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Ernest Rutherford: diferenças entre revisões

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== Biografia ==
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'''Ernest Rutherford''' nasceu em [[Nelson]], cidade portuária da ilha sul da [[Nova Zelândia]], o quarto filho e segundo homem de uma família de sete filhos e cinco filhas. Seu pai, James Rutherford, um mecânico [[escocês]], emigrou para a [[Nova Zelândia]] com toda a família em [[1842]]. Sua mãe, nascida Martha Thompson, uma professora de inglês, com sua mãe viúva, também se mudou em [[1855]].<ref name="Nobel prize.org"/>
'''Ernest Rutherford''' nasceu em [[Nelson]], cidade portuária da ilha sul da [[Nova Zelândia]], o décimo quarto filho e segundo homem de uma família de sete filhos e cinco filhas. Seu pai, James Rutherford, um mecânico [[escocês]], emigrou para a [[Nova Zelândia]] com toda a família em [[1842]]. Sua mãe, nascida Martha Thompson, uma professora de inglês, com sua mãe viúva, também se mudou em [[1855]].<ref name="Nobel prize.org"/>


Ernest recebeu a sua educação em escolas públicas. Aos 16 anos entrou em Nelson Collegiate School. Graduou-se em 1893 em Matemática e Ciências Físicas na Universidade da Nova Zelândia. Após ter concluído os estudos, ingressou no Trinity College, [[Cambridge]], como um estudante na investigação do [[Laboratório Cavendish]] sob a coordenação de [[J. J. Thomson]].<ref name="Nobel prize.org"/> Uma oportunidade surgiu quando o lugar de professor de Física na [[Universidade de McGill]], em [[Montreal]] ficou vago. Em 1898 ele partiu para o Canadá, para assumir o posto. No mesmo ano, foi nomeado professor de Física da Universidade de McGill, em Montreal, e em 1907 na Universidade de Vitória, [[Manchester]].<ref name="Nobel prize.org"/>
Ernest recebeu a sua educação em escolas públicas. Aos 16 anos entrou em Nelson Collegiate School. Graduou-se em 1893 em Matemática e Ciências Físicas na Universidade da Nova Zelândia. Após ter concluído os estudos, ingressou no Trinity College, [[Cambridge]], como um estudante na investigação do [[Laboratório Cavendish]] sob a coordenação de [[J. J. Thomson]].<ref name="Nobel prize.org"/> Uma oportunidade surgiu quando o lugar de professor de Física na [[Universidade de McGill]], em [[Montreal]] ficou vago. Em 1898 ele partiu para o Canadá, para assumir o posto. No mesmo ano, foi nomeado professor de Física da Universidade de McGill, em Montreal, e em 1907 na Universidade de Vitória, [[Manchester]].<ref name="Nobel prize.org"/>

Revisão das 13h31min de 19 de novembro de 2012

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Ernest Rutherford
Ernest Rutherford
Conhecido(a) por ser o "pai" da física nuclear
Nascimento 30 de agosto de 1871
Spring Grove, Nova Zelândia
Morte 19 de outubro de 1937 (66 anos)
Cambridge, Inglaterra
Residência Inglaterra Inglaterra
Nacionalidade Nova Zelândia Neozelandês
Alma mater Universidade de Canterbury
Universidade de Cambridge
Prêmios Medalha Rumford (1904), Nobel de Química (1908), Medalha Elliott Cresson (1910), Medalha Matteucci (1913), Medalha Copley (1922), Medalha Franklin (1924), Medalha Faraday (1930)
Orientador(es)(as) J. J. Thomson
Orientado(a)(s) Marcus Oliphant, Patrick Blackett , Hans Geiger, Niels Bohr , Cecil Frank Powell , Teddy Bullard, Pyotr Kapitsa , John Cockcroft , Ernest Thomas Sinton Walton , Charles Drummond Ellis, James Chadwick , Ernest Marsden, Edward Andrade, Frederick Soddy , Edward Victor Appleton , Bertram Boltwood, Kasimir Fajans, Charles Galton Darwin, Douglas Hartree
Instituições Universidade McGill
Universidade de Manchester
Campo(s) Física e química
Notas Rutherford foi sogro de Ralph Fowler; obteve seu doutorado na Universidade da Nova Zelândia, em 1900.

Ernest Rutherford, o 1º barão Rutherford de Nelson, OM, PC, PRS (Spring Grove, Nova Zelândia, 30 de Agosto de 1871Cambridge, 19 de Outubro de 1937), foi um físico e químico neozelandês que se tornou conhecido como o pai da física nuclear.[1][2] Num trabalho no início da carreira, descobriu o conceito de meia-vida radioativa, provou que a radioatividade causa a transmutação de um elemento químico em outro, e também distinguiu e nomeou as radiações alfa e beta. Foi premiado com o Nobel de Química em 1908 "por suas investigações sobre a desintegração dos elementos e a química das substâncias radioactivas".[3]

Rutherford realizou sua obra mais famosa após ter recebido esse prêmio. Em 1911, ele defendeu que os átomos têm sua carga positiva concentrada em um pequeno núcleo,[4] e, desse modo, criou o modelo atômico de Rutherford, ou modelo planetário do átomo, através de sua descoberta e interpretação da dispersão de Rutherford em seu experimento da folha de ouro. A ele é amplamente creditada a primeira divisão do átomo, em 1917, liderando a primeira experiência de "dividir o núcleo" de uma forma controlada por dois alunos sob sua direção, John Cockcroft e Ernest Walton em 1932.[5]

Biografia

Ernest Rutherford nasceu em Nelson, cidade portuária da ilha sul da Nova Zelândia, o décimo quarto filho e segundo homem de uma família de sete filhos e cinco filhas. Seu pai, James Rutherford, um mecânico escocês, emigrou para a Nova Zelândia com toda a família em 1842. Sua mãe, nascida Martha Thompson, uma professora de inglês, com sua mãe viúva, também se mudou em 1855.[3]

Ernest recebeu a sua educação em escolas públicas. Aos 16 anos entrou em Nelson Collegiate School. Graduou-se em 1893 em Matemática e Ciências Físicas na Universidade da Nova Zelândia. Após ter concluído os estudos, ingressou no Trinity College, Cambridge, como um estudante na investigação do Laboratório Cavendish sob a coordenação de J. J. Thomson.[3] Uma oportunidade surgiu quando o lugar de professor de Física na Universidade de McGill, em Montreal ficou vago. Em 1898 ele partiu para o Canadá, para assumir o posto. No mesmo ano, foi nomeado professor de Física da Universidade de McGill, em Montreal, e em 1907 na Universidade de Vitória, Manchester.[3]

Apesar de ser um físico, recebeu o Nobel de Química de 1908, por suas investigações sobre a desintegração dos elementos e a química das substâncias radioativas.[1]

De volta a Cambridge em 1919, Rutherford percebeu que a carga positiva de um átomo está concentrada no centro, num minúsculo e denso núcleo, introduzindo o conceito de núcleo atômico[1]. Desenvolve, então, a moderna concepção do átomo como um núcleo em torno do qual elétrons giram em órbitas circulares. A liderança e o trabalho de Rutherford inspiraram duas gerações de cientistas. Baseado na concepção de Rutherford, o físico dinamarquês Niels Bohr idealizaria mais tarde um novo modelo atômico.[5]

Revela o fenômeno da radioatividade em pesquisas feitas em colaboração com o Frederick Soddy. Em 1902, ambos distinguem os raios alfa e beta e desenvolvem a teoria das desintegrações radioativas espontâneas.

Dentre seus companheiros de estudos, está o Dr. Edward Viriatus, psicólogo e químico.

Em 1919, realiza a primeira transmutação induzida, também conhecida como reação nuclear: converte um núcleo de azoto em oxigênio, por bombardeamento com partículas alfa[5]. As suas experiências conduzem à descoberta dos meios de obtenção de energia nuclear. Tais fatos levaram a que Rutherford fosse considerado como o fundador da Física Nuclear.[1]

Rutherford dirigiu o Laboratório Cavendish desde 1919 até à sua morte.

Foi presidente da Royal Society de 1925 a 1930.

Ele recebeu a Order of Merit em 1925 e em 1931 foi condecorado Baron Rutherford de Nelson, Cambridge, um título que foi extinto depois da sua inesperada morte, enquanto aguardava uma cirurgia de hérnia umbilical. Após tornar-se um Lord, ele só poderia ser operado por um médico também nobre (uma exigência do protocolo britânico) e essa demora custou-lhe a vida.[6] Morre a 19 de Outubro de 1937,em Cambridge, e suas cinzas foram enterradas na Abadia de Westminster, perto das tumbas de Isaac Newton e outros famosos cientistas.[7]

Participou da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 7ª Conferência de Solvay.

Publicações

  • Radioatividade (1904), 2nd ed. (1905)
  • Transformações Radioativas (1906)
  • Radiações de substâncias radioativas, com James Chadwick e CD Ellis (1919)
  • A estrutura elétrica da matéria (1926)
  • As transmutações artificiais dos Elementos (1933)
  • A Nova Alquimia (1937)

Referências

  1. a b c d Líria Alves. «Ernest Rutherford». R7. Brasil Escola. Consultado em 29 de agosto de 2012 
  2. «Ernest Rutherford: British-New Zealand physicist». Klick Educação (em inglês). Encyclopædia Britannica. Consultado em 29 de agosto de 2012 
  3. a b c d «Biography». Nobel Lectures (em inglês). Nobel prize.org. Consultado em 29 de agosto de 2012 
  4. M. S. Longair (2003). Theoretical concepts in physics: an alternative view of theoretical reasoning in physics. [S.l.]: Cambridge University Press. p. 377–378. ISBN 9780521528788 
  5. a b c «Ernest Rutherford - Biografia». UOL - Educação. Consultado em 29 de agosto de 2012 
  6. Ramsay, D.A. (2001). «Book review of Rutherford, Scientist Supreme by J. Campbell». ISI Short Book Reviews (em inglês). International Statistical Institute. Consultado em 5 de maio de 2008 
  7. Heilbron, J. L. Ernest Rutherford and the Explosion of Atoms. Oxford: Oxford University Press, 2003; pp. 123-124. Acessado 3 Jan 2012. (em inglês)

Bibliografia

  • J. Campbell (1999) Rutherford: Scientist Supreme, AAS Publications, Christchurch
  • Reeves, Richard (2008). A Force of Nature: The Frontier Genius of Ernest Rutherford. New York: W. W. Norton. ISBN 0-393-33369-8
  • Rhodes, Richard (1986). The Making of the Atomic Bomb. New York: Simon & Schuster. ISBN 0-671-44133-7
  • Wilson, David (1983). Rutherford. Simple Genius, Hodder & Stoughton, ISBN 0-340-23805-4

Ver também

Ligações externas

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Precedido por
Charles Algernon Parsons
Medalha Rumford
1904
Sucedido por
Hugh Longbourne Callendar
Precedido por
Eduard Buchner
Nobel de Química
1908
Sucedido por
Wilhelm Ostwald
Precedido por
Pieter Zeeman
Medalha Matteucci
1913
Sucedido por
Max von Laue
Precedido por
Joseph Larmor
Medalha Copley
1922
Sucedido por
Horace Lamb
Precedido por
Gustave-Auguste Ferrié e Albert Abraham Michelson
Medalha Franklin
1924
com Edward Weston
Sucedido por
Elihu Thomson e Pieter Zeeman
Precedido por
Charles Sherrington
Presidentes da Royal Society
1925 — 1930
Sucedido por
Frederick Gowland Hopkins