Globo (empresa): diferenças entre revisões
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m Alteração da logo, em uma versão SVG. Retirado do próprio website da Globo: https://guiademarcas.globo |
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Revisão das 04h33min de 6 de dezembro de 2022
Globo[1] | |
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Razão social | Globo Comunicação e Participações S.A.[1] |
Subsidiária | |
Slogan | Somos Globo |
Atividade | Mídia de massa |
Gênero | Sociedade Anônima |
Fundação | 1 de janeiro de 2020 (4 anos) |
Sede | Rio de Janeiro, RJ, Brasil |
Área(s) servida(s) | Mundo |
Proprietário(s) | Grupo Globo |
Presidente | Paulo Marinho |
Produtos | |
Marcas | |
Divisões | |
Antecessora(s) | |
Website oficial | somos |
Globo é uma empresa de mídia e comunicação brasileira, pertencente ao Grupo Globo, fundada em 1 de janeiro de 2020, a partir da fusão das operações das empresas TV Globo, Globoplay, Globosat, Globo.com, Som Livre e DGCorp, que antes operavam de forma independente uma da outra.[2][3][4]
História
Projeto Uma Só Globo (2018-2021)
Em 24 de setembro de 2018, o Grupo Globo anunciou o projeto Uma Só Globo onde, em três anos, as operações de suas subsidiárias TV Globo, Globoplay, Globosat, Globo.com, Som Livre e DGCorp seriam integradas em uma única empresa,[4] sob a razão social Globo Comunicações e Participações S.A. e a marca Globo. As empresas-irmãs Editora Globo, Infoglobo, Sistema Globo de Rádio e Fundação Roberto Marinho não foram contempladas para o projeto e continuam operando independentemente. O processo de reestruturação foi feito com a consultoria da Accenture.[5]
Com esse movimento, a Globo vem buscando corte de despesas fixas em alinhamento com seu lucro líquido, além de ganhar mais dinamismo e se preparar para enfrentar a concorrência das novas plataformas de mídia que surgem, e que como tendência mundial, estão cada vez mais concentradas.[6] Esses cortes geraram ao longo do processo uma série de controvérsias relacionadas quanto a demissões em massa de funcionários das antigas empresas. No caso da TV Globo, chamou-se bastante atenção, já que se dispensou uma parcela significativa de seu elenco de artistas da emissora - muitos deles de longa data e outros ociosos - e passou a utilizar um modelo de contrato por obra, algo que era planejado há mais de 30 anos.
A fusão também teve impactos culturais de gestão, uma vez que para parte do público - de acordo com pesquisa do site NaTelinha - enquanto a antiga Globosat era considerada mais jovial, avançada e moderna, a Rede Globo tinha aspectos de repartição pública. Isso também era perceptível desde 2013, quando a emissora aberta consultou telespectadores, e concluiu-se que ela era vista pelo público jovem como "uma senhora rica, elegante e austera, sem muitas novidades e com uma programação engessada";[7] o que a motivou a realizar uma série de mudanças graduais tanto na comunicação com o público, quanto na identidade visual.
Em 4 de janeiro de 2021, é anunciada oficialmente a marca da nova Globo, como resultado da união da TV aberta, TV por assinatura, streaming e plataformas digitais. O projeto gráfico foi realizado por uma equipe multidisciplinar e teve como ponto de partida a opinião do público. Ele ilustra os valores da empresa compostos por brasilidade, proximidade, diversidade, senso de comunidade, liberdade e criatividade. A arquitetura da nova marca traz o uso de letras em caixa baixa para representar a proximidade com o público. As cores vibrantes refletem a natureza, e a tipografia arredondada foi idealizada para trazer a ideia de círculo e movimento.[8]
Empresa Mediatech
Um dos principais pontos da reestruturação é que ela passaria a se tornar uma empresa mediatech, visionando um futuro mais direcionado aos âmbitos digital e tecnológico. Nóbrega argumentou: "Nossos canais lineares falam com mais de 100 milhões de pessoas todos os dias no Brasil, o que demonstra a enorme relevância da televisão como a conhecemos, mas o conceito do que é televisão está se ampliando com rapidez".[9]
No dia 7 de abril de 2021, é anunciado um acordo de 7 anos com a plataforma Google Cloud. A parceria contempla a migração de 100% dos dados de seus data centers próprios para a nuvem da gigante tecnológica americana, assim como os seus conteúdos, produtos e serviços digitais da nova empresa; e abre possibilidades para a utilização de Inteligência Artificial e Machine Learning, incluindo no desenvolvimento de soluções e no processo de inovação da Globo.[10]
Venda da Som Livre
Ainda sob o processo de reestruturação da nova empresa, em 18 de novembro de 2020, o presidente Jorge Nóbrega anunciou que pretendia vender a gravadora Som Livre. Ainda no mesmo dia, colocou-se a marca em processo de valuation, para disponibilizá-la ao mercado.[11] A distribuidora global Believe foi uma das interessadas na aquisição, porém, em 1º de abril de 2021, foi anunciado que a gravadora foi adquirida pela Sony Music, em uma transação de estimadamente US$ 255 milhões. Nóbrega afirmou na aquisição: "Nós queríamos assegurar que esse acordo preservasse tudo que a Som Livre representa para os brasileiros".[12][13]
Marcas e Divisões
Canais Globo
Televisão aberta
- TV Globo
- Futura (Administrada pela Fundação Roberto Marinho)
Televisão fechada
Pay-per-view
Joint-ventures
- Com a NBCUniversal
- Com a Playboy do Brasil
- Rede Telecine[nota 1]
Produtos & Serviços Digitais
- Globo.com
- Memória Globo
- Globosim
Streaming
Criação & Produção de conteúdo
- Esporte Globo
- Estúdios Globo
- Globo Filmes
- Jornalismo Globo
- VIU Hub
Antigas propriedades
- Som Livre - vendida para Sony Music
Estrutura Corporativa
- Paulo Marinho[3][14] (Presidente, Canais Globo)
- Erick Brêtas[3] (Diretor, Produtos & Serviços Digitais)
- Samantha Almeida[15] (Diretora, Criação & Conteúdo)
- Manzar Ferer[16] (Diretora, Negócios Integrados em Publicidade)
- Pedro Garcia[3] (Diretor, Aquisição de Direitos)
- Raymundo Barros[17] (Diretor, Estratégia & Tecnologia)
- Manuel Belmar[3] (CFO - Diretor de Finanças, Jurídico & Infraestrutura)
- Claudia Falcão[3] (Diretora de Recursos Humanos)
Notas e referências
Notas
- ↑ Joint-venture com os estúdios de cinema da Disney, ViacomCBS, NBCUniversal e MGM.
Referências
- ↑ a b «Empresas do Projeto Uma Só Globo» (em inglês). Globo.com. Consultado em 3 de janeiro de 2021
- ↑ «Globo começa 2021 com nova marca». G1. Consultado em 4 de janeiro de 2021
- ↑ a b c d e f «Globo unifica marcas em uma mesma estrutura a partir de janeiro». Consultado em 4 de janeiro de 2021
- ↑ a b Cynthia Malta (8 de novembro de 2019). «Grupo Globo terá nova estrutura a partir de janeiro de 2020». Valor Econômico. Consultado em 28 de abril de 2021
- ↑ João Luiz Rosa (8 de novembro de 2019). «Reformulada, Globo avança na direção de se tornar 'media tech'». Valor Econômico. Consultado em 28 de abril de 2021
- ↑ «O que está por trás da megafusão da Globo?». G1. Globo. 17 de novembro de 2019. Consultado em 17 de janeiro de 2021
- ↑ «Jovens veem Globo como senhora rica e austera». Outro Canal - Folha de S. Paulo. 11 de setembro de 2013. Consultado em 19 de janeiro de 2021
- ↑ «Globo começa 2021 com nova marca». G1. Consultado em 4 de janeiro de 2021
- ↑ «Globo acelera projeto para ser mediatech». Tela Viva. 20 de setembro de 2020. Consultado em 10 de abril de 2021
- ↑ «Globo anuncia parceria estratégica de co-inovação e migração para nuvem com Google Cloud». Globo.com. Consultado em 10 de abril de 2021
- ↑ «Globo anuncia venda da gravadora Som Livre». Metrópoles. Consultado em 17 de janeiro de 2021
- ↑ «Som Livre é vendida pela Globo para a Sony Music Entertainment». Globo.com. Consultado em 2 de abril de 2021
- ↑ «Por que a Globo se desfez da Som Livre em um negócio de R$ 1,4 bilhão». Uol. Consultado em 2 de abril de 2021
- ↑ Castro, Daniel (14 de outubro de 2021). «Neto de Roberto Marinho vira presidente da Globo após fusões e demissões». Notícias da TV - UOL. Consultado em 1 de dezembro de 2021
- ↑ «Samantha Almeida, nova diretora de criação, provoca catarse na Globo»
- ↑ «Eduardo Schaeffer sai e Manzar Feres assume Negócios da Globo»
- ↑ «Raymundo Barros é o novo diretor de Estratégia e Tecnologia da Globo»