Manias e Crendices em Nome da Ciência: diferenças entre revisões
Desfeita e corrigida a edição 41528563 de Ixocactus |
m Ixocactus moveu Manias e Crendices em Nome da Ciência para Fads and Fallacies in the Name of Science: Ajustando ao Livro de estilo |
(Sem diferenças)
|
Revisão das 17h53min de 21 de abril de 2015
Manias e Crendices em Nome da Ciência | |
---|---|
Fads and Fallacies in the Name of Science Manias e Crendices em Nome da Ciência: as curiosas teorias da falsa ciência; apaixonante estudo da credulidade humana (BR) | |
Autor(es) | Martin Gardner |
Idioma | inglês |
País | Estados Unidos |
Assunto | Ciência, Pseudociência, Ceticismo, Ceticismo científico |
Gênero | Não ficção |
Editora | Dover Publications |
Formato | livro |
Lançamento | 1957 |
Páginas | 373 |
ISBN | 9780486203942 |
Edição brasileira | |
Tradução | Jorge Rêgo Freitas |
Arte de capa | Nelson Coletti |
Editora | IBRASA-Instituição Brasileira de Difusão Cultural S.A. |
Lançamento | 1960 |
Formato | livro |
Páginas | 314 |
Um clássico do ceticismo científico, Manias e crendices em nome da ciência: as curiosas teorias da falsa ciência; apaixonante estudo da credulidade humana é o segundo livro do matemático Martin Gardner.[nota 1] Foi lançado em 1957 e publicado em português em 1960.[2]
Michael Shermer disse que "O moderno ceticismo acabou se tornando um movimento baseado na ciência, a começar com o clássico de Martin Gardner, em 1952."[3]
Capítulos
Em nome da ciência
Desmascara várias pseudociências e os pseudocientistas que as propagam. Descreve "5 maneiras pelas quais comumente transparecem as tendências paranóicas dos pseudocientistas":[4]
“ | 1. Ele se tem na conta de um gênio 2. Considera seus colegas, sem exceção, como néscios 3. Acredita ele ser injustamente perseguido e isolado. Identifica-se com Bruno, Galileu, Copérnico, Pasteur e com outros grandes homens injustamente perseguidos por suas heresias 4. É ainda fortemente compelido a focalizar os seus ataques contra os maiores cientistas e contra as teorias mais bem estabelecidas 5. Tem ele também a tendência de se expressar num jargão complexo, usando em muitos casos termos e frases por ele mesmo forjados |
” |
Plana e oca
Neste capítulo o livro trata de "três teorias excêntricas que conseguiram um número surpreendente de adeptos no presente século:" a Terra plana, a Terra oca e a de que "estamos vivendo no interior de uma esfera oca".[5] Relata as crenças religiosas de Wilbur Glenn Voliva na cidade de Zion (Illinois), nas proximidades de Chicago:[6]
“ | Os objetivos de Voliva eram de duas naturezas - um desejo de defender um dogma religioso e uma crença paranóica em sua própria grandeza, tão afastada da realidade a ponto de confundir-se com a psicose. | ” |
Trata ainda do percurso histórico das ideias sobre a terra oca, iniciando com o ex-capitão do exército estadunidense John Cleves Symmes, seguindo sua trajetória por James McBride, Americus Symmes, Marshall B. Gardner, Cyrus Reed Teed e chegando até à alemanha nazista, onde o aviador Peter Brender, influenciado por intensa troca de correspondências com Teed, criou o termo Hohlweltlehre.[7] O capítulo finaliza tratando do autor alemão Karl E. Neupert, autor do mais importante livro sobre essa mania: Geokosmos.[8]
Monstros da destruição
Os fortianos
Discos voadores
Ziguezagues
Abaixo Einstein
Sir Isaac Babson
Rabdomancia e engenhocas mágicas
Sob o microscópio
Geologia versus gênese
Lysenkismo
Apologistas do ódio
Atlântida e lemúria
A grande pirâmide
Manias e extravagâncias médicas
Médicos charlatães
Dietas excêntricas
Jogue fora os seus óculos!
Teorias sexuais excêntricas
Orgonomia
Dianética
Semântica geral etc
Das bossas à grafologia
ESP e PK
J. B. Rhine e sua obra são o foco do capítulo, pois ele deu respeitabilidade científica à parapsicologia. Rhine e sua mulher assistiram uma conferência de Arthur Conan Doyle sobre espiritualismo no início da década de 30 e ficaram muito impressionados. Daí imergiram na literatura e na prática do espiritualismo, período posteriormente definido por Rhine como de "aventuras psíquicas".[9] O capítulo inicia afirmando que:[10]
“ | A crença em fenômenos psíquicos - ou "Parapsicologia", como os seus proponentes mais conceituados gostam de dizer - é tão velha como a humanidade. | ” |
O caso de Bridey Murphy e outros assuntos
Apêndice
Notas
Ver também
Notas
- ↑ (em inglês) "Fads and fallacies in the name of science", do original "In the name of science". A publicação de 1957 de Dover Publications é uma versão revisada e expandida da publicada por G. P. Putnam's Sons em 1952.[1]
Referências
- ↑ Martin Gardner (1957). Fads and fallacies in the name of science (em inglês) 2 ed. Mineola, Nova Iorque: Dover Publications. 363 páginas. ISBN 0486203948. Consultado em 6 de março de 2015
- ↑ Martin Gardner (1960). Manias e crendices em nome da ciência: as curiosas teorias da falsa ciência; apaixonante estudo da credulidade humana. São Paulo: IBRASA-Instituição Brasileira de Difusão Cultural S.A. 314 páginas
- ↑ Michael Shermer (2011). Por que as pessoas acreditam em coisas estranhas. pseudociência, superstição e outras confusões dos nossos tempos 1, rev. e ampl. ed. São Paulo: JSN Editora. p. 44. 382 páginas. ISBN 9788585985301
- ↑ Gardner 1960, p. 9-10.
- ↑ Gardner 1960, p. 13.
- ↑ Gardner 1960, p. 15.
- ↑ Gardner 1960, p. 16-22.
- ↑ Gardner 1960, p. 22-23.
- ↑ Gardner 1960, p. 268.
- ↑ Gardner 1960, p. 267.