Xuxa e os Duendes

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Xuxa e os Duendes
Xuxa e os Duendes (BRA)
Xuxa e os Duendes
 Brasil
2001 •  cor •  90 min 
Género aventura
fantasia
comédia
Direção Paulo Sérgio de Almeida
Rogério Gomes
Márcio Vito
Roteiro Vivian Perl
Wagner de Assis
Elenco Xuxa
Gugu Liberato
Guilherme Karan
Debby Lagranha,
Companhia(s) produtora(s) Xuxa Produções
Warner Bros. Pictures
Globo Filmes
Diler & Associados
Lançamento 14 de dezembro de 2001 (2001-12-14)[1]
Idioma português
Orçamento R$ 3,8 milhões[2]
Receita R$ 11,6 milhões[3]
Cronologia
Xuxa Popstar
Xuxa e os Duendes 2: No Caminho das Fadas

Xuxa e os Duendes é um filme brasileiro infantil de fantasia e aventura musical dirigido por Paulo Sérgio de Almeida, Rogério Gomes e Márcio Vito com roteiro de Vivian Perl e Wagner de Assis. Contém em seu elenco Xuxa, Gugu Liberato, Guilherme Karan e Debby Lagranha.

O reino dos duendes está celebrando a entrega da responsabilidade de cuidar da natureza ao príncipe Damiz, mas o vilão Gorgon segura o pequeno duende na parede do quarto da menina Nanda e convence seu parceiro, Rico, a comprar a casa da menina e levar "progresso" para a floresta. Kira terá a missão de libertar os duendes presos na parede e salvar a Terra.

O filme foi produzido por Diler & Associados com co-produção da Globo Filmes e Warner Bros., e foi lançado nos cinemas em 14 de dezembro de 2001. O filme foi assistido por aproximadamente 2.657.091 pessoas de acordo com a Ancine,[4] e arrecadou mais de R$ 11 milhões a seus produtores.[3] Como já era comum em outros filmes de Xuxa, Duendes teve recepção negativa pela crítica especializada. No entanto, todos foram unânimes em dizer que o filme representou um avanço em comparação com os anteriores.

O sucesso do filme levou Xuxa a criar uma sequência intitulada Xuxa e os Duendes 2: No Caminho das Fadas, lançada no ano seguinte.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Kira (Xuxa) é uma botânica que possui estranhos dons, como conversar com plantas e fazer os outros espirrarem. Ela não consegue recordar-se de seu passado, e mora numa estufa com seus atrapalhados ajudantes Tomate (Luciano Huck) e Alface (Tadeu Mello). Kira, sem saber, é a Duende da Luz, filha de Mika (Emiliano Queiroz) e Zinga (Ana Maria Braga), os reis dos duendes. Seu irmão, Damiz (Leonardo Cordonis), o Duende da Amizade, foi sequestrado por um troll, o maior inimigo da raça, sendo aprisionado na parede do quarto de Nanda (Debby Lagranha), uma garota de 10 anos, amiga de Kira. Seus pais estão passando por dificuldades financeiras e decidem, então, vender a casa e se mudar. Só que Nanda está sofrendo, por não querer ir embora de lá e deixar seu novo amigo Damiz, sozinho. Rico (Gugu Liberato) é um empresário manipulado por Gorgon (Guilherme Karan), o Duende da Inveja, que foi expulso do mundo dos elementais como traidor, e agora, vive sob a forma de um ser-humano. Rico só pensa em destruir a natureza e em dinheiro, devido a energia negativa de Gorgon, que obriga-o a comprar a casa de Jéssica e Otávio, pais de Nanda, e demoli-la. Gorgon sabe que Damiz está preso lá e que próximo da casa encontra-se o portal mágico para o reino das fadas. Demolindo a casa, Gorgon irá destruir Damiz e todos os seres elementais.

Enquanto isso, a rainha Zinga e o rei Mika usam todos os seus recursos para resgatar seu filho. Os soberanos pedem ajuda para Morgana, a rainha das fadas, que envia as fadas Mel (Wanessa Camargo) e Melissa (Angélica), para procurar Damiz. Estas logo conhecem Kira e descobrem as vilanias de Gorgon, mas não conseguem interceder, pois o terrível poder maligno dele é mais forte e elas acabam capturadas. O mesmo acontece com Rodin (David Brazil), o duende veloz. Agora, a missão de libertar Damiz ficará por conta de Kira, que com isso, descobrirá grandes segredos inacreditáveis.[5]

Elenco[editar | editar código-fonte]

Participações especiais

Produção[editar | editar código-fonte]

Depois que uma tentativa de produzir um novo filme infantil foi completamente abandonada por causa de problemas com a Globo Filmes, Xuxa estrelou o filme Xuxa Popstar (2000), que foi um sucesso de bilheteria. Ao mesmo tempo, cumpriu uma cláusula em seu contrato com a Diler & Associados, no qual ele deveria fazer dois filmes dirigidos ao público adolescente e um para o público infantil. E assim, começou a ser esboçado o novo projeto de filme da apresentadora.[6] Xuxa queria fazer algo diferente de seus dois filmes anteriores no cinema, Xuxa Requebra (1999) e Xuxa Popstar. Se nesses filmes o objetivo era trazer ao cinema o Planeta Xuxa, privilegiando as atrações musicais em detrimento da história, agora na medida em que se buscava não só criar um enredo mais consistente, mas também criar um universo inteiro, que tinha sua trajetória e regras próprias.[7]

Dessa forma, Xuxa tentou seguir a tendência do mercado cinematográfico da época: apostar em uma história fantástica, misturando o mundo real com o mundo mágico. No entanto, em vez de apostar no gênero de fantasia, Xuxa queria algo que representasse sua disposição em recontar histórias para crianças.[8] A ideia de criar um filme baseado em duendes veio depois de uma declaração controversa da apresentadora.[9][10] Em entrevistas, a cantora foi enfática ao afirmar que havia visto duendes em duas ocasiões.[9][11][12] Xuxa disse que os duendes costumavam aparecer em seu quarto à noite. As aparições só cessaram quando, ao contar aos amigos que um dos duendes (fêmea, de acordo com Xuxa) chorava ao lado de sua cama, ela recebeu a sugestão de que deveria alimentá-los.[9] A apresentadora colocou comida no balcão da sala. "Eu coloquei frutas, passas. Eles foram embora", disse ela.[9] As declaração gerou controvérsias sobre a apresentadora na mídia.[13][14] Foi então que sua gerente Marlene Mattos, decidiu tirar algo benéfico da situação, fazendo um filme.[15]

Como o filme não se encaixava nas atrações musicais, a ideia era trazer personalidades para os papéis principais.[7] O encontro das três apresentadoras infantis brasileiras — Xuxa, Angélica e Eliana: constantemente chamadas de rivais, as apresentadoras haviam mostrado em ocasiões anteriores que não havia hostilidade entre elas, como o lançamento do parque Hopi Hari em 1999.[16][17] Angélica foi convidada por Xuxa e rapidamente confirmou sua presença no filme.[18] Com Eliana a história foi um pouco diferente. Apesar de declarar que ficou lisonjeada com o convite, não foi autorizada pela rede de televisão em que trabalhava na época, a RecordTV.[19][20] A justificativa da emissora é que ela também estava ligada a Record Filmes e havia o projeto de um filme para a apresentadora e sua participação poderia ofuscar o projeto. A personagem que Eliana faria, a Fada Mel, foi então interpretada pela cantora Wanessa Camargo.[21] Com o novo filme de Xuxa, a expectativa era saber quem seria o galã. Depois do cantor Daniel, escolhido através de pesquisa com o público em Xuxa Requebra e Luigi Baricelli em Xuxa Popstar, a ideia era manter o padrão de ter um homem desejado da época. O primeiro nome que foi procurado foi Rodrigo Santoro, Outro nome especulado foi Reynaldo Gianecchini,[19] Chegando perto do início das filmagens e diante da dificuldade de encontrar o par romântico, optou-se por excluir a parte de romance do filme. Gugu Liberato falou em sua coluna da revista Tititi, que havia recebido o convite alguns dias antes e em menos de 24 horas estava lendo o roteiro, aceitando rapidamente a proposta.

O personagem Gorgon, inicialmente foi escolhido para ser interpretado pelo cantor Fábio Jr, mas o papel acabou sendo interpretado por Guilherme Karan, reeditando a batalha do bem contra o mal de Super Xuxa Contra Baixo Astral (1988).[22] Os outros nomes do elenco, como Cordonis (Damiz),[23] Rainha Zinga (Ana Maria Braga),[22][24] Fada Morgana (Luciana Gimenez),[25] Alface (Tadeu Mello) e Nanda (Debby Lagranha),[22][26] foram aparentemente os primeiros listados e aceitos prontamente.[22][7]

Pós-produção[editar | editar código-fonte]

Efeitos[editar | editar código-fonte]

Além de diversas controvérsias relacionadas ao tema do filme e as celebridades escaladas para o mesmo, outro destaque de Xuxa e os Duendes, foi a tecnologia pioneira. O longa-metragem foi um dos primeiros filmes do mundo a utilizar câmeras digitais HD 24p, que tiveram filmagem, edição e acabamento digital, ou seja, sem o uso de película cinematográfica.[2] O aluguel dessas duas câmeras custou R$ 275 mil. Na época, George Lucas usava o mesmo para as filmagens de Star Wars: Episódio II - O Ataque dos Clones, que seria lançado em 2002.

O produtor Diler Trindade, em depoimento aos extras do DVD do filme, informa que Xuxa e os Duendes foi o terceiro filme do mundo a ser lançado com este tipo de tecnologia.[27] O outro produtor Marcelo Siqueira, da Teleimage, responsável pelos efeitos especiais, especifica que o longa-metragem foi o primeiro da América Latina. Devido à falta de conhecimento dos técnicos brasileiros com a nova tecnologia, a produção do filme contratou o americano Rafael Aladame, diretor de engenharia da Panavision, a certificar-se de que as câmeras estavam sendo usadas da maneira correta.[27]

Música[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Xuxa e os Duendes (álbum)

Xuxa e os Duendes, a trilha sonora do filme de mesmo nome, foi lançada em 2002 pela Som Livre. O álbum é composto por músicas interpretadas pela protagonista, a apresentadora Xuxa Meneghel e outros artistas. A trilha sonora foi lançada no início de 2002, logo após o lançamento do filme em DVD. A trilha sonora traz vários artistas como Angélica, Carlinhos Brown e Wanessa Camargo.[28] A trilha sonora foi lançada nos formatos CD e cassete.[29][30]

Lançamento[editar | editar código-fonte]

O filme foi apresentado pela primeira vez à imprensa em 1 de dezembro de 2001, além de Xuxa, parte do elenco também estava no local. Os apresentadores Luciano Huck, Gugu Liberato e Angélica, a cantora Wanessa Camargo e os atores Guilherme Karan e David Brazil apresentaram o filme durante a coletiva. Antes de iniciar a sessão, atores, crianças e adultos, vestidos de duendes, fizeram uma breve encenação sobre o tema do filme. Durante o show, os "duendes" foram espalhados pelo cinema, dando um clima de magia à pré-estreia.[31] Para que o público se envolvesse com o filme,Xuxa realizou sessões solidárias em várias cidades do país durante a estreia do filme,em que os ingressos foram trocados pela doação de alimentos não perecíveis no dia 13 de dezembro de 2001. Com essa ação durante a estreia Duendes, as produtoras (Xuxa Produções, Diler & Associados, Warner e Globo Filmes) e exibidoras (como UCI e Cinemark), fazendo com que 100% das bilheterias fossem para 20 instituições de caridade, entre elas: de Apoio à Criança contra o Câncer (São Paulo), Rio Cardiológica Infantil (Rio de Janeiro), Associação Movimento Avante Lençóis (Bahia), Projeto Previdência (Minas Gerais), Associação de Assistência à Criança Carente (Rio Grande do Sul), Grupo de Apoio ao Câncer Infantil (Sergipe) e Casa Sonhos de Criança (Maranhão).[32][33] Essa ação acabou levando mais de 30 mil pessoas aos cinemas em 13 de dezembro de 2001, arrecadando R$ 120 mil, quantia que foi dividida igualmente entre todas as instituições.[34] Xuxa e os Duendes estreou em 14 de dezembro de 2001 em mais de 200 salas em todo o país.[35][36] Xuxa havia planejado o lançamento do filme para o mercado latino americano,mas por diversos motivos desconhecidos não aconteceu.[37]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Análise da crítica[editar | editar código-fonte]

Como já era comum em outros filmes da artista, Xuxa e os Duendes foi recebido negativamente por críticos especializados. No entanto, todos foram unânimes em dizer que representou um avanço em comparação com os anteriores. Marcelo Forlani, do site Omelete, elogiou o fim do excesso de merchandising, mas criticou o roteiro do filme por ser "inconstante, com atuações mais fracas do que as piadas da Playboy", diálogos extremamente infantilizados e incoerentes.[38] Mario Sérgio Conti da Folha de S.Paulo foi ainda mais severo em sua análise do filme, escrevendo que os escritores do filme Paulo Sérgio Almeida e Rogério Gomes, não são autores, "são técnicos, o filme dos autores é um veículo para uma farsa de celebridades", para ele, "Xuxa e os Duendes é a expressão de uma mulher gasta, triste, solitária, infantil, não identificada, esquizofrênica, anti familiar, insensível, mágica e materialista".[39] Ele também criticou Xuxa por "Pouco se importar com o destino do trabalhador, que termina o filme sem emprego e sem apoio". Para terminar, ele novamente criticou o perfil do personagem principal pregando a crença em "na natureza e na magia", mas que abandonou sua verdadeira natureza, o duende, para permanecer na Terra. Nisso ele acaba imitando a própria Xuxa, que abandonou a natureza humana para se tornar uma mercadoria. Já o apelo à crença na magia tem razão para ser: a mercadoria Xuxa operou a magia de transformar o conto estonteante do elfo doente em um tesouro milionário".[39]

João Flávio Martinez, do site Diário da Região, escreveu "aquele "Duendes" para variar, tem clichês em toneladas, do primeiro ao último quadro. Mas para Xuxa, que fez tudo um pouco nas telas, isso não é problema, o filme foi produzido apenas para agradar a sua audiência, neste caso, uma multidão de crianças. Para ele, está tudo bem,desde que Xuxa e sua cesta de não-atores apareçam".[33] Juliana Lima, do site Cine Trash, também criticou Xuxa e os Duendes: "Além do enredo previsível, o filme apresenta uma caracterização da personagem é extremamente cômica , Mas pode ser ingênuo pensar que Luciano Huck, Gugu Liberato e Ana Maria Braga - ambos apresentadores de TV - fariam um bom trabalho como atores. Enquanto considerando o cronograma e o orçamento não-hollywoodianos do filme, não podemos ignorar os efeitos especiais ruins, com destaque para a cena em que Kira fala olhando diretamente para a câmera, na plateia, e pede-lhes para bater palmas se acreditam em magia, numa frustrada tentativa de imitar Peter Pan."[40]

Bilheteria[editar | editar código-fonte]

Apesar de uma mudança de foco de produção e promoção, à época Xuxa era a recordista absoluta de público nos cinemas brasileiros. Seu filme Xuxa Requebra foi durante muito tempo,o maior período da retomada do cinema brasileiro (período que começou em 1995, com o filme Carlota Joaquina, Princesa do Brasil), com 2.074.461 espectadores segundo o site da Ancine - Agência Nacional do Cinema.[41][42][43]Xuxa Popstar conseguiu ir além, conseguindo um público acumulado de 2.394.326 pessoas.[43][44] A época, o público do filme foi maior do que os grandes lançamentos hollywoodianos no momento: Shrek, Cast Away, O Retorno da Múmia e Jurassic Park 3 no Brasil.[43] Com Duendes, o sucesso de Xuxa se manteve e ela se tornou um ímã do público.[43] Durante o período da captação de recursos, existia desconfiança por parte dos investidores de que o filme iria ter alguma espécie de lucro, o que foi desfeito durante as primeiras semanas de exibição, o filme foi assistido por 2.657.091 espectadores, tornando-se automaticamente o recordista da "retomada" do Cinema Nacional.[41][45][46][37] O recorde durou por alguns meses, pois Cidade de Deus, chegou a 2.762.625.[45][47][48] Xuxa recebeu a placa comemorativa por ter ultrapassado os 2,5 milhões das mãos de Diler Trindade.[49] Três semanas depois de ser lançado, o filme já havia sido visto por mais de 700 mil pessoas.[50] Xuxa e os Duendes foi até então o filme mais caro da carreira cinematográfica de Xuxa (orçamento de R$3,8 milhões).[2] Os objetivos do produtor Diler Trindade eram de um público acumulado de 2,5 milhões de pessoas e um lucro superior a R$ 10 milhões.As previsões de Diler foram atingidas quando o público total foi de 2,6 milhões de pessoas e o lucro foi um pouco acima de R$ 11 milhões.[51][52]

Home video[editar | editar código-fonte]

O filme foi lançado em DVD e VHS pela Warner em 28 de junho de 2002.[53] O DVD continha extras e foi o primeiro no Brasil com alta definição que permitia escolher o formato da tela. O VHS também tem extras, que é pouco usado no Brasil. A coletiva de imprensa realizada no Unibanco Arteplex, no Shopping Frei Caneca, contou com a participação de Danilo Moura, da TeleImage (empresa do grupo Casablanca), Brent Hieat, diretor de adaptação do filme e seus extras para o DVD, e Diler Trindade, produtor do filme.[54] Segundo Moura, a intenção era fazer um DVD até então completamente inédito para um filme brasileiro, colocando tudo que um disco tem capacidade. As imagens eram em alta definição, o que permitiu chegar ao disco com qualidade sete vezes maior que os DVDs normais.[54]

O usuário podia desfrutar de três formatos de tela: tela cheia (Pan e scan), com Letterboxing e Widescreen. As opções estão disponíveis não só para o filme, mas também para todos os extras.[54] O diretor do DVD, Brent Hieat, disse que algumas cenas foram gravadas para visualização em múltiplos ângulos. "A propósito, o filme todo pode ser visto assim", disse Hieat. Hieat começou o projeto do DVD durante as filmagens de Duendes.[54] Ele alegou ter usado toda a sua própria tecnologia e entretenimento para os registros; "é o que faz a vingança do DVD". Existiam também três jogos no DVD. Um pode ser usado no próprio dispositivo. Os outros no computador com drive de DVD. Outra novidade são os Easter Eggs, bônus escondidos para o usuário procurar os extras. Esse é um recurso comumente usado nos Estados Unidos.[54] Rubens Ewald Filho elogiou a qualidade do DVD do filme, escrevendo que "é superior aos anteriores (filmes da apresentadora).[55] Apresentadores de TV como atores, em papéis de responsabilidade (nenhum deles compromete, nenhum se revela), mas criticou o fato de que o apresentador Luciano Huck fez uma parceria com o comediante Tadeu Mello "estávamos com um pouco de humor. Mas se os efeitos digitais são bons, o os números musicais são muito rápidos". O roteiro não tem problema em copiar Peter Pan (a famosa cena com Tinkerbell) e outros filmes (a avó contando a história para o neto). Até Xuxa parece mais à vontade do que nos filmes anteriores.[55]

Referências

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Ligações externas[editar | editar código-fonte]