Saltar para o conteúdo

Rússia: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
GOE (discussão | contribs)
m Revertidas a edição de 201.47.5.34 (bl)
Linha 88: Linha 88:
Economia rica e em constante crescimento, a Rússia faz parte do [[G8]] e é umas das principais fornecedoras de energia para a Europa, nomeadamente, a [[Ucrânia]], a [[Polónia]] e a [[Bielorrússia]]; apesar disso, ainda padece de problemas como o [[crime organizado]], a [[corrupção]], a pobreza em certas regiões e a falta de [[liberdade de expressão]].
Economia rica e em constante crescimento, a Rússia faz parte do [[G8]] e é umas das principais fornecedoras de energia para a Europa, nomeadamente, a [[Ucrânia]], a [[Polónia]] e a [[Bielorrússia]]; apesar disso, ainda padece de problemas como o [[crime organizado]], a [[corrupção]], a pobreza em certas regiões e a falta de [[liberdade de expressão]].


== História ==
{{Ver artigo principal|[[História da Rússia]]}}


=== A Antiga Rússia ===
--[[Special:Contributions/201.47.5.34|201.47.5.34]] ([[Usuário Discussão:201.47.5.34|discussão]]) 18h59min de 11 de Agosto de 2008 (UTC)EU SOUUUUU UM TROCHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
[[Imagem:Muromian-map.png|300px|thumb|left|Mapa das antigas tribos.]]
GUGUUUU DADAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Antes do [[século I]], as terras vastas do Sul da Rússia pertenciam a tribos que não eram unidas entre si, como os [[Proto-indo-europeus|Proto-Indo-Europeus]] e os [[Citas]] <ref> História da Rússia - A Antiga Rússia: os citas [http://cat.he.net/~archaeol/9903/newsbriefs/ipatovo.html] </ref>. Entre os séculos III e VI, as [[estepe]]s foram esmagadas por ondas sucessivas de invasões de bárbaros e povos nómadas, conduzidas por tribos bélicas como os [[hunos]], entre outros.

Entre os séculos X e XI, o [[principado de Kiev]] (a partir do qual se formaram grande parte dos países eslavos actuais) era o maior da Europa e um dos mais prósperos, devido ao comércio diversificado tanto com a Europa como com a Ásia. <ref name = Kiev> O Principiado de Kiev (ler a linha ''backgronud''). [http://www.state.gov/t/pm/64851.htm </ref>

Durante o século XI e XII, a incursão constante de tribos turcas nómadas, como os [[cumanos]] e os [[pechenegues]], levou à migração maciça das populações eslavas do Sul às regiões pesadamente arborizadas do norte, conhecidas como Zalesye <ref name = Kiev/>.

Por volta do século XIII os [[cazares]] governaram o Sul da Rússia. Foram aliados importantes do [[Império Bizantino]] e originaram uma série de guerras sangrentas contra os [[califado]]s árabes. Nessa era, o termo ''Rhos'' ou ''Rus'' passaram a ser aplicados aos eslavos que dominavam a região.

Os estados medievais da [[República de Novgorod]] e [[Principado de Vladimir-Súzdal|Vladimir-Súzdal]] emergiram como sucessores do antigo e grande principado de Kiev naqueles territórios, enquanto que metade do [[rio Volga]] veio a ser dominada pelo estado muçulmano do Volga, a Bulgária.

Em muitas outras partes da [[Euroásia]] os territórios foram atravessados pelos invasores [[mongóis]], que formaram o estado da "Horda de Ouro", e pilharam os principados russos durante mais de três séculos.

Depois, os [[tártaros]] governaram os territórios do Sul e do centro da Rússia actual, enquanto os territórios da [[Ucrânia]] actual e da [[Bielorússia]] foram incorporados no [[Grão-Ducado da Lituânia]] da [[Polónia]], dividindo assim a população russa.

=== Moscóvia ===
{{artigo principal|[[Moscóvia]]}}
[[Imagem:Muscovy-Russia 1300-1796.jpg|thumb|right|300px|Moscóvia entre 1300 e 1796]]
É sob o comando de Moscovo que Moscóvia (também conhecida como Principado de Moscovo ou Grão-Ducado de Moscovo) reanima-se e organiza a sua própria guerra da reconquista, voltando a anexar os seus territórios. Depois da [[queda de Constantinopla]] em [[1453]], Moscóvia permaneceu como o único estado cristão mais ou menos funcional na fronteira oriental da Europa, permitindo reclamar a sucessão do Império Romano Oriental <ref> História da Rússia - Moscóvia: A Ascenção do Grão Ducado [http://www.accd.edu/sac/history/keller/Mongols/states3.html] </ref>.

No começo do século XVI, o principado decide que o objectivo nacional seria recuperar todos os territórios russos perdidos durante a invasão dos Tártaros e proteger a região fronteiriça do Sul contra contra-ataques dos Tártaros da [[Crimeia]] e dos Turcos. Os nobres foram obrigados a servir nas forças militares para esta reconquista.

Em 1547, [[Ivan, o Terrível]], foi oficialmente coroado o primeiro [[czar]] da Rússia. Durante o seu reinado, Ivan I reconquista os territórios aos tártaros e cria uma Rússia multi-cultural e multi-religiosa. No fim do Século XVI, Ivan consegue criar as primeiras sementes na [[Sibéria]]. Ivan também será lembrado pelas suas atrocidades durante o século XVII.

As barreiras criadas pelos muçulmanos na zona da Turquia e do médio-oriente fizeram que as especiarias oriundas da Índia destinadas para a Europa passassem pela zona norte-este da Europa: Moscóvia. O principiado soube aproveitar esta tendência e criou grandes rotas comerciais entre a Índia, a Moscóvia e, por fim, a Europa.

Porém, as novas vias comerciais marítimas com o [[Oriente]] abertas pelos [[portugueses]] durante os [[Descobrimentos]], contribuíram para o declínio da riqueza que então viera a ser gerada através dessas rotas comerciais.

=== A Rússia Imperial ===
{{Ver artigo principal|[[Império Russo]]}}

É com a [[Dinastia Romanov]] (iniciada em 1613) que se inicia o grande processo de "imperialização" da Rússia. [[Pedro, o Grande]] ou Pedro I da Rússia, derrotou a Suécia e na [[Grande Guerra do Norte]] forçando o inimigo a ceder partes do seu território. E é na [[Íngria]] que se forma uma nova capital: [[São Petersburgo]] (nome em homenagem a Pedro).
Com as ideias do Oeste Europeu, Pedro I faz evoluir a Rússia que antes se encontrara numa situação de pobreza extrema e prepara o caminho para o auge do país.
O território do império aumenta e, em 1648, o líder [[cossaco]] [[Semyon Dezhnyov]] descobre o estreito que separa a [[América]] da [[Ásia]]: o actual [[Estreito de Bering]] <ref name="historia"> História da Rússia [http://www.mclae.com/countries/russia/index.shtml] </ref>. Nasce assim o maior império da história da Rússia.
[[Imagem:Peter der-Grosse 1838.jpg|200px|thumb|left|Czar Pedro I da Rússia com quem começou a grande era imperial na Rússia.]]
A czarina [[Catarina, a Grande]] continuou o trabalho de Pedro, derrotando a [[Polónia]] e anexando a [[Bielorrússia]] e a [[Ucrânia]] - outrora o principado de Kiev. Catarina assina um acordo com o reino da Geórgia de modo a evitar invasões árabes do império turco - a [[Geórgia]] passa a ser protegida militarmente pela Rússia.

Em 1812, a grande armada de [[Napoleão]] entra em Moscovo, mas vê-se forçada a abandoná-la pois ao chegar a esta cidade, esta estava vazia. Os russos tinham preparado uma armadilha contra o imperador francês. O [[frio]] e a falta de recursos foram responsáveis pela morte de 95% das tropas francesas <ref> História da Rússia: A queda de Napoleão [http://countrystudies.us/russia/5.htm] parágrafo 6 </ref>. Durante o regresso de Napoleão a [[Paris]], os russos perseguiram-no e dominaram [[Paris]] trazendo para o império as ideias liberais que estavam em marcha na França e na Europa Ocidental. Ainda devido à perseguição sobre Napoleão, a Rússia conquista a [[Finlândia]] e a [[Polónia]]. O golpe final sobre [[Napoleão]] foi dado em [[1813]] quando o império e os seus aliados - os [[Império Austro-Húngaro|austro-húngaros]] e os [[Prússia|prussianos]] - venceram a armada de Napoleão na [[batalha de Leipzig]] <ref name=historia/>.

Sucessivas guerras e conflitos vão acompanhando a Rússia até ao fim da era czarista. Sai derrotada na [[Guerra da Crimeia]] que durou entre [[1853]] e [[1856]]. Mais tarde, vence a Guerra Russo-Turca (1877-1878) e obriga o [[Império Otomano]] a reconhecer a independência da [[Roménia]], da antiga [[Sérvia]] e a autonomia da [[Bulgária]]. <ref name=historia/>.

A ascensão de [[Nicolau I da Rússia|Nicolau I]] trava o desenvolvimento da Rússia nos fins do século XIX com a criação da lei da servidão obrigando os camponeses a lavrar as terras sem poder as possuir. O sucessor, [[Alexandre II da Rússia|Alexandre II]] (1855-1881), ao ver o atraso da Rússia em relação à Europa, cria reformas que vão fazer com que a Rússia volte ao caminho do crescimento. Porém, as sucessivas derrotas da Rússia ao longo do [[século XIX]] e durante a o início do [[século XX]] levaram à instabilidade e ao descrédito em relação ao poder do czar na época. Os custos da guerra começavam a avultados e a população era quem suportava os custos dos soldados nas campanhas ao enviarem tudo o que produziam nos seus terrenos agrícolas.

=== A revolução de 1917 e o fim da era czarista ===
{{Ver artigo principal|[[História da União Soviética]]}}
[[Imagem:BloodySunday1905b.jpg|thumb|250px|right|O [[Revolução Russa de 1905|Domingo Sangrento]], episódio que ocorreu durante a Revolução de 1905 e que iniciou a queda do regime imperial na Rússia.]]
Apesar da Rússia se ter tornado num dos países mais poderosos do mundo, apenas uma fina parte da população (os [[Aristocracia|nobres]]) tinham boas condições de vida. Os [[camponês|camponeses]] eram terrivelmente [[pobreza|pobres]] e trabalhavam de sol-a-sol os seus terrenos sem poder possuí-los. As sucessivas derrotas em várias guerras e batalhas durante a [[Primeira Guerra Mundial]] e o descontentamento geral da população fizeram com que a economia interna começasse a deteriorar-se. <ref name="historia"> </ref> A instabilidade e a pobreza tiveram como consequência a [[Revolução Bolchevique]]. Esta revolução ocorreu em duas datas significativas, 1905 e 1917.

Na revolução ocorrida em [[1905]] começa o fim da era czarista, após a Rússia ser derrotada pelo [[Japão]] durante um conflito entre os dois países. O fato do Japão ainda ser considerado um país pequeno e fraco tecnologicamente abalou o czar [[Nicolau II da Rússia|Nicolau II]], bem como a sua popularidade. Também em 1905, um grupo de trabalhadores elaborou um abaixo-assinado ao Palácio Imperial, em [[São Petesburgo]], exigindo melhores condições de trabalho. O movimento foi violentamente repreendido pelas tropas do czar, que mataram a sangue frio vários dos trabalhadores. Esse episódio ficou conhecido como "[[Revolução Russa de 1905|Domingo Sangrento]]", e a partir dele se formaram os [[Sovietes]].

A revolução de [[1917]] iniciou-se em [[Fevereiro]] daquele ano maioritariamente pelos [[bolcheviques]]. Entretanto, com a criação da República Liberal Russa (dirigida por [[Kerensky]]) o governo ficou nas mãos dos [[mencheviques]]. O czar é derrubado e termina a era czarista dos [[Dinastia Romanov|Romanov]]. Em [[Outubro]] do mesmo ano, os [[bolcheviques]], liderados por [[Lenin]] e [[Trotsky]] assumiram o poder e criaram o [[Partido Comunista da União Soviética|Partido Comunista]] onde foram dados os primeiros passos para a formação da [[URSS]].

Após a vitória dos bolcheviques, a Rússia sofre uma guerra civil (1918-1922) entre os revolucionários ([[Exército Vermelho]]) e os contra-revolucionários ([[Exército Branco]]), estes últimos apoiados por tropas estrangeiras. Para vencer, Lenin adopta o ''Comunismo de Guerra'', confiscando a produção agrícola de modo a abastecer os soldados. Com a vitória do Exército Vermelho, grandes empresas privadas foram fechadas como, por exemplo, a empresa [[Smirnoff]].

[[Imagem:Lenin leser Pravda.jpg|thumb|150px|right|Lenin]]

=== A União Soviética ===
{{Ver artigo principal|[[União Soviética]]}}
Em 1917, na sequência da Revolução Russa, é introduzido pela primeira vez em todo o mundo um regime de aspecto [[marxista]] ([[socialista revolucionário]]), tendente ao estabelecimento de um Estado [[comunista]]. Durante mais de 80 anos, a Rússia esteve submetida a esse regime, que erradicou o capitalismo e repartiu o antigo [[Império Russo]] em Repúblicas Socialistas Soviéticas, as quais formaram a [[União das Repúblicas Socialistas Soviéticas]] (URSS) a partir de [[1922]]. A Rússia tornou-se então numa destas repúblicas (como ''República Socialista Federada Soviética da Rússia'', ou RSFSR), detendo uma posição hegemónica em função da sua história, língua (oficial em toda a União Soviética, a par das línguas regionais) e capital (a capital da Rússia era também a da União Soviética).

[[Lenin|Vladimir Ilitch Lenin]] torna-se o primeiro líder comunista da [[URSS]]. Introduz umas políticas que eram contraditórias à sua filosofia. Enquanto que apoiava o "Tudo pertence ao Estado", criou políticas que apoiavam a iniciativa privada de modo a reconstruir o país que fora devastado pelas sucessivas revoluções.

==== Era stalinista ====
{{Ver artigo principal|[[Josef Stalin]]}}
[[Imagem:COA Russian SFSR.png|thumb|left|175px|Escudo de Armas da [[República Socialista Federada Soviética da Rússia|RSFS]] da Rússia]]

Após a morte de [[Lenin]], em 1924, surge um [[georgiano]] chamado [[Josef Stalin]], que passa do comunismo moderado ao comunismo extremo criando um poder ditatorial. Aliás, todos aqueles que apoiavam [[Lenin]] como, por exemplo, [[Leon Trótski]] e todos os outros [[bolcheviques]] que viviam antes da Revolução de 1917 foram mortos. No fim dos anos 30, [[Stalin]] lança o [[Grande Expurgo]] liquidando grande parte dos membros do Partido Comunista sem qualquer explicação. Todos aqueles que eram considerados ameaças eram mortos ou enviados para [[campos de concentração]] chamados ''[[gulag]]'' na [[Sibéria]].

Dois anos mais tarde, Stalin obriga o país a passar por uma industrialização rápida. Em 1928, põe em marcha o seu plano dos cinco anos que consistia na modernização da economia soviética através, sobretudo, da introdução da indústria pesada. Rapidamente, a indústria soviética atinge grandes proporções de riqueza em pouco tempo, tornando-se uma grande potência mundial. Paradoxalmente e com a lei das colectivizações em marcha, o povo vivia na [[pobreza]] extrema.
Além do mais, as consequências políticas de Stalin provocaram grandes ondas de fome que assolaram as repúblicas, principalmente na [[Ucrânia]] onde esta foi designada como o [[Holodomor]].
[[Imagem:Stalin1.jpg|thumb|150px|right|Josef Stalin]]

Na [[Segunda Guerra Mundial]], Stalin vence as tropas alemãs com terríveis baixas: pelo menos nove milhões de soldados perderam a vida. Daí a [[Segunda Guerra Mundial]] ser conhecida em russo também como ''A Grande Guerra Patriótica''. No total, a [[URSS]] perdeu 27 milhões de pessoas.

A partir de 1945, a URSS estende o seu domínio à [[Polónia]] (massacrada pelos [[Alemanha|alemães]] na [[Segunda Guerra Mundial]]) e à parte oriental da Alemanha, criando a [[República Democrática da Alemanha]].
A [[URSS]] passa a ter um domíno absoluto em quase toda a [[Europa de Leste]]. Nestes países, [[Stalin]] instaurou governos leais a Moscovo e "usou-os" como espiões do Ocidente. São criadas várias barreiras entre as quais a psicológica [[Cortina de Ferro]] e o [[Muro de Berlim]].

Stalin morre em 1953 e pensa-se que não deixou nenhum nome para lhe suceder no poder. A sua sucessão fora controversa. Os políticos mais próximos decidiram governar juntos a URSS, mas o chefe da polícia secreta ([[KGB]]) [[Lavrenty Beria]] decidiu tomar o poder sem consentimento dos outros políticos. O general [[Nikita Khrushchev]] juntamente com alguns políticos juntaram-se e deteram Beria. Este viria a ser executado no mesmo ano.
Khrushchev é então considerado o sucessor oficial de Stalin.

==== Era pós-Stalin ====
[[Imagem:Nikita Khrusjtsjov.jpg|thumb|Nikita Khrushchev|150px|right]]
[[Nikita Khrushchov|Nikita Sergueivich Khrushchev]] lança a URSS na aventura espacial. [[Iuri Gagárin]] foi a personagem principal do [[programa espacial soviético]] criado por Khrushchev ao ser o primeiro ser humano lançado para o espaço e por realizar uma órbita completa à volta da [[Terra]] em 1961.

É também criada a [[KGB]], a polícia secreta que vigiava a população em todo o domínio da URSS bem como fora dela. Khrushchev vai a ser a primeira pessoa a tentar um relacionamento com os [[EUA]] e com a [[China]]. Mas em vez de um diálogo entre as duas super-potências, uma guerra psicológica começara: a [[Guerra Fria]]. A nível interno, Khrushchev começa a efectuar reformas para as agriculturas mas muito delas nem sequer eram executadas. Foi demitido em 1964 por tentar um relacionamento com os EUA e ser considerado perigoso para a URSS.

Sucede-lhe [[Leonid Brejnev]] (em [[russo]] Леонид Ильич Брежнев), cuja época deste governador fora muito controversa. Alguns historiadores pensam que foi responsável por uma estagnação da economia; outros pensam que Brejnev, embora o seu carácter ditactorial, fora uma lufada de ar fresco para as populações que viviam na miséria.
Morreu em 1982 e [[Gorbachev]] sucede o seu lugar após os breves governos de [[Yuri Andropov]] e [[Konstantin Chernenko]].

[[Mikhail Sergueievitch Gorbatchev]] começa a abertura da Rússia para o mundo através de dois programas: ''[[glasnost]]'' ("abertura") e ''[[perestroika]]'' ("reestruturação"), de modo a modernizar a economia russa com a abertura das fronteiras para os investidores estrangeiros. A ''glasnost'' tinha o significado de liberdade de expressão, que fora ignorada durante todo o império soviético; já a ''perestroika'' consisitia na reestruturação económica da URSS pois esta gastava muito dinheiro em armamento e defesa.

=== Era Pós-Soviética ===
[[Imagem:Boris Yeltsin 1993.jpg|left|thumb|160px|[[Boris Iéltsin]], o primeiro presidente russo na era democrática.]]

[[Boris Iéltsin|Boris Nikolayevich Iéltsin]] foi eleito directamente primeiro Presidente da Rússia na era pós-comunista. Em [[Outubro]] de 1991, Iéltsin afirmou que a Rússia teria que passar por uma [[terapia de choque (economia)|terapia de choque]] económica.
De facto, após o comunismo, a Rússia entrou numa crise profunda, contraindo avultadas dívidas ao mundo e que ainda estão a ser liquidadas actualmente. Iéltsin privatiza quase tudo de forma a obter lucro: até a grande empresa de petróleo [[LUKoil]] foi vendida. Só que o obtido não correspondia ao valor real das empresas obtendo apenas 600 milhões de dólares americanos.

Estas medidas, bem como as suas consquências, levaram aos comunistas que estavam em maioria no [[Congresso dos Sovietes]] a tentarem impedir a continuidade do presidente no dia 21 de Setembro de 1993 - 600 tinham votado a favor e 72 votaram contra. Nesse mesmo dia, as Forças Armadas tinham sido mobilizadas e originou-se a [[Crise constitucional de 1993]]. Com o apoio militar, consegue manter o controlo e conseguiu colocar em referendo a actual constituição da Federação da Rússia que viria a ser aprovada e adoptada a 12 de Dezembro de 1993.

Em [[1996]], Iéltsin foi reeleito mas desta vez através do voto popular. Foi a primeira votação popular da história da Rússia, onde se pensa que tenha sido contratada uma empresa de publicidade politica dos [[EUA]] para conseguir a vitória.

Em [[1998]] é eleito sob influência directa de Iéltsin [[Vladimir Putin]], que actualmente é muito criticado, quer dentro da Rússia, quer fora dela, por falta de [[democracia]] e de liberdade de expressão. Os assassinatos de [[Anna Politkovskaia]] e de [[Alexander Litvinenko]] (a primeira com um tiro, o segundo através de [[Polónio|Polónio-210]]) chocaram o mundo e levaram muitos analistas a pensarem na maneira como Putin tem considerado a liberdade de expressão.
Contudo, Putin continua a ter uma grande popularidade na Rússia já que tem um apoio de 70% da população segundo uma sondagem recentemente feita.

A Rússia pós-comunista está numa fase complicada de adaptação à democracia, embora os jovens (considerados a geração de Ouro) estejam a adaptar-se muito bem pois esta geração tem direito a tudo o que os seus antepassados não tinham durante a era soviética. O país evolui de forma muito acelerada graças às políticas introduzidas que permitiram o fecho do fluxo importador e a venda do petróleo a baixo custo, embora se registem alguns indícios preocupantes de pobreza nas regiões provincianas.


==Política==
==Política==

Revisão das 18h59min de 11 de agosto de 2008

Federação da Rússia
Росси́йская Федера́ция
(Rassískaia Fyederátsiia)
Bandeira da Rússia
Bandeira da Rússia
Brasão de Armas da Rússia
Brasão de Armas da Rússia
Bandeira Brasão de armas
Lema: nenhum
Hino nacional: Государственный гимн Российской Федерации
Gentílico: russo; russa

Localização da Rússia
Localização da Rússia

Capital MoscovoPE(MoscouPB)
55° 46' 00" N 37° 40' 00" E
Cidade mais populosa MoscovoPE(MoscouPB)
Língua oficial Russo
Outras 31 línguas são co-oficiais
Governo República Federal
• Presidente Dmitri Medvedev
• Primeiro-ministro Vladimir Putin
Independência
• Declarada 12 de Junho de 1990
• Concluída 25 de Dezembro de 1991
Área
  • Total 17.075.200 . [1] km² (1.º)
 • Água (%) 13
População
 • Estimativa para 2007 141.377.752[1] hab. (9.º)
 • Censo 2002 155.274.019 hab. 
 • Urbana 105.100.000[2] hab.
 • Densidade 8,3 hab./km² (209.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
 • Total US$ 2.076 trilhões USD [1](8.º)
 • Per capita US$ 14 600 USD [1] (62.º)
IDH (2007) 0,802 (67.º) – elevado
Moeda Rublo (RUB)
Fuso horário (UTC+2 a +12)
 • Verão (DST) (UTC+3 a +13)
Cód. ISO RUS
Cód. Internet .ru
Cód. telef. +7
Website governamental http://www.gov.ru/

A Rússia (em russo Росси́я, Rassíya), Federação Russa ou ainda Federação da Rússia[3] (em russo Росси́йская Федера́ция, Rassíiskaya Fyederátsiya) é uma nação transcontinental cujo território ocupa uma vasta área da Ásia e da Europa.

A Rússia é territorialmente o maior país do mundo pois tem a maior área total - 17.075.200 km² constituída pela parte continental e diversas ilhas à sua volta. Em termos populacionais, o país tem a sétima maior população do mundo, com mais de 152 milhões de habitantes, apresentando uma baixa densidade populacional.

A capital da federação é a cidade de Moscovo (no Brasil denominada Moscou).

Além da capital, outras cidades importantes são São Petersburgo, Vladivostok, Rostov, Novosibirsk, entre outras. A economia russa é das mais ricas do mundo e em constante crescimento graças às exportações de petróleo, gás natural etc.

O país possui uma história longa e marcante que influenciou o destino do mundo e serviu de referência a escritores, compositores musicais, e, recentemente, realizadores de cinema.

Economia rica e em constante crescimento, a Rússia faz parte do G8 e é umas das principais fornecedoras de energia para a Europa, nomeadamente, a Ucrânia, a Polónia e a Bielorrússia; apesar disso, ainda padece de problemas como o crime organizado, a corrupção, a pobreza em certas regiões e a falta de liberdade de expressão.

História

Ver artigo principal: História da Rússia

A Antiga Rússia

Mapa das antigas tribos.

Antes do século I, as terras vastas do Sul da Rússia pertenciam a tribos que não eram unidas entre si, como os Proto-Indo-Europeus e os Citas [4]. Entre os séculos III e VI, as estepes foram esmagadas por ondas sucessivas de invasões de bárbaros e povos nómadas, conduzidas por tribos bélicas como os hunos, entre outros.

Entre os séculos X e XI, o principado de Kiev (a partir do qual se formaram grande parte dos países eslavos actuais) era o maior da Europa e um dos mais prósperos, devido ao comércio diversificado tanto com a Europa como com a Ásia. [5]

Durante o século XI e XII, a incursão constante de tribos turcas nómadas, como os cumanos e os pechenegues, levou à migração maciça das populações eslavas do Sul às regiões pesadamente arborizadas do norte, conhecidas como Zalesye [5].

Por volta do século XIII os cazares governaram o Sul da Rússia. Foram aliados importantes do Império Bizantino e originaram uma série de guerras sangrentas contra os califados árabes. Nessa era, o termo Rhos ou Rus passaram a ser aplicados aos eslavos que dominavam a região.

Os estados medievais da República de Novgorod e Vladimir-Súzdal emergiram como sucessores do antigo e grande principado de Kiev naqueles territórios, enquanto que metade do rio Volga veio a ser dominada pelo estado muçulmano do Volga, a Bulgária.

Em muitas outras partes da Euroásia os territórios foram atravessados pelos invasores mongóis, que formaram o estado da "Horda de Ouro", e pilharam os principados russos durante mais de três séculos.

Depois, os tártaros governaram os territórios do Sul e do centro da Rússia actual, enquanto os territórios da Ucrânia actual e da Bielorússia foram incorporados no Grão-Ducado da Lituânia da Polónia, dividindo assim a população russa.

Moscóvia

Ver artigo principal: Moscóvia
Ficheiro:Muscovy-Russia 1300-1796.jpg
Moscóvia entre 1300 e 1796

É sob o comando de Moscovo que Moscóvia (também conhecida como Principado de Moscovo ou Grão-Ducado de Moscovo) reanima-se e organiza a sua própria guerra da reconquista, voltando a anexar os seus territórios. Depois da queda de Constantinopla em 1453, Moscóvia permaneceu como o único estado cristão mais ou menos funcional na fronteira oriental da Europa, permitindo reclamar a sucessão do Império Romano Oriental [6].

No começo do século XVI, o principado decide que o objectivo nacional seria recuperar todos os territórios russos perdidos durante a invasão dos Tártaros e proteger a região fronteiriça do Sul contra contra-ataques dos Tártaros da Crimeia e dos Turcos. Os nobres foram obrigados a servir nas forças militares para esta reconquista.

Em 1547, Ivan, o Terrível, foi oficialmente coroado o primeiro czar da Rússia. Durante o seu reinado, Ivan I reconquista os territórios aos tártaros e cria uma Rússia multi-cultural e multi-religiosa. No fim do Século XVI, Ivan consegue criar as primeiras sementes na Sibéria. Ivan também será lembrado pelas suas atrocidades durante o século XVII.

As barreiras criadas pelos muçulmanos na zona da Turquia e do médio-oriente fizeram que as especiarias oriundas da Índia destinadas para a Europa passassem pela zona norte-este da Europa: Moscóvia. O principiado soube aproveitar esta tendência e criou grandes rotas comerciais entre a Índia, a Moscóvia e, por fim, a Europa.

Porém, as novas vias comerciais marítimas com o Oriente abertas pelos portugueses durante os Descobrimentos, contribuíram para o declínio da riqueza que então viera a ser gerada através dessas rotas comerciais.

A Rússia Imperial

Ver artigo principal: Império Russo

É com a Dinastia Romanov (iniciada em 1613) que se inicia o grande processo de "imperialização" da Rússia. Pedro, o Grande ou Pedro I da Rússia, derrotou a Suécia e na Grande Guerra do Norte forçando o inimigo a ceder partes do seu território. E é na Íngria que se forma uma nova capital: São Petersburgo (nome em homenagem a Pedro). Com as ideias do Oeste Europeu, Pedro I faz evoluir a Rússia que antes se encontrara numa situação de pobreza extrema e prepara o caminho para o auge do país. O território do império aumenta e, em 1648, o líder cossaco Semyon Dezhnyov descobre o estreito que separa a América da Ásia: o actual Estreito de Bering [7]. Nasce assim o maior império da história da Rússia.

Czar Pedro I da Rússia com quem começou a grande era imperial na Rússia.

A czarina Catarina, a Grande continuou o trabalho de Pedro, derrotando a Polónia e anexando a Bielorrússia e a Ucrânia - outrora o principado de Kiev. Catarina assina um acordo com o reino da Geórgia de modo a evitar invasões árabes do império turco - a Geórgia passa a ser protegida militarmente pela Rússia.

Em 1812, a grande armada de Napoleão entra em Moscovo, mas vê-se forçada a abandoná-la pois ao chegar a esta cidade, esta estava vazia. Os russos tinham preparado uma armadilha contra o imperador francês. O frio e a falta de recursos foram responsáveis pela morte de 95% das tropas francesas [8]. Durante o regresso de Napoleão a Paris, os russos perseguiram-no e dominaram Paris trazendo para o império as ideias liberais que estavam em marcha na França e na Europa Ocidental. Ainda devido à perseguição sobre Napoleão, a Rússia conquista a Finlândia e a Polónia. O golpe final sobre Napoleão foi dado em 1813 quando o império e os seus aliados - os austro-húngaros e os prussianos - venceram a armada de Napoleão na batalha de Leipzig [7].

Sucessivas guerras e conflitos vão acompanhando a Rússia até ao fim da era czarista. Sai derrotada na Guerra da Crimeia que durou entre 1853 e 1856. Mais tarde, vence a Guerra Russo-Turca (1877-1878) e obriga o Império Otomano a reconhecer a independência da Roménia, da antiga Sérvia e a autonomia da Bulgária. [7].

A ascensão de Nicolau I trava o desenvolvimento da Rússia nos fins do século XIX com a criação da lei da servidão obrigando os camponeses a lavrar as terras sem poder as possuir. O sucessor, Alexandre II (1855-1881), ao ver o atraso da Rússia em relação à Europa, cria reformas que vão fazer com que a Rússia volte ao caminho do crescimento. Porém, as sucessivas derrotas da Rússia ao longo do século XIX e durante a o início do século XX levaram à instabilidade e ao descrédito em relação ao poder do czar na época. Os custos da guerra começavam a avultados e a população era quem suportava os custos dos soldados nas campanhas ao enviarem tudo o que produziam nos seus terrenos agrícolas.

A revolução de 1917 e o fim da era czarista

Ver artigo principal: História da União Soviética
O Domingo Sangrento, episódio que ocorreu durante a Revolução de 1905 e que iniciou a queda do regime imperial na Rússia.

Apesar da Rússia se ter tornado num dos países mais poderosos do mundo, apenas uma fina parte da população (os nobres) tinham boas condições de vida. Os camponeses eram terrivelmente pobres e trabalhavam de sol-a-sol os seus terrenos sem poder possuí-los. As sucessivas derrotas em várias guerras e batalhas durante a Primeira Guerra Mundial e o descontentamento geral da população fizeram com que a economia interna começasse a deteriorar-se. [7] A instabilidade e a pobreza tiveram como consequência a Revolução Bolchevique. Esta revolução ocorreu em duas datas significativas, 1905 e 1917.

Na revolução ocorrida em 1905 começa o fim da era czarista, após a Rússia ser derrotada pelo Japão durante um conflito entre os dois países. O fato do Japão ainda ser considerado um país pequeno e fraco tecnologicamente abalou o czar Nicolau II, bem como a sua popularidade. Também em 1905, um grupo de trabalhadores elaborou um abaixo-assinado ao Palácio Imperial, em São Petesburgo, exigindo melhores condições de trabalho. O movimento foi violentamente repreendido pelas tropas do czar, que mataram a sangue frio vários dos trabalhadores. Esse episódio ficou conhecido como "Domingo Sangrento", e a partir dele se formaram os Sovietes.

A revolução de 1917 iniciou-se em Fevereiro daquele ano maioritariamente pelos bolcheviques. Entretanto, com a criação da República Liberal Russa (dirigida por Kerensky) o governo ficou nas mãos dos mencheviques. O czar é derrubado e termina a era czarista dos Romanov. Em Outubro do mesmo ano, os bolcheviques, liderados por Lenin e Trotsky assumiram o poder e criaram o Partido Comunista onde foram dados os primeiros passos para a formação da URSS.

Após a vitória dos bolcheviques, a Rússia sofre uma guerra civil (1918-1922) entre os revolucionários (Exército Vermelho) e os contra-revolucionários (Exército Branco), estes últimos apoiados por tropas estrangeiras. Para vencer, Lenin adopta o Comunismo de Guerra, confiscando a produção agrícola de modo a abastecer os soldados. Com a vitória do Exército Vermelho, grandes empresas privadas foram fechadas como, por exemplo, a empresa Smirnoff.

Ficheiro:Lenin leser Pravda.jpg
Lenin

A União Soviética

Ver artigo principal: União Soviética

Em 1917, na sequência da Revolução Russa, é introduzido pela primeira vez em todo o mundo um regime de aspecto marxista (socialista revolucionário), tendente ao estabelecimento de um Estado comunista. Durante mais de 80 anos, a Rússia esteve submetida a esse regime, que erradicou o capitalismo e repartiu o antigo Império Russo em Repúblicas Socialistas Soviéticas, as quais formaram a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) a partir de 1922. A Rússia tornou-se então numa destas repúblicas (como República Socialista Federada Soviética da Rússia, ou RSFSR), detendo uma posição hegemónica em função da sua história, língua (oficial em toda a União Soviética, a par das línguas regionais) e capital (a capital da Rússia era também a da União Soviética).

Vladimir Ilitch Lenin torna-se o primeiro líder comunista da URSS. Introduz umas políticas que eram contraditórias à sua filosofia. Enquanto que apoiava o "Tudo pertence ao Estado", criou políticas que apoiavam a iniciativa privada de modo a reconstruir o país que fora devastado pelas sucessivas revoluções.

Era stalinista

Ver artigo principal: Josef Stalin
Escudo de Armas da RSFS da Rússia

Após a morte de Lenin, em 1924, surge um georgiano chamado Josef Stalin, que passa do comunismo moderado ao comunismo extremo criando um poder ditatorial. Aliás, todos aqueles que apoiavam Lenin como, por exemplo, Leon Trótski e todos os outros bolcheviques que viviam antes da Revolução de 1917 foram mortos. No fim dos anos 30, Stalin lança o Grande Expurgo liquidando grande parte dos membros do Partido Comunista sem qualquer explicação. Todos aqueles que eram considerados ameaças eram mortos ou enviados para campos de concentração chamados gulag na Sibéria.

Dois anos mais tarde, Stalin obriga o país a passar por uma industrialização rápida. Em 1928, põe em marcha o seu plano dos cinco anos que consistia na modernização da economia soviética através, sobretudo, da introdução da indústria pesada. Rapidamente, a indústria soviética atinge grandes proporções de riqueza em pouco tempo, tornando-se uma grande potência mundial. Paradoxalmente e com a lei das colectivizações em marcha, o povo vivia na pobreza extrema. Além do mais, as consequências políticas de Stalin provocaram grandes ondas de fome que assolaram as repúblicas, principalmente na Ucrânia onde esta foi designada como o Holodomor.

Ficheiro:Stalin1.jpg
Josef Stalin

Na Segunda Guerra Mundial, Stalin vence as tropas alemãs com terríveis baixas: pelo menos nove milhões de soldados perderam a vida. Daí a Segunda Guerra Mundial ser conhecida em russo também como A Grande Guerra Patriótica. No total, a URSS perdeu 27 milhões de pessoas.

A partir de 1945, a URSS estende o seu domínio à Polónia (massacrada pelos alemães na Segunda Guerra Mundial) e à parte oriental da Alemanha, criando a República Democrática da Alemanha. A URSS passa a ter um domíno absoluto em quase toda a Europa de Leste. Nestes países, Stalin instaurou governos leais a Moscovo e "usou-os" como espiões do Ocidente. São criadas várias barreiras entre as quais a psicológica Cortina de Ferro e o Muro de Berlim.

Stalin morre em 1953 e pensa-se que não deixou nenhum nome para lhe suceder no poder. A sua sucessão fora controversa. Os políticos mais próximos decidiram governar juntos a URSS, mas o chefe da polícia secreta (KGB) Lavrenty Beria decidiu tomar o poder sem consentimento dos outros políticos. O general Nikita Khrushchev juntamente com alguns políticos juntaram-se e deteram Beria. Este viria a ser executado no mesmo ano. Khrushchev é então considerado o sucessor oficial de Stalin.

Era pós-Stalin

Nikita Khrushchev

Nikita Sergueivich Khrushchev lança a URSS na aventura espacial. Iuri Gagárin foi a personagem principal do programa espacial soviético criado por Khrushchev ao ser o primeiro ser humano lançado para o espaço e por realizar uma órbita completa à volta da Terra em 1961.

É também criada a KGB, a polícia secreta que vigiava a população em todo o domínio da URSS bem como fora dela. Khrushchev vai a ser a primeira pessoa a tentar um relacionamento com os EUA e com a China. Mas em vez de um diálogo entre as duas super-potências, uma guerra psicológica começara: a Guerra Fria. A nível interno, Khrushchev começa a efectuar reformas para as agriculturas mas muito delas nem sequer eram executadas. Foi demitido em 1964 por tentar um relacionamento com os EUA e ser considerado perigoso para a URSS.

Sucede-lhe Leonid Brejnev (em russo Леонид Ильич Брежнев), cuja época deste governador fora muito controversa. Alguns historiadores pensam que foi responsável por uma estagnação da economia; outros pensam que Brejnev, embora o seu carácter ditactorial, fora uma lufada de ar fresco para as populações que viviam na miséria. Morreu em 1982 e Gorbachev sucede o seu lugar após os breves governos de Yuri Andropov e Konstantin Chernenko.

Mikhail Sergueievitch Gorbatchev começa a abertura da Rússia para o mundo através de dois programas: glasnost ("abertura") e perestroika ("reestruturação"), de modo a modernizar a economia russa com a abertura das fronteiras para os investidores estrangeiros. A glasnost tinha o significado de liberdade de expressão, que fora ignorada durante todo o império soviético; já a perestroika consisitia na reestruturação económica da URSS pois esta gastava muito dinheiro em armamento e defesa.

Era Pós-Soviética

Boris Iéltsin, o primeiro presidente russo na era democrática.

Boris Nikolayevich Iéltsin foi eleito directamente primeiro Presidente da Rússia na era pós-comunista. Em Outubro de 1991, Iéltsin afirmou que a Rússia teria que passar por uma terapia de choque económica. De facto, após o comunismo, a Rússia entrou numa crise profunda, contraindo avultadas dívidas ao mundo e que ainda estão a ser liquidadas actualmente. Iéltsin privatiza quase tudo de forma a obter lucro: até a grande empresa de petróleo LUKoil foi vendida. Só que o obtido não correspondia ao valor real das empresas obtendo apenas 600 milhões de dólares americanos.

Estas medidas, bem como as suas consquências, levaram aos comunistas que estavam em maioria no Congresso dos Sovietes a tentarem impedir a continuidade do presidente no dia 21 de Setembro de 1993 - 600 tinham votado a favor e 72 votaram contra. Nesse mesmo dia, as Forças Armadas tinham sido mobilizadas e originou-se a Crise constitucional de 1993. Com o apoio militar, consegue manter o controlo e conseguiu colocar em referendo a actual constituição da Federação da Rússia que viria a ser aprovada e adoptada a 12 de Dezembro de 1993.

Em 1996, Iéltsin foi reeleito mas desta vez através do voto popular. Foi a primeira votação popular da história da Rússia, onde se pensa que tenha sido contratada uma empresa de publicidade politica dos EUA para conseguir a vitória.

Em 1998 é eleito sob influência directa de Iéltsin Vladimir Putin, que actualmente é muito criticado, quer dentro da Rússia, quer fora dela, por falta de democracia e de liberdade de expressão. Os assassinatos de Anna Politkovskaia e de Alexander Litvinenko (a primeira com um tiro, o segundo através de Polónio-210) chocaram o mundo e levaram muitos analistas a pensarem na maneira como Putin tem considerado a liberdade de expressão. Contudo, Putin continua a ter uma grande popularidade na Rússia já que tem um apoio de 70% da população segundo uma sondagem recentemente feita.

A Rússia pós-comunista está numa fase complicada de adaptação à democracia, embora os jovens (considerados a geração de Ouro) estejam a adaptar-se muito bem pois esta geração tem direito a tudo o que os seus antepassados não tinham durante a era soviética. O país evolui de forma muito acelerada graças às políticas introduzidas que permitiram o fecho do fluxo importador e a venda do petróleo a baixo custo, embora se registem alguns indícios preocupantes de pobreza nas regiões provincianas.

Política

Ver artigo principal: Política da Rússia
Dmitri Medvedev.

A Rússia é uma Democracia Federal, baseada num sistema de Estado de Direito sob a forma de República [9]. Os três poderes do Estado, Legislativo, Executivo e Judiciário são independentes uns dos outros. As decisões políticas são tomadas na Assembleia Federal Russa que é constituída por duas câmaras - a Duma e o Conselho Federal.

A Duma (em russo Государственная дума, Gasudárstvienaia Duma) é o parlamento russo, com 450 deputados; qualquer cidadão com nacionalidade russa nativa ou adquirida e com mais de 21 anos pode ser eleito deputado desse parlamento. Todas as leis a serem aplicadas em toda a federação têm de ter aprovação com maioria absoluta na Duma.

O presidente

O presidente é a cabeça do estado, protector da constituição, dos direitos e das liberdades dos cidadãos e tem de accionar qualquer medida para proteger a integridade da soberania russa. É ele que representa a Rússia nos encontros diplomáticos. Tem também a função de escolher o primeiro-ministro desde que tenha concenso com a Duma [10]

O presidente é eleito através do voto livre, popular, directo, universal e secreto para um mandato de 4 anos podendo-o repetir mais uma única vez. Qualquer cidadão russo pode ser candidato a presidente desde que tenha mais de 35 anos e 10 de permanência no território russo. [11]

Uma vez eleito, deve proferir a seguinte frase na sua tomada de posse:

"Клянусь при осуществлении полномочий Президента Российской Федерации уважать и охранять права и свободы человека и гражданина, соблюдать и защищать Конституцию Российской Федерации, защищать суверенитет и независимость, безопасность и целостность государства, верно служить народу".
"Juro exercer os poderes que a Federação da Rússia me concede, de proteger os direitos do Homem e do cidadão, de vigiar e defender a Constituição, de proteger a soberania e a independência do território, de modo a servir com justiça o povo."

O actual presidente da Rússia é Dmitri Medvedev, no cargo desde Maio de 2008, sucedendo a Vladimir Putin, que dois dias depois da tomada de posse de Medvedev passou a chefiar o governo do país.

Relações Internacionais

Bandeira da CEI.

A Rússia possui muitas relações com países e organizações mundiais de modo a aumentar a cooperação comercial, militar, etc. Porém, estas relações não têm vindo a ser muito pacíficas, sobretudo desde os assassínios de dois jornalistas russos.

A relação União Europeia- Rússia está a ser afectada por diversos factores como a energia a ser distribuída a partir da Rússia (gás natural) e a questão da independência do Kosovo. As cimeiras UE-Rússia têm vindo a ter poucos resultados dado o desentendimento entre o país e bloco económico.

A Rússia não integra a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO/OTAN), sendo apenas uma parceira dessa organização. Não integra também a Organização Mundial do Comércio (OMC), embora se esteja a negociar a entrada do país nesta organização.

As relações Rússia - Estados Unidos também estão a ser afectadas devido ao facto dos Estados Unidos quererem estabelecer uma instalação militar no centro da Europa. Analistas já têm vindo a referir que estas relações podem ser o início duma nova Guerra Fria: os Estados Unidos criticam a situação dos direitos humanos na Rússia e Moscovo não concorda com a independência do Kosovo dada a posição favorável dos norte-americanos. [12]. Membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, a Rússia desempenha um papel crucial na resolução de problemas no mundo actual.

A Rússia faz também parte da Comunidade dos Estados Independentes, uma espécie de Commonwealth que reúne 13 dos antigos estados da URSS.

Forças Armadas

Ver artigo principal: Forças Armadas da Rússia
Ficheiro:Russian paratroopers 9 may 2005 c.jpg
Tropas russas a desfilar.

As Forças Armadas da Federação da Rússia são uma das maiores do mundo quer em armamento quer em recursos humanos. O chefe supremo das Forças Armadas é o presidente da Rússia, que tem o poder de dissolver os generais e de declarar guerra. O Ministério da Defesa (em russo, Министерство обороны Российской Федерации, "Ministérstvo oborôni Rassiískoi federátsii") é o organismo central das Forças Armadas, cujo ministro é actualmente Anatoly Serdyukov[13], sucessor de Sergei Ivanov.

A idade mínima para a incorporação é de dezoito anos. Actualmente os homens de 18 a 49 anos disponíveis para a chamada são 35.247.049, enquanto que os declarados capazes são cerca de vinte milhões. Todos os anos cerca de 1,5 milhão de novos recrutas são listados (estimativa de 2005). As tropas activas somam 1.037.000 homens e as tropas totais, 3.037.000. As despesas militares da Federação Russa amontam a 18.000 milhões de dólares americanos.

Ao longo da História da Rússia, as Forças Armadas da Rússia representaram sempre uma força vital para a manutenção da soberania do país. As reconquistas durante a era da dinastia Romanov contaram sempre com a ajuda das Forças Armadas. No século XIX as Forças Militares também tiveram um importante papel na expulsão de Napoleão. Um episódio semelhante viria a repetir-se na Grande Guerra Patriótica, onde as Forças da Rússia tiveram um papel crucial no destino da II Guerra Mundial: 9 milhões de soldados perderam a vida ao expulsarem os alemães da União Soviética.

Actualmente, e devido ao enorme território administrativo, a Rússia conta com uma grande força militar só comparável com os EUA.[carece de fontes?]

Divisões Administrativas

Ver artigo principal: Subdivisões da Rússia

Na Rússia vigora o sistema estatal de uma República Federal onde existem dentro desse país várias divisões autónomas. Actualmente, a Federação é dividida em 83 partes das quais [1]:

Cada distrito autónomo faz parte de um território ou de uma província. As outras divisões são praticamente autónomas.

Nos últimos anos começou o processo de agregação das subdivisões de modo a tornar mais simples o mapa e, consequentemente, a distribuição das demais decisões políticas tomadas na Duma e no Conselho Federal. A 1 de Dezembro de 2005 a província de Perm e o distrito autónomo de Komi-Permyaki uniram-se e formaram o território de Perm. A 1 de Janeiro de 2007 os distritos autónomos de Taymyria e Evenkia passaram integrar o território de Krasnoyarsk.

Símbolos nacionais

A Bandeira

Ver artigo principal: Bandeira da Rússia
A Bandeira da Rússia
Bandeira utilizada entre 1858 e 1883.

A bandeira da Rússia tem uma forma rectangular tendo no seu interior três riscas de igual tamanho entre si. A ordem das cores é, de cima para baixo, branco, azul e vermelho. A relação entre estes rectângulos e o maior é de 2:3. Foi primeiramente utilizada no fim do século XVIII aquando das campanhas de Azov.

Contudo, entre os anos de 1858 a 1883, a bandeira da Rússia foi substituida por outra bandeira também de forma rectangular mas com as seguintes cores: preto, amarelo e branco. Este fato ocorreu no fim da dinastia Romanov, iniciada por Pedro I.

Sob o dominio da União Soviética, a bandeira usada fora um rectângulo vermelho com uma foice e um martelo cruzados entre si no canto superior esquerdo.

Em 1991, a bandeira tricolor volta a ser usada. As cores têm o seguinte significado:

  • Branco: a magnanimidade
  • Azul: a lealdade
  • Vermelho: a coragem

O escudo

O escudo
Ver artigo principal: Brasão de armas da Rússia

No escudo nacional está representada uma águia bicéfala, de cor dourada e está colocada por cima de um escudo vermelho. No meio da águia está uma representação de um cavaleiro a matar com uma lança o dragão. De notar que esta figura é a mesma utilizada pela cidade de Moscovo. A título de curiosidade, pensa-se que o cavaleiro representado é São Jorge, o santo patrono da cidade de Moscovo. As três coroas por cima da águia podem significar ou a conquista de Kazan ou então o amor, a fé e a esperança.[14]

Geografia

Ver artigo principal: Geografia da Rússia
Topografia da Rússia

A Rússia faz fronteira com catorze países (seguindo o sentido contrário dos ponteiros do relógio a partir do ponto mais a norte): a Noruega (167 km), a Finlândia (1313 km), a Estónia, a Letónia (294 km), a Bielorrússia (959 km), a Lituânia (227 km através do exclave de Kaliningrado), a Polónia (206 km através do exclave de Kaliningrado), a Ucrânia (1576 km), a Geórgia (723 km), o Azerbaijão (284 km), o Cazaquistão (6846 km), a China (3645 km), a Mongólia (3441 km) e a Coreia do Norte (19 km) totalizando 19533 (em 37.653[1]) quilómetros de fronteiras terrestes.

O país também está próximo dos Estados Unidos da América (estado do Alasca), Suécia e Japão, dos quais se separam por trechos de mar relativamente curtos (o estreito de Bering, o mar Báltico e o estreito de La Pérouse, respectivamente).

Faz parte ainda do território russo, além da porção metropolitana continental, o exclave de Kaliningrado, na zona do mar Báltico, e uma série de ilhas e arquipélagos árcticos, entre os quais os mais importantes são a Terra de Francisco José, as ilhas da Nova Zembla, a ilha de Kolguev, o arquipélago da Terra do Norte, as ilhas da Nova Sibéria e a ilha de Wrangel. Inclui também várias ilhas e arquipélagos no Extremo Oriente, em particular a ilha Sacalina, as ilhas Curilas e as Ilhas Comandante.

Clima

Sibéria

A Rússia domina quase metade da Europa e um terço da Ásia. Este factor faz com a Rússia possua vários climas diferentes. A temperatura média anual é de 5,5 graus centígrados.

A região mais a norte do país, chamada Sibéria, é a mais fria de todo o país. Registam-se temperaturas no inverno da ordem dos 40 aos 50 graus celsius negativos, às vezes chegando aos 60 graus negativos ou até menos. A Sul, o clima é mais quente, havendo campos e estepes onde as temperaturas chegam aos 8 graus negativos.

O Verão na Rússia também é variável de região a região registando-se temperaturas médias de 25°C. Em certos casos extremos, já houve dias em que se registassem temperaturas superiores a 45 °C.

O frio proveniente da Sibéria alastra-se não só por toda a Rússia como por quase toda a totalidade da Europa e grande parte da Ásia.

A Rússia é atravessada por quatro climas, ártico, subártico, temperado e subtropical. A ordem das estações pode ser classificada assim: Inverno longo e nevoso - Primavera temperada - Verão curto e quente - Outono chuvoso e varia muito ao longo do território russo [1]

Na zona central da Rússia encontram-se as florestas mais claras, mistas, dominadas por bétulas, álamos, carvalhos. As florestas das zonas centrais estão divididas por estepes. A maior parte de estepes é lavrada e semeada por trigo, centeio, milho, girassol, etc.

Topografia

O relevo é variado: dominam planícies e vales em 3/4 do território. As planícies do Leste-Europeu e da Oeste-Siberiana, divididas pelos montes Urais, são as maiores do planeta. O ponto mais elevado é o monte Elbrus, com uma altitude de 5633 metros, que é também o ponto mais alto da Europa[1].

Hidrografia

Lago Baikal.

Apesar da grande área que a Rússia possui, apenas 18% do território é coberto de água. Contam-se 120.000 rios dos quais se destacam o Volga, o Don, o Ienissei, o Lena, o Ob, o Dniepre e o Neva.

Os lagos apresentam-se de formas irregulares e estão, normalmente, no meio de um curso de um rio. O território russo compreende o lago Ladoga, que é o maior da Europa, o lago Baikal, o lago Onega, entre outros. A Rússia possui a maior bacia hidrográfica da Ásia denominada de Bacia do Obi com 2.975.000 m²[15].

37.000 km de costa delimitam a Rússia dos oceanos Árctico e Pacífico e também do mar Negro e do Cáspio sem esquecer a zona dos Balcãs. Os oceanos representam uma importante fonte de riqueza para o país: o petróleo e o peixe são produtos obtidos naquelas zonas.

As cidades russas

Moscovo
São Petersburgo

As cidades russas são em média maiores do que as do resto da Europa. Apesar de tudo, a média populacional não se desvia muito das médias europeias. Moscovo é a maior e a mais importante cidade do país pois é lá que está sedeado o centro político e económico do país.

Lugar Cidade Russo Divisão População (2005)
1 Moscovo Москва Moscovo 10 342 151
2 São Petersburgo Санкт-Петербург São Petersburgo 4 661 219
3 Novosibirsk Новосибирск Oblast de Novosibirsk 1 425 508
4 Níjni Novgorod Нижний Новгород Oblast de Nizhny Novgorod 1 311 252
5 Ecaterimburgo Екатеринбург Oblast de Sverdlovsk 1 293 537
6 Samara Самара Oblast de Samara 1 157 880
7 Omsk Омск Oblast de Omsk 1 134 016
8 Kazan Казань República de Tartaristão 1 105 289
9 Chelyabinsk Челябинск Oblast de Chelyabinsk 1 077 174
10 Rostov Ростов-на-Дону Oblast de Rostov 1 068 267
11 Ufa Уфа República de Bashkortostan 1 042 437
12 Volgograd Волгоград Oblast de Volgogrado 1 011 417
13 Perm Пермь Krai de Perm 1 001 653

Economia

Ver artigo principal: Economia da Rússia

A economia russa é uma das maiores do mundo com uma evolução muito significante do seu PIB. O seu vasto território permite uma grande diversidade e a alta profissionalização populacional ajuda na produção de químicos, máquinas de precisão, etc. A agricultura produz frutas, cevada, leite, açúcar e legumes. A indústria, resultado do tempo soviético, apresenta uma grande diversidade entre campos minérios, poços de petróleo, condutas de gás, materiais para a indústria militar, equipamentos para as comunicações terrestre, aéreas e marítimas. A Rússia exporta essencialmente petróleo, gás natural através de oleodutos e madeira, além de outros produtos mais radioactivos. Estes produtos constituem 80% das exportações. [1]

Evolução da Economia

Nem tudo foi bom após a queda da URSS. Apesar de maior democracia, a Rússia entra em profunda crise. Os analistas afirmaram que Iéltsin agiu precipitadamente ao decidir privatizar tudo e a baixo custo. Isto provocou uma desvalorização accentuada da moeda - o rublo. As dívidas ao Mundo, a falta de serviços e bens, o atraso industrial, fez com que a Rússia importasse muito e exportasse pouco. Em 1997, a Rússia entra numa recessão e em 1998, a economia estagna. Isto criou um sentimento de revolta na população: o desemprego, a falta de serviços, os altos preços e casos de pobreza extrema nas zonas provincianas.

A partir de 1999, com Putin no governo, a economia russa teve início a um crescimento económico muito grande e sem precedentes e que continua neste ritmo nos dias de hoje. Entre 1999 e 2005, o Produto Interno Bruto cresceu em média, anualmente, cerca de 6.7%. As causas foram simples: muito petróleo e moeda fraca potenciaram a exportação em grande quantidade de petróleo a baixo preço em relação aos outros mercados internacionais. Alexei Kudrin - ministro das finanças desde 1997 até agora - cria várias de leis de criação de barreiras aduaneiras para fechar o fluxo importador. As pequenas e médias empresas praticamente não podiam entrar na Rússia.

A Rússia possui mais graduados do que qualquer outro país da Europa.

Em 2002, o PIB foi de US$ 1,5 trilhões, atrás da Alemanha. Em 2005, houve um superávit de US$ 765 bilhões, fazendo o PIB deste ano de 1,6 trilhão de dólares. A inflação foi de 10,9% segundo o Centro de Estatística Federal da Rússia.

Com estes números, a Rússia é a 15.º economia mundial e em constante crescimento.[16]

As exportações valeram 241,3 mil milhões de dólares e as importações foram de "apenas" de 98,5 milhões de dólares. Entre 2004 e 2005, a Rússia obteve mais 33% de lucros com as exportações. Pensa-se que em 2006 o investimento estrangeiro foi de 23 mil milhões de dólares. Ainda segundo as estatísticas russas, o salário nominal mensal de 2006 era de 10 975 rublos (aproximadamente 370 euros), mais 25% do que em 2005.

Estação de Abastecimento da Rosneft. A Rússia possui uma das maiores reservas mundiais de petróleo.

O país possui a maior reserva de gás natural do mundo, a segunda maior reserva de carvão e a oitava maior reserva de petróleo. O petróleo, o gás natural e os metais representam 80% da economia nacional. [1]. Porém, desde 2003, a exportação destes recursos têm vindo a diminuir dada a maior procura interna. [17] A Rússia é considerada como um dos países com maior número de graduados nas ciências. [18]

Na primeira metade de 2007, o investimento estrangeiro aumento para o dobro, nos 60 mil milhões de dólares. [19] Embora o forte crescimento desde 1999, o Banco Mundial adverte a Rússia para vários desafios como diversificar a economia, encoragar o crescimento de pequenas e médias empresas, entre outras. [20]

A Rússia terminou o ano de 2007 com o nono maior crescimento do seu PIB desde a crise de 1998: 7%. Embora os altos preços do petróleo e a fraca cotação da moeda, os investimentos tiveram um papel importante. Nos últimos seis anos, os capitais nacionais cresceram 10%. Ao mesmo tempo, a pobreza tem vindo a diminuir e a classe média tem vindo a expandir-se. Os ganhos com a exportação de petróleo contribiui para o aumento das suas reservas internacionais, dos 12 mil milhões de dólares em 1999 aos 470 mil milhões em 2007. [21]

Demografia

Ver artigo principal: Demografia da Rússia
Uma pessoa de origem Bashkir

Etnias

Como referido na parte da História da Rússia, as sucessivas conquistas de Ivan I fizeram da Rússia um dos países com maior diversidade racial e étnica de mundo.

Segundo o The World Fact Book da CIA, segundo os census de 2002, a etnicidade da população russa apresentava-se da seguinta maneira:

Existem muitas outras etnias como lituanos, romenos, bielorrussos. [1].


Línguas

Ver artigo principal: Língua russa
O alfabeto cirílico actual.

Segundo o artigo 68.º, capítulo 3, alínea 1 da Constituição da Federação da Rússia, a língua oficial do país é o russo[22] moderno, porém e segundo a alínea 2 do mesmo artigo, cada república têm o direito de desenvolver a sua própria língua como o caso da Sibéria em que a língua daquela região é o siberiano.

Ainda segundo a alínea 2 do mesmo artigo, o russo é obrigatoriamente usado para os diálogos entre Moscovo e as demais regiões de país[23].

Mapa da língua russa

O idioma russo (русский язык, russkii iazik, [ˈru.skʲɪj jɪˈzɨk] é o mais falado da Eurásia e é o mais comum dos idiomas eslavos devido ao período da URSS em que era obrigatório o ensino do russo nas repúblicas sob o seu domínio. Além da Rússia, a língua é também uma das oficiais na Bielorússia e no Cazaquistão.

O russo pertence à família dos idiomas indo-europeus. Entre os idiomas eslavos, o russo é um dos membros ainda existente do grupo dos idiomas eslavos orientais, sendo os outros dois o bielorusso e o ucraniano.

Existem exemplos escritos dos idiomas eslavos orientais do século X em diante. Enquanto o russo preserva muito da estrutura sintética-inflexional original e uma base de palavras proto-eslava, o russo moderno exibe uma grande galeria de palavras internacionais, nos campos da política, ciência e tecnologia. Sendo a língua russa uma das línguas com maior importância a nível diplomático internacional do século XXI, esta é uma das seis línguas oficiais das Nações Unidas.

Nota: o russo é escrito num alfabeto não-latino. O alfabeto russo moderno é uma variante do alfabeto cirílico que fora introduzido no principado de Kiev na época da sua conversão ao cristianismo (988), ou, se certos achados arqueológicos estiverem correctos, uma data ligeiramente anterior.

Além do russo, outras 31 línguas possuem estatuto co-oficial nas respectivas regiões onde são faladas.

Religião

A religião Ortodoxa

A Federação da Rússia permite a multiconfessão religiosa, daí haver uma grande variedade de religiões. Hoje em dia, com cerca de cinco mil associações religiosas, têm como predominante a Igreja Ortodoxa Russa. Os fiéis ortodoxos fazem parte da tradição cristã chamada Igreja Católica Apostólica Ortodoxa, mais conhecida como Igreja Ortodoxa e os seus fiéis Ortodoxos.

Em segundo lugar vêm o Islão com três mil associações. Por fim, vêm outras religiões com menor representação como a Cristã católica, os luteranos etc. Depois da queda da URSS, muitas igrejas foram devolvidas aos ortodoxos, incluindo o Mosteiro de São Daniel, no qual está actualmente a sede do patriarcado da Igreja Ortodoxa Russa.

Educação

Ver artigo principal: Educação na Rússia
Universidade de Lomonosov - Estatal

A Rússia possui um dos níveis de analfabetismo mais baixos do mundo - apenas 0,6%. Ou, em termos de literacia, 99,4% da população sabe ler e escrever [1] Isto deve-se ao sistema educacional criado durante a era da URSS (era em que praticamente 100% da população sabia ler e escrever). Cerca de três milhões de estudantes estavam inscritos em cerca de 519 institutos superiores e em 48 universidades. Com grande ênfase à Ciência e à Tecnologia, quase todos os estudantes acabavam os cursos com diplomas de altas referências e qualidades.

Hoje em dia, a Rússia possui 618 institutos superiores de educação pertencentes ao Estado - todos eles com referências do governo. No ano lectivo de 2003/2004, 5 947 500 de estudantes estavam inscritos em institutos superiores. Ainda existem outros 619 institutos privados, dos quais metade têm também referência do governo russo.

Sistema educacional russo

O sistema da educação russo pode ser dividido em três grupos:

  • Básico: Nove anos. Ao fim destes anos, o estudante recebe um diploma e pode optar por seguir os seus estudos numa escola secundária.
  • Secundário: entre dois e três anos. Os estudantes recebem uma educação mais específica com a sua vocação. Após isto pode optar por entrar numa universidade ou num instituto superior.
  • Ensino Superior: quatro anos. A partir daqui, os estudantes escolhem o seu curso e quando o terminarem recebem o diploma Bakalavr, semelhante à licenciatura em Portugal. Os estudantes, após terminarem estes quatro anos, ainda podem seguir uma pós-graduação que dura cerca de dois anos. Passado este tempo, recebem o Magistr. Por fim, e por opção, o estudante ainda pode seguir um doutoramento que dura três anos acabando por receber o nível Kandidat Nauk ("Candidato às Ciências"). O nível Doktor Nauk ("Doutor das Ciências") é adjudicado a um Candidato às Ciencias que consegue a realizar uma descoberta científica.
Notas

As avaliações russas são feitas através de cinco números (1,2,3,4 e 5) e dois símbolos (+,-) - Por exemplo, 5+; 3-; 4; etc, Essas avaliações são iguais quer no ensino básico, quer no superior.

Cultura

Ver artigo principal: Cultura da Rússia
Uma Pintura de Mikhail Nesterov.

Em termos culturais (educação, literatura, teatro, cinema, etc.), a Rússia ultrapassa muitos países graças à grande quantidade de escritores, dramaturgos, cineastas, pintores entre outros. Sendo a Rússia o maior país do mundo, é de notar a grande variedade de obras literárias, peças teatrais, monumentos, peças musicais, etc. Destacam-se grandes compositores, escritores, dramaturgos, músicos entre outras personalidades ligadas à cultura.

Arquitectura

Ver artigo principal: Arquitetura da Rússia
Igreja de Ostrov - Estilo da Muscóvia.

Em termos estilísticos, os períodos de Arte Russa são dividos da seguinte forma:

  • Rússia Medieval (988-1230)
  • Pré-Muscóvia (1230-1530)
  • Estilo de Muscóvia (1530-1630)
  • Pós-Muscóvia (1612-1712)
  • Rússia Imperial (1712-1917)
  • Pós-Revolução (1917-1932)
  • Pós-Guerra Soviética
  • Rússia Moderna

Na Rússia Medieval, os monumentos têm muita representação do cristianismo antes e depois do Cismo do Oriente. Esta corrente estilística precedeu as correntes estilísticas que viriam a ser usadas independentemente na Ucrânia e na Bielorrússia.

Todas outras correntes foram sucessivamente melhorando, quer em termos de riqueza quer em termos de elegância. Porém, a cúpula é a forma mais usada pelos russos no seus monumentos. O estilo russo é muito interessante e foge aos restantes da Europa.

Música

Ver artigo principal: Música da Rússia
Ficheiro:Ruslanova.jpg
Lidiya Ruslanova a cantar para os soldados da guerra patriótica - Segunda Guerra Mundial

A música russa é extremamente rica e diversificada. Do ballet ao rock, pop, rap, ou música erudita, destacam-se inúmeros compositores, cantores e intérpretes.

Na música erudita destacam-se grandes compositores como os membros do Grupo dos Cinco, sucedidos por Tchaikovsky, Prokofiev, Rachmaninoff ou Shostakovich.

A era soviética traz novidades como cantores a solo, novos instrumentos, orquestras menores. Os grandes cantores foram Alla Pugacheva Leonid Utyosov, Alexander Vertinsky, Konstantin Sokolsky, Pyotr Leshchenko.

Durante a abertura dos anos 90, muitos compositores e cantores foram revelados, trazendo o rock e o pop ao cenário local. Formaram-se bandas como Kino, Nautilus Pompilius, Alisa, Aria, DDT. Algumas delas ainda estão em atividade.

Finda a URSS, a música russa vai-se diversificando em todos os temas da música como o trance, o rock, o pop, a disco. Bandas conhecidas no mundo foram formadas graças à liberalização das ideias, como as T.A.T.u, Theodor Bastard, Serebro, entre outras.

Anton Tchékhov, dramaturgo russo.

Literatura

Ver artigo principal: Literatura da Rússia

A literatura russa é muito famosa, e entre os grandes mestres da literatura universal contam-se russos como Alexander Pushkin, Fiodor Dostoievski, Lev Tolstoi, Anton Tchekhov, etc. Grandes livros foram lançados como Guerra e Paz, Anna Karenina, Ivan - o Imbecil, entre outros. A literatura da Rússia começa com Alexander Pushkin que é considerado o fundador da literatura russa moderna. Mas é no séc. XIX que a literatura ganha um grande destaque mundial com os autores Leo Tolstoi e Fiodor Dostoievski. Com a URSS, a literatura é condicionada sob o poder comunista e muitos escritores foram exilados para o oeste. Mesmo assim, a literatura russa apaixona leitoras de todo o mundo e de todas as idades sobretudo com a magmana obra de Tolstoi: Guerra e Paz.

O teatro Bolshoi.

Teatro

Ver artigo principal: Teatro da Rússia

O teatro russo é, sem dúvida um dos mais ricos do mundo, devido à sua quantidade de dramaturgos, escritores e peças de teatro. Pensa-se que os russos são aqueles que mais vão ao teatro em todo o mundo. Um dos maiores símbolos do teatro russo é o Teatro Bolshoi em Moscovo, onde são representadas inúmeras peças de teatro russas ou estrangeiras, além de ballet e ópera. O teatro russo começa desde muito cedo, antes da dinastia Romanov, onde se usavam marionetas e música tradicional.


Cinema

Ver artigo principal: Cinema da Rússia
Ficheiro:Sergei Eisenstein with skull.jpg
Sergei Eisenstein

O cinema surgiu na Rússia com os irmãos Lumière durante o fim da era czarista, quando estes exibiram filmes em São Petersburgo e Moscovo no ano de 1896. Aleksandr Drankov foi o primeiro realizador russo ao produzir Stenka Razin. Durante a I Guerra Mundial, muitos foram os filmes produzidos sobre a guerra revelando ideias anti-germânicas. Sob a URSS, os filmes foram produzidos de forma condicionada o regime em vigor. Apenas as línguas oficiais da União eram aceites. Com a criação do programa espacial soviético, muitos filmes da URSS basearam-se em ficção científica como Solaris. Para muitos, o maior cineasta da era soviética foi Serguei Mikhailovitch Eisenstein (em russo, Сергей Михайлович Эйзенштейн). No fim do séc XX e início do séc XXI, ou seja, depois da era da URSS, o cinema russo sofreu um golpe na qualidade dos seus filmes e muito poucos eram produzidos. Um dos filmes mais famosos e aceite pela crítica foi o Barbeiro da Sibéria (1998).

Gastronomia

Ver artigo principal: Culinária da Rússia
Ficheiro:Stoli.jpg
Uma garrafa de vodca Stolichnaya.

Desde sempre variada, a cozinha russa é famosa pelas suas sopas exóticas como o borsch. Variada pois o extenso território da Rússia e a grande diversidade de raças e etnias fazem com que se encontra uma grande quantidade de receitas e pratos muitos deles únicos no mundo. O chá é uma bebida muito importante na Rússia trazido pelos mongóis. De tal forma importante que os russos conseguem consumir, em média, 3 a 5 chávenas de chá por dia acampanhado de blinis (panquecas russas) e outros pastéis.

Os rios também contribuem para a variedade da gastronomia russa: os mais variados tipos de peixe resultam em grandes variedades de pratos e sobremesas. Além do peixe, os vegetais, os cogumelos e a carne são também matéria-prima de várias preparações: sopas, entradas, sobremesas, entre outros.

Tal como diz o provérbio russo "sem pão, não hà refeição", o pão é acompanhamento obrigatório dos pratos principais e das sopas sobretudo o de centeio. Uma mesa russa nunca fica completa sem uma garrafa de vodka. Os russos são tradicionalmente consumidores de bebidas alcoólicas.

Segundo analistas, os pratos russos não se desviam muito dos padrões europeus.[carece de fontes?] No entanto, alguns cozinhados do extremo-oriente russo são considerados únicos no mundo.

Matrioshkas, artesanato típico russo.

Artesanato

A Rússia tem grande tradição em diversos tipos de artesanato, dos quais se destaca a matrioshka (em russo матрёшка), o brinquedo tradicional mais conhecido da Rússia.[carece de fontes?] As matrioshkas são figuras feitas normalmente de madeira com diferentes tamanhos e que se são colocadas uma dentro da outra. São relativamente novos como figuras tradicionais russas, as primeiras datam do final do século XIX, mas tiveram uma ascenção meteórica e hoje são uma das representações da cultura popular russa mais conhecida no mundo. Normalmente, a figura representada é uma senhora, havendo outros bonecos que representam políticos e figuras conhecidas do público russo.

Desporto/Esportes

Anna Kournikova, tenista russa

Desde já, o país tem uma das maiores federações olímpicas do mundo. O comité olímpico russo conta com inúmeros atletas. Natação, atletismo, judo são apenas alguns exemplos de modalidades olímpicas praticadas na Rússia. Nos Jogos Olímpicos de 2004, a Rússia mandou uma comitiva muito grande arrecadando um total de 92 medalhas (3.º lugar). Dentre os atletas destacados, encontram-se o corredor Yuriy Borzakovskiy, o ciclista Mikhail Ignatyev, a ginasta Alina Kabaeva, o corredor Denis Nizhegorodov e a saltadora em vara Svetlana Feofanova. Após a Rússia - ainda no tempo da URSS - ter recebido os Jogos Olímpicos de 1980, outra cidade russa foi escolhida para acolher os jogos: Sochi vai receber os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014.[24].

O ténis profissional na Rússia, embora grandes atletas se tenham vindo a revelar, é recente. Contudo, a Rússia conta com cerca de dez tenistas olímpicos, como Andrei Cherkasov, Svetlana Kuznetsova, Maria Sharapova, Yevgeny Kafelnikov, Anastasia Myskina, Marat Safin, Mikhail Youzhny, Nikolay Davydenko, Svetlana Kuznetsova e a ex-tenista Anna Kournikova.

O futebol também ocupa uma posição de destaque, graças às equipas que constituem a liga principal de futebol russo; as mais conhecidas são o Spartak, o CSKA, o Dínamo de Moscovo, o Lokomotiv e o Torpedo, todos eles moscovitas. Em 2006, o campeão da primeira liga russa foi o FC Zenit São Petersburgo. Diversas equipas russas tiveram participação na Taça UEFA e na Liga dos Campeões.

Em relação às principais competições internacionais entre selecções nacionais, a selecção de futebol da Rússia nunca teve um desempenho muito marcante, embora muito recentemente, no Euro 2008 tenha logrado atingir as meias finais da competição, tendo sido no entanto derrotada por 3-0 pela selecção detentora do título, a congénere espanha.

Dias comemorativos

Ver artigo principal: Lista de Feriados na Rússia

A tabela que se segue apresenta os dias feriados obrigatórios e oficiais a nível federal. Como cada república tem a sua própria autonomia, estas podem ter os seus próprios feriados.

Feriados
Data Em português Em russo Observações
1 de Janeiro Dia de Ano Novo Новый год .
13 de Janeiro Ano novo "antigo" Старый новый год Calendário Juliano
7 de Janeiro Natal Рождество Христово Ortodoxo
23 de Fevereiro Dia da Defesa Russa День Защитника Отечества Antiga festa do Exército Vermelho
8 de Março Dia da Mulher Международный женский день .
12 de Abril Dia dos Cosmonautas День космонавтики .
1 de Maio Dia do Trabalhador День международной солидарности трудящихся .
9 de Maio Festa da Grande Vitória na Guerra Patriótica День Победы в Великой Отечественной войне Homenagem aos 9 milhões de soldados mortos na Segunda Guerra Mundial.
12 de Junho Dia da Independência День Независимости Fim da URSS em 1991.
4 de Novembro Festa da Unidade Nacional День национального единства .

Ver Também

Notas e referências

  1. a b c d e f g h i j k l Fact Book 2007 da CIA [1]
  2. População Urbana em 2006 segundo o Instituto Federal de Estatísticas da Rússia [2]
  3. Artigo primeiro, alínea 2 da constituição: [3] Traduzindo: Os nomes "Federação da Rússia/Federação Russa" e "Rússia" são equivalentes. Ver também "rossiiane".
  4. História da Rússia - A Antiga Rússia: os citas [4]
  5. a b O Principiado de Kiev (ler a linha backgronud). [http://www.state.gov/t/pm/64851.htm
  6. História da Rússia - Moscóvia: A Ascenção do Grão Ducado [5]
  7. a b c d História da Rússia [6]
  8. História da Rússia: A queda de Napoleão [7] parágrafo 6
  9. [8] Artigo 1.º - Alínea 1 da constituição da Federação da Rússia: "A Federação da Rússia é um estado democrático, federal, um estado de direito, tendo uma forma republicana de governo".
  10. Artigo 111.º Alínea 1 da Constituição da Federação da Rússia: "O presidente do Governo da Federação da Rússia é escolhido pelo Presidente da Federação com consenso da Duma". [9]
  11. Capítulo 4 da Constituição da Federação da Rússia: O estatuto do presidente. http://www.constitution.ru/fr/part4.htm]
  12. Divergências entre a Rússia e os EUA no Jornal de Notícias [10]
  13. Minsitro da Defesa da Rússia [11]
  14. Símbolos e Bandeira Nacional segundo o site oficial da Embaixada da Federação da Rússia [12].
  15. [13] Segundo o site www.ajudaalunos.com
  16. Lista dos países consoante o seu produto interno bruto - PIB.[14]
  17. Economia da Rússia: O decréscimo das exportações dos recursos naturais [15] p.6
  18. Economia da Rússia: Qualificação - Business Week [16]
  19. Economia da Rússia: Investimento estrangeiro [17]
  20. Economia da Rússia: relatório do Banco Mundial [18]
  21. Aspectos económicos da Rússia em 2007 [19]
  22. Língua oficial da Federação da Rússia - Traduzindo: A Língua Russa hà de ser a Língua estatal em todo o território da Federação da Rússia. [20]
  23. Alínea 2 do Artigo 68.º - Capítulo 3 da Constituição da Federação da Rússia: As Repúblicas hão de ter o direito de possuir a sua própria língua. Os cabeça de estado, os governadores locais e instituições do Estado deverão utilizar a língua Russa juntamente com a língua de cada região. [21]
  24. Escolha de Sochi para os Jogos Olímpicos de Inverno 2014 segundo a BBC Sport [22]

Ligações externas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Rússia

Predefinição:Portal-Rússia

Predefinição:Nações Antárticas

Predefinição:Link FA Predefinição:Link FA Predefinição:Link FA

Predefinição:Link FA