homem do Tesouro. Porém, desde 1997, o Banco da Inglaterra, tem controle das taxas de juros e outras políticas monetárias.

Em 2007, a dívida pública britânica cresceu para 43,3% do PIB.[113]

A moeda do Reino Unido é a libra esterlina, representada pelo símbolo £. O Banco da Inglaterra é o banco central, responsável por fornecer a moeda. Bancos na Escócia e Irlanda do Norte permanecem com o direito de fornecer suas próprias notas, retendo as notas fornecidas pelo Banco da Inglaterra em reserva para cobrir a demanda. O Reino Unido escolheu não aderir à zona do euro, e o primeiro ministro, Gordon Brown, afastou a possibilidade de uma adesão num futuro próximo, complementando que essa decisão de não aderir é a decisão certa para a Grã-Bretanha e para a Europa.[114] O governo do antigo ministro Tony Blair garantiu fazer um referendo para decidir a adesão se o Reino Unido passasse nos “cinco testes econômicos”. Em 2005, mais da metade (55%) dos britânicos era contra adotar o euro, enquanto 30% eram a favor.[115]

Educação[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Educação do Reino Unido
King’s College, parte da Universidade de Cambridge, Inglaterra.

Cada país do Reino Unido tem um sistema de educação separado, com o poder sobre as questões educacionais na Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte tendo sido devolvidos.

A Educação na Escócia é de responsabilidade do Gabinete Secretário para Educação e Aprendizado, com a administração do dia-a-dia e o financiamento das escolas estaduais sendo de responsabilidade das autoridades locais. Qualificações na escola secundária e nível pós-secundário (educação suplementar) são supridos pela Autoridade Escocesa de Qualificação e representada através de diversas escolas, colégio e outros centros. A primeira legislação da Escócia para a educação foi em 1696. A proporção de crianças escocesas que freqüentam escolas privadas é de apenas 4%, embora esse índice esteja crescendo, lentamente, nos últimos anos.[116] Estudantes escoceses que vão para as universidades escocesas não pagam nem taxas escolares nem taxas de graduação desde que as taxas foram abolidas em 2001 e as taxas de graduação foram abolidas em 2008.[117]

A Educação na Inglaterra é de responsabilidade doa Secretaria Estadual para a Criança, Escolas e Famílias e a Secretaria Estadual para Inovação, Universidades e Habilidades, embora o dia-a-dia da administração e o financiamento das escolas estaduais sejam de responsabilidade das Autoridades Locais para a Educação. A educação estadual universal na Inglaterra e no País de Gales foi introduzida para o nível primário em 1870 e no nível secundário em 1900.[118] A Educação é obrigatória ados cinco aos dezesseis anos (15 se nascido no final de julho ou em agosto). A maioria das crianças é educada nas escolas estaduais; apenas uma pequena proporção delas atinge o minimo de habilidade acadêmica requerida. Mesmo com a queda dos atuais números, a proporção de crianças na Inglaterra que freqüentam escolas privadas atinge mais que 7%.[119] Pouco mais da metade dos estudantes das universidades de Cambridge e Oxford vem de escolas estaduais.[120] Escolas estaduais que são permitidas a selecionar seus alunos de acordo com inteligência e nível acadêmico conseguem alcançar resultados comparáveis às melhores escolas privadas: no ranking das dez melhores escolas, segundo os resultados do GCSE de 2006, duas eram escolas estaduais. A Inglaterra tem algumas das melhores universidades do mundo como Cambridge, Oxford e Londres ranqueadas entre o Top 20 do THES - QS World University Rankings de 2007.[121]. Existem alguns temores de que o declinio na Inglaterra de estudantes de lingua estrangeira possa ter efeito negative nos negocios, e levou ao apelo para ser dado uma maior prioridade às línguas.[122][123]

A Assembléia da Irlanda do Norte é responsável pela educação no país, embora a responsabilidade a nível local seja administrada por 5 Conselhos de Educação atendendo à diferentes partes do país.

A Assembléia Nacional do País de Gales é responsável pela educação no País de Gales. Um grande número de estudantes galeses é educado senão inteiramente em grande parte em Galês a aulas na língua local são obrigatórias para todos até os 16 anos. Têm-se planos de aumentar o numero de escolas que ensinam em galês num esforço de se ter um País de Gales totalmente bilíngüe.

Transporte[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Transportes no Reino Unido
O Forth Bridge, na Escócia: um ícone nas redes férreas.
Aeroporto de Heathrow é o aeroporto mais movimentado do mundo em número de passageiros internacionais.

Os sistemas de transporte do Reino Unido são de responsabilidade de cada país. O sistema inglês de transporte é de responsabilidade do Departamento Britânico de Transporte (que também é responsável por algumas questões de transporte na Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) com a Highways Agency sendo a agência executiva responsável pelas estradas e autoestradas na Inglaterra além da empresa privada M6 Toll.[124] O Departamento de Transporte constatou que o congestionamento é um dos mais sérios problemas e que isso custaria aos cofres ingleses £22 bilhões em desperdício de tempo até 2025 se o problema não fosse resolvido.[125] De acordo com o relatório Eddington de 2006, patrocinado pelo governo, o congestionamento põe em risco a economia, a menos que seja contida com a implementação de pedágios e a expansão da malha rodoviária.[126][127]

O sistema de transporte escocês é de responsabilidade do Departamento de Empresas, Transportes e Educação Continuada do Governo Escocês com a Transport Scotland sendo a agência executiva que é subordinada ao Gabinete de Finanças e Desenvolvimento Sustentável para as estradas e linhas férreas escocesas.[128] A rede férrea da Escocia tem aproximadamente 340 estações e 3.000 quilômetros de trilhos carregando mais de 62 milhões de passageiros todo ano.[129]

Ao longo do Reino Unido, a malha viária é de 46.904 quilômetros de estradas principais com uma malha de autoestradas de 3.497 quilômetros. Tem ainda mais 213.750 quilômetros de estardas pavimentadas. A malha férrea é de 16.116 quilômetros na Grã-Bretanha e 303 km na Irlanda do Norte, carregando mais de 18.000 trens de passageiros e 1.000 trens de carga diariamente. Redes férreas urbanas são bem desenvolvidas em Londres e outras cidades. Já houve mais de 48.000 km na malha férrea britânica, mas a maioria dela foi reduzida entre 1955 e 1975, muito disso depois de um relatório governamental de Richard Beeching na metade da década de 1960 (conhecido como o Machado de Beeching). Os atuais planos são de se construir novas linhas de alta velocidade em 2025.[130] O Aeroporto de Heathrow é o aeroporto mais movimentado do mundo em número de passageiros e, sendo um país insular, o Reino Unido tem um numero considerável de portos marítimos.

Saúde[editar | editar código-fonte]

Hospital Universitário de Norfolk e Norwich - um moderno hospital associado ao NHS.

Cada país do Reino Unido tem um sistema público de saúde separado, com o poder sobre o fornecimento dos serviços de saúde sendo descentralizado na Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. Embora cada sistema forneça geralmente serviço de saúde gratuito, sendo financiadas pelos impostos gerais do estado, diferenças consideráveis estão se desenvolvendo entre os diferentes sistemas.[131][132] Um pequeno sistema médico privado também existe. O Reino Unido e os governos descentralizados são os administradores da saúde pública e regulamenta a qualidade do mesmo. Vários corpos regulatórios estão organizados pelo Reino Unido como o Conselho Geral de Medicina, o Conselho de Enfermagem e Obstetrícia e conselhos não-governamentais (como as Associações Reais). Ao longo do Reino Unido, tem-se um grande número de escolas de medicina e de odontologia, e um considerável número de estabelecimentos para treinamento de enfermeiras, obstetrizes e profissionais ligados à medicina.

Mesmo que os sistemas públicos de saúde são comumente referidos como NHS em todo o Reino Unido, na verdade o National Health Service apenas cobre a Inglaterra. O NHS foi criado pelo Ato do Serviço Nacional de Saúde de 1946 e entrou em vigor em 5 de julho de 1948. O secretario de Estado para a Saúde é apontado pelo Parlamento britânico para comandar o Departamento de Saúde e o NHS (na Inglaterra). O NHS é uma das organizações mais consistentes de qualquer tipo no mundo, empregando mais de 1,3 milhão de pessoas.[133] O setor público de saúde é composto pelos primeiro (Clínica Geral), segundo (Hospital geral do distrito) e terceiro (Hospital universitário) níveis de serviço. Existe uma grande interação e intercâmbio entre os diversos níveis. O Instituto Nacional para a Saúde e Excelência Clínica, ou NICE (da sigla em inglês para National Institute for Health and Clicnical Excelence), indica sobre quais drogas ou tratamentos devem ser fornecidos pelo NHS.

A Saúde na Escócia é principalmente ministrada pelo NHS Scotland, o sistema de serviço público de saúde da Escócia. O serviço foi fundado pelo Ato do Serviço Nacional de Saúde (Escócia) de 1947 (depois rebaixado pelo Ato de Serviço Nacional de Saúde (Escócia) de 1978) que entrou em vigor em 5 de julho de 1948 para coincidir com o lançamento do NHS na Inglaterra e no País de Gales. Em 2006, o NHS tinha, na Escócia, por volta de 158.000 funcionários incluindo mais de 47.500 enfermeiras, obstetrizes e ajudantes e mais de 3.800 consultores. Ainda, tinha mais de 12.000 médicos especialistas, clínicos gerais e outros profissionais ligados à saúde, como dentistas, oftalmologistas e farmacêuticos, que trabalham como independentes fornecendo uma gama de serviços para o NHS em retorno de taxas e concessões.[134]

A Saúde no País de Gales é principalmente fornecida pelo NHS Wales. Ele foi originalmente formado como parte da mesma estrutura do NHS criado pelo Ato do Serviço Nacional de Saúde de 1946, mas o poder sobre o NHS no País de Gales caiu sob comando do Secretário de Estado para o País de Gales em 1969.[135] Mas depois, a responsabilidade sobre o NHS Wales foi passado para a Assembléia e o Executivo galês depois da descentralização de 1999. O NHS Wales fornece saúde publica no País de Gales e emprega mais de 90.000 funcionários, tornando-o o maior empregador do país. O Ministro para a Saúde e Serviços Sociais é a pessoa dentro do governo galês que é responsável por ambas saúde e serviço social no País de Gales.

A Saúde na Irlanda do Norte é principalmente fornecida pelo Departamento de Saúde, Serviços Sociais e Segurança Pública.

Esportes[editar | editar código-fonte]

Futebol[editar | editar código-fonte]

Como muitos esportes coletivos, o futebol é organizado separadamente em cada um dos países do Reino Unido e cada um tem a sua própria Federação, seleção nacional e liga, embora alguns clubes joguem fora de seus respectivos países devido a razões históricas e logísticas. O futebol foi desenvolvido no Reino Unido e é o esporte mais popular do país. Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte competem como países separados em competições internacionais e, como conseqüência, o Reino Unido não compete como um time no campeonato de futebol dos Jogos Olímpicos. Ainda que existam propostas de ter um time do Reino Unido nos Jogos Olímpicos de Verão de 2012, que serão realizados em Londres, as federações escocesa, galesa e norte-irlandesa recusaram-se a participar, com medo que isso iria pôr em risco seus status de independente – medo confirmado pelo presidente da FIFA Joseph Blatter.[136] A Inglaterra tem sido o time que obteve mais sucesso até agora, tendo ganhado a Copa do Mundo de 1966.

O sistema inglês de ligas de futebol inclui centena de outras ligas interligadas, consistindo em milhares de divisões. A FA Premier League é a mais alta liga, seguida pela The Football League e então a Football Conference, onde a estrutura começa a se tornar regional e inclui a Northern Premier League, a Southern League, a Isthmian League e outras. A Liga Inglesa é a liga de futebol mais assistida no mundo e é particularmente popular na Ásia; na China, os jogos atraem uma audiência televisiva de 100 a 360 milhões, mais do que qualquer outro esporte estrangeiro.Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; refs sem parâmetro de nome devem ter conteúdo associado A Inglaterra tem equipes de renome internacional como Liverpool, Manchester United, Chelsea e Arsenal. Os times ingleses tem tido sucesso em competições européias incluindo alguns que se sagraram campeões da Copa Européia/Liga dos Campeões da UEFA: Liverpool (cinco vezes), Manchester United (três vezes), Notthingham Forest (duas vezes) e Aston Villa. A Inglaterra ganhou mais títulos de copas européias que qualquer outro país (quatro contra três de Itália, Alemanha e Países Baixos). Ainda, a Inglaterra figura em segundo na lista de campeões de campeonatos europeus de todos os tempos, com 35, um atrás da Itália que tem 36. A própria Copa Européia aconteceu devido ao sucesso de outro clube inglês, o Wolwerhampton Wanderers, contra os melhores times europeus na década de 1950.[137] O Estádio de Wembley, com capacidade para 90.000 pessoas é o maior estádio da Inglaterra.

O sistema escocês de ligas de futebol é muito menor, com apenas duas ligas nacionais: A Scottish Premier League (SPL) e a Scottish Football League que tem três divisões. Tem, no entanto, outras ligas regionais que não são conectadas ao sistema nacional, notadamente a Highland Football League. Um clube inglês, o Berwick Rangers, joga na liga escocesa. A Escócia é a terra natal de clubes conhecidos mundialmente como o Celtic e o Rangers. Times escoceses que tiveram sucesso em competições européias incluem o Celtic (Copa Européia em 1967), o Rangers (Copa dos Campeões da Europa em 1972) e o Aberdeen (Copa dos Campeões da Europa e Supercopa Européia em 1983).

O sistema galês de ligas de futebol inclui a Welsh Premier League e ligas regionais. O The New Saints, clube da primeira divisão galesa joga seus jogos no lado inglês da fronteira em Orwestry. Os clubes galeses de Cardiff City, Colwyn Bay, Merthyr Tydfil, Newport Country, Swansea City e Wrexham jogam pela liga inglesa. O estádio Millenium Stadium do Cardiff com capacidade para 76.250 pessoas, é o maior estádio do País de Gales.

O sistema norte-irlandês de ligas de futebol inclui a Irish Football League. Um time da Irlanda do Norte, o Derry City, joga seus jogos fora do Reino Unido, pela liga irlandesa de futebol.

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Notas[editar | editar código-fonte]

1 O Euro é aceito em muitos telefones públicos e em algumas grandes lojas. No Reino Unido e Dependências, outras línguas foram oficialmente reconhecidas como legítimas línguas (regionais) autóctones no âmbito da Carta Européia das Línguas Regionais ou Minoritárias. Em cada uma destas, o nome oficial do Reino Unido é o seguinte:
em córnico: Rywvaneth Unys Breten Veur ha Kledhbarth Iwerdhon; em irlandês: Ríocht Aontaithe nd Breataine Móire agus Thuaisceart Éireann; em escocês: Unitit Kinrick o Great Breetain um Northren Irland; em gaélico escocês: Rìoghachd Aonaichte Bhreatainn Mhòir agus Èireann um Tuath; em galês: Teyrnas Unedig Prydain Fawr um Gogledd Iwerddon.