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Falácia: diferenças entre revisões

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Nesse exemplo, foi de fato comprovado que o fogo é quente por meio da premissa 2. A premissa 1 deve ser descartada como falaciosa, mas a argumentação não está de todo destruída.
Nesse exemplo, foi de fato comprovado que o fogo é quente por meio da premissa 2. A premissa 1 deve ser descartada como falaciosa, mas a argumentação não está de todo destruída.


== Tipologia das falácias ==
== Tipologia das falácias == o rock tem um sentimento único.


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Revisão das 00h40min de 4 de julho de 2012

Na lógica e na retórica, uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na capacidade de provar eficazmente o que alega. Argumentos que se destinam à persuasão podem parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso.

Reconhecer as falácias é por vezes difícil. Os argumentos falaciosos podem ter validade emocional, íntima, psicológica, mas não validade lógica. É importante conhecer os tipos de falácia para evitar armadilhas lógicas na própria argumentação e para analisar a argumentação alheia.

É importante observar que o simples fato de alguém cometer uma falácia não invalida toda a sua argumentação. Ninguém pode dizer: "Li um livro de Rousseau, mas ele cometeu uma falácia, então todo o seu pensamento deve estar errado". A falácia invalida imediatamente o argumento no qual ela ocorre, o que significa que só esse argumento específico será descartado da argumentação, mas pode haver outros argumentos que tenham sucesso. Por exemplo, se alguém diz:

"O fogo é quente e sei disso por dois motivos: 1. ele é vermelho; e 2. medi sua temperatura com um termômetro".

Nesse exemplo, foi de fato comprovado que o fogo é quente por meio da premissa 2. A premissa 1 deve ser descartada como falaciosa, mas a argumentação não está de todo destruída.

== Tipologia das falácias == o rock tem um sentimento único.

Quando se considera essencial o que é apenas acidental.

Ex.: A maior parte dos políticos é corrupta. Então a política é corrupta.

Tomar uma exceção como regra.

Ex.: Se deixarmos os doentes terminais usarem heroína, devemos deixar todos usá-la.

Essa falácia ocorre quando se tenta construir um argumento condicional que não está nem do modus ponens (afirmação do antecedente) nem do modus tollens (negação do consequente). A sua forma categórica é:

Se A, então B.
B              
Então A.

Ex.: Se há carros, então há poluição. Há poluição. Logo, há carros.

Carros são uma causa para poluição, não a única causa.

Essa falácia ocorre quando se tenta construir um argumento condicional que não está nem do modus ponens (afirmação do antecedente) nem do modus tollens (negação do consequente). A sua forma categórica é:

Se A, então B.
Não A          
Então não B.

Ex.: Se há carros, então há poluição. Não há carros. Logo, não há poluição.

Carros são uma causa suficiente para poluição, não a única causa.

Ocorre quando as premissas usadas no argumento são ambíguas devido à má elaboração sintática.

Ex.:

  1. Venceu o Brasil a Argentina.
  2. Ele levou o pai ao médico em seu carro.

Quem venceu? Que carro?

Fazer afirmações recorrendo a autoridades sem citar a fonte.

Ex.: Os peritos dizem que a melhor maneira de prevenir uma guerra nuclear é estar preparado para ela.

Que peritos?

Recorrer à emoção para validar o argumento.

Ex.: Apelo ao júri para que contemple a condição do réu. Um homem sofrido que agora passa pelo transtorno de ser julgado em tribunal.

Argumentar que o novo é sempre melhor.

Ex.: Na filosofia, Sócrates já está ultrapassado. É melhor Sartre, pois é mais recente.

Afirmar que algo é verdadeiro ou bom porque é antigo ou "sempre foi assim".

Ex.: Se o meu avô diz que Garrincha foi melhor que Pelé, deve ser verdade.

Provocar a vaidade do oponente para vencê-lo.

Ex.: Não acredito que uma pessoa culta como você acredita nesta teoria.

Associar valores morais a uma pessoa ou coisa para convencer o adversário.

Ex.: Uma pessoa religiosa como você não é capaz de argumentar racionalmente comigo.

A pessoa é estigmatizada.

Ridicularizar um argumento como forma de derrubá-lo.

Ex.: Se a teoria da evolução fosse verdadeira, significaria que o seu tataravô seria um gorila

Utilização de algum tipo de privilégio, força, poder ou ameaça para impor a conclusão.

Ex.: Acredite no que eu digo, não se esqueça de quem é que paga o seu salário.

Considerar uma premissa verdadeira ou falsa conforme sua consequência desejada.

Ex.:

  1. Se Deus existe, então temos direito à vida eterna. Cobiçamos a vida eterna. Então Deus existe.
  2. Se Deus não existe, não precisamos temer punições no pós-vida. Não cobiçamos penas no pós-vida. Então, Deus não existe.

A premissa é válida porque a conclusão nos agrada.

Essa falácia é a de acreditar que dinheiro é fator de estar correto. Aqueles mais ricos são os que provavelmente estão certos.

Ex.: O Barão é um homem vivido e conhece como as coisas funcionam. Se ele diz que é bom, há de ser.

Em vez de o argumentador provar a falsidade do enunciado, ele ataca a pessoa que fez o enunciado.[1] [2]

Ex.: Se foi um burguês quem disse isso, certamente é engodo.

Tentar provar algo a partir da ignorância quanto à sua validade.

Ex.: Ninguém conseguiu provar que Deus existe, logo ele não existe.

Ou o contrário,

Ex.: Ninguém conseguiu provar que Deus não existe, logo ele existe.

Desqualificar uma afirmação como absurda, mas sem provas.

Ex.: João, ministro da educação, é acusado de corrupção e defende-se dizendo: 'Esta acusação é um disparate'.

Baseado em quê?

Oposto ao ad Crumenam. Essa é a falácia de assumir que, apenas porque alguém é mais pobre, então é mais virtuoso e verdadeiro.

Ex.: Joãozinho é pobre e deve ter sofrido muito na vida. Se ele diz que isso é uma cilada, eu acredito.

Apelar ao medo para validar o argumento.

Ex.: Vote no candidato tal, pois o candidato adversário vai trazer a ditadura de volta.

Consiste no recurso à piedade ou a sentimentos relacionados, tais como solidariedade e compaixão, para que a conclusão seja aceita, embora a piedade não esteja relacionada com o assunto ou com a conclusão do argumento. Do argumento ad misericordiam deriva o argumentum ad infantium - "Faça isso pelas crianças". A emoção é usada para persuadir as pessoas a apoiar (ou intimidá-las a rejeitar) um argumento com base na emoção, mais do que em evidências ou razões. [3][4]

É a aplicação da repetição constante e a crença incorreta de que, quanto mais se diz algo, mais correto está.

Ex.: Se Joãozinho diz tanto que sua ex-namorada é uma mentirosa, então ela é.

É a tentativa de ganhar a causa por apelar a uma grande quantidade de pessoas.

Ex.: Inúmeras pessoas acreditam em Deus, portanto Deus existe.

Recorrer ao meio-termo sem razão.

Ex.: Não temos relógio, mas alguns estão dizendo que são dez horas e outros dizem que são seis horas, então é mais acertado supor que são oito horas.

Argumentação baseada no apelo a alguma autoridade reconhecida para comprovar a premissa.

Ex.: Se Aristóteles disse isto, então é verdade.

  • Argumentum verbosium (prova por verbosidade):

Tentativa de esmagar os envolvidos pelo discurso prolixo, apresentando um enorme volume de material. Superficialmente, o argumento parece plausível e bem pesquisado, mas é tão trabalhoso desembaraçar e verificar cada fato comprobatório que pode acabar por ser aceite sem ser contestado.

Elaborar uma sucessão de premissas e conclusões que conduzem ao absurdo.

Ex.: Se aprovarmos leis contra as armas automáticas, não demorará muito até aprovarmos leis contra todas as armas e então começaremos a restringir todos os nossos direitos. Acabaremos por viver num estado totalitário. Portanto não devemos banir as armas automáticas.

Argumentar partindo do pressuposto de que o oponente já está comprovadamente errado.

Ex.:

  1. Você está dizendo que a Bíblia é correta? Nem vou discutir com você, parei. Sabemos que a ciência comprovadamente explica tudo corretamente.
  2. Se você não acredita que a Bíblia é infalível, já perdeu o argumento, pois é óbvio que ela é.

É egocentrismo ideológico.

Supervalorizar uma causa quando há várias, ou um sistema de causas.

Ex.: O acidente não teria ocorrido se não fosse a má localização do arbusto.

Houve muitas outras causas.

Apontar uma causa irrelevante.

Ex.: Fumar causa a poluição do ar em Edmonton.

A causa maior é a poluição industrial e dos automóveis.

Proclamar vitória, dando a entender que venceu a discussão, sem ter conseguido realmente apresentar bons argumentos.

Obter uma conclusão com que nem todos concordam.

Ex.: A lei deve estipular um sistema de cotas nas eleições para que as mulheres possam ocupar mais cargos políticos. Os cargos são dominados por homens e não fazer algo para mudar essa situação é inaceitável. Necessitamos de uma sociedade mais igualitária.

Definir um termo usando o próprio termo que está sendo definido.

Ex.: A Bíblia é a Palavra de Deus porque ela diz que é.

Definir algo com termos que se contradizem.

Ex.: Para serem livres, submetam-se a mim.

Ex.: Uma maçã é um objeto vermelho e redondo.

Mas o planeta Marte também é vermelho e redondo.

Ex.: Uma maçã é um objeto vermelho e redondo.

Mas há maçãs que não são vermelhas.

Definir algo em termos imprecisos ou incompreensíveis.

Ex.: Vida é a borboleta sublime que bate suas asas dentro de nós.

Responder a questões sem solução com explicações sobrenaturais e/ou que não podem ser comprovadas.

Ex.: Os passageiros do avião sobreviveram porque Deus interveio no acidente.

Ocorre quando uma regra geral é aplicada a um caso particular onde a regra não deveria ser aplicada.

Ex.: Se você matou alguém, deve ir para a cadeia.

Não se aplica a certos casos.

  • Generalização apressada (falsa indução):

É o oposto do Dicto simpliciter. Ocorre quando uma regra específica é atribuída ao caso genérico.

Ex.: Minha namorada me traiu. Logo, as mulheres tendem à traição.

Mascarar os verdadeiros fatos.

Ex.: O segredo da minha força são os cabelos.

É omissão de informação.

Realizar um argumento de forma parcial e tendenciosa.

Ex.: O comunismo é o ideal, pois Trotsky disse que...

Acentuar uma palavra para sugerir o contrário.

Ex.: Hoje o capitão estava sóbrio (sugerindo embriaguês).

Usar uma afirmação com significado diferente do que seria apropriado ao contexto.

Ex.: Os assassinos de crianças são desumanos. Portanto, os humanos não matam crianças.

Joga-se com os significados das palavras.

Validar um argumento por sua beleza estética ou pela elegância do argumentador.

Ex.: Trudeau sabe dirigir as massas. Ele deve ter razão.

Refere-se a uma evidência informal na forma de anedota (conto, episódio, derivado do grego anékdota, significando 'coisas não publicadas'), ou de "ouvir falar". A evidência anedótica é chamada de testemunho.

Ex.: Há provas abundantes de que Deus existe e de que continua produzindo milagres hoje. Na semana passada, li sobre uma menina que estava morrendo de câncer. Sua família inteira foi à igreja e rezou e ela se curou.

Ex.: As pessoas tornam-se esquizofrênicas porque as diferentes partes dos seus cérebros funcionam separadas.

Usar classificações para tirar conclusões.

Ex.: A minha gata Elisa gosta de atum porque é uma gata.

Fazer uma afirmação sobre uma característica de um grupo e, quando confrontado com um exemplo contrário, afirmar que este exemplo não pertence realmente ao grupo.

Ex.:
- Nenhum escocês coloca açúcar em seu mingau.
- Ora, eu tenho um amigo escocês que faz isso.
- Ah, sim, mas nenhum escocês de verdade coloca.

Oposto da falácia de composição. Supõe que uma propriedade do todo é aplicada a cada parte.

Ex.: Você deve ser rico, pois estuda em um colégio de ricos.

É o fato de concluir que uma propriedade das partes deve ser aplicada ao todo.

Ex.: Todas as peças deste caminhão são leves; logo, o caminhão é leve.

  • Falácia da pressuposição :

Consiste na inclusão de uma pressuposição que não foi previamente esclarecida como verdadeira, ou seja, na falta de uma premissa.

Ex.: Você já parou de bater na sua esposa?

É uma pergunta maliciosa.

Avaliar algo ou alguém com critérios genéricos, dando a entender que essa avaliação é individual.

Consiste em criar ideias reprováveis ou fracas, atribuindo-as à posição oposta.

Ex.:

  1. Deveríamos abolir todas as armas do mundo. Só assim haveria paz verdadeira.
  2. Meu adversário, por ser de um partido de esquerda, é a favor do comunismo radical e quer retirar todas as suas posses, além de ocupar as suas casas com pessoas que você não conhece.

O outro é convertido num monstro, um espantalho.

Consiste em aprovar ou desaprovar algo baseando-se unicamente em sua origem.

Ex.: Você gosta de chocolate porque seu antepassado do século XVIII também gostava.

Aponta-se a causa remota como o fator de validade.

Consiste na crença de que uma questão pode ser resolvida simplesmente dando-lhe um novo nome, quando na realidade, a questão permanece sem solução.

Consiste na declaração de vitória, servindo-se de respostas fracas ou incompletamente respondidas pelo adversário, quando efetivamente os argumentos próprios não provaram logicamente a posição. É semelhante à do pombo enxadrista.

  • Falácias tipo "A" baseado em "B" (outro tipo de conclusão sofismática):

Ocorrem dois fatos. São colocados como similares por serem derivados ou similares a um terceiro fato.

Ex.:

  1. O islamismo é baseado na .
  2. O cristianismo é baseado na fé.
  3. Logo, o islamismo é similar ao cristianismo.

É uma falsa aplicação do princípio do silogismo.

Afirma que, apenas porque dois eventos ocorreram juntos, eles estão relacionados.

Ex: Nota-se uma maior frequência de erros de português em sala de aula desde o início das redes sociais e o uso do internetês. O advento das redes sociais vem degenerando o uso do português correto.

Falta mostar uma pesquisa que o comprove.

Também conhecida como falácia do branco e preto ou do falso dilema. Ocorre quando alguém apresenta uma situação com apenas duas alternativas, quando de fato outras alternativas existem ou podem existir.

Ex.: Se você não está a favor de mim, então está contra mim.

Consiste em utilizar argumentos que podem ser válidos para chegar a uma conclusão que não tem relação alguma com os argumentos utilizados.

Ex.: Os astronautas do Projeto Apollo eram bem preparados, todos eram excelentes aviadores e tinham boa formação acadêmica e intelectual, além de apresentarem boas condições físicas. Logo, foi um processo natural os EUA ganharem a corrida espacial contra a União Soviética, pois o povo americano é superior ao povo russo.

Só a conclusão é discutível.

Construir um raciocínio com premissas contraditórias.

Ex.: John é maior do que Jake e Jake é maior do que Fred, enquanto Fred é maior do que John.

Qual é maior?

Consiste em mentir ou formular informações imprecisas.

Ex.: A causa da gripe é o consumo de arroz.

Considerar um efeito como uma causa.

Ex.: A propagação da SIDA foi provocada pela educação sexual.

Quando o argumentador transfere ao seu opositor a responsabilidade de comprovar o argumento contrário, eximindo-se de provar a base do seu argumento.

Lembrando que o ônus da prova inicial cabe sempre a quem faz a afirmação primária positiva.

Ex.: Dragões existem, porque ninguém conseguiu provar que eles não existem.

No caso acima, o ônus da prova recairá sobre quem fez a afirmação de que dragões existem.

Ex.: Dragões não existem porque ninguém conseguiu provar que eles existem.

Ausência de evidência não significa evidência de ausência, no entanto o ônus da prova permanece subentendido para quem afirma que dragões existem, enquanto não houver a defesa da tese primária positiva, pois não é necessário nem possível provar que algo não existe se não há demonstração positiva de que exista.

Tipo de falácia na qual a conclusão não se sustenta nas premissas. Há uma violação da coerência textual.

Ex.: Que nome complicado tem este futebolista. Deve jogar muita bola.

Insinuação por meio de pergunta.

Ex.: Apoias a liberdade e o direito de andar armado?

São duas peguntas numa só.

Demonstrar uma tese partindo do princípio de que já é válida.

Ex.: É fato que a Bíblia é infalível, portanto todos devem buscar nela a verdade.

A premissa foi tomada como verdadeira sem prova.

  • Plurium interrogationum:

Ocorre quando se exige uma resposta simples a uma questão complexa.

Ex.: O que faremos com esse criminoso? Matar ou prender?

É um falso dilema.

Consiste em dizer que, pelo simples fato de um evento ter ocorrido logo após o outro, eles têm uma relação de causa e efeito. Porém, correlação não implica causalidade.

Ex.: O Japão rendeu-se logo após a utilização das bombas atômicas por parte dos EUA. Portanto, a paz foi alcançada devido à utilização das armas nucleares.

  • Red Herring:

Falácia cometida quando material irrelevante é introduzido no assunto discutido para desviar a atenção e chegar a uma conclusão diferente.

Ex.: Será que o palhaço é o assassino? No ano passado, um palhaço matou uma criança.

Consiste em averiguar uma hipótese, chegando a um resultado absurdo, para depois tentar invalidar essa hipótese.

É um jogo de raciocínios para tentar fazer o primeiro contraditório.

Ex.:
- Você deveria respeitar a crença de C porque todas as crenças são de igual validade e não podem ser negadas.
- Eu recuso que todas as crenças sejam de igual validade. De acordo com sua declaração, essa minha crença é válida, como todas as outras crenças. Contudo, sua afirmação também contradiz e invalida a minha, sendo exatamente o oposto dela.

O outro caiu em contradição.

Invalidar um argumento pela comparação com Hitler ou o nazismo.

Ex.: Hitler acreditava em Deus, então os crentes não devem ser boas pessoas.

  • Reificação:

Ocorre quando um conceito abstrato é tratado como coisa concreta.

Ex.: A tristeza de Joãozinho é a culpada por tudo.

Informar um argumento com uma hipótese que não pode ser testada.

Ex.: Ganhei na loteria porque estava escrito no livro do destino.

Ignorar a existência de uma terceira causa não levada em conta nas premissas.

Ex.: Estamos vivendo uma fase de elevado desemprego, que é provocado por um baixo consumo.

Há uma causa tanto para o desemprego como para o baixo consumo.

Referências

  1. «Britannica» (em inglês). Consultado em 3 de maio de 2009 
  2. «Dicionário escolar de filosofia - falácia ad hominem». Consultado em 3 de maio de 2009 
  3. Logical Fallacies and the Art of Debate
  4. Introduction to Logic Argumentum ad Misericordiam.

Ver também

Ligações externas