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O clube foi fundado sob o nome ''Foot-ball Club do Porto'' no dia 28 de Setembro de 1893<ref name="idadeFCPorto">{{citar web|url=http://www.fcporto.pt/Clube/Historial/Historia/historia.asp|título=História do FC Porto|autor=FC Porto|acessodata=15-06-12}}</ref> por [[António Nicolau d'Almeida]], um comerciante de [[vinho do Porto]] que descobriu o futebol nas suas viagens a [[Inglaterra]].<ref name="idadeFCPorto"/> A fundação do ''Foot-ball Club do Porto'' foi notícia nos jornais da época e o evento mais significativo desta primeira e breve existência do clube foi uma partida contra o [[Club Lisbonense]],<ref name="idadeFCPorto" /> com o alto patrocínio do Rei [[Carlos I de Portugal|D. Carlos]], disputada no [[Porto]] em 1894 e na qual cada clube representou a sua cidade. Em 1896, António Nicolau d'Almeida casa-se com Hilda Rumsey,<ref name="livroténis" /> e esta pede-lhe para se afastar do futebol, que considerava uma modalidade demasiado violenta. António aceita o pedido e afasta-se do clube que entrou num período de letargia.<ref name="livroténis">{{citar livro|autor=Rui Miguel Tovar|título=Almanaque do FC Porto 1893-2011|ano=2011|editora=Caderno|local=Lisboa|isbn=978-989-23-1543-0}}</ref> |
O clube foi fundado sob o nome ''Foot-ball Club do Porto'' no dia 28 de Setembro de 1893<ref name="idadeFCPorto">{{citar web|url=http://www.fcporto.pt/Clube/Historial/Historia/historia.asp|título=História do FC Porto|autor=FC Porto|acessodata=15-06-12}}</ref> por [[António Nicolau d'Almeida]], um comerciante de [[vinho do Porto]] que descobriu o futebol nas suas viagens a [[Inglaterra]].<ref name="idadeFCPorto"/> A fundação do ''Foot-ball Club do Porto'' foi notícia nos jornais da época e o evento mais significativo desta primeira e breve existência do clube foi uma partida contra o [[Club Lisbonense]],<ref name="idadeFCPorto" /> com o alto patrocínio do Rei [[Carlos I de Portugal|D. Carlos]], disputada no [[Porto]] em 1894 e na qual cada clube representou a sua cidade. Em 1896, António Nicolau d'Almeida casa-se com Hilda Rumsey,<ref name="livroténis" /> e esta pede-lhe para se afastar do futebol, que considerava uma modalidade demasiado violenta. António aceita o pedido e afasta-se do clube que entrou num período de letargia.<ref name="livroténis">{{citar livro|autor=Rui Miguel Tovar|título=Almanaque do FC Porto 1893-2011|ano=2011|editora=Caderno|local=Lisboa|isbn=978-989-23-1543-0}}</ref> |
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=== Os |
=== Os ultimos anos: ''Futebol Clube do Porto'' === |
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Doze anos depois, em 1906, [[José Monteiro da Costa]] regressou de Inglaterra,<ref name="livroténis" /> fascinado pelo mesmo desporto que encantara o seu amigo há mais de uma década e resolveu criar uma equipa de futebol. Foi então que António Nicolau d'Almeida lhe falou do projeto que iniciara em 1893, e José Monteiro da Costa não hesitou. Membro de uma associação denominada Grupo do Destino,<ref name="livro" /> sugeriu aos seus colegas que embarcassem com ele na aventura, ao que a maioria acedeu. Terminava o Grupo do Destino e renascia o FC Porto,<ref name="idadeFCPorto" /><ref name="livro" /> em Agosto de 1906, assumindo desde logo uma faceta de clube eclético, no qual se praticavam também [[atletismo]], [[boxe]], [[ténis]], [[halterofilismo]], [[luta]], [[patinagem]] e [[natação]].<ref name="livroténis" /><ref name="jmcmodalidadas">{{citar web|url=http://dragaomadeirense.blogspot.pt/2008/02/jos-monteiro-da-costa.html|título=José Monteiro da Costa|autor=Dragão Madeirense|acessodata=18-06-12}}</ref> |
Doze anos depois, em 1906, [[José Monteiro da Costa]] regressou de Inglaterra,<ref name="livroténis" /> fascinado pelo mesmo desporto que encantara o seu amigo há mais de uma década e resolveu criar uma equipa de futebol. Foi então que António Nicolau d'Almeida lhe falou do projeto que iniciara em 1893, e José Monteiro da Costa não hesitou. Membro de uma associação denominada Grupo do Destino,<ref name="livro" /> sugeriu aos seus colegas que embarcassem com ele na aventura, ao que a maioria acedeu. Terminava o Grupo do Destino e renascia o FC Porto,<ref name="idadeFCPorto" /><ref name="livro" /> em Agosto de 1906, assumindo desde logo uma faceta de clube eclético, no qual se praticavam também [[atletismo]], [[boxe]], [[ténis]], [[halterofilismo]], [[luta]], [[patinagem]] e [[natação]].<ref name="livroténis" /><ref name="jmcmodalidadas">{{citar web|url=http://dragaomadeirense.blogspot.pt/2008/02/jos-monteiro-da-costa.html|título=José Monteiro da Costa|autor=Dragão Madeirense|acessodata=18-06-12}}</ref> |
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Revisão das 12h25min de 26 de junho de 2012
Nome | Futebol Clube do Porto | ||
Alcunhas | Dragões Azuis e Brancos Tripeiros Invictos | ||
Torcedor(a)/Adepto(a) | Portista | ||
Mascote | Dragão | ||
Fundação | 28 de Setembro de 1893 (131 anos) | ||
Estádio | Estádio do Dragão | ||
Capacidade | 52 000 lugares | ||
Presidente | Jorge Nuno Pinto da Costa | ||
Treinador(a) | Vítor Pereira | ||
Material (d)esportivo | Nike | ||
Competição | Liga Zon Sagres | ||
Website | fcporto.pt | ||
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Temporada atual |
O Futebol Clube do Porto MH IH • MH M (também conhecido por FC Porto, Porto e pela sigla FCP) é um clube multidesportivo português da cidade do Porto, em Portugal. Dedica-se principalmente ao futebol.
Fundado em 1893 por António Nicolau d'Almeida, é um dos clubes mais antigos da história do futebol português. Conquistou diversos títulos nacionais e internacionais ao longo da sua história, entre eles 26 Campeonatos Portugueses, 16 Taças de Portugal, 4 Campeonatos de Portugal, 18 Supertaças, 2 Ligas dos Campeões, 2 Ligas Europa, 1 Supertaça Europeia e 2 Taças Intercontinentais,[1] o que faz do FC Porto o clube português com mais títulos no futebol.[2] O seu maior rival é o Benfica, e um jogo entre estes dois clubes diz-se de Clássico. O FC Porto joga atualmente no Estádio do Dragão, que tem uma capacidade de 52 000 lugares.[3] O hino do FC Porto foi escrito por Heitor Campos Monteiro e composto pelo maestro António Figueiredo e Melo.[4]
Além do futebol, o FC Porto possui outras modalidades tais como o hóquei em patins, o andebol, o basquetebol, entre outros.
História
Fundação do Foot-ball Club do Porto
O clube foi fundado sob o nome Foot-ball Club do Porto no dia 28 de Setembro de 1893[5] por António Nicolau d'Almeida, um comerciante de vinho do Porto que descobriu o futebol nas suas viagens a Inglaterra.[5] A fundação do Foot-ball Club do Porto foi notícia nos jornais da época e o evento mais significativo desta primeira e breve existência do clube foi uma partida contra o Club Lisbonense,[5] com o alto patrocínio do Rei D. Carlos, disputada no Porto em 1894 e na qual cada clube representou a sua cidade. Em 1896, António Nicolau d'Almeida casa-se com Hilda Rumsey,[6] e esta pede-lhe para se afastar do futebol, que considerava uma modalidade demasiado violenta. António aceita o pedido e afasta-se do clube que entrou num período de letargia.[6]
Os ultimos anos: Futebol Clube do Porto
Doze anos depois, em 1906, José Monteiro da Costa regressou de Inglaterra,[6] fascinado pelo mesmo desporto que encantara o seu amigo há mais de uma década e resolveu criar uma equipa de futebol. Foi então que António Nicolau d'Almeida lhe falou do projeto que iniciara em 1893, e José Monteiro da Costa não hesitou. Membro de uma associação denominada Grupo do Destino,[7] sugeriu aos seus colegas que embarcassem com ele na aventura, ao que a maioria acedeu. Terminava o Grupo do Destino e renascia o FC Porto,[5][7] em Agosto de 1906, assumindo desde logo uma faceta de clube eclético, no qual se praticavam também atletismo, boxe, ténis, halterofilismo, luta, patinagem e natação.[6][8]
O seu primeiro campo, o Campo da Rainha (que data do ano de refundação do clube),[8] foi o primeiro relvado em Portugal.[6] O FC Porto foi também a primeira equipa portuguesa a receber um conjunto estrangeiro, o Real Fortuna de Vigo, em 1907, em que o FC Porto ganhou por 4-1.[6] O primeiro título do palmarés portista surge em 1911 - a Taça José Monteiro da Costa, ou também chamado por Campeonato do Norte de Portugal, criado em homenagem ao refundador do FC Porto.[9]
Ainda que forçada pela construção de uma fábrica no espaço do antigo recinto, a mudança para o Campo da Constituição em 1913 correspondeu a uma significativa melhoria das instalações.[10] Simultaneamente, o FC Porto crescia a nível desportivo, tendo vencido a primeira prova de âmbito nacional na história do futebol português - o Campeonato de Portugal de 1922.[11] Nesse mesmo ano, o futebolista Simplício, também artista gráfico, conjugou o antigo símbolo do FC Porto com as armas da cidade do Porto, dando origem ao atual emblema do clube,[12] datando da mesma altura o Hino do FC Porto, com letra de Heitor Campos Monteiro e música do maestro António Figueiredo e Melo.[4]
Em meados dos anos 30, o FC Porto conhecia uma dimensão tal que o Campo da Constituição já parecia pequeno demais. Começaram então os planos para a construção de um novo estádio.[10] Como este demoraria década e meia a surgir, foi necessário procurar uma solução temporária, passando o FC Porto a jogar alguns jogos no campo emprestado do Sport Progresso (Campo do Ameal) ou do Académico (Estádio do Lima).[13]
Em 1950, o FC Porto tinha cerca de 8000 sócios.[14] Entretanto, a equipa passava 15 anos sem títulos, entre 1941 e 1955, chegando mesmo a ficar em 7° lugar no Campeonato, na época de 1942/43.[15] Porém, mesmo não vencendo competições oficiais, foi responsável pela mais significativa adição à sala de troféus do FC Porto na altura - em 1948 venceu o Arsenal, considerada a melhor equipa do mundo, no Estádio do Lima.[5] Apesar de ter sido apenas um amigável, sócios e notáveis ofereceram ao clube um troféu com mais de 300 quilos, 130 dos quais em prata maciça.[7]
Décadas de 1950, 1960 e 1970
O ansiado novo estádio foi inaugurado em 1952. Chamava-se Estádio do Futebol Clube do Porto, mas ficou para a história como Estádio das Antas.[16] Inicialmente apenas um estádio, foi-se transformando ao longo dos anos num verdadeiro complexo desportivo, com a construção de uma piscina, dois pavilhões e outras instalações essenciais à prática das várias modalidades do clube.[16]
Na época de 1955/56, o FC Porto vence a sua primeira Taça de Portugal,[1] batendo na final o Torrense por 2-0.[17] O bom período que permitiu a quebra do jejum nessa mesma época[18] e a conquista do título de 1959[19] foi sol de pouca dura para o futebol portista - avizinhava-se novo período negro, desta vez de 18 épocas. Neste período, o FC Porto apenas conquistou 2 Taças de Portugal, em 1967/68[1] e em 1976/77,[1] e foi vítima da pior época de sempre da história do clube - acabou em 9° no Campeonato, na época de 1969/70.[20]
O afastamento dos títulos seria quebrado em 1978 pelo treinador José Maria Pedroto, com a conquista do Campeonato.[21] No ano seguinte conquista o seu primeiro bicampeonato e o segundo do clube.[22]
Era Jorge Nuno Pinto da Costa
Em 1982, Jorge Nuno Pinto da Costa sobe à presidência do FC Porto,[23] marcando uma viragem definitiva na história do clube. Dois anos depois da chegada do presidente, o FC Porto chega à sua primeira final de uma competição europeia, a Taça das Taças, que perde contra a Juventus por 2-1.[24] Começa a caminhada rumo aos títulos nacionais e ao sucesso internacional. Foi em 1987 que consegue vencer uma prova internacional pela primeira vez, com a vitória na Taça dos Clubes Campeões Europeus,[1] em Viena, contra o Bayern de Munique, com um inesquecível golo de calcanhar de Rabah Madjer,[25] em que o FC Porto acaba a partida vencendo por 2-1.[26] Na época seguinte, o FC Porto vence a sua primeira Taça Intercontinental[1] contra o Peñarol,[27] e a sua primeira Supertaça Europeia[1] contra o Ajax.[28] Também a nível interno o FC Porto começava a desenhar um domínio que se prolonga até aos dias de hoje.
Mas o crescimento do clube revelava-se também sob outras formas, como a criação da Loja Azul em 1983,[29] da Revista Dragões em 1985,[29] da secção de desporto adaptado em 1986,[29] do prémio Dragão de Ouro, também em 1986,[29] e o rebaixamento do relvado do Estádio das Antas, em 1986,[16] aumentando significativamente a sua capacidade (o que já havia sucedido em 1976 aquando da construção das bancadas da maratona).
Década de 1990
A nível institucional, o clube sofreu fortes transformações nos anos 90 com a criação da FC Porto Futebol, SAD,[30] uma sociedade comercial que passaram a gerir o futebol do clube, respetivamente.[29] Foram ainda criadas a PortoSeguro, a PortoComercial e a PortoMultimédia.
A Futebol Clube do Porto - Futebol, SAD (Sociedade Anónima Desportiva) foi constituído a 5 de Agosto de 1997.[30][31] A criação desta SAD teve como objetivos a gestão única do futebol no clube, a procura do sucesso e o oferecimento de espetáculos desportivos de qualidade.[30]
Os anos 90 foram, também, de sucesso, que foi campeã oito vezes, cinco delas consecutivas (o histórico penta, que foi atingido por Fernando Santos, e que nunca tinha sido atingido no futebol português e que ainda é feito exclusivo do clube).[6] Em 1993, o Conselho Cultural organizou vários eventos culturais a assinalar o centenário do FC Porto, tendo sido editada uma medalha comemorativa numerada.
Conquista da Europa e do Mundo
No início do século XXI, José Mourinho chegou às Antas depois de se ter estreado, como treinador principal, no Benfica[32] e haver-se destacado na União de Leiria.[32] Na primeira época dele no FC Porto, não conquistou um único troféu. Mas na segunda, conquistou 3 títulos - a Taça de Portugal,[33] o Campeonato,[34] e a primeira Taça UEFA do clube,[1] batendo na final o Celtic por 3-2.[35] Na época seguinte, mais uma vez o Campeonato,[36] a Supertaça Portuguesa,[37] e a segunda Liga dos Campeões,[1] goleando na final o Mónaco por 3-0.[38] Estas duas épocas de Mourinho foram de total brilhantismo, conquistando no total 6 títulos. Na época seguinte, quando Mourinho saiu para o Chelsea, o novo treinador, Victor Fernandez, conquistou a Taça Intercontinental.[1]
Entretanto, em 2002, havia sido inaugurado o Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia,[39] pela Fundação PortoGaia (criada pelo FC Porto e pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia) e em 2003, o Estádio do Dragão,[40] da responsabilidade de mais uma empresa do grupo FC Porto, a PortoEstádio, e da autoria do arquiteto Manuel Salgado.[40] As modalidades, que jogavam em casa emprestada desde que em 2001, o Pavilhão Américo de Sá e as piscinas do complexo das Antas foram demolidos, aguardavam ainda pelo pavilhão, também da autoria de Manuel Salgado, que surgiu junto ao atual estádio e tem o nome de Dragão Caixa, devido a um contrato de patrocínio celebrado entre o clube e a Caixa Geral de Depósitos.
Tricampeonato de Jesualdo Ferreira
Pinto da Costa lançou a primeira pedra do Dragão Caixa precisamente no dia em que foi reconduzido para mais um mandato à frente dos destinos do Clube e no dia em que o FC Porto se sagrou bicampeão Nacional, num jogo em casa frente ao Desportivo das Aves.[41] Jesualdo Ferreira, treinador dos azuis e brancos sagrou-se assim, campeão nacional pela primeira vez, à imagem do que tinha acontecido na temporada transacta com o holandês Co Adriaanse.[42]
Na época de 2007/08, o FC Porto consegue o tricampeonato.[43] No ano seguinte, ganha o campeonato e concretiza o tetra,[44] o 2º da história do clube (feito inédito em Portugal) e Jesualdo Ferreira sagra-se o 1º treinador português a conseguir o tricampeonato.[45] Nessa temporada, o FC Porto tinha feito uma boa carreira na Liga dos Campeões ao conseguir chegar aos quartos-de-final,[46] onde acaba por ser eliminado pelo Manchester United, em casa.[47] No ano de 2009, é inaugurado o pavilhão gimnodesportivo Dragão Caixa.[29]
Na época 2009/10, o clube ressente-se da saída de diversos jogadores para grandes clubes da Europa e falha o seu segundo pentacampeonato, ficando em terceiro lugar,[48] atrás do SC Braga e do Benfica, que, com uma época de realce, foi campeão com Jorge Jesus.[48] Porém, nesta época o FC Porto não deixou de vencer troféus e conquistou a Taça de Portugal[49] e a Supertaça.[50]
Época de ouro de Villas-Boas
Na época 2010/11, já sob o comando de André Villas-Boas, o FC Porto volta aos títulos e à sua soberania desde os anos 80, vencendo o 25º Campeonato Nacional, invicto, e desta vez em casa do seu maior rival, o Benfica.[51] Jogo esse que ficou marcado pelo apagão de luzes e da ligação do sistema de rega no final do jogo, tido como sinal de pouco fair-play por parte do adversário e inclusivamente criticado pela polícia.[52][53][54] Já nesse mesmo ano, André Villas-Boas havia ganho ao clube de Lisboa a Supertaça,[55] somando mais um título ao longo palmarés do Futebol Clube do Porto, e obtido uma vitória histórica por 5-0 ao Benfica para o Campeonato.[56]
A 20 de Abril de 2011, o FC Porto conseguiu uma reviravolta histórica nas meias-finais da Taça de Portugal. Após perder por 2-0 em casa com o Benfica,[57] a equipa, contra todas as expetativas da imprensa, ganhou no Estádio da Luz por 3-1,[58] carimbando, assim, a presença nas finais da Taça de Portugal, eliminando o Benfica dessa competição e da Supertaça e confirmando um feito memorável e inédito, ao mesmo tempo que obteve o quarto triunfo em cinco jogos contra o Benfica nesta época.
Ganhando ao Marítimo por 2-0 fora de casa a 14 de Maio de 2011,[59] o FC Porto termina o Campeonato sem derrotas, apenas cedendo três empates contra equipas diferentes, batendo, assim, todos os seus adversários no campeonato. Tal feito não era conseguido desde 1972/73, sendo, assim, um marco histórico para o futebol português.[60] Para além de ter igualado este marco, o FC Porto tornou-se no campeão nacional com maior distância para o segundo classificado - 21 pontos de distância para o Benfica.[60] O FC Porto teve ainda a melhor defesa, o melhor ataque e foi a única equipa a marcar golos em todos os jogos do campeonato.[60]
A 18 de Maio de 2011, o FC Porto vence o sétimo troféu internacional e quinto europeu, a Liga Europa, sob o comando de André Villas-Boas, derrotando na final por 1-0 o SC Braga, no Aviva Stadium em Dublin, naquela que foi a primeira final europeia entre duas equipas portuguesas.[61] Radamel Falcao, o autor do único golo, com assistência de Freddy Guarín, também estabeleceu um novo recorde de maior número de golos na Liga Europa, com 17 golos em 14 partidas durante a campanha (play-offs excluídos), superando o recorde anterior de Jürgen Klinsmann.[62] Noutro recorde, Villas-Boas tornou-se no mais jovem treinador de sempre a ganhar uma prova europeia.[63]
Ao longo da sua caminhada europeia, o FC Porto eliminou adversários de peso como o Villarreal, chegando a golear os espanhóis por 5-1, numa partida memorável em que esteve a perder por 0-1 ao intervalo.[64] Assim, o FC Porto reforçou a sua liderança no plano nacional e, de maior relevo, no plano internacional, com 7 troféus contra 3 dos rivais Benfica e Sporting.[61]
A fechar a época, a 22 de Maio de 2011, o FC Porto conquista o quarto troféu da época, com Villas-Boas a igualar o feito de Tomislav Ivic.[65] Foi a Taça de Portugal, que venceu com uma goleada de 6-2 sobre o Vitória de Guimarães.[66] Com este troféu, o FC Porto ultrapassou o Benfica em troféus oficiais (69 contra 68).[2] Também foi a primeira vez que o FC Porto ganhou três vezes consecutivas a Taça de Portugal.
A época 2010/11 marcou o ano em que o FC Porto ultrapassou o Benfica e se tornou no clube com mais troféus oficiais de Portugal.[2]
FC Porto de Vítor Pereira
A época 2011/12 não foi tão brilhante como a da temporada passada. Quando André Villas-Boas se transferiu do FC Porto para o Chelsea,[67] Vítor Pereira sucede-o,[68] conquistando logo no seu primeiro jogo oficial em Portugal a Supertaça.[69] Contudo, este técnico foi muito contestado pelos adeptos, com a eliminação do FC Porto na Taça de Portugal[70] e nas competições europeias.[71][72][73] Apesar deste "drama" todo, o FC Porto acaba bem a época conquistando o bicampeonato, beneficiando do empate do Benfica contra o Rio Ave na 28° jornada, conquistando assim o seu 26° Campeonato.[74] Esta época também ficou marcada pela criação da equipa B do FC Porto.[75]
Rivalidades
O Clássico
A rivalidade entre os clubes mais fortes de Portugal, FC Porto e Benfica, é a mais forte e a maior de Portugal. A massa adepta e o número de títulos, torna a rivalidade entre estes dois clubes grande. O Benfica nos anos 40, 50 e 60 era de longe a melhor equipa de Portugal e o clube com mais títulos em Portugal. O FC Porto não era uma equipa de topo e teve pouco sucesso nesse tempo. Contudo, a rivalidade entre os clubes já era considerável. A partir dos anos 80, com a presidência de Jorge Nuno Pinto da Costa, o FC Porto começou a crescer, e a rivalidade entre os dois clubes também. Quando Luís Filipe Vieira tornou-se o novo presidente do Benfica em 2003, a rivalidade entre os dois presidentes aumentou de ano para ano, não esquecendo entre os adeptos também. O FC Porto em 2010/11 conseguiu ultrapassar o número de títulos do Benfica, tendo agora 71 títulos contra 69.[2] Atualmente, o FC Porto venceu 86 jogos, empataram 54 e o Benfica venceu 83, em competições oficiais.[76] A maior vitória do FC Porto foi de 8-0, para o antigo Campeonato de Portugal.[77] A maior vitória do Benfica foi de 12-2, para o Campeonato.[78]
Dragões versus Leões
A rivalidade entre o FC Porto e o Sporting não é tão grande como a do FC Porto e Benfica, mas é considerável. O Sporting nos anos 40, 50 e 60 era também mais forte que o FC Porto. Só a partir dos anos 80 é que o FC Porto começou a ser mais forte que o Sporting. Atualmente, o FC Porto venceu 77 jogos, empataram 60 e o Sporting venceu 76 em competições oficiais.[79] A maior vitória do FC Porto foi de 10-1 para o Campeonato,[80] e a maior vitória do Sporting foi de 9-1, também para o Campeonato.[81]
Recordes
O FC Porto conquistou muitas medalhas ao longo da sua história e possui muitos recordes. O FC Porto é atualmente o clube de futebol europeu, desde a época 1974/75, com mais títulos. É o único clube português pentacampeão e conseguiu ser o primeiro clube português, no século XXI, a acabar um campeonato sem derrotas.[82] O FC Porto é também a equipa portuguesa com mais títulos internacionais. Foi também considerado pela IFFHS como o 12° melhor clube da Europa do século XXI.[83] Fernando Gomes é o maior marcador de sempre do FC Porto, tendo marcado uns impressionantes 318 golos só para o Campeonato. A maior vitória do FC Porto nas competições europeias foi de 9-0 contra o Rabat Ajax, para a Liga dos Campeões.[84] No setor informático, o FC Porto é o clube português com mais seguidores no Twitter, à frente do Benfica e do Sporting.[85]
Em 1983 e 1985, Fernando Gomes venceu 2 Botas de Ouro ao serviço do FC Porto, as primeiras do clube.[86] Na época de 1986/87, Artur Jorge conseguiu ser o primeiro treinador português a vencer uma competição europeia pelo FC Porto. No mesmo ano de 1987, Rabah Madjer venceu o seu primeiro Prémio de Futebolista Africano do Ano e o primeiro do clube.[87] Em 1999, Mário Jardel venceu a sua primeira Bota de Ouro.[88] Na época de 2010/11, André Villas-Boas, o treinador do FC Porto naquela altura, conseguiu ultrapassar o número de títulos do Benfica,[2] conseguiu a maior vitória no Estádio do Dragão contra o Benfica por 5-0,[56] conseguiu ser o treinador mais jovem de sempre a conquistar uma competição europeia,[63] e conseguiu com que Falcao fosse o melhor marcador de sempre da Liga Europa, com 17 golos,[62] competição em que o FC Porto conquistou nessa época. Nessa mesma época, conseguiu o seu primeiro troféu internacional nos juniores - a Blue Stars/FIFA Youth Cup.[89]
Adeptos
Um adepto do Futebol Clube do Porto chama-se Portista. Num estudo feito pela Sport+Markt, a empresa alemã revela que o FC Porto tem cerca de 1 300 000 adeptos, mais 200 000 que o Sporting e menos 900 000 que o Benfica.[90] O número de adeptos do FC Porto tem vindo a crescer devido às múltiplas conquistas do FC Porto ao longo dos anos.
Em 2009, um outro estudo feito pela Futebol Finance revela que o FC Porto é o 5º clube com mais sócios do mundo e o 2º em Portugal, com cerca de 115 000 sócios.[91]
Emblema e cores
O emblema do FC Porto foi inicialmente uma bola de metal branca com linhas brancas, que mais tarde se tornaria azul.[6] Em 1922 o atleta do clube Augusto Baptista Ferreira, conhecido como Simplício, propôs a alteração do emblema adiciando as armas da cidade do Porto ao anterior emblema (naquela altura já era a bola de metal azul).[12] No início da década de 40, o emblema é redesenhado modificando o tom do azul para mais escuro. No ano de 2010, já depois da época de 2009/10, o emblema é modificado pela última vez para modernizá-lo, modificando apenas o azul (o azul fica com uma éspecie de sombra).
As camisolas do FC Porto são azuis e brancas porque José Monteiro da Costa tinha decidido quando refundou o FC Porto, que as cores deviam ser da bandeira da Pátria.[6] O primeiro patrocínio começou no ano de 1983 com a marca Revigrés,[92] que foi o patrocínio do clube durante muitos anos, tornando-se também um símbolo do clube.
Estádio
O FC Porto teve um total de 4 estádios de futebol, sendo o primeiro o Campo da Rainha.[13] José Monteiro da Costa alugou um terreno à Companhia Hortícola Portuense, que foi um espaço não cultivado que sobrava naquele tempo. O campo era de 30x50 metros, que foi também o primeiro relvado de Portugal.[6]
No final de 1911, O FC Porto foi informado da desocupação do Campo da Rainha para a construção de uma fábrica, que iria ser construído no relvado.[6] Em Julho de 1912, uma assembleia geral aprova o novo terreno, o Campo da Constituição, na Rua da Constituição, alugado por 350 escudos anuais e também subalugado por outras três equipas.[10] O novo campo começou a ficar pequeno, por isso em 1933 foi proposta numa assembleia geral a aquisição de novos terrenos para um novo estádio - o Estádio das Antas.[16] Enquanto não havia esse estádio, o FC Porto jogava noutros campos, como o Estádio do Lima ou Estádio do Ameal, emprestados.[13]
No dia 28 de Maio de 1952 é inaugurado o Estádio das Antas.[6][16] Esteve presente o general Craveiro Lopes, então presidente da República Portuguesa. O estádio foi ficando maior, com a inclusão de pavilhões para as modalidades (Pavilhão Américo de Sá), uma piscina coberta, três campos de relva para treinos, uma Loja Azul, o bingo, a Sala-Museu e a Torre das Antas. O estádio começa por ser demolido em 2001 e acaba em 2003.
O estádio atual do FC Porto chama-se Estádio do Dragão e foi inaugurado no dia 16 de Novembro de 2003,[6] mas só começou a ser jogado em 2004 devido a problemas relacionados com a relva.[6] A construção do estádio custou 98 000 000 €,[3] e tem uma capacidade de 52 000 espetadores.[3] O jogo inaugural no estádio foi contra o Barcelona em que se estreou Lionel Messi,[3] e em que o FC Porto ganhou 2-0.[93] O estádio também foi utilizado para o Euro 2004 e recebeu o jogo de abertura do Euro, em que Portugal perdeu 2-1 com a Grécia.[94]
O Estádio do Dragão foi também o primeiro estádio europeu a conseguir a certificação de GreenLight, pela Comissão Europeia (através da ADENE).[95]
Plantel 2011/12
Atualizado no dia 1 de Junho de 2012.
Guarda-redes | |
---|---|
1 | Helton |
31 | Bracali |
41 | Kadú |
Defesas | |
---|---|
2 | Danilo |
4 | Maicon |
5 | Álvaro Pereira |
14 | Rolando |
15 | Emídio Rafael |
21 | Săpunaru |
22 | Mangala |
26 | Alex Sandro |
30 | Otamendi |
Médios | |
---|---|
3 | Lucho González |
8 | João Moutinho |
25 | Fernando |
35 | Defour |
Avançados | |
---|---|
10 | Cristian Rodríguez |
11 | Kléber |
12 | Hulk |
17 | Varela |
19 | James Rodríguez |
20 | Djalma |
27 | Iturbe |
29 | Marc Janko |
Equipa Técnica
Nome | Cargo |
---|---|
Vítor Pereira | Treinador |
Rui Quinta | Treinador assistente |
Filipe Almeida | Treinador assistente |
José Semedo | Treinador assistente |
Paulinho Santos | Treinador assistente |
Wil Coort | Treinador de guarda-redes |
Fonte: FC Porto
Direção
Nome | Cargo |
---|---|
Jorge Nuno Pinto da Costa | Presidente |
Fernando Pinto | Presidente Assembleia Geral |
José Almeida | Presidente Conselho Fiscal |
Álvaro Júnior | Presidente Conselho Cultural |
Fonte: FC Porto
Títulos
Mundiais
Continentais
- Vencedor (1): 1987
- Vice-campeão (3): 2003, 2004, 2011
- Vice-campeão (1): 1983/84
Nacionais
- Vencedor (26): 1934/35, 1938/39, 1939/40, 1955/56, 1958/59, 1977/78, 1978/79, 1984/85, 1985/86, 1987/88, 1989/90, 1991/92, 1992/93, 1994/95, 1995/96, 1996/97, 1997/98, 1998/99, 2002/03, 2003/04, 2005/06, 2006/07, 2007/08, 2008/09, 2010/11, 2011/12
- Vice-campeão (24): 1935/36, 1937/38, 1940/41, 1950/51, 1953/54, 1956/57, 1957/58, 1961/62, 1962/63, 1963/64, 1964/65, 1968/69, 1974/75, 1979/80, 1980/81, 1982/83, 1983/84, 1986/87, 1988/89, 1990/91, 1993/94, 1999/00, 2000/01, 2004/05
- Vencedor (4): 1921/22, 1924/25, 1931/32, 1936/37
- Vice-campeão (2): 1923/24, 1930/31
- Vencedor (16): 1955/56, 1957/58, 1967/68, 1976/77, 1983/84, 1987/88, 1990/91, 1993/94, 1997/98, 1999/00, 2000/01, 2002/03, 2005/06, 2008/09, 2009/10, 2010/11
- Vice-campeão (12): 1952/53, 1958/59, 1960/61, 1963/64, 1977/78, 1979/80, 1980/81, 1982/83, 1984/85, 1991/92, 2003/04, 2007/08
- Vice-campeão (1): 2009/10
- Vencedor (18): 1980/81, 1982/83, 1983/84, 1985/86, 1989/90, 1990/91, 1992/93, 1993/94, 1995/96, 1997/98, 1998/99, 2000/01, 2002/03, 2003/04, 2005/06, 2008/09, 2009/10, 2010/11
- Vice-campeão (9): 1978/79, 1984/85, 1987/88, 1991/92, 1994/95, 1996/97, 1999/00, 2006/07, 2007/08
Ver também
- Equipas relacionadas
- Modalidades
- Andebol
- Atletismo
- Basquetebol
- Bilhar
- Boxe
- Ciclismo
- Futebol
- Futebol de praia
- Hóquei em patins
- Natação
- Pesca desportiva
- Superleague Fórmula
- Voleibol
- Outros
- Classificações do FC Porto no Campeonato, na Taça e na Supertaça ao longo dos anos
- Lista de presidentes do FC Porto
- Lista de treinadores do FC Porto
- Lista de estatísticas do FC Porto
Referências
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