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A empresa começou a atuar no país quando comprou a Companhia Riograndense de Telecomunicações - CRT, do [[Rio Grande do Sul]], empresa que não fazia parte do sistema de telecomunicações brasileiro [[Telebrás]], mas que era da competência estadual desde o governo de [[Leonel Brizola]], em 1962. Por ocasião do programa de privatização da Telebrás, em 1998, no governo [[Fernando Henrique Cardoso]], a empresa passou a operar na [[Região Sudeste do Brasil|região sudeste]] do [[Brasil]], tendo como principal aquisição a estatal [[São Paulo|paulista]] [[TELESP]]. Além da Telesp, foram adquiridas a Telefónica Celular, pertencente a Telefónica Moviles, presentes nos estados do [[Rio de Janeiro]], [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]], [[Sergipe]] e [[Bahia]], sendo resultado da privatização da Tele Sudeste Celular (Rio de Janeiro e Espírito Santo) e Tele Leste Celular (Bahia e Sergipe). Para essas negociações nas regiões sudeste e nordeste, contudo, a Agência Nacional de Telecomunicações - [[Anatel]] estabeleceu que a Telefônica deveria deixar de atuar no Rio Grande do Sul, onde os serviços<ref name="speedy">[http://idgnow.uol.com.br/telecom/2007/03/15/idgnoticia.2007-03-15.4375356119/ Speedy campeão de reclamações]</ref>
A empresa começou a atuar no país quando comprou a Companhia Riograndense de Telecomunicações - CRT, do [[Rio Grande do Sul]], empresa que não fazia parte do sistema de telecomunicações brasileiro [[Telebrás]], mas que era da competência estadual desde o governo de [[Leonel Brizola]], em 1962. Por ocasião do programa de privatização da Telebrás, em 1998, no governo [[Fernando Henrique Cardoso]], a empresa passou a operar na [[Região Sudeste do Brasil|região sudeste]] do [[Brasil]], tendo como principal aquisição a estatal [[São Paulo|paulista]] [[TELESP]]. Além da Telesp, foram adquiridas a Telefónica Celular, pertencente a Telefónica Moviles, presentes nos estados do [[Rio de Janeiro]], [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]], [[Sergipe]] e [[Bahia]], sendo resultado da privatização da Tele Sudeste Celular (Rio de Janeiro e Espírito Santo) e Tele Leste Celular (Bahia e Sergipe). Para essas negociações nas regiões sudeste e nordeste, contudo, a Agência Nacional de Telecomunicações - [[Anatel]] estabeleceu que a Telefônica deveria deixar de atuar no Rio Grande do Sul, onde os serviços<ref name="speedy">[http://idgnow.uol.com.br/telecom/2007/03/15/idgnoticia.2007-03-15.4375356119/ Speedy campeão de reclamações]</ref>


Em 25 de março de 2015 foi aprovada a compra da empresa pela espanhola [[Telefônica]] por US$ 9,3 bi.<ref>[http://tecnologia.terra.com.br/cade-aprova-compra-da-gvt-pela-telefonica-sob-condicoes,c958eb4d6815c410VgnCLD200000b2bf46d0RCRD.html]</ref> Em junho de 2015 foi anunciado o encerramento das atividades da GVT e a fusão com a Vivo, assim se tornando uma só empresa.
Em 25 de março de 2015 foi aprovada a compra da empresa pela espanhola [[Telefônica]] por US$ 9,3 bi.<ref>[http://tecnologia.terra.com.br/cade-aprova-compra-da-gvt-pela-telefonica-sob-condicoes,c958eb4d6815c410VgnCLD200000b2bf46d0RCRD.html]</ref> Em 14 de Abril 2016 foi anunciado o encerramento das atividades da GVT e a fusão com a Vivo, assim se tornando uma só empresa.


[[Imagem:Telephone booth 1 Sao Paulo Brasil.jpg|thumb|upright|Telefone público da Telefónica em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], SP.]]
[[Imagem:Telephone booth 1 Sao Paulo Brasil.jpg|thumb|upright|Telefone público da Telefónica em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], SP.]]

Revisão das 16h53min de 16 de abril de 2016

Telefónica
Telefónica
Razão social Telefónica S.A.
Privada
Cotação Euronext: TEF, NYSE: TEF, LSE: TDE, FWBTEF
Gênero Telecomunicações
Fundação 19 de abril de 1924 (100 anos)
Sede Madrid
Presidente César Alierta, (Presidente e CEO)
Empregados 269,050(2010)[1]
Produtos Serviços de comunicação
Subsidiárias Movistar
O2 Deutschland
O2 UK
Vivo S.A.
Terra Networks
Lucro Lucro 13.338 bilhões (2007)[2]
LAJIR Lucro 8.906 bilhões (2007)[2]
Faturamento Lucro 56.441 bilhões (2007)
Renda líquida Baixa 3,93 bilhões (2012)[3]
Website oficial telefonica.com

Telefónica S. A. (Euronext: TEF, NYSE: TEF, LSE: TDE, FWBTEF) é uma empresa espanhola de telecomunicações. Operando globalmente, é uma das maiores companhias de telecomunicações fixas e móveis do mundo. No dia 15 de abril de 2012 as empresas Telefónica e Vivo se integraram, formando apenas uma empresa no Brasil adotando apenas a marca Vivo.[4] Em 25 de Março de 2015, a Telefónica teve a aprovação do CADE para compra da GVT por US$ 9.3 bi sob algumas condições impostas.[5]

História

Sede da Telefônica na Gran Vía, em Madrid, Espanha.

Criada em 19 de abril de 1924, em Madrid, com o nome "Compañía Telefónica Nacional de España", nome que perdurou por muitos anos. Até 1997, ano em que o governo decide vender as ações que o Estado possuía, a empresa detinha o monopólio das telecomunicações da Espanha. Em 2004 a empresa detinha 75% do mercado de telecomunicações da Espanha e detinha o monopólio em algumas regiões.

Em janeiro de 1999, a empresa muda o nome para "Telefónica de España", nome que perdura até hoje.

Em 2003, A Telefonica Celular uniu-se à Portugal Telecom, Telesp Celular e Global Telecom (PR e SC), com o objetivo de unificar todas as empresas de telefonia móvel controladas por elas no Brasil na maior operadora de telefonia celular do Brasil: a Vivo.

Desde 2004, vem obtendo êxito com a comercialização de um de seus principais produtos: o serviço de Internet de alta velocidade, cujo nome é Speedy.

Centro corporativo do Grupo Telefónica no Distrito C de Madrid, Espanha.

No final de 2006, criou a VocêTV, TV por Assinatura Via Satélite em parceria com a Astralsat. Em 2012 mudou para Vivo TV e em 2014 para Vivo HDTV . Desde sua criação até hoje, conquistou 500 mil assinantes, segundo um relatório da própria empresa.

Em abril de 2007, foi obrigada a suspender a divulgação de seus planos de minutos, depois da decisão da Anatel. O Procon de São Paulo, solicitou a agência a proibição da publicidade, a fim de facilitar a compreensão dos consumidores durante a mudança no sistema de tarifação, de pulsos para minuto.

Em 5 de Julho de 2007, a Comissão Europeia multou à companhia com a maior importância da história, quase 152 milhões de euros por atividades para eliminar a concorrência, segundo Neelie Kroes: "por danificar os consumidores espanhóis, as empresas espanholas, a mesma economia espanhola, também danificando a união europeia".[6]

Áreas de atuação

Países em que a Telefônica atua (em azul).

Desde a liberalização do mercado de telecomunicações em 1997, com a venda das ações que o governo detinha da empresa e com a privatização total da mesma, a Telefônica se espalhou e hoje tem atuação em pelo menos 50 países, dos quais, em 20 países tem uma atuação expressiva.

Até hoje o principal mercado é a Espanha, que é de onde se localiza a sede. Os outros mercados tidos como importantes e estratégicos pela empresa são: Uruguai, Argentina, Brasil, Peru, México, Chile, Colômbia, El Salvador e Guatemala.

Espanha

Cabine de telefone da Telefónica, em Madrid.

Telefónica é a maior empresa de telecomunicações do país, sendo proprietária Telefónica de España, a maior operadora de telefonia fixa e ADSL do país e da Telefónica Moviles, a maior operadora de telefonia móvel na Espanha, Terra Networks S.A. e Telefónica Publicidad e Información, publicadora das páginas amarelas da Espanha.

República Tcheca

Em 2005, a Telefónica comprou a Český Telecom, a empresa de telefonia que dominava o mercado de telefonia fixa tcheco. Além disso, a empresa também adquiriu a Eurotel, a maior operadora de telefonia móvel do país.

Argentina

A empresa é dona da Telefónica de Argentina, a maior operadora de telefonia fixa do país. Provê serviços de ligações telefônicas local e de longa distância e de acesso banda larga à Internet à região sul do país e na região da grande Buenos Aires. A empresa atua no país desde 1990. O serviço de telefonia móvel é oferecido pela Telefónica Móviles, através da movistar.

Brasil

Ver artigo principal: Vivo
Área de cobertura de telefonia fixa residencial da Telefônica no Brasil;.

A empresa começou a atuar no país quando comprou a Companhia Riograndense de Telecomunicações - CRT, do Rio Grande do Sul, empresa que não fazia parte do sistema de telecomunicações brasileiro Telebrás, mas que era da competência estadual desde o governo de Leonel Brizola, em 1962. Por ocasião do programa de privatização da Telebrás, em 1998, no governo Fernando Henrique Cardoso, a empresa passou a operar na região sudeste do Brasil, tendo como principal aquisição a estatal paulista TELESP. Além da Telesp, foram adquiridas a Telefónica Celular, pertencente a Telefónica Moviles, presentes nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Sergipe e Bahia, sendo resultado da privatização da Tele Sudeste Celular (Rio de Janeiro e Espírito Santo) e Tele Leste Celular (Bahia e Sergipe). Para essas negociações nas regiões sudeste e nordeste, contudo, a Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel estabeleceu que a Telefônica deveria deixar de atuar no Rio Grande do Sul, onde os serviços[7]

Em 25 de março de 2015 foi aprovada a compra da empresa pela espanhola Telefônica por US$ 9,3 bi.[8] Em 14 de Abril 2016 foi anunciado o encerramento das atividades da GVT e a fusão com a Vivo, assim se tornando uma só empresa.

Telefone público da Telefónica em São Paulo, SP.

Marrocos

A empresa possui algumas ações da empresa Méditel, a segunda maior empresa de telecomunicações do país.

China

A empresa detém 5% das ações da empresa China Netcom.

Críticas

Segundo o Procon do estado de São Paulo, a Telefónica liderou o ranking de empresas mais reclamadas em 1998, 1999, 2000 e 2001.[9] Liderou em 2006, 2007 e 2008 a lista das empresas com mais reclamações fundamentadas.[10][11] De todas as empresas listadas pelo Procon, é a que menos respondeu reclamações de seus clientes nesse período[12] Em 2009, voltou a liderar a lista, com 300% a mais de reclamações que no ano anterior, sendo 37% de todas as reclamações fundamentadas feitas no Procon paulista.[13]

Recentemente a Anatel proibiu a Telefônica de vender banda larga depois de uma série de interrupções no serviço Speedy. Segundo Plínio de Aguiar Júnior, conselheiro da Anatel, a Telefônica não tinha domínio técnico-operacional suficiente para controlar o sistema de banda larga.[14]

No site de reclamações contra serviços e empresas Reclame Aqui, o produto Telefônica Speedy recebeu a classificação de empresa não recomendada em 2009.[15]

Produtos

  • Telefonia fixa e móvel na Espanha e América Latina.
  • Acesso à Internet, discado (Internet ilimitada) e banda larga (ADSL / Fibra Óptica - Speedy).
  • Provedor pago de acesso à Internet banda larga e/ou discada Terra.
  • Provedor de acesso gratuito a Internet discada convencional ou permanente (ilimitada) iTelefonica.
  • Serviços de Contact Center com a Atento Brasil S.A., presente em mais de 8 países. (Telefônica vendeu a Atento para a Bain Capital em 2012)
  • Transmissão de dados através de filiais.
  • Serviço de TV por Assinatura via Satélite e IPTV (Xtreme).

Patrocínios

No futebol, a empresa patrocina as equipes espanholas de futebol Real Zaragoza e Valencia CF. E na área de tecnologia, a empresa patrocina o Campus Party Valência e Campus Party Brasil.

Ver também

Referências

  1. «Annual Results 2010» (PDF). Telefónica. Consultado em 4 April 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  2. a b Informe anual 2007
  3. «Grupo Telefónica tem lucro de 3,93 bilhões de euros». Tela Viva. 28 de fevereiro de 201. Consultado em 2 de março de 2013  Verifique data em: |data= (ajuda)
  4. Folha.com. «Telefônica vai adotar marca Vivo até primeiro semestre de 2012». 24/10/2011. Consultado em 25 de outubro de 2011 
  5. [1][2]
  6. Press conference on Telefónica decision – introductory remarks
  7. Speedy campeão de reclamações
  8. [3]
  9. [4]
  10. [5]
  11. [6]
  12. [7]
  13. Telefônica lidera ranking de queixas pelo 4º ano seguido - O Estado de S.Paulo, 13 de março de 2010 (visitado em 14-3-2010)
  14. [8]
  15. Reclame Aqui. «Telefônica - Speed - Índices». Consultado em 14 de março de 2010 

Ligações externas

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