Economia da Tailândia: diferenças entre revisões
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Revisão das 17h46min de 18 de abril de 2014
O distrito financeiro de Bangcoc. | |
Moeda | Baht |
Ano fiscal | 1 de outubro – 30 de setembro |
Blocos comerciais | OMC, ASEAN, APEC |
Estatísticas | |
---|---|
PIB | 580,3 bilhões (2010) (25º lugar) |
Variação do PIB | 7,6% (2010) |
PIB per capita | 8,700 (2010) |
PIB por setor | agricultura 10,4%, indústria 45,6%, comércio e serviços 44% (2010) |
Inflação (IPC) | 3,3% (2010) |
População abaixo da linha de pobreza |
9,6% (2006) |
Coeficiente de Gini | 43 (2006) |
Força de trabalho total | 38,7 milhões (2010) |
Força de trabalho por ocupação |
agricultura 42,4%, indústria 19,7%, comércio e serviços 37,9% (2008) |
Desemprego | 1,2%(2010) |
Principais indústrias | turismo, têxteis e roupas, processamento agrícola, bebidas, tabaco, cimento, manufaturas leves (joias, aparelhos elétricos, computadores e peças, circuitos integrados), móveis, plásticos, automóveis e peças, tungstênio (2º produtor mundial) e estanh |
Exterior | |
Exportações | 191,3 bilhões (2010) |
Produtos exportados | têxteis e calçados, produtos de pesca, arroz, borracha, joias, automóveis, equipamentos elétricos e computadores |
Principais parceiros de exportação | Estados Unidos 10,9%, República Popular da China 10,6%, Japão 10,3%, Hong Kong 6,2%, Austrália 5,6%, Malásia 5% (2009) |
Importações | 156,9 bilhões (2010) |
Produtos importados | bens de capital, bens intermediários e matérias primas, bens de consumo, combustíveis |
Principais parceiros de importação | Japão 18,7%, República Popular da China 12,7%, Malásia 6,4%, Estados Unidos 6,3%, Emirados Árabes Unidos 5%, Cingapura 4,3%, Coreia do Sul 4,1% (2009) |
Dívida externa bruta | 82,5 bilhões (2010) |
Finanças públicas | |
Receitas | 56,33 bilhões (2010) |
Despesas | 56,87 bilhões (2010) |
Fonte principal: The World Factbook Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ |
O desenvolvimento econômico da Ásia, relativamente bom, sofreu uma crise em 1997 que repercutiu por toda a região e prejudicou diversos países. Atingiu também a Tailândia que vinha tendo o maior crescimento econômico de sua história, com 8,4% ao ano entre 1990 e 1995, freando o crescimento e também desvalorizando totalmente o baht - a moeda do país.
Desde então a Tailândia vem tentando se estabilizar economicamente e obteve excelentes resultados, obtendo crescimento anual notável nos anos de 1999 até 2005. Atualmente o país é um dos maiores exportadores mundiais de arroz. Outros importantes produtos cultivados são o açúcar e a tapioca.
Durante a crise, o mercado de produtos manufaturados e industrializados ajudou (e muito) à sua recuperação econômica, com a exportação de produtos como computadores, sapatos, eletroeletrônicos, jóias, brinquedos, produtos de plástico, etc.
No entanto, a agricultura continua sendo de grande importância para a economia do país, com mais de metade da porcentagem total de mão de obra sendo dedicada a esse setor. Porém, no ano de 1995, a renda dos trabalhadores rurais era 15 vezes inferior ao da renda da população que trabalhava em outros setores. Em 1999, a renda familiar média tailandesa foi de US$ 318 por mês, enquanto, para o setor agrícola, a média foi de apenas US$ 24 por mês. O turismo também é um setor que contribui bastante para o PIB do país. Em 2002, por exemplo, houve um aumento de 7% na quantidade de turistas em comparação ao ano anterior. Os Estados Unidos é o principal parceiro econômico da Tailândia, seguido pelo Japão e por países europeus.
Bangkok é a região mais industrializada do país e a região nordeste, assim como no Brasil, é a mais pobre.
Embora a Tailândia venha se recuperando aos poucos da crise que abalou o país, a contínua melhora de sua economia depende de investimentos externos e aumento das exportações. O baixo e lento nível de crescimento de mão de obra qualificada e engenheiros pode limitar a produtividade e eficiência do setor tecnológico, peça chave para o desenvolvimento econômico do país.
A Tailândia faz parte da APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem por objetivo transformar o Oceano Pacífico numa área de livre comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.
O país é o 36º no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial.[1]