Olavo de Carvalho: diferenças entre revisões

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De novo: discordar não é recusa. Esse pessoal fala uma coisa em duas linhas, alguém discorda e justifica-se exaustivamente na aba apropriada, e eles não se dão ao trabalho nem de fazer uma réplica, querem se impor no cansaço e não na discussão.
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|website = [http://www.olavodecarvalho.org/ www.olavodecarvalho.org] <br />[http://www.seminariodefilosofia.org/ www.seminariodefilosofia.org]
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'''Olavo Luiz Pimentel de Carvalho''' ([[Campinas]], [[29 de abril]] de [[1947]])<ref name="HP_bio">{{citar web|url=http://www.olavodecarvalho.org/dados-biograficos/|data=|acessodata=17-06-2013|publicado=Olavo de Carvalho|ultimo=|primeiro=|autor=Roxane Andrade de Souza|título=Dados Biográficos}}</ref> é um [[Autor|escritor]], [[conferencista]], [[ensaísta]], [[jornalista]] e [[Filosofia|filósofo]] brasileiro.<ref name=":4">{{Citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs25109816.htm|titulo=Folha de S.Paulo - Diálogos impertinentes: A abrangência da moral - 25/10/98|acessodata=2017-05-12|obra=www1.folha.uol.com.br}}</ref><ref name="MEDALHA TIRADENTES" /> É um dos principais nomes no discurso do [[conservadorismo brasileiro]].<ref name=":1">{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2013/09/1337614-cruzada-anti-idiotas--entrevista-com-olavo-de-carvalho.shtml |título=Cruzada anti-idiotas - Entrevista com Olavo de Carvalho |editor=[[Folha de S. Paulo]] |data=8 de setembro de 2013 |acessodata=8 de maio de 2016}}</ref> Em sua juventude, foi [[militante]] [[Comunismo|comunista]], inclusive sendo membro do [[Partido Comunista Brasileiro]] de 1966 a 1968,<ref name=":17">{{citar web|url=http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cultura/noticia/2017/07/09/olavo-de-carvalho-pensador-que-desperta-opinioes-antagonicas-294204.php|titulo=Olavo de Carvalho, pensador que desperta opiniões antagônicas|data=09/07/2017|acessodata=15/07/2017|publicado=Jornal do Commercio|ultimo=|primeiro=}}</ref> tendo feito oposição durante todo o período do [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|regime militar]],<ref name="Jornal Opção">{{citar web|url=http://www.jornalopcao.com.br/posts/opcao-cultural/o-enigma-olavo-de-carvalho|data=11 de Novembro de 2012|acessodata=22 de Julho de 2016|primeiro=Wilson|último=Espíndola|título=Jornal Opção - O enigma Olavo de Carvalho}}</ref><ref name="BBC" /> mas posteriormente decepcionou-se com a [[ideologia]] e tornou-se [[anticomunista]] convicto.
'''Olavo Luiz Pimentel de Carvalho''' ([[Campinas]], [[29 de abril]] de [[1947]])<ref name="HP_bio">{{citar web|url=http://www.olavodecarvalho.org/dados-biograficos/|data=|acessodata=17-06-2013|publicado=Olavo de Carvalho|ultimo=|primeiro=|autor=Roxane Andrade de Souza|título=Dados Biográficos}}</ref> é um [[Autor|escritor]], [[conferencista]], [[ensaísta]], [[jornalista]] e [[Filosofia|filósofo]] brasileiro.<ref name=":4">{{Citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs25109816.htm|titulo=Folha de S.Paulo - Diálogos impertinentes: A abrangência da moral - 25/10/98|acessodata=2017-05-12|obra=www1.folha.uol.com.br}}</ref><ref name="MEDALHA TIRADENTES" /> É um dos principais representantes do [[conservadorismo brasileiro]].<ref name=":1">{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2013/09/1337614-cruzada-anti-idiotas--entrevista-com-olavo-de-carvalho.shtml |título=Cruzada anti-idiotas - Entrevista com Olavo de Carvalho |editor=[[Folha de S. Paulo]] |data=8 de setembro de 2013 |acessodata=8 de maio de 2016}}</ref> Em sua juventude, foi [[militante]] [[Comunismo|comunista]], inclusive sendo membro do [[Partido Comunista Brasileiro]] de 1966 a 1968,<ref name=":17">{{citar web|url=http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cultura/noticia/2017/07/09/olavo-de-carvalho-pensador-que-desperta-opinioes-antagonicas-294204.php|titulo=Olavo de Carvalho, pensador que desperta opiniões antagônicas|data=09/07/2017|acessodata=15/07/2017|publicado=Jornal do Commercio|ultimo=|primeiro=}}</ref> tendo feito oposição durante todo o período do [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|regime militar]],<ref name="Jornal Opção">{{citar web|url=http://www.jornalopcao.com.br/posts/opcao-cultural/o-enigma-olavo-de-carvalho|data=11 de Novembro de 2012|acessodata=22 de Julho de 2016|primeiro=Wilson|último=Espíndola|título=Jornal Opção - O enigma Olavo de Carvalho}}</ref><ref name="BBC" /> mas posteriormente decepcionou-se com a [[ideologia]] e tornou-se [[anticomunista]] convicto.


Olavo foi [[Astrologia|astrólogo]] antes de se dedicar à filosofia, colaborando no primeiro curso de [[extensão universitária]] em astrologia da [[Pontifícia Universidade Católica de São Paulo|PUC-SP]], em 1979, oferecido a formandos em psicologia.<ref name=":16">{{citar web|url=http://cnastrologia.org.br/juan-alfredo-cesar-muller/|data=27/01/2010|acessodata=13/02/2017|publicado=Central Nacional de Astrologia|ultimo=|primeiro=|autor=|título=Juan Alfredo César Müller - Central Nacional de Astrologia}}</ref>
Olavo foi [[Astrologia|astrólogo]] antes de se dedicar à filosofia, colaborando no primeiro curso de [[extensão universitária]] em astrologia da [[Pontifícia Universidade Católica de São Paulo|PUC-SP]], em 1979, oferecido a formandos em psicologia.<ref name=":16">{{citar web|url=http://cnastrologia.org.br/juan-alfredo-cesar-muller/|data=27/01/2010|acessodata=13/02/2017|publicado=Central Nacional de Astrologia|ultimo=|primeiro=|autor=|título=Juan Alfredo César Müller - Central Nacional de Astrologia}}</ref>
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Em entrevista à [[British Broadcasting Corporation|BBC]] em dezembro de 2016, Olavo, quando perguntado sobre a direita brasileira, afirmou: "quis que uma direita existisse [no Brasil], o que não quer dizer que eu pertença a ela. Fui o parteiro dela, mas o parteiro não nasce com o bebê". Para ele "atualmente é obrigatório estar na direita", mas deixou claro que não tem "compromisso com nenhuma política em particular".<ref name="BBC" />
Em entrevista à [[British Broadcasting Corporation|BBC]] em dezembro de 2016, Olavo, quando perguntado sobre a direita brasileira, afirmou: "quis que uma direita existisse [no Brasil], o que não quer dizer que eu pertença a ela. Fui o parteiro dela, mas o parteiro não nasce com o bebê". Para ele "atualmente é obrigatório estar na direita", mas deixou claro que não tem "compromisso com nenhuma política em particular".<ref name="BBC" />


=== Globalismo e socialismo ===
=== Ciência ===
Olavo critica fortemente o chamado movimento globalista, que em sua visão não trata-se apenas da simples defesa de abertura de [[mercado]]s, mas sim da "introdução de regulamentações em escala mundial que transferem a soberania das nações para organismos internacionais", procurando o estabelecimento de uma "[[Nova Ordem Mundial (teoria conspiratória)|Nova Ordem Global]]". Tal ordem estaria associada à uma "uniformização econômica do planeta", e traria "no seu bojo as sementes de uma neo-religião híbrida, meio [[Ecologia|ecológica]], meio [[ocultista]] (...) e cuja implantação resulta pura e simplesmente na destruição completa do [[cristianismo]] e do [[judaísmo]]". Os principais agentes do [[globalismo]] seriam as fundações [[Fundação Ford|Ford]], [[Rockefeller]] e MacArthur, como também [[George Soros]] e seus associados, o [[Clube de Bilderberg|Clube Bilderberg]], o [[Council on Foreign Relations]], a [[Comissão Trilateral]], como também, politicamente, o "[[Partido Democrata]], [[Inter-American Dialogue|Diálogo Interamericano]], os Clintons, os Kennedys e uma multidão de Carters". Segundo Olavo esses chamados agentes globalistas financiam a [[esquerda política]] latino-americana visando obter um "instrumento para enfraquecer a resistência americana, facilitando a implantação do governo mundial que a ONU já declarou ser seu objetivo prioritário para as próximas décadas".<ref>[http://www.olavodecarvalho.org/semana/050725dc.htm Automacumba semântica]</ref><ref>[http://www.olavodecarvalho.org/semana/121125dc.html Salvando o triunvirato global]</ref>


Olavo criticou fortemente diversas figuras que ocupam lugar destacado na história das ciências, como por exemplo [[Isaac Newton]], a quem acusa de ter disseminado "o vírus da burrice na Terra."<ref name="Jornal Opção"/> A crítica estende-se ainda [[Giordano Bruno]], que segundo ele "não fez nenhuma descoberta (...). Nem sequer estudou as ciências modernas, física, [[astronomia]], [[biologia]] ou [[matemática]]. Ele não foi condenado por defender teorias científicas, mas por prática de [[feitiçaria]], que na época era [[crime]]",<ref name="jardim" /> e a Galileu:<blockquote>Um fundo de [[charlatanismo]] parece já ter sido introduzido na [[física]] por Galileu, quando proclamou ter superado a noção da ciência antiga, segundo a qual um objeto não impelido por uma força externa permanece parado — uma ilusão dos [[sentido]]s, segundo ele. Na realidade, pontificava, um objeto em tais condições permanece [[Lei da Inércia|parado ou em movimento retilíneo e uniforme]]. E, após ter assim derrubado a física antiga, esclarecia discretamente que o movimento retilíneo e uniforme não existe realmente, mas é uma ficção concebida pela mente para facilitar as medições. Ora, se o objeto não movido de fora permanece parado ou tem um movimento fictício, isto significa, rigorosamente, que ele permanece parado em todos os casos, exatamente como o dizia a física antiga, e que Galileu, mediante um novo sistema de medições, conseguiu apenas explicar por que ele permanece parado. Ou seja, Galileu não contestou a física antiga, apenas inventou um modo melhor de provar que ela tinha razão, e que o testemunho dos sentidos, sendo verídico o bastante, não tem em si a prova da sua veracidade — coisa que já era arroz-com-feijão desde o tempo de [[Aristóteles]]. Foi este episódio que inaugurou a mania dos cientistas modernos de tomarem simples mudanças de métodos como se fossem “provas” de uma nova constituição da realidade.<ref name="jardim" /></blockquote>
Afirma ainda que essa elite globalista nada tem a ver com o [[liberalismo econômico|capitalismo liberal]]. "Ao contrário: tudo fez para promover três tipos de socialismo: o [[Sociedade Fabiana|socialismo fabiano]] na [[Europa Ocidental]] e nos [[EUA]], o [[socialismo marxista]] na [[URSS]], na [[Europa Oriental]] e na [[China]] e o [[nacional-socialismo]] na [[Europa central]]. Gastou, nisso, rios de dinheiro. Criou o parque industrial soviético no tempo de [[Stálin]], a [[indústria bélica]] do [[Führer]] e, mais recentemente, a [[Grande potência|potência econômico-militar]] da China (...)".<ref name="acontecendo">[http://www.olavodecarvalho.org/semana/120829dc.html O que está acontecendo]</ref>


Também é crítico do trabalho de [[Georg Cantor]] a respeito de [[número transfinito|números transfinitos]], acusando-o de confundir "números com seus meros signos", vendo seu trabalho como um "jogo de palavras" e uma "falsa lógica".<ref name="jardim">{{Citar livro|autor=Olavo de Carvalho|título=O jardim das aflições|subtítulo=de Epicuro à ressurreição de César (ensaio sobre o materialismo e a religião civil)|edição=2ª|editora=É Realizações|ano=2000|página=335|isbn=8588062011}}</ref>
Olavo aponta que o chamado [[socialismo fabiano]] ("[[terceira via]], [[keynesianos]], [[sociais-democratas]]"<ref>[http://www.olavodecarvalho.org/convidados/0153.htm O mal é o que sai da boca do intelectual de esquerda], por Alceu Garcia</ref>) "distingue-se do marxista porque forma quadros de elite para influenciar as coisas desde cima em vez de organizar movimentos de massa. Seu momento de glória veio com a administração keynesiana de [[Roosevelt]], que, a pretexto de salvar o capitalismo, estrangulou a liberdade de mercado e criou uma burocracia estatal infestada de comunistas (...). No poder, os fabianos dão uma maquiada na economia capitalista enquanto fomentam por canais aparentemente neutros a disseminação de idéias socialistas, promovem a intromissão da [[burocracia]] em todos os setores da vida (não necessariamente os econômicos) e subsidiam a recuperação do socialismo revolucionário. Quando este está de novo pronto para a briga, (...) novamente eles fingirão salvar a pátria enquanto salvam, por baixo do pano, o socialismo".<ref name="stalin">[http://www.olavodecarvalho.org/semana/08032002globo.htm A mão de Stálin está sobre nós]</ref> "O fabianismo nunca foi inimigo do socialismo marxista: adora-o e cultiva-o, porque a economia marxista, incapaz de progresso tecnológico, lhe garante mercados cativos, e também porque sempre considerou o comunismo um instrumento da sua estratégia global. Os comunistas, é claro, respondem na mesma moeda, tentando usar o socialismo fabiano para seus próprios fins e infiltrando-se em todos os partidos socialistas democráticos do [[Ocidente]]".<ref name="acontecendo"/>


Não acredita no [[aquecimento global]]<ref name=":7">{{citar periódico|ultimo=Carvalho|primeiro=Olavo de|data=14 de dezembro de 2009|titulo=O império mundial da burla|jornal=Diário do Comércio|doi=|url=|acessadoem=12-02-2017}}</ref> e fundamenta-se no episódio que ficou conhecido como ''[[Climategate]]'', em que [[hackers]], nas vésperas da [[Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2009|Conferência de Copenhague]], disseminaram milhares de e-mails de climatologistas da Universidade de East Anglia, visando minar a credibilidade da conferência. Além disso, Olavo aponta que o ''Climategate'' seria obra da [[família Rockefeller]], do [[Council on Foreign Relations|Council of Foreign Relations]] e do [[Clube de Bilderberg]], indicando-os como atores principais da Nova Ordem Mundial, também responsáveis pelas "campanhas mundiais abortista e gayzista, da nova religião global biônica, da proposta do governo Obama para o controle universal da circulação de capitais".<ref name=":8">{{Citar web|url=http://www.olavodecarvalho.org/as-cabecas-e-a-missao/|titulo=As cabeças e a missão|data=|acessodata=2017-02-13|obra=www.olavodecarvalho.org|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
Com essa linha de raciocínio, afirma que a [[Guerra Fria]] "foi, em grande parte, puro fingimento: a elite Ocidental concorria com o comunismo sem nada fazer para destruí-lo. Ao contrário, ajudava-o substancialmente. (...) A concorrência entre “capitalismo” e “socialismo” foi um véu ideológico para uso das multidões, mas a luta entre [[Oriente]] e Ocidente é para valer".<ref name="acontecendo"/>


Para Olavo, a [[AIDS]] não representa um risco para a população heterossexual, baseando-se no livro ''The Myth of Heterosexual Aids'' do jornalista [[Michael Fumento]], não concordando também que a AIDS tenha sido um perigo iminente para toda a humanidade, alegando que essa ideia foi disseminada pela [[indústria farmacêutica]] e outros grupos para captar verbas governamentais.<ref name=":8" />
Nesse sentido Olavo enxerga como atuantes três grandes "projetos de dominação global":<ref>[http://www.olavodecarvalho.org/textos/110307debate.html Debate com Duguin - I]</ref> além do movimento acima mencionado ([[globalismo]] [[stricto sensu]] ou ocidental), estariam em ação os "globalistas islâmicos" que visariam a unificação de Estados muçulmanos em um "grande projeto do [[Califado]] Universal", como também um bloco "russo-chinês" cuja classe dominante seria oriunda da "[[Nomenklatura]] comunista" e composta "essencialmente de burocratas, agentes dos [[serviços de inteligência]] e oficiais militares", classe essa que, uma vez que teria admitido "a derrota do comunismo, (...) reagiu e criou do nada uma nova estratégia independente, o [[eurasianismo]], mais hostil a todo o Ocidente do que o comunismo jamais foi".<ref name="acontecendo"/>

=== Conservadorismo e liberalismo ===
Olavo define o [[conservadorismo]] como a "[[política]] que se constitui da síntese inseparável de economia de [[livre mercado]], [[democracia parlamentar]], lei e ordem, [[moral]] [[Tradição judaico-cristã|judaico-cristã]] e predomínio da cultura clássica na [[educação]]".<ref>[http://www.olavodecarvalho.org/semana/061001zh.html Baita democracia]</ref>

Ainda afirma que "é uma farsa monstruosa situar [[nazismo]] e [[fascismo]] na [[extrema-direita]], subentendendo que a [[democracia liberal]] está no [[centro (política)|centro]], mais próxima do socialismo. Ao contrário: o que há de mais radicalmente oposto ao socialismo é a [[democracia liberal]]. Esta é a única verdadeira direita. É mesmo a [[extrema-direita]]: a única que assume o compromisso sagrado de jamais se acumpliciar com o socialismo. Nazismo e fascismo não são extrema-direita, pela simples razão de que não são direita nenhuma: são o maldito centro, são o meio-caminho andado, são o abre-alas do sangrento carnaval socialista".<ref>[http://www.olavodecarvalho.org/semana/verdadireita.htm A verdadeira direita]</ref>

Sobre o [[golpe militar de 1964]], Olavo afirma que os militares "não eram conservadores de maneira alguma, eram indivíduos formados na tradição positivista – forte nos meios militares até hoje – que abomina o livre movimento das idéias na sociedade e acredita que o melhor governo possível é uma [[ditadura]] [[Tecnocracia|tecnocrática]]". "O [[positivismo]] nada tem de conservador: é, com o marxismo, uma das duas alas principais do movimento revolucionário. Compartilha com sua irmã inimiga a crença de que cabe à elite governante remoldar a sociedade de alto a baixo, falando em nome do povo para que o povo não possa falar em seu próprio nome".<ref>[http://www.olavodecarvalho.org/semana/120803dc.html A falsa memória da direita]</ref> "E, na concorrência de poder e prestígio, eles eliminaram alguns políticos de direita da mais alta qualidade, como [[Carlos Lacerda]]. A [[Arena]] era ideologicamente inócua. De lá para cá, a classe política, que era de maioria direitista, acabou sendo marginalizada e deixando um espaço vazio. Esse espaço foi preenchido pelos políticos de esquerda que voltavam do exílio. Quando veio a [[Constituição de 1988]], a esquerda já era praticamente hegemônica".<ref name="esquerda vacuo">[http://www.olavodecarvalho.org/textos/110403veja.html Olavo de Carvalho: esquerda ocupou vácuo pós-ditadura!]. Entrevista concedida a Gabriel Castro para a Veja Online, publicada em 3 de abril de 2011.</ref>

Nesse mesmo sentido, diz que o governo militar "se ocupou de combater a [[guerrilha]], mas não de combater o comunismo na esfera cultural, social e moral. Havia a famosa teoria da panela de pressão, do general [[Golbery do Couto e Silva]]. Ele dizia: 'Não podemos tampar todos os buraquinhos e fazer pressão, porque senão ela estoura'. A válvula que eles deixaram para a esquerda foram as universidades e o aparato cultural. Na mesma época, uma parte da esquerda foi para a guerrilha, mas a maior parte dela se encaixou no esquema pregado por Antonio Gramsci, que é a revolução cultural, a penetração lenta e gradual em todas as instituições de cultura, mídia etc". "O período militar foi a época de maior progresso da indústria editorial de esquerda no Brasil. Nunca se publicou tanto livro de esquerda".<ref name="esquerda vacuo"/>

Segundo ele "o povo brasileiro é profundamente conservador. Sobretudo no aspecto social. É maciçamente contra o [[aborto]], o [[feminismo]] radical, as quotas raciais, o gayzismo organizado. No entanto, não há político que fale em nome do povo". "O Brasil não tem uma direita há muito tempo. Nas últimas eleições presidenciais, os discursos de todos os candidatos eram semelhantes. O [[Democratas (Brasil)|Partido Democratas]] foi inspirado na esquerda norte-americana. Portanto, não pode ser considerado exemplo de partido conservador".<ref>[http://www.olavodecarvalho.org/textos/100131entrevista.html O PT já nasceu corrompido]</ref> Acrescenta que "o [[PSDB]] é que não é [de direita]. O PSDB é um partido da [[Internacional Socialista]] que está comprometido com o [[globalismo]] de esquerda, com todos esses valores [[politicamente correto]]s. É a direita da esquerda. No Brasil, infelizmente, a política ficou reduzida a isso: uma luta entre a esquerda da esquerda e a direita da esquerda. Quem é conservador mesmo não se deixa enganar por PSDB".<ref>[http://www.olavodecarvalho.org/textos/entrevista_fsp_fev2006.htm O povo brasileiro é maciçamente de direita]. Entrevista dada a Folha de São Paulo, publicada em 15 de fevereiro de 2006.</ref>

Olavo também é crítico do [[liberalismo]]. "O conservadorismo é a arte de expandir e fortalecer a aplicação dos princípios morais e humanitários tradicionais por meio dos recursos formidáveis criados pela [[economia de mercado]]. O liberalismo é a firme decisão de submeter tudo aos critérios do mercado, inclusive os valores morais e humanitários. O conservadorismo é a civilização judaico-cristã elevada à potência da grande economia capitalista consolidada em [[Estado de direito]]. O liberalismo é um momento do processo revolucionário que, por meio do capitalismo, acaba dissolvendo no mercado a herança da civilização judaico-cristã e o Estado de direito".<ref>[http://www.olavodecarvalho.org/semana/070308jb.html Por que não sou liberal]</ref>

===Ciência===
Olavo criticou fortemente a figura de [[Isaac Newton]], vendo-o como uma fonte de "uma burrice formidável", e procurou refutar aspectos da [[mecânica newtoniana]] com argumentos filosóficos.<ref>[http://www.olavodecarvalho.org/semana/060615jb.html Nas origens da burrice ocidental].</ref> Segundo ele, ainda, "a ciência de [[Galileu]] e Newton fazia pouco caso da observação da natureza, preferindo a construção de modelos matemáticos sem equivalência na realidade sensível".<ref>[http://www.olavodecarvalho.org/avisos/curso_out2011.html Raízes da Modernidade].</ref>

Acrescenta, ainda, que "um fundo de [[charlatanismo]] parece já ter sido introduzido na [[física]] por Galileu, quando proclamou ter superado a noção da ciência antiga, segundo a qual um objeto não impelido por uma força externa permanece parado — uma ilusão dos [[sentido]]s, segundo ele. Na realidade, pontificava, um objeto em tais condições, permanece [[Lei da Inércia|parado ou em movimento retilíneo e uniforme]]. E, após ter assim derrubado a física antiga, esclarecia discretamente que o movimento retilíneo e uniforme não existe realmente, mas é uma ficção concebida pela mente para facilitar as medições. Ora, se o objeto não movido de fora permanece parado ou tem um movimento fictício, isto significa, rigorosamente, que ele permanece parado em todos os casos, exatamente como o dizia a física antiga, e que Galileu, mediante um novo sistema de medições, conseguiu apenas explicar por que ele permanece parado. Ou seja, Galileu não contestou a física antiga, apenas inventou um modo melhor de provar que ela tinha razão, e que o testemunho dos sentidos, sendo verídico o bastante, não tem em si a prova da sua veracidade — coisa que já era arroz-com-feijão desde o tempo de [[Aristóteles]]. Foi este episódio que inaugurou a mania dos cientistas modernos de tomarem simples mudanças de métodos como se fossem “provas” de uma nova constituição da realidade".<ref name="jardim"/>

Olavo defende que a [[Inquisição]] não promoveu um atraso no desenvolvimento científico. "Basta examinar o [[Index Librorum Prohibitorum]] para verificar que nele não consta nenhuma das obras de [[Copérnico]], [[Kepler]], Newton, [[Descartes]], Galileu, [[Bacon]], [[Harvey]] e ''tutti quanti''. A Inquisição examinava apenas livros de interesse teológico direto, que nada poderiam acrescentar ao desenvolvimento da ciência moderna". O processo de Galileu teria sido uma "farsa concebida pelo Papa, padrinho de Galileu, para que seu protegido se livrasse de um grupo de inquisidores fanáticos mediante uma simples declaração oral sem efeitos práticos, após a qual ele pôde continuar divulgando suas idéias sem que ninguém voltasse a incomodá-lo". "[[Giordano Bruno]] não fez nenhuma descoberta (...). Nem sequer estudou as ciências modernas, física, [[astronomia]], [[biologia]] ou [[matemática]]. Ele não foi condenado por defender teorias científicas, mas por prática de [[feitiçaria]], que na época era [[crime]]".<ref name="jardim"/>

Olavo opõe-se a astrônomos e cientistas em geral que recusam a possibilidade da [[astrologia]] de tornar-se um ramo de estudo científico, vendo isto como uma postura partidária. "Existe uma correspondência estrutural entre a figura dos astros no céu na hora do nascimento e o caráter do indivíduo. Isso é comprovável".<ref>Entrevista de Olavo de Carvalho a Pedro Bial na GNT em 1996.</ref> Olavo enxerga como referência na área o trabalho de [[Michel Gauquelin]], cuja obra principal residiu na proposição e análise do suposto [[Efeito Marte (astrologia)|efeito Marte]].

Ele também faz críticas ao [[heliocentrismo]] e à [[teoria da relatividade]]. Segundo ele o heliocentrismo não seria uma [[teoria científica]] superior ao [[geocentrismo]]: "No confronto entre geocentrismo e heliocentrismo não existe nenhuma prova definitiva de um lado nem do outro". A [[experiência de Michelson-Morley]], na visão de Olavo, não trata-se de um forte indício da constância da [[velocidade da luz]], e sim de uma evidência em favor do geocentrismo: estando a Terra parada em relação ao [[Éter luminífero|éter]], não seria esperada variação na velocidade da luz. A [[teoria da relatividade]] seria uma teoria com "noções estranhas" e que "nunca foram provadas", mas "intelectualmente elegantes", feita justamente para "salvar as aparências" do heliocentrismo. "O cidadão chamado [[Albert Einstein]] achou que era preferível modificar a física inteira só para não admitir que não havia provas do heliocentrismo".<ref>[https://www.youtube.com/watch?v=bp2yoFJEaR0 Seminário] em evento do lançamento do livro "O Enigma Quântico", de [[Wolfgang Smith]].</ref>

Outro alvo de crítica é o [[darwinismo]]. Segundo Olavo, "tudo o que ele ([[Darwin]]) fez foi arriscar uma nova explicação para essa teoria ([[teoria da evolução]]) – e a explicação estava errada. Ninguém mais, entre os autoproclamados discípulos de Darwin, acredita em '[[seleção natural]]'. A teoria da moda, o chamado '[[neodarwinismo]]', proclama que, em vez de uma seleção misteriosamente orientada ao melhoramento das [[espécie]]s, tudo o que houve foram mudanças aleatórias. (...) O '[[design inteligente]]' não é apenas um complemento final da teoria darwinista, mas a sua premissa fundamental, espalhada discretamente por todo edifício argumentativo de [[A Origem das Espécies]]". Adiciona, ainda, que "o darwinismo é [[genocida]] em si mesmo, desde a sua própria raiz. Ele não teve de ser deformado por discípulos infiéis para tornar-se algo que não era".<ref>[http://www.olavodecarvalho.org/semana/090220dc.html Por que não sou um fã de Charles Darwin].</ref>

Também é crítico do trabalho de [[Georg Cantor]] a respeito de [[número transfinito|números transfinitos]], acusando-o de confundir "números com seus meros signos", vendo seu trabalho como um "jogo de palavras" e uma "falsa lógica".<ref name="jardim">{{Citar livro |nome=Olavo |sobrenome=de Carvalho |autorlink=Olavo de Carvalho |título=O jardim das aflições |subtítulo=de Epicuro à ressurreição de César (ensaio sobre o materialismo e a religião civil) |idioma= |edição=2ª |local= |editora=E Realizações/Indiana University |editor= |ano=2000 |páginas= |página=335 |coleção= |isbn=8588062011 |issn= |notas=Digitalizado 23 de set. 2008 |url=http://books.google.com.br/books?id=Ogd5AAAAMAAJ |acessodata= |seção= |url_seção= |ref= }}</ref><ref>[http://www.olavodecarvalho.org/textos/europalivre.htm Deus acredita em você?].</ref>

Olavo é um opositor de movimentos que pretendem prevenir o [[aquecimento global]], vendo-os como alarmistas, ou até mesmo farsantes. "A isso reduz-se, hoje em dia, a autoridade da classe científica no mundo".<ref name="olavodecarvalho">[http://www.olavodecarvalho.org/semana/091203dc.html Olavo de Carvalho.org] - A mãe de todas as fraudes. Diário do Comércio, 3 de dezembro de 2009. Página visitada em 13/02/2014.</ref> De modo semelhante, Olavo defende que a [[AIDS]] não representa um risco para a população heterossexual, alegando que essa ideia teria sido disseminada pela [[indústria farmacêutica]] e outros grupos para captar verbas governamentais.<ref name=":8">{{Citar web|url=http://www.olavodecarvalho.org/as-cabecas-e-a-missao/|titulo=As cabeças e a missão|data=|acessodata=2017-02-13|obra=www.olavodecarvalho.org|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>

Quanto à resistência que suas idéias sofreram dentro da comunidade científica, chegou a afirmar: "Não conheço fanáticos mais irracionais do que os adeptos de teorias científicas".<ref>[http://www.olavodecarvalho.org/semana/060622jb.html Cinismo pedagógico].</ref>


== Controvérsias ==
== Controvérsias ==

Revisão das 17h44min de 8 de agosto de 2017

Olavo de Carvalho
Olavo de Carvalho em 2013.png
Nome completo Olavo Luiz Pimentel de Carvalho
Nascimento 29 de abril de 1947 (76 anos)
Campinas, São Paulo
Residência Richmond, Virgínia, EUA
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Nicéa Pimentel de Carvalho
Pai: Luiz Gonzaga de Carvalho
Cônjuge Roxane Andrade de Souza
Ocupação Filósofo, conferencista, ensaísta e autor
Prêmios Medalha do Pacificador[1][2]
Medalha do Mérito Santos-Dumont[3]
Ordem Nacional do Mérito da Romênia[4]
Medalha Tiradentes[2]
Escola/tradição Realismo filosófico
Escolástica
Fenomenologia
Conservadorismo
Principais interesses Metafísica
Epistemologia
Política
Religião
História
Simbologia
Filosofia
Religião Católico romano
Página oficial
www.olavodecarvalho.org
www.seminariodefilosofia.org

Olavo Luiz Pimentel de Carvalho (Campinas, 29 de abril de 1947)[5] é um escritor, conferencista, ensaísta, jornalista e filósofo brasileiro.[6][2] É um dos principais representantes do conservadorismo brasileiro.[7] Em sua juventude, foi militante comunista, inclusive sendo membro do Partido Comunista Brasileiro de 1966 a 1968,[8] tendo feito oposição durante todo o período do regime militar,[9][10] mas posteriormente decepcionou-se com a ideologia e tornou-se anticomunista convicto.

Olavo foi astrólogo antes de se dedicar à filosofia, colaborando no primeiro curso de extensão universitária em astrologia da PUC-SP, em 1979, oferecido a formandos em psicologia.[11]

Como jornalista, trabalhou em revistas e periódicos, passando por veículos como Folha de S.Paulo, Planeta, Bravo!, Primeira Leitura, Jornal do Brasil, Jornal da Tarde, O Globo, Época e Zero Hora. Atualmente escreve para o Diário do Comércio na coluna Mundo Real. Além da manutenção periódica da página pessoal com novos artigos e ensaios, Carvalho ministra cursos à distância e presenciais no âmbito da filosofia, bem como promove palestras e conferências.

É autor de vários livros, sendo o primeiro deles, lançado em 1980, A Imagem do Homem na Astrologia. Seu livro O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota, lançado em 2013, vendeu algo próximo de 320 mil exemplares.[10] Outros livros dele incluem O Jardim das Aflições (1995), O Imbecil Coletivo (1996), entre diversos outros.

Vida pessoal

Filho do advogado Luiz Gonzaga de Carvalho e da dona de casa Nicéa Pimentel de Carvalho, nasceu em Campinas, onde viveu por volta de um ano e meio.[12] Atualmente, é casado com Roxane Andrade de Souza e pai de oito filhos, dos quais um deles, Luiz Gonzaga de Carvalho Neto, segue a vocação do pai, e promove cursos de ciências religiosas.[13]

Olavo de Carvalho mora atualmente em Richmond, no estado norte-americano de Virgínia. Segundo ele, um dos motivos para sua mudança do Brasil para os EUA, em 2005, foi a chegada do PT ao poder, afirmando: "Pensei: Isto aqui está tão louco, tão louco, que se eu continuar aqui vou ficar louco também."[10] Carvalho declarou em seu programa que em dezembro de 2009 teria recebido do governo dos Estados Unidos o visto de residência após um tempo de espera de aproximadamente três anos, ao final do qual passou a residir naquele país. Foi-lhe concedido o "Green Card for foreigners with extraordinary abilities."[9] Desde então, além da manutenção periódica da página pessoal com novos artigos e ensaios, Carvalho ministra cursos à distância e presenciais no âmbito da filosofia, bem como promove palestras e conferências. Estes cursos são para ele, uma forma encontrada para enfrentar o que define como a "morte da alta cultura brasileira".[10] Olavo é também o presidente de uma ONG chamada "Inter-american Institute".[14]

Documentário

O cineasta pernambucano Josias Teófilo, dirigiu um documentário que aborda a vida doméstica, biografia e filosofia de Olavo de Carvalho, rodado na residência deste em Colonial Heights, EUA.[15] O longa-metragem O Jardim das Aflições,[16] título retirado de um de seus livros, contou com a produção de Matheus Bazzo e direção de fotografia de Daniel Aragão. O filme foi inteiramente realizado com recursos captados através de financiamento coletivo e lançou em 2017.[17] Ao todo foram quase três mil doadores e arrecadação de 320 mil reais.[18][19][20] No festival Cine PE, realizado de 27 de Junho a 3 de Julho de 2017, O Jardim das Aflições foi premiado em três categorias: melhor montagem, júri popular e melhor filme.[21][22]

Carreira

Colaborou no primeiro curso de extensão universitária em astrologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo para os formandos em psicologia, em 1979, ministrado pelo psicólogo argentino Juan Alfredo César Müller, especialista em tratamentos homeopáticos.[11] Atualmente de confissão católica,[23] na década de 1980 foi membro da Tariqa, ordem mística muçulmana liderada por Frithjof Schuon. Embora admita a importância do Islã em sua formação, ele hoje lamenta a sua expansão no Ocidente.[10]

Explica que seu interesse em saber nasceu na adolescência, diretamente ligado à angustiante sensação de não estar entendendo nada, tanto na esfera pessoal, quanto no que lhe estava sendo ensinado, e que sua formação começou no autodidatismo devido à impossibilidade de encontrar, na época, um ensino à altura do que precisava. Para não ter um autodidatismo confuso e improdutivo, estudou primeiro, já aos quinze anos de idade, questões relacionadas à educação. Posteriormente diz ter pedido ajuda a estudiosos consagrados, buscando orientação em questões específicas.[24]

Estudou no Conpefil (Conjunto de Pesquisa Filosófica) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro por três anos, sob a direção do Prof. Pe. Stanislavs Ladusãns.[25][26] Apresentou os trabalhos Estrutura e Sentido da Enciclopédia das Ciências Filosóficas de Mário Ferreira dos Santos e Leitura Analítica da 'Crise da Filosofia Ocidental' de Vladimir Soloviov,[26] mas não concluiu o curso, saindo dele após a morte de Ladusãns (1993); não possuindo, portanto, nenhum título acadêmico formal.[10]

Trabalhou em revistas e periódicos tais como Folha de S.Paulo, Planeta, Bravo!, Primeira Leitura, Jornal do Brasil, Jornal da Tarde, O Globo, Época e Zero Hora.[9] Atualmente escreve para o Diário do Comércio (veículo de propriedade da Associação Comercial de São Paulo) na coluna Mundo Real,[27][28] e para o Mídia Sem Máscara, portal que ele fundou em 2002, que chegou a ser televisionado em 2004.

Livros

Seu primeiro livro foi lançado em 1980 sob o título A imagem do homem na astrologia. Escreveu em 1994 a obra Aristóteles em Nova Perspectiva, que seria lançada em 1996. Em 1995 o filósofo e jurista Miguel Reale, fundador da Academia Brasileira de Filosofia, encaminhou uma cópia da obra para apresentação no V Congresso Brasileiro de Filosofia.[29]

Em 1996, publicou o livro que o tornou conhecido, O imbecil coletivo: atualidades inculturais brasileiras, no qual critica duramente o meio cultural e intelectual brasileiro. A obra recebeu elogios de vários intelectuais, dentre eles o poeta e filósofo Ângelo Monteiro,[30] o jornalista Paulo Francis[8] e o economista Roberto Campos, que classificou Olavo como "filósofo de grande erudição".[31]

Debateu com o russo Aleksandr Dugin (cientista político e conselheiro do presidente da Rússia Vladimir Putin) sobre a Nova Ordem Mundial, gerando em 2012 o livro Os EUA e a Nova Ordem Mundial.[32] O filósofo liberal romeno Horia-Roman Patapievici elogiou muito a postura e os argumentos de Olavo no debate, considerando sua réplica excepcional.[33]

Seu livro O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota é um apanhado de 193 artigos escritos por ele de 1997 até 2013,[34] ano em que foi lançado, e vendeu algo próximo de 320 mil exemplares,[35][10] recebendo elogios de jornalistas como Carlos Ramalhete,[36] Euler de França Belém,[37] Paulo Briguet[38] e Reinaldo Azevedo,[39] da Folha de S.Paulo[40] e do Padre Paulo Ricardo.[41]

Participações em palestras e eventos

Palestrou, debateu e realizou cursos em importantes instituições, como o Clube Israelita Brasileiro (2003 e 2004), o Centro Regional da ESAF no Rio de Janeiro (1998), a Escola de Guerra Naval (2001 e 2002), o Instituto Militar de Engenharia (2000), o Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (1993), o Banco Nacional da Romênia (1999), o Clube Militar de Minas Gerais (1999), a America's Future Foundation (2006) e a OAB-SP.[42][29][43] Nesta última, realizou uma palestra em 2001 e outra em 2004, abordando em ambas sobre a Nova Ordem Mundial.[44] Esteve presente, junto com Bruno Tolentino e Carlos Heitor Cony, na 8ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, em julho de 1997.[43] Participou do Fórum da Liberdade nas edições de 2000, 2001, 2002, 2004 e 2005, junto com importantes figuras como Leonel Brizola, Ciro Gomes, FHC, Armínio Fraga, entre outros.[45]

Em 1998, participou de um debate no Teatro da PUC-SP, parte do programa Diálogos Impertinentes, com o teólogo Carlos Josaphat, que foi o outro dialogador, e com o filósofo Mario Sergio Cortella, que serviu como mediador para Josaphat e Olavo, que debateram questões relacionadas à moral.[6] Em 2004, foi entrevistado na Rede Vida pelo programa Tribuna Independente.[46]

Em 2005, em conta de seus estudos sobre Aristóteles e sua filosofia, Olavo participou do First World Congress and School on Universal Logic (Primeiro Congresso Mundial e Escola sobre Lógica Universal), ocorrido em Montreux na Suíça e organizado pelo filósofo francês Jean-Yves Béziau.[47]

Em 2015, participou do The Washington Conclave for Democracy (Conclave de Washington para a Democracia), evento organizado pela National Press Club. Outros convidados foram o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, o ex-primeiro-ministro espanhol José Aznar, o ex-governador Jeb Bush, o senador Marco Rubio, entre outros, que debateram sobre o Brasil e a América Latina.[48][49]

Em 2016, foi um dos participantes do Congresso Brasil Paralelo,[50] que contou com mais de sessenta influentes participantes, entre eles nomes como Ronaldo Caiado, Onyx Lorenzoni, Gilmar Mendes e Luiz Felipe Pondé, que explanaram sobre a realidade do Brasil à uma visão liberal-conservadora.[51]

Em 2017, participou da Brazil Conference, conferência organizada por Harvard e pelo MIT, debatendo ao lado do vereador Eduardo Suplicy e de Hussein Kalout, atual secretário especial de Assuntos Estratégicos.[52][53]

Filosofia e cultura

A filosofia de Olavo é fundamentada na defesa dos princípios metafísicos das antigas civilizações e no combate à perda do sentido simbólico do universo. Sua visão da cultura articula-se com a teoria da história.[carece de fontes?] Ele não avalia o mundo contemporâneo como uma realização do progresso, mas como um ocaso, expressão de uma crise da civilização que, segundo sua linha de pensamento, seria o adentrar na barbárie. Isso seria o resultado de um processo de fortalecimento da consciência coletiva, iniciado no Renascimento que atinge seu ápice na Revolução Francesa com a prevalência da “opinião pública".[54][55] A tônica de sua obra é a "defesa da interioridade humana contra a tirania da autoridade coletiva, sobretudo quando escorada numa ideologia "científica". Segundo Olavo, "somente a consciência individual do agente dá testemunho dos atos sem testemunha, e não há ato mais desprovido de testemunha externa do que o ato de conhecer".[56][57]

Olavo é crítico do que chama de "sacerdócio das trevas", que engloba o kantianismo, o hegelianismo, o marxismo, o positivismo, o pragmatismo, o nietzscheanismo, a psicanálise, a filosofia analítica, o existencialismo, o desconstrucionismo, a teologia da libertação, o relativismo moral, cultural e ético, dentre outras correntes filosóficas e intelectuais. Segundo Carvalho, essas correntes transferem a responsabilidade de conhecer a verdade do indivíduo para o coletivo. Critica a culpa entregue ao "sistema", ao "mundo" e à sociedade pelos problemas de diferentes assuntos.[58]

Define filosofia como "a busca da unidade do conhecimento na unidade da consciência e vice-versa". Explica ainda que esta definição aplica-se também às filosofias que negam o conhecimento ou que negam a unidade da consciência.[24][55]

Ele é um grande crítico do pensamento coletivo nacional por sua suposta despreocupação com o futuro. De acordo com seu pensamento, a cultura brasileira, orientada sobretudo para a autodefinição da especificidade, inclina-se a supervalorizar o popular, o antropológico e o documental acima do que chama de valores supratemporais.[54]

Olavo construiu e elaborou o conceito Paralaxe Cognitiva, que define como “o afastamento entre o eixo da construção teórica e o eixo da experiência real anunciado pelo indivíduo”. Trata-se de um auto-engano coletivo, com origem na modernidade, estando presente em várias obras de pensadores ou filósofos modernos.[59][3] A manifestação aguda de Paralaxe Cognitiva estaria presente na mentalidade revolucionária, representada em duas inversões principais: o revolucionário colocaria o futuro como parâmetro para julgamento de suas ações, não prestando conta pelos seus atos passados; e a inversão na relação entre sujeito e objeto, pois o revolucionário ao atacar seus opositores, os considera na verdade como os atacantes, formadores de uma barreira aos seus projetos.[55]

Outro conceito elaborado por ele é o Trauma da Emergência da Razão, em que um indivíduo, após adquirir ao longo do tempo uma massa amorfa de experiências, tenta expressá-la e lhe dar coerência, e acaba chegando a um momento crítico de tensão. Consiste, portanto, num confronto do indivíduo com sua própria realidade, em que após o ato de confessá-la, sua autoconsciência é elevada, num processo descrito na Teoria das Doze Camadas da Personalidade, também elaborada por Olavo.[60][55]

No debate na PUC-SP em 98, Olavo explana que os mesmos que defendem o relativismo moral também possuem forte indignação moral, e que apesar de sua desvalorização no campo intelectual, no campo emocional as pessoas estão fortemente apegadas à ideia de moral.[6] "Quer dizer, [as pessoas] pensam como relativistas, mas, julgam como absolutistas".

Em “A fonte da eterna ignorância”, Olavo escreve que no Brasil a cultura é vista como significado de eventos e espetáculos, que por sua vez, servem apenas para enriquecer os produtores dos eventos, divertir as massas populares e fazer propaganda política.[58]

No seu livro Aristóteles em Nova Perspectiva, Olavo escreve que há embutida nas obras aristotélicas uma ideia central que passou despercebida por quase todos os seus leitores e estudiosos.[61] Essa ideia Olavo denominou Teoria dos Quatro Discursos, à qual ele discorre durante o livro:

O discurso humano é uma potência única, que se atualiza de quatro maneiras diversas: a poética, a retórica, a dialética e a analítica (lógica).[56]

Um tema bastante explorado por Olavo é a intuição, tendo criado a teoria da tripla intuição, um ato único e indivisível que possui três intuições fundidas: "a) uma intuição sensível da fonte de luz; b) uma intuição sensível do ato de ver, ou seja, toma-se consciência do que se vê e do fato mesmo de ver, isto é, de que se vê; c) e, finalmente, uma intuição racional de causa-e-efeito".[62]

Carlos Heitor Cony, ilustre escritor brasileiro e membro da Academia Brasileira de Letras, considera Olavo um intelectual polêmico e corajoso,[63] valorizando muito seu trabalho feito em 1999 à respeito das obras do escritor Otto Maria Carpeaux, ao qual os dois possuem grande admiração.[64] Também já elogiaram a filosofia de Olavo escritores da ABL como Herberto Sales, que o considerava estupendo; Jorge Amado, que afirmou que Carvalho era um autor "de reconhecida competência na área da filosofia"; Josué Montello e o ex-presidente da República José Sarney.[42][65] Entre outros que valorizaram e demostraram interesse pelas suas obras, estão o filósofo italiano Romano Galeffi, que escreveu que Olavo "pelos seus muitos trabalhos deu prova cabal de sua cultura filosófica";[42] o diplomata José Osvaldo de Meira Penna, que considera sua obra de alto valor intelectual; o crítico literário Rodrigo Gurgel, que escreveu que "Olavo de Carvalho leva-nos mais longe na busca pela sabedoria, salientando que não esquecer nossa condição mortal é o ponto de partida da investigação metafísica";[65] o ex-presidente Itamar Franco, que o elogiou pelos seus estudos sobre "Nações e Nacionalismo no Século XXI";[42] e o escritor Bruno Tolentino, que o classificou como "filósofo finíssimo, um erudito verdadeiro e um homem honestíssimo".[66]

Posicionamentos

Política

Olavo afirma que suas ideias não se enquadram em uma categoria ideológica, condenando quem adota posições por automatismo sustentado por ideologias. Ele aponta que o coeficiente de esquerda ou de direita está nos olhos do observador e varia conforme as épocas e os lugares. Olavo diz que prefere se manter afastado dos enquadramentos ideológicos no Brasil, muito embora se veja alinhado à direita americana.[7]

De acordo com Olavo de Carvalho, a esquerda política brasileira conseguiu dominar a universidade, a mídia, a cultura e a política do país, empregando os métodos de Antonio Gramsci.[10]

Todo sujeito que se deixa moldar à idéia de seu inimigo já está derrotado. É a vitória perfeita. Lenin já dizia que a vitória perfeita era obtida sem lutar, o adversário se entrega. Pois eles, a esquerda, conseguiram. A esquerda adotou uma tática muito inteligente criada pelo Antonio Gramsci, o pensador italiano. Consiste em dominar primeiro todo o universo da cultura, das idéias, da educação, antes de conquistar o poder. Então, esse pessoal durante o regime militar já estava aplicando isso. Ocuparam as universidades, as redações de jornais. De repente, não havia mais idéias conservadoras em circulação. E se você não tem as idéias, as pessoas não tem como se definir. Elas não têm nem como se expressar. Se um político hoje vai se expressar, ele usa a linguagem da esquerda. São burros e presunçosos.

Entre indivíduos já criticados por Olavo estão Lula, Fidel Castro, Barack Obama (ver: Teorias da conspiração envolvendo Barack Obama), entre outros.[9] Poder-se-ia citar ainda entidades como o Foro de São Paulo,[9][40] o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Partido dos Trabalhadores, as FARC e a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil.[9] Critica bastante o desarmamento civil, e alega que as organizações desarmamentistas estão ligadas aos interesses de grupos milionários nacionais e estrangeiros.[67]

Para Carvalho, existe uma grande discrepância entre a vontade, os posicionamentos e as opiniões do povo brasileiro em relação às das elites intelectual e política brasileira, tendo o Brasil um povo conservador, que não encontra representação em nenhum dos grandes partidos políticos, que inclusive defendem o oposto da vontade popular.[34]

Aponta o comunismo como responsável por assassinatos em massa e, como perseguidor de religiosos, principalmente cristãos.[carece de fontes?]

É impossível um cálculo global exato, mas, entre as revoluções francesa, russa, mexicana, espanhola, chinesa e cubana, o número de cristãos que pereceram nas mãos do regime que professou, nas palavras de Lenin "extirpar o cristianismo da face da Terra", não foi inferior a 15 milhões.[carece de fontes?]

Olavo afirma que durante a Guerra Fria, os serviços de inteligência dos países do bloco comunista atuaram intensamente no Brasil, baseando-se nos relatos de Ladislav Bittman.[carece de fontes?] Em um artigo jornalístico produzido em dezembro de 2010 para a revista Época, o autor sugeriu que Ladislav Bittman teria, na posição agente da StB, conduzido operações de bandeira falsa e desinformação, fazendo com que as agências de inteligência norte-americanas levassem a culpa pelo golpe de 1964 no âmbito das escolas e da mídia brasileira.[68]

Em 1996, Carvalho "profetizava", em entrevista ao jornalista Pedro Bial, no telejornal da Globo Bom Dia Brasil, que apesar do então recente colapso socialista na URSS, a esquerda brasileira iria ascender ao poder com grande força, já que, de acordo com ele, "a partir da década de 1960, foram adotando a estratégia gramsciana, que é a de fazer a revolução cultural primeiro para fazer a revolução política depois".[58] Ainda acrescentou que "muitas vezes [os esquerdistas] têm poder, mas não assumem que têm, então continuam se sentindo perseguidos e infelizes".

Em entrevista à BBC em dezembro de 2016, Olavo, quando perguntado sobre a direita brasileira, afirmou: "quis que uma direita existisse [no Brasil], o que não quer dizer que eu pertença a ela. Fui o parteiro dela, mas o parteiro não nasce com o bebê". Para ele "atualmente é obrigatório estar na direita", mas deixou claro que não tem "compromisso com nenhuma política em particular".[10]

Ciência

Olavo criticou fortemente diversas figuras que ocupam lugar destacado na história das ciências, como por exemplo Isaac Newton, a quem acusa de ter disseminado "o vírus da burrice na Terra."[9] A crítica estende-se ainda Giordano Bruno, que segundo ele "não fez nenhuma descoberta (...). Nem sequer estudou as ciências modernas, física, astronomia, biologia ou matemática. Ele não foi condenado por defender teorias científicas, mas por prática de feitiçaria, que na época era crime",[69] e a Galileu:

Um fundo de charlatanismo parece já ter sido introduzido na física por Galileu, quando proclamou ter superado a noção da ciência antiga, segundo a qual um objeto não impelido por uma força externa permanece parado — uma ilusão dos sentidos, segundo ele. Na realidade, pontificava, um objeto em tais condições permanece parado ou em movimento retilíneo e uniforme. E, após ter assim derrubado a física antiga, esclarecia discretamente que o movimento retilíneo e uniforme não existe realmente, mas é uma ficção concebida pela mente para facilitar as medições. Ora, se o objeto não movido de fora permanece parado ou tem um movimento fictício, isto significa, rigorosamente, que ele permanece parado em todos os casos, exatamente como o dizia a física antiga, e que Galileu, mediante um novo sistema de medições, conseguiu apenas explicar por que ele permanece parado. Ou seja, Galileu não contestou a física antiga, apenas inventou um modo melhor de provar que ela tinha razão, e que o testemunho dos sentidos, sendo verídico o bastante, não tem em si a prova da sua veracidade — coisa que já era arroz-com-feijão desde o tempo de Aristóteles. Foi este episódio que inaugurou a mania dos cientistas modernos de tomarem simples mudanças de métodos como se fossem “provas” de uma nova constituição da realidade.[69]

Também é crítico do trabalho de Georg Cantor a respeito de números transfinitos, acusando-o de confundir "números com seus meros signos", vendo seu trabalho como um "jogo de palavras" e uma "falsa lógica".[69]

Não acredita no aquecimento global[70] e fundamenta-se no episódio que ficou conhecido como Climategate, em que hackers, nas vésperas da Conferência de Copenhague, disseminaram milhares de e-mails de climatologistas da Universidade de East Anglia, visando minar a credibilidade da conferência. Além disso, Olavo aponta que o Climategate seria obra da família Rockefeller, do Council of Foreign Relations e do Clube de Bilderberg, indicando-os como atores principais da Nova Ordem Mundial, também responsáveis pelas "campanhas mundiais abortista e gayzista, da nova religião global biônica, da proposta do governo Obama para o controle universal da circulação de capitais".[71]

Para Olavo, a AIDS não representa um risco para a população heterossexual, baseando-se no livro The Myth of Heterosexual Aids do jornalista Michael Fumento, não concordando também que a AIDS tenha sido um perigo iminente para toda a humanidade, alegando que essa ideia foi disseminada pela indústria farmacêutica e outros grupos para captar verbas governamentais.[71]

Controvérsias

Alguns de seus críticos foram o Janer Cristaldo,[72] o engenheiro José Colucci Jr,[73] e os jornalistas Mário Augusto Jakobskind[74] e Sebastião Nery. Este último afirmou notar a falta de formação acadêmica em filosofia de Olavo, o que o impediria de lecionar a matéria em âmbito acadêmico, dizendo ainda que "isso tem nome: falsidade ideológica. E está no Código Penal".[75]

Em virtude de críticas realizadas em seus artigos e talk show, Olavo foi acionado judicialmente em 2007 pelo professor aposentado de filosofia da Unicamp João Carlos Kfouri Quartim de Moraes.[76] Em sentença de 28 de novembro de 2012 somente as empresas foram condenadas a indenizar Quartim por danos morais, constando ainda que Olavo deixou de fazer parte do processo, em virtude da desistência posterior do autor do prosseguimento da ação em relação a ele, por este residir em local incerto, fora do país.[77]

Em abril de 2016, a Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (Abia) condenou as declarações de Olavo de Carvalho sobre o episódio em que o deputado Jean Wyllys cuspiu no também deputado Jair Bolsonaro, durante votação do impeachment de Dilma.[78] Nas redes sociais, Olavo afirmou que Jean, como "membro de um grupo de risco", deveria se submeter a um exame para verificar "se sua saliva não transmite o vírus da Aids". Em nota, a Abia recomendou que ele "seja imediatamente submetido a exames para verificar se sua saliva não transmite o vírus da ignorância e do preconceito" e lamentou as "doses vergonhosas de desinformação e desrespeito" do filósofo em relação às pessoas que vivem com HIV/AIDS no Brasil.[79][80]

Geovani Moretto, Coordenador do curso de filosofia da PUC-PR, afirma que se admirava com a capacidade de Olavo "debater a filosofia a partir de questões cotidianas, da política e da economia" antigamente. No entanto, Moretto diz que Olavo virou aquilo que tanto criticava: um dogmático.[10]

Olavo acionou judicialmente em 2016 a Editora Abril devido a comentários feitos pelo jornalista Reinaldo Azevedo em blog mantido na página da Revista Veja, mas em primeira instância teve seu pedido de direito de resposta negado em duas ações.[81][82] Uma terceira ação tramita na Vara Criminal de Barueri, por injúria, contra o próprio jornalista.[83]

Condecorações

Olavo de Carvalho recebeu (em coautoria com Mateus Soares de Azevedo), o Prêmio no Concurso de Monografias sobre a vida do profeta Maomé, do Centro Islâmico do Brasil (Brasília, 8 de janeiro de 1986).[84] Foi agraciado com a Medalha do Pacificador (25 de agosto de 1999),[1] a distinção honorífica da Ordinul Național Pentru Merit (Ordem Nacional do Mérito da Romênia) (5 de dezembro de 2000),[4] a Medalha do Mérito Santos-Dumont (20 de julho de 2001),[3] o Diploma de Colaborador do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (30 de março de 2004)[29] e, finalmente, recebeu a Medalha Tiradentes (2012),[2] através de lei de autoria do deputado Flávio Bolsonaro.[3] Conquistou o Primeiro Prêmio em concurso sobre José Ortega y Gasset (instituído pela embaixada do Reino da Espanha – 1985), e também o Primeiro Prêmio em concurso de ensaios sobre história islâmica (instituído pela Embaixada do Reino da Arábia Saudita – 1986).[3]

Obras

  • A imagem do homem na astrologia. São Paulo: Jvpiter. 1980.
  • O crime da Madre Agnes ou A confusão entre espiritualidade e psiquismo. São Paulo: Speculum. 1983.
  • Questões de simbolismo astrológico. São Paulo: Speculum. 1983
  • Universalidade e abstração e outros estudos. São Paulo: Speculum. 1983.
  • Astros e símbolos. São Paulo: Nova Stella. 1985.
  • Astrologia e religião. São Paulo: Nova Stella. 1986.
  • Fronteiras da tradição. São Paulo: Nova Stella. 1986.
  • Símbolos e mitos no filme "O silêncio dos inocentes". Rio de Janeiro: Instituto de Artes Liberais. 1992.
  • Os gêneros literários: seus fundamentos metafísicos. 1993.
  • O caráter como forma pura da personalidade. 1993.
  • A nova era e a revolução cultural: Fritjof Capra & Antonio Gramsci. Rio de Janeiro: Instituto de Artes Liberais & Stella Caymmi. 1994.[nota 1]
  • Uma filosofia aristotélica da cultura. Rio de janeiro: Instituto de Artes Liberais. 1994.
  • O jardim das aflições: de Epicuro à ressurreição de César - Ensaio sobre o materialismo e a religião civil, Rio de Janeiro: Diadorim. 1995.
  • Aristóteles em nova perspectiva: Introdução à teoria dos quatro discursos. Rio de janeiro: Topbooks. 1996.
  • O imbecil coletivo: atualidades inculturais brasileiras. Rio de Janeiro: Faculdade da Cidade. 1996.
  • O futuro do pensamento brasileiro. Estudos sobre o nosso lugar no mundo. 1998.
  • O imbecil coletivo II: A longa marcha da vaca para o brejo e, logo atrás dela, os filhos da PUC, as quais obras juntas formam, para ensinança dos pequenos e escarmento dos grandes. Rio de Janeiro: Topbooks. 1998.
  • O Exército na História do Brasil. Edição bilíngue (português / inglês). 4 Vols. Rio de Janeiro/Salvador: Biblioteca do. Exército e Fundação Odebrecht, 1998.
  • Coleção história essencial da filosofia. São Paulo: É Realizações. 2002-2006.
  • A Dialética Simbólica - Ensaios Reunidos São Paulo: É Realizações. 2006.
  • Maquiavel ou A Confusão Demoníaca São Paulo: Vide Editorial. 2011.
  • A filosofia e seu Inverso, São Paulo: Vide Editorial. 2012.
  • Os EUA e a nova ordem mundial (coautor Alexandre Dugin), São Paulo: Vide Editorial, 2012.
  • Visões de Descartes entre o gênio mal e o espírito da verdade. Vide Editorial, 2013
  • O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota, Felipe Moura Brasil (org.), 467 páginas, Rio de Janeiro: Record, 2013.
  • Apoteose da vigarice – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume I). São Paulo: Vide Editorial, 2013.
  • O mundo como jamais funcionou – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume II). Vide Editorial, 2014.
  • A Fórmula para Enlouquecer o Mundo – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume III). Vide Editorial, 2014.
  • A inversão revolucionária em ação – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume IV). Vide Editorial, 2015.
  • O império mundial da burla – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume V). Vide Editorial, 2016.
  • O dever de insultar – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume VI). Vide Editorial, 2016.
  • Breve retrato do Brasil – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume VII). Vide Editorial, 2017.
Como autor secundário
  • Arthur Schopenhauer - Como vencer um debate sem precisar ter razão: em 38 estratagemas (dialética erística). Introdução, notas e comentários de Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997.
  • Otto Maria Carpeaux - Ensaios reunidos, 1942-1978. Organização, introdução e notas de Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: UniverCidade & Topbooks. 1999.
  • Émile Boutroux - Aristóteles. Introdução e notas de Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: Record. 1999.
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Ver também

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Referências

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Notas

Ligações externas

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