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República Argentina
(Em detalhe) (Em detalhe)
Lema: En Unión y Libertad
(Espanhol: "Em união e liberdade")
Língua oficial Espanhol
Capital Buenos Aires
Maior cidade Buenos Aires
Presidente Néstor Kirchner
Área
- Total
- % água
8º maior
2.766.890 km² ¹
1,1%
População

- Total (2002)
- Densidade

31º mais populoso

37.812.817
14/km²

Independência
- Data
da Espanha
9 de Julho de 1816
Moeda Peso Argentino
Fuso horário UTC -3
Hino nacional Oid, Mortales
Código Internet .AR
Código telefónico 54
(1) Argentina reclama 1000000 km²
da Antártica, bem como das Ilhas Malvinas

A Argentina (nome oficial: República Argentina) é um país da América do Sul, limitado a norte pela Bolívia e pelo Paraguai, a leste pelo Brasil, pelo Uruguai e pelo Oceano Atlântico, a sul pelo Estreito de Drake e a sul e a oeste pelo Chile. É a Argentina o país mais próximo da colónia britânica das Ilhas Malvinas. Sua capital é a cidade de Buenos Aires.

Origem e história do nome[editar | editar código-fonte]

O nome deste país procede do latim argentum, que significa prata. Os náufragos da expedição de Juan Díaz de Solís encontraram na região indígenas que lhes deram de presente objetos de prata, e estes náufragos levaram à Espanha, por volta de 1524, a notícia da existência da legendária Sierra del Plata, uma montanha rica naquele metal precioso. A partir desta data os espanhóis passaram a chamar ao Río de Solís, Río de la Plata.

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História da Argentina

Os europeus chegaram pela primeira vez à região no princípio do século XVI (o primeiro a ver e colonizar a área foi o navegador espanhol Juan Díaz de Solís, em 1516). A colonização espanhola subsequente levou à criação da colónia de Buenos Aires, em 1580. A independência de Espanha foi alcançada em 1816, após o que se desencadeou um conflito entre centralistas e federalistas, que só acabou com a proclamação de uma nova constituição, em 1853.

A Argentina foi, a partir de então, dominada por períodos de conflito político interno entre conservadores e liberais e entre facções civis e militares. Mas no início do século XX, a Argentina era um dos estados-providência mais avançados do mundo.

Depois da Segunda Guerra Mundial, a Argentina assistiu à ascensão do movimento peronista, populista, o que levou a uma grande polarização do país. Juntas militares cada vez mais sangrentas alternaram com governos democráticos frágeis até 1983, o que resultou em problemas económicos crescentes, corrupção, agitação social e a derrota na Guerra das Malvinas.

Desde então, quatro eleições livres sublinharam os progressos argentinos na consolidação da democracia, se bem que em finais de 2001 o país tenha passado por uma implosão económica sem precedentes.

Política[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Política da Argentina

Após a revisão de 1994, a Constituição da Argentina estabelece a separação dos poderes executivo, legislativo e judicial (Brasil: judiciário), quer ao nível nacional, quer ao nível provincial. O presidente e o vice-presidente são eleitos por sufrágio universal para mandatos de 4 anos, sendo apenas uma reeleição consecutiva permitida. O presidente (Presidente de la Nación Argentina) é ao mesmo tempo o chefe de estado e o chefe de governo. É ele que nomeia livremente os ministros e, em caso de "urgência e necessidade", pode legislar por decreto.

O parlamento da Argentina (o Congreso Nacional) tem duas câmeras: o Senado com 72 lugares e a Câmara de Deputados (Cámara de Diputados) com 257 membros. Desde 2001, os senadores são eleitos por sufrágio universal em cada província. Cada província, incluindo a Capital Federal, tem direito a 3 senadores, que cumprem mandatos de 6 anos. Um terço dos lugares do Senado vão a eleições de dois em dois anos. Os membros da Câmara de Deputados são eleitos para mandatos de 4 anos.

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Províncias da Argentina
Mapa da Argentina

A Argentina é uma república representativa federal desde a Constituição de 1853. Há 23 províncias e um Distrito Federal:

Geografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Geografia da Argentina

Sua superfície total legal é de 3 745 247 Km², dos quais 2 780 400 Km² correspondem ao continente americano e 964 847 Km² ao continente antártico. No entanto, fontes argentinas oficiais e extra-oficiais continuam considerando como territórios as Malvinas e ilhas adjacentes, elevando a superfície total para 3 761 274 Km².

A Argentina é o sétimo maior país do mundo e o quarto maior da América (depois de Canadá, Estados Unidos da América e Brasil).

A Argentina pode ser dividida esquematicamente em três partes: as planícies férteis das Pampas na metade norte do país, que são o centro da riqueza agrícola da Argentina, o planalto da Patagónia na metade sul até à Terra do Fogo, por vezes plano, por vezes ondulado, e a escarpada cordilheira dos Andes ao longo da fronteira ocidental com o Chile, cujo ponto mais elevado é o monte Aconcágua, com 6 960 m de altura.

Os rios principais são o Paraguai, o Bermejo, o Colorado, o Uruguai e o maior de todos: o Paraná. Os dois últimos juntam-se antes de desaguar no oceano Atlântico, formando o estuário do Rio de la Plata. O clima argentino é em geral temperado, com os extremos a ir do subtropical a norte, ao árido/sub-antártico no extremo sul.

Regiões Geográficas[editar | editar código-fonte]

Fronteiras e Pontos Extremos[editar | editar código-fonte]

A área total de fronteiras é de 9376 km, que tocam cinco países vizinhos: Chile, Bolívia, Paraguai, Brasil e Uruguai. A maior fronteira é com o Chile (5150 km), ao longo de toda a Cordilheira dos Andes.

Ao norte limita com a Bolívia e o Paraguai, e o extremo meridional está na confluência dos rios Grande (província de San Juan ) e rio Mojinere (província de Jujuy).

Ao sul limita com o Chile e o Oceano Atlântico, sendo que o extremo austral é o Cabo San Pío, situado na Ilha Grande (província de Tierra del Fuego, Antártida e Islas del Atlántico Sur).

A leste limita com o Brasil, o Uruguai e o Oceano Atlântico. O ponto extremo oriental está localizado no nordeste do município de Bernardo de Irigoyen (província de Misiones).

A oeste limita com o Chile. O ponto extremo ocidental está localizado entre o Cerro Agassis e o Cerro Bolados, no Parque Nacional Los Glaciares (província de Santa Cruz).

Economia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Economia da Argentina

Área

A Argentina é a segunda maior economia da América do Sul e juntamente com o Brasil, Paraguai e Uruguai, faz parte do Mercosul.

Principais produtos de exportação[editar | editar código-fonte]

Possuindo um dos solos mais férteis do mundo (Pampa), destaca-se na alta produtividade de grãos. Principalmente trigo,15 milhões de toneladas, a de milho, 19 milhões de toneladas e a de soja, 18 milhões de toneladas. Seguidos da produção de erva-mate, aveia, cevada, girassol, batata, algodão.

Pecuária[editar | editar código-fonte]

A pecuária é de extrema importância para a economia argentina. A carne de vaca e a lã produzidas no país situam-se entre as melhores do mundo, cabendo menção às técnicas de refrigeração e processamento de carnes e seus subprodutos. A produção anual de carne é de aproximadamente 3 milhões de toneladas. O rebanho argentino conta com cerca de 49,5 milhões de bovinos e 13 milhões de ovinos. A produção anual de lã é estimada em 62 mil toneladas.

Pesca[editar | editar código-fonte]

A produção anual pesqueira argentina é de aproximadamente 1,2 milhão de toneladas, destacando-se a pesca de merluzas e lulas.

Demografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Demografia da Argentina

A população atual da Argentina é de cerca de 38,6 milhões de habitantes, constituída por descendentes de espanhóis, italianos, em cerca de 85% e dos povos indígenas: cerca de 14,5% de mestiços e 0,5% de indígenas.

A metade da população do país concentra-se na província de Buenos Aires e na Capital Federal. A quase totalidade da população (85%) é de raça branca, com uma importante participação da imigração européia no começo do século XX (principalmente espanhóis e italianos), mas também ingleses, alemães, franceses, irlandeses e eslavos, e de países limítrofes e orientais nas últimas décadas.

Idioma[editar | editar código-fonte]

O idioma oficial é o espanhol (ou castelhano, como os argentinos preferem chamá-lo). Em Buenos Aires, adota formas do lunfardo, gíria do âmbito portenho. Algumas línguas indígenas também são faladas no interior do país, como o araucano, o guarani ou o quíchua.

Religião[editar | editar código-fonte]

Há ampla liberdade de culto e a grande maioria da população (92%) segue a religião Católica. Protestantes 2%, Judeus 2%, outras 4%.

Nível de Vida[editar | editar código-fonte]

Tradicionalmente, a Argentina é indicada como um dos países latino-americanos com melhor nível de vida. No entanto, devido à prolongada crise econômica, política e social que assolou o país recentemente, os indicadores sociais sofreram uma notável deterioração. A tradicional classe média argentina é hoje uma franja mais reduzida da população, dado o aumento no número de novos pobres.

Apesar da difícil conjuntura, a Argentina continua ostentando um bom sistema educativo (a educação primária, por exemplo, é gratuita e obrigatória para crianças entre 6 e 14 anos), uma baixa taxa de analfabetismo, entre outros indicadores favoráveis.

Principais Indicadores Sociais[editar | editar código-fonte]

  • Esperança de vida ao nascer: 75,24 anos (homens 71,56; mulheres 79,06) (2005)
  • Taxa de fertilidade: 2.3 filhos por mulher (2005)
  • Mortalidade Infantil: 14,4 por mil nascidos vivos (2004)
  • Taxa de analfabetismo: 3,1% (2001) (definição: pessoas com 15 anos ou mais que não sabem ler e escrever)
  • Universidades públicas: 37 (1999)
  • Universidades particulares: 49 (1999)

Cultura[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Cultura da Argentina

A Literatura Argentina tem nomes de expressão universal, sobressaindo-se os nomes de Jorge Luis Borges, Julio Cortázar, Domingo Faustino Sarmiento, Adolfo Bioy Casares, entre outros.

Argentinos e brasileiros adotam em geral uma postura competitiva um para com o outro, seja no futebol, na economia etc.

O Futebol é o principal esporte da Argentina, seguido pelo Automobilismo e Rugby. O maior rival da seleção argentina de futebol (conhecida como "La Albiceleste") é o Brasil. Os clubes de futebol mais populares da Argentina são o Boca Juniors, o River Plate, o Racing, o Independiente e o San Lorenzo.

O maior nome do futebol argentino é Diego Maradona. Outros grandes jogadores foram Mário Kempes, Alfredo di Stefano e Raimundo Orsi.

Já a seleção argentina de rugby é conhecida como "Los Pumas".

O maior nome do automobilismo argentino é Juan Manuel Fangio.

Feriados
Data Nome em português Nome local
1 de Janeiro Ano Novo Año Nuevo
6 de Janeiro Dia de Reis ou Epifania Epifanía
Março ou Abril Sexta-feira Santa Viernes Santo
2 de abril * Dia do veterano de guerra e mortos em combate na Guerra das Malvinas Día del Veterano de Guerra y de los Caídos en la Guerra de las Malvinas
1 de maio Dia Internacional do Trabalho Día Internacional del Trabajo
25 de maio Revolução de Maio Revolución de Mayo
20 de junho ** Dia da Bandeira Argentina Día de la Bandera
9 de julho Dia da Independência Día de la Independencia
17 de agosto ** Morte do general José de San Martín Muerte del general José de San Martín
11 de setembro Morte de Domingo Faustino Sarmiento Muerte de Domingo Faustino Sarmiento
12 de outubro * Dia da Raça Día de la Raza
8 de dezembro Imaculada Conceição de Maria Inmaculada Concepción de María
25 de dezembro Natal Navidad
* Se o dia é terça ou quarta-feira, o feriado muda para a segunda-feira anterior. Se o dia é quinta ou sexta-feira, o feriado muda para a segunda-feira seguinte.
** O feriado ocorre na terceira segunda-feira do mês.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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