Márcia Lopes

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Márcia Lopes
Márcia Lopes
Foto:José Cruz/ABr
Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do Brasil
Período 31 de março de 2010
até 1 de janeiro de 2011
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Antecessor(a) Patrus Ananias
Sucessor(a) Tereza Campello
Vereadora de Londrina
Período 1º de janeiro de 2001
até 1º de janeiro de 2004
Dados pessoais
Nascimento 13 de junho de 1957 (66 anos)
Londrina, Paraná
Alma mater Universidade Estadual de Londrina
Partido PT (1982-presente)
Profissão Assistente Social

Márcia Helena Carvalho Lopes (Londrina, 13 de junho de 1957) é uma assistente social e professora brasileira, filiada ao Partido dos Trabalhadores. Foi ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no Governo Lula.

Biografia[editar | editar código-fonte]

É a caçula de quatro filhos do casal Antonio Carvalho e Geraci Ballarotti Carvalho, pioneiros da cidade de Londrina. Márcia Lopes é casada com o Professor Paulo da Costa Lopes, tem quatro filhos e cinco netos. Irmã do atual Ministro-chefe da Secretária Geral da Presidência da República do Brasil do governo Dilma Rousseff, e antigo Chefe de Gabinete do Presidente Lula, Gilberto Carvalho, foi Secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome entre 2004 e 2008.[1] Nomeada ministra desta pasta em 2010 pelo Presidente Lula, em substituição a Patrus Ananias. É filiada ao Partido dos Trabalhadores desde 1982.

Formação acadêmica[editar | editar código-fonte]

Márcia é formada em Serviço Social pela Universidade Estadual de Londrina. Aos 19 anos, ingressou no curso de Serviço Social da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Durante esse tempo, foi membro do Centro de Direitos Humanos e teve participação ativa no movimento estudantil. A paixão pelo Serviço Social fez com que, em 1981, se tornasse professora do curso na Universidade Estadual de Londrina, função que desempenhou durante 30 anos.

Em 1990, tornou-se Especialista na área de Criança e Adolescente pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/SP e no ano de 1999 tornou-se Mestre em Serviço Social também pela PUC - São Paulo/SP.

Ainda na UEL, em 2011, foi assessora especial da pró-reitoria de Planejamento, assessorando na captação de parcerias e recursos para a instituição.

Carreira profissional e política[editar | editar código-fonte]

É professora de Pós-Graduação nas áreas de Administração Pública, Gestão de Políticas Sociais e Políticas Setoriais.

A vida pública começou em 1993 como Secretária Municipal de Assistência Social, pasta que foi implantada naquele mandato. Durante sua gestão, implementou diversos programas de atenção à população em situação de pobreza.

Foi Conselheira Nacional de Assistência Social – CNAS, Conselheira Estadual de Assistência Social e Conselheira Municipal de Assistência Social. Além de Conselheira dos Direitos da Criança e Adolescente – CONANDA.

Em 2000, foi eleita vereadora em Londrina, sendo a mais votada do PT. Teve uma atuação efetiva como vereadora, promovendo várias audiências públicas sobre diversos temas de interesse da sociedade.

Em 2004, assume o cargo de Secretária Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), a convite do então Presidente, Lula.

Entre 2005 a 2007, torna-se Secretária Executiva do mesmo ministério, onde coordenou a implantação e operação de importantes programas sociais que se tornaram a marca da gestão do presidente na área social.

Em 2007, também assume no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) o cargo de coordenadora da Rede de Pobreza e Proteção Social dos países da América Latina e Caribe.

Em 2010, é nomeada pelo Presidente Lula, Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Neste cargo, administrou o terceiro maior ministério em recursos orçamentários do Governo Federal, com 40 bilhões de reais. Empenhados em programas que auxiliavam e ainda auxiliam milhões de pessoas em todo o Brasil.

Aposentou-se como Professora da Universidade Estadual de Londrina em 2011, após mais de 30 anos de contribuição. Neste mesmo ano, teve a honra de ser convidada pelo ex-presidente Lula, para ser membro-fundadora do Instituto Lula, com sede em São Paulo/SP.

Entre 2011 e 2012, Márcia Lopes recebeu convites, como por exemplo, para trabalhar na FAO (organização da ONU para a agricultura e combate à fome) e no Instituto Lula (com países da África). No entanto, declinou dos convites, em atenção à indicação unânime de seu partido e o apoio de diversos setores da sociedade londrinense, e lançou-se candidata à Prefeitura de Londrina nas eleições de 2012. Ficou em terceiro lugar no pleito, com 38.484 votos, 14,08% dos votos válidos

No dia 8 de novembro de 2022, foi anunciado o nome de Márcia Lopes para compor a equipe de transição do presidente Lula, integrando o grupo da área da assistência social.[2]

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Referências

  1. Planalto.gov.br
  2. Pedro Henrique Gomes; Guilherme Mazui (8 de novembro de 2022). «Tebet, Márcia Lopes, Tereza Campello e André Quintão vão coordenar a assistência social durante a transição». G1. Consultado em 8 de novembro de 2022 
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Precedido por
Patrus Ananias
Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
2010 — 2011
Sucedido por
Tereza Campello