Tupi Football Club: diferenças entre revisões
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* Daniel Moraes (atacante) |
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== Escudo == |
== Escudo == |
Revisão das 23h37min de 19 de agosto de 2017
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Março de 2016) |
Nome | Tupi Football Club | |||
Alcunhas | Galo Galo-carijó | |||
Mascote | Galo Carijó | |||
Fundação | 26 de maio de 1912 (105 anos) | |||
Estádio | Dr. Francisco de Salles Oliveira | |||
Capacidade | 1.150 pessoas | |||
Localização | Juiz de Fora, MG, Brasil | |||
Mando de jogo em | Helenão | |||
Capacidade (mando) | 31.863 pessoas | |||
Presidente | Myrian Fortuna | |||
Treinador(a) | Ailton Ferraz | |||
Patrocinador(a) | Volkswagen Guaramil Plasc Kerus Bahamas Supermercados Prefeitura de Juiz de Fora | |||
Material (d)esportivo | GSport | |||
Competição | Campeonato Mineiro Copa do Brasil Campeonato Brasileiro | |||
Ranking nacional | 47º lugar, 2 986 pontos[1] | |||
Website | tupifc.esp.br | |||
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Temporada atual |
Tupi Football Club é uma agremiação esportiva da cidade de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais. É um dos clubes mais importantes do Interior de Minas, atualmente disputa a Serie C e o Modulo I do campeonato Mineiro.
Fundada em 26 de maio de 1912, o clube mineiro manda suas partidas no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, que possui capacidade liberada para 31.863 pessoas.[2]
História
A criação
Tupi Foot Ball Club foi fundado em 26 de maio de 1912 por vários nomes importantes da cidade de Juiz de Fora. O mais importante foi Antonio Maria Junior, o Carijó, que foi o principal fundador do clube que iniciou sua história sendo chamado de Tupy Foot-Ball Club. Alguns dos fundadores do clube eram dissidentes daquele que seria futuramente seu maior rival: o Tupynambás. O nome original da equipe vigorou por 30 anos até a mudança para o nome que o time usa até os dias de hoje.
Estádio
Inaugurado em 19 de junho de 1932, o "Estádio Dr. Francisco de Salles Oliveira", também conhecido por muitos como "Campo do Tupi" ou "Estádio de Santa Terezinha". Na época, o campo da equipe de Juiz de Fora era o maior e mais moderno de toda a Zona da Mata Mineira chegando a comportar mais de 5 mil pessoas com muito conforto.
A partida inaugural foi diante do Vasco da Gama, que na ocasião, era o atual campeão do Torneio Início do Campeonato Carioca. O Galo entrou em campo com: Pachoal (Armando); Nariz e Belozzi; Caiana, Lima, e Magalhães; Vavá, Miro, Lage, Bianco e Nery. Já os vascaínos eram Marques, Domingos e Itália; Tinoco, Mamão e Lino; Baiano, Paschoal, Russinho, Mário Matos e Santana. O Galo Carijó abriu o placar com Bianco, mas momentos depois veio o empate vascaíno, com Russinho.
Trocas
Os anos se seguiram, e o clube, precisando de um local para atender a seus sócios, chegou até a deixar de ser dono do Salles Oliveira em 1950. Cedeu o estádio e mais 600 mil cruzeiros à Prefeitura em troca do local onde hoje se localiza a sede social, na Rua Calil Ahouagi. O time continuaria mandando seus jogos na arena até que o município requisitasse sua posse definitiva. Porém, alguns meses depois, o poder público municipal devolveu o Salles Oliveira ao Carijó, em uma troca pelo terreno onde foi construído o Pronto Socorro Municipal, na Avenida dos Andradas. Quanto à dívida com o município, o prefeito Olavo Costa, sob influência do notório carijó Gabriel Gonçalves da Silva, o Bié, perdoou o clube.
Na maior reforma de sua história até hoje, o Salles Oliveira contou com investimentos do Ministério da Educação e foi remodelado na gestão de Maurício Batista de Oliveira. A obra, entre julho de 1988 e maio de 1989, remodelou o local para um aspecto bem próximo do que é encontrado hoje em Santa Terezinha, exceto pelas arquibancadas tubulares que ficavam atrás dos gols e do lado oposto à arquibancada principal. No fim dos anos 80, o estádio chegou a comportar até 8 mil espectadores, mas com a desmontagem da antiga estrutura, a capacidade atual é de aproximadamente 1.150 pessoas.
Porém, com a construção do Estádio Municipal em 1988 e a proibição do uso das arquibancadas tubulares em competições oficiais , o Tupi se viu obrigado a mudar o local de mando de campo do Salles Oliveira definitivamente para o Helenão, depois de uma década revezando entre uma e outra arena. O estádio de Santa Terezinha recebeu seu último jogo oficial de profissionais do Carijó no dia 4 de julho de 1999, no empate de 1 a 1 com o Uberlândia, pelo Módulo II do Campeonato Mineiro. Mais tarde, as arquibancadas seriam desmontadas, deixando o local com o aspecto que conserva até os dias de hoje.[3]
Recentemente, a diretoria do Tupi Football Club reformou o "Alçapão Carijó", colocando uma nova cobertura para as bancadas, que também recebeu uma nova pintura.
Apesar de não receber mais jogos profissionais, desde a década passada, o "Alçapão Carijó" é muito usado para treinamentos, tanto da equipe profissional quanto das categorias de base. A maioria dos jogos das equipes de base ocorrem, também, no Salles Oliveira.
Fantasma do Mineirão
No final do ano de 1965, o Cruzeiro conquistou o título do Campeonato Mineiro e o Tupi teve uma de suas piores campanhas, ficando em último lugar no Campeonato de Juiz de Fora. Em janeiro de 1966, o Tupi convidou o Cruzeiro para um jogo em Juiz de Fora e, com seu time renovado, venceu o jogo por 3 a 2, derrotando a famosa equipe de Tostão, Dirceu Lopes, Zé Carlos, Piazza, Natal, dentre outros craques.
O Tupi foi então convidado a jogar com o Atlético, no Mineirão, vencendo novamente um time da capital. Desta vez, por 2x1 (dois a um) sobre o Atlético, que era dirigido por Paulo Amaral.
Um novo desafio foi feito pelo América Mineiro, dirigido por Yustrick. Mas, uma nova vitória do Tupi por 2x1 (dois a um) foi o que aconteceu. O Cruzeiro pediu uma revanche do jogo realizado, afirmando que, no Mineirão, iria arrasar com o Tupi. Nova vitória do Tupi por 2x1 (dois a um) fez todo o Brasil falar naquela equipe, que acabou sendo convidada para treinar com a Seleção Brasileira de Futebol, liderada por Pelé e Garrincha em Caxambu, quando empatou por 2x2 (dois a dois). O técnico do Tupi, Geraldo Magela Tavares/Magela, lembra a escalação do time responsável por grandes façanhas em 1966: Waldir; Manoel, Dario Mendes, Murilo e Walter. França e Mauro. João Pires, Toledo, Vicente e Eurico.[4]
Ingresso Colorido
Em 1990, a prefeitura de Juiz de Fora abraçou a ideia do jornalista Márcio Guerra e lançou no torneio quadrangular de aniversário da cidade o “Ingresso Colorido”, com a finalidade de saber qual a maior torcida da cidade. Os torcedores do Tupynambás compravam ingressos vermelho; do Sport, verde e do Tupi, preto. O torneio que também contou com a participação do Olympic, de Barbacena, foi vencido pelo Tupi em uma disputa de pênaltis contra o Tupynambás. Já o Baeta (apelido do Tupynambás) venceu a disputa pela maior torcida de Juiz de Fora.
Segundo o Geraldo Magela, atualmente jornalista, a torcida do Tupynambás talvez não seja a maior, mas certamente a mais presente. Porém esta realidade está se modificando, já que o trabalho com futebol do Baeta não teve continuidade e por isso sua torcida não se renovou. E como o Tupi se mantém no cenário esportivo, é, hoje, o clube com maior torcida da cidade.[5]
Manchester: Um projeto de fusão
No final do ano de 1992, um seminário sobre futebol realizado pelo Instituto Metodista Granbery da Igreja Metodista tinha entre os participantes o então presidente do Paraná Clube, Darci Piana, que relatou a inédita experiência no futebol de fusão de clubes, em patrimônio e recursos financeiros e humanos, a fim de criar uma equipe mais forte e com maiores chances de vitórias. Foi assim que, através da união do Esporte Clube Pinheiros e do Colorado Esporte Clube, foi criado o Paraná Clube que, até hoje se mantém entre os principais times do país.
O então presidente do Sport, Júlio Gasparete, presente ao seminário, convidou alguns profissionais da cidade e, junto com o Tupi, o Tupynambás, a Prefeitura Municipal e a Universidade Federal da cidade, iniciou o trabalho de formação de um único representante da cidade nas competições de futebol profissional.
Em 1994, nasceu a Cooperativa Manchester de Futebol Profissional. Que ficou em 2° lugar a série B do Campeonato Mineiro do mesmo ano, no ano seguinte disputou a série A, mas acabou não rendendo o esperado e foi rebaixado. E em 1996, a cooperativa chegou ao fim.
Para Geraldo Magela, que atualmente é jornalista, a união entre os três clubes não saiu do papel, entre outros fatores, devido a interesses políticos que foram mais fortes do que a proposta do projeto esportivo. Para Dirceu Siano o projeto era bom, mas contava com um número excessivo de dirigentes e foi executado de forma desorganizada. Já Dirceu Buzinari por acreditar que o futebol precisa de rivalidade, considerou a proposta inadequada, uma vez que a unificação acabaria com a mesma.
O nome foi escolhido por que Juiz de Fora um dia já foi chamado de Manchester Mineira, pela sua vocação industrial e pela semelhança de alguns de seus prédios, construídos com tijolos vermelhos, com as construções típicas da cidade inglesa.
Após o rebaixamento do Tupi no Campeonato Mineiro de 1992, surgiu a ideia que até hoje rende péssimas lembranças aos torcedores do clube carijó. Sim, porque a vaga na segunda divisão pertencia ao Tupi. A Cooperativa conseguiu o acesso em 1994, beneficiada pelo número de vagas em disputa, quatro. Assim, Juiz de Fora teria novamente um representante na elite mineira e, dessa vez, esperavam os torcedores, para disputar o título.
Mas não foi bem isso o que ocorreu em 1995. Na prática, o Manchester só existia na mídia de Juiz de Fora. A imprensa esportiva mineira, principalmente a de Belo Horizonte, referia-se ao time como Tupi Manchester e considerava o uniforme verde e vermelho da equipe como sendo o número 3 do Tupi, com o escudo na manga. No primeiro jogo, um empate em 0x0 com o Cruzeiro, em pleno Mineirão, encheu de esperança os torcedores de Juiz de Fora. Mas a primeira vitória só viria a ocorrer na décima e penúltima rodada do primeiro turno, contra o fraco Rio Branco de Andradas, por 2x0. Nessa altura já se sabia que a luta seria para escapar do rebaixamento.
Mas não foi possível. Ao fim do campeonato mineiro, a Cooperativa Manchester foi fragorosamente rebaixada, com uma péssima campanha. Em 22 jogos, foram apenas 3 vitórias, 19 pontos ganhos e a vergonhosa última colocação. O vexame enterrou de vez o projeto e iniciou mais um período de muita dificuldade para o Tupi se levantar com a sua própria camisa. Na opinião dos torcedores de Juiz de Fora, uma página terrível, para ser apagada da história do futebol da cidade.[6]
Década de 2000
Após cair para o Módulo II do Campeonato Mineiro em 2004, o Tupi conseguiu subir novamente para a Primeira Divisão mineira em 2006. Gerido pela Organização Panorama de Comunicação (OP.COM) o clube conseguiu se firmar no decorrer do campeonato. Nesse ano, no campeonato do Módulo II, o Tupi terminou como vice-campeão, conseguindo o acesso à Primeira Divisão (Módulo I) em 2007 juntamente ao campeão, o Rio Branco (Andradas).
Em 2007, o Tupi obteve a quarta colocação do Campeonato Mineiro, conquistando o direito de participar da Série C do campeonato nacional. Recentemente, foi vice-campeão da Taça Minas Gerais, perdendo a final para o Ituiutaba.
Após o campeonato mineiro, a Organização Panorama de Comunicação (OP.COM) deixou a gerência do clube.
Em 2008, O Tupi obteve a terceira colocação do Campeonato Mineiro e foi o "Campeão Mineiro do Interior". Na Série C o time foi eliminado na 1ª Fase com 39% de aproveitamento, terminando o campeonato na 45ª Colocação (63 equipes participaram).
Ainda em 2008, o Tupi venceu a Taça Minas Gerais contra o América, com uma vitória por 3 a 1, em plena Belo Horizonte, e uma derrota por 2 a 1, dentro de Juiz de Fora, sagrando-se o campeão da competição e garantindo vaga na série D do Campeonato Brasileiro de 2009.[7]
Grandes Nomes
Muller
O Tupi é um time bastante antigo e tradicional, mas, apesar disso, não tem muitos ídolos em sua história e nem muitos grandes jogadores que passaram pela equipe. Nesse segundo quesito, dois atletas se destacam no clube no fim de suas carreiras. O primeiro é Muller. O atacante, que começou no Operário-MS de Mato Grosso do Sul em 1983, ganhou destaque no São Paulo. O atleta foi para o Tricolor paulista em 1984 e ficou por lá até 1987 no time que ficou conhecido como “Menudos do Morumbi”. Depois o atleta se transferiu para o Torino, da Itália, time que defendeu até 1991. Em 1991, Muller voltou para o São Paulo e fez parte do time que conquistou o Brasileiro daquele ano vencendo o Bragantino na final. Nos anos seguintes, o atacante também estava nas conquistas da Libertadores e do Mundial de Clubes (Taça Intercontinental) pelo Tricolor paulista. Entre 1986 até 1998, Muller, defendeu a seleção brasileira. Antes de defender o Tupi, em 2003, Muller ainda passou por Kashiwa Reysol, Palmeiras, São Paulo, Perugia, Santos, Cruzeiro, Corinthians e São Caetano. A boa passagem do atacante pelo Tupi ainda lhe rendeu um contrato com a Portuguesa, de São Paulo, onde ficou por um ano antes de encerrar a carreira no Ipatinga, em 2004.
Romário
O outro grande nome que “passou” pelo Tupi foi Romário. O Baixinho não chegou a disputar nenhum jogo oficial nos seis dias que passou treinando com o time por causa de uma lei da FIFA, que impede que um atleta realize três transferências internacionais no período de um ano. Desta forma, o atacante, apesar de ter se apresentado ao clube, ficou impedido de atuar. No entanto, fez o time do Tupi ganhar notoriedade nacional e internacional com o fato.
Década de 2010
Em 2011, pelo terceiro ano seguido disputando a Série D do Campeonato Brasileiro, o Tupi conseguiu o acesso à Série C de 2012 ao vencer o Anapolina em Juiz de Fora por 4 a 1 e empatar em Anápolis por 2 a 2. O time mineiro ainda conquistou o título inédito do Campeonato Brasileiro - Série D ao vencer na final o tradicional time do Santa Cruz nos dois jogos: 1x0 em casa e 2x0 no Estádio Arruda.[8]
Em 2012, a equipe do Tupi começou mal no Campeonato Mineiro, mas após se recuperar, classificou-se em quarto lugar para a disputa da segunda fase da competição. No primeiro jogo da semifinal, contra o Atlético, o jogo terminou empatado em 1 a 1.[9] No segundo jogo o Tupi perdeu por 1 a 0.[10]
2013: O Massagista
Em 2013, após ser vergonhosamente eliminado do Campeonato Mineiro, quando foi derrotado por um dos piores times daquela competição, o Araxá Esporte Clube, de virada, por 3 x 2 (visto que ganhava por 2 x 0 até os 33 minutos do segundo tempo), e, assim, perder a vaga semifinal para a Tombense, com quem disputava o quarto lugar no certame, o Tupi se preparou para disputar a Série D do Campeonato Brasileiro, para a qual fora rebaixado após péssima campanha na Série C do ano anterior. O time passou sem dificuldades pelo seu grupo, o A6, com sete vitórias e apenas uma derrota, sendo, inclusive, a melhor campanha da fase de grupos, e classificando-se para enfrentar a equipe do Aparecidense, segunda do Grupo A5. No primeiro jogo, o time arrancou um empate em um gol na casa do adversário, o Estádio Annibal Batista de Toledo, em Aparecida de Goiânia. No jogo seguinte, mesmo jogando melhor, levou dois gols do adversário, mas também correu atrás do empate. Entretanto, o resultado era da Aparecidense.
O empate de 2 x 2 persistia até os 44 minutos do segundo tempo, quando o jogador Ademilson, do Tupi chuta bola ao gol. A bola já ia entrar, até que o massagista Esquerdinha, do Aparecidense, invade o campo, e tira o gol do Tupi. No rebote, nova chance pro Tupi, mas novamente o massagista salva. O lance causou indignação em jogadores, comissão técnica e torcedores do Tupi, que, ato contínuo, correram atrás de Esquerdinha para linchá-lo. Ele conseguiu correr até o vestiário e se esconder. Após cerca de 20 minutos de paralisação, o jogo foi reiniciado. O jogo teve mais 5 minutos, mas o Tupi não teve forças para mudar o resultado de 2 x 2, classificando, por aquela hora, o Aparecidense. O resultado gerou revolta nos dirigentes do Tupi, que entraram com recurso para anulação da partida, e desclassificação do Aparecidense por conduta antidesportiva.
No dia 16 de setembro, por 4 votos a 1, o STJD desclassificou a Aparecidense do campeonato, que recorreu, mas por unanimidade a apelação foi rejeitada 10 dias depois, sacramentando assim a classificação do Tupi e a eliminação do Aparecidense. O massagista ainda foi multado em 500 reais e suspenso por 24 jogos.[11]
2015: Acesso a Série B
Apesar da decepção de perder o jogo do acesso em casa para o Paysandu em 2014, o Tupi começou a série C de 2015 forte e sem se deixar abalar pelo ano anterior. O Galo Carijó dominou o grupo B durante grande parte da temporada, caindo de produção apenas nas últimas três rodadas, onde já havia garantido a classificação para as quartas de final de forma antecipada, terminando a 1ª fase na terceira colocação do grupo, atrás apenas de Londrina e Portuguesa.
Nas quartas de final, o adversário foi o ASA de Arapiraca que havia se classificado em segundo lugar do grupo A. No primeiro confronto, em Juiz de Fora, o Tupi praticamente garantiu a sua classificação com uma vitória de 2x0, deixando uma vantagem quase irreversível para o jogo final que aconteceria no dia 19 de outubro de 2015 na casa de seu adversário.
Em Arapiraca o time de Juiz de Fora coroou uma temporada espetacular com mais uma vitória, 2x1 com direito a golaço do contestado Kaio Wilker, e garantiu a classificação para a tão sonhada Série B do Campeonato Brasileiro.[12]
Jogadores Notáveis
- João Pires (atacante)
- Muller (atacante)
- Romário (atacante)
- Ademilson (atacante)
- Daniel Moraes (atacante)
- Glaysson (goleiro)
- Marcel (volante)
Escudo
Ao contrário da camisa, o escudo do Tupi passou por algumas alterações ao longo dos anos, sempre mantendo um padrão, com listras verticais em preto e branco e a faixa na diagonal com o nome do Tupi, ainda existe indícios que o 1° símbolo foram às letras TFC sobrepostas uma as outras.
Em 2011, foi adicionada a primeira estrela em referência ao título de Campeão Brasileiro – Série D. Abaixo, a evolução dos escudos, desde a fundação até os dias atuais:
Evolução do Escudo do Tupi Football Club | |||||||
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1912 | 1930 | 1950 | 1990 | 2011 - Presente | |||
Uniformes
Uniformes anteriores
2016
2014
2013
2012
2011
Mascote
O mascote do Tupi Football Club é o galo carijó. A escolha do animal como um dos símbolos do clube ocorreu como forma de homenagear o principal fundador da equipe, Antonio Maria Junior, que tinha o apelido de Carijó.
Hino
Autores: Música de Geraldo Santana e Carlos Odilon e letra do poeta Messias da Rocha
Vão desfilar as emoções,
Vão repetir-se as tradições,
É o Tupi, é o galo, o índio, é o coração
Batendo, batendo forte
Em compassada vibração.
Tupi, Tupi é união!
Dos campeões, o campeão!
É força viva,
É muito mais que uma paixão.
É a jogada,
É o silêncio de um instante.
É a repentina explosão dos carijós.
Ao tremular do alvinegro pavilhão,
Vibra a torcida,
Ganha o time inspiração.
Surge na luta a chama viva da esperança,
E o galo forte carijó não tem rivais...
Grandes vitórias sempre alcança,
E vive a glória dos imortais.
Elenco atual
Última atualização: 19 de julho de 2017.
Goleiros | ||
---|---|---|
Jogador | ||
Alexandre | ||
Gonçalves | ||
Vilar | ||
Paulo Henrique |
Defensores | ||
---|---|---|
Jogador | Pos. | |
Marcão | Z | |
Hélder | Z | |
Fernando | Z | |
Edmário | Z | |
Patrick | Z | |
Euller | Z | |
Johnathan | LD | |
Lucas | LD | |
Bruno Santos | LE |
Meio-campistas | ||
---|---|---|
Jogador | Pos. | |
Raphael Augusto | V | |
Marcel | V | |
Bonilha | V | |
Vinícius | M |
Atacantes | ||
---|---|---|
Jogador | ||
Thiago André | ||
Carlos Júnior | ||
Marcinho |
Comissão técnica | |
---|---|
Nome | Pos. |
Ailton Ferraz | T |
Luis Augusto Alvim | PF |
Walker Campos Pinto | TG |
Negrette Silva | TG |
Adeil | FT |
Guilherme Acácio | FT |
Creso Heleno Cordeiro | MA |
Títulos
NACIONAIS | |||
---|---|---|---|
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Brasileiro - Série D | 1 | 2011 | |
ESTADUAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Mineiro de Futebol do Interior | 5 | 1985, 1987, 2003, 2008 e 2012 | |
Campeonato Mineiro de Futebol Módulo II | 2 | 1983 e 2001 | |
Taça Minas Gerais | 1 | 2008 | |
Supercopa Minas Gerais | 1 | 1995 | |
MUNICIPAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Citadino de Juiz de Fora | 23 | 1921, 1923, 1926, 1929, 1933, 1935, 1936, 1937, 1940, 1941, 1944, 1945, 1947, 1948, 1951, 1952, 1954, 1958, 1963, 1965, 1969, 1977 e 1978 | |
Torneio Início da Liga de Juiz de Fora | 17 | 1922, 1924, 1926, 1928, 1933, 1936, 1946, 1947, 1948, 1952, 1953, 1954, 1955, 1957, 1963, 1964 e 1967 | |
OUTRAS CONQUISTAS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Taça Juiz de Fora 159 anos | 1 | 2009 | |
Torneio Quadrangular Juiz de Fora 140 anos | 1 | 1990 | |
Torneio de Integração Regional | 1 | 1975 | |
Torneio de Quadrangular Intermunicipal de Juiz de Fora | 2 | 1952 e 1959 | |
Vice-campeão Mineiro | 1 | 1933 |
Estatísticas
Participações
Participações em 2017 |
Competição | Temporadas | Melhor campanha | Estreia | Última | P | R | |
Campeonato Mineiro | 34 | Vice-campeão (1933) | 1933 | 2017 | 3 | ||
Taça Minas | 10 | Campeão (2008) | 1976 | 2008 | |||
Módulo II | 10 | Campeão (1983, 2001) | 1983 | 2006 | 4 | – | |
Série B | 3 | 18º colocado (2016) | 1987 | 2016 | – | 1 | |
Série C | 15 | 3º colocado (2015) | 1988 | 2017 | 1 | 1 | |
Série D | 4 | Campeão (2011) | 2009 | 2013 | 2 | ||
Copa do Brasil | 5 | 3ª fase (2015) | 2004 | 2015 |
Presidentes
Torcidas organizadas
- Tribo Carijó - Fundada no dia 8 de outubro de 2006, a Torcida Organizada Tribo Carijó é hoje a principal torcida do Tupi, é reconhecida por prezar pela paz nos estádios e pela grande participação junto ao clube, realizando inúmeras viagens para acompanhar os jogos do time.
- Império Alvinegro - O Grêmio Recreativo e Torcida Organizada Império Alvinegro foi fundado no dia 5 de janeiro de 2010, o surgimento da torcida ocorreu após uma união de outras três torcidas do clube; Carijovem, Jovem Galo e Entupidos. No início, chegou a ser a principal torcida do clube, realizou o primeiro mosaico em um estádio em Minas Gerais com três mil peças, além de ter realizado inúmeras festas com pirotecnia, sendo reconhecida por ter feito a maior "chuva de prata" no Helenão, com mais de 700 artefatos pirotécnicos. Hoje a torcida não possui mais o material humano de antes, se tornando a segunda principal torcida do clube, mas mesmo assim, continua atuante e buscando novos adeptos para apoiar o Tupi.
- Tupinga
- Tupirados
Referências
- ↑ CBF (12 de Dezembro 2016). «Ranking Nacional dos Clubes» (PDF). Site Oficial da CBF
- ↑ TRIBUNA (6 de Maio de 2013). «Helenão poderá receber mais de 30 mil pessoas». Tribuna de Minas
- ↑ MATTOS, Wallace (19 de Junho de 2012). «Estádio Salles Oliveira completa 80 anos de história». Tribuna de Minas
- ↑ «Tupi-MG». Futebol Nacional. 8 de Dezembro de 2016
- ↑ SOUSA, Luiz (10 de Junho de 2010). «A história do futebol em Juiz de Fora». efdeportes.com
- ↑ «Manchester: Um projeto de fusão». futebolnacional.com.br. 6 de Julho de 2004
- ↑ LANCEPRESS (23 de novembro de 2008). «Tupi se sagra campeão da Taça Minas Gerais». O Globo
- ↑ UOL ESPORTE (20 de novembro de 2011). «Tupi é campeão da Série D e cala o Arruda, que viu show da torcida e uma invasão isolada». UOL Esporte
- ↑ PORTAL TERRA (22 de abril de 2012). «Tupi segura Atlético-MG em primeiro duelo pela semifinal». Portal Terra
- ↑ MARTINI, Luis (28 de abril de 2012). «Em jogo fraco tecnicamente, Galo vence Tupi e é o primeiro finalista do Mineiro». Superesportes
- ↑ CASADO, André (6 de outubro de 2013). «STJD acata recurso e mantém exclusão da Aparecidense da Série D». Globo.com
- ↑ Gazeta Esportiva (20 de Outubro de 2015). «Tupi-MG volta a bater o ASA, vai à semi e confirma acesso à Segundona». Terra