Saltar para o conteúdo

Clésio Andrade: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Dados não são fatos reais.
Linha 41: Linha 41:


Em janeiro de 2011, tomou posse como senador da República ao assumir a cadeira de [[Eliseu Resende]].
Em janeiro de 2011, tomou posse como senador da República ao assumir a cadeira de [[Eliseu Resende]].

== Corrupção ==
=== Desvio de recursos sindicais ===
A Controladoria-Geral da União (CGU), órgão da Presidência da República, investigou a gestão de Clésio como presidente do sistema que engloba a CNT e duas outras entidades a ela ligadas, o Serviço Social do Transporte (Sest) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) e afirma ter identificado irregularidades. Os auditores acusam Clésio de, nos últimos anos, ter entregado mais de R$ 100 milhões a uma empresa e a um instituto que mantêm laços com ele próprio. Por isso, a CGU classificou como “irregular” a gestão de Clésio à frente do Sest e do Senat em 2011.

A empresa que aparece no relatório da CGU é a construtora Diedro, de Belo Horizonte. Entre 2008 e 2010, a Diedro ganhou oito dos 12 contratos para construir de unidades do Sest e do Senat. Com isso, faturou R$ 82 milhões.

A CGU também identificou vínculos comerciais do senador Clésio com Bruno Bedinelli Filho, dono da Diedro. Bedinelli vendeu a Clésio, em 2009, uma fazenda no interior de Minas Gerais por R$ 12 milhões. No mesmo ano, Sest e Senat promoviam licitações em que a Diedro, de Bedinelli, participava e ganhava. Isso, para a CGU, caracteriza “interesse econômico entre os envolvidos (Clésio e Bedinelli)”.

A segunda parte das irregularidades apontadas pela CGU envolve o repasse de R$ 26 milhões do Sest e do Senat ao Instituto Assistencial do Transporte – Rhodes entre 2004 e 2011. Causou estranheza à CGU o fato de o presidente do Instituto Rhodes ser o mesmo do conselho do Sest e do Senat – ele mesmo, Clésio Andrade. Do total do dinheiro amealhado pelo Rhodes, quase R$ 22 milhões desapareceram, de acordo com os auditores.

Nos longínquos anos de 2003 e 2004, a CNT – presidida por Clésio – protagonizou uma operação considerada suspeita pelo Ministério Público (MP) de Minas Gerais. De acordo com o MP, uma assessora de Clésio comandou um esquema em que R$ 31 milhões foram sacados pela CNT na boca do caixa de diversas agências bancárias. Esses valores faziam parte de um montante de R$ 46 milhões, destinados pelo Sest e pelo Senat a duas entidades: o Instituto de Desenvolvimento, Assistência Técnica e Qualidade em Transporte (Idaq) e o Instituto João Alfredo Andrade (Ijaa). Os promotores afirmam que, a exemplo do que ocorreu com o Instituto Rhodes, não houve prestação de contas. Parte dos saques, cerca de R$ 7 milhões, foi feita na mesma agência do Banco Rural em Brasília, onde parlamentares da base aliada do governo Lula fizeram os saques do esquema do mensalão, comandado – de acordo com o Supremo Tribunal Federal – pelo ex-ministro José Dirceu e operado pelo petista Delúbio Soares e pelo lobista Marcos Valério.


==Confederação Nacional do Transporte==
==Confederação Nacional do Transporte==

Revisão das 19h10min de 5 de junho de 2014

Clésio Andrade
Clésio Andrade
Senador por  Minas Gerais
Período 12 de janeiro de 2011
até a atualidade
Vice-Governador de  Minas Gerais
Período 1º de janeiro de 2003
até 31 de dezembro de 2006
Antecessor(a) Newton Cardoso
Sucessor(a) Antônio Anastasia
Dados pessoais
Nascimento 12 de outubro de 1952 (71 anos)
Juatuba, Minas Gerais
Cônjuge Adriene Barbosa de Faria Andrade
Partido PMDB
Profissão Empresário

[1][2]Clésio Soares de Andrade (Juatuba, 12 de outubro de 1952) é um empresário e político brasileiro.

Formado em Administração pela PUC-MG, é economista, contabilista e empresário do transporte público urbano em Minas Gerais[3] e Senador da República pelo estado de Minas Gerais. Desde 1994 é presidente da Confederação Nacional do Transporte[4]. É casado com a presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais[5], Adriene Barbosa de Faria Andrade.

Política

Ainda muito jovem ingressou na política classista, compôs e presidiu o Conselho Fiscal da Cooperativa de Transportes Coletivos de Belo Horizonte - COOP, de 1977 a 1978.

No período de 1983 a 1988, exerceu a Presidência do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte - SETRANSP, por dois mandatos consecutivos. Neste período, trabalhou intensamente pela aprovação do Vale Transporte, finalmente implantado no Brasil, em dezembro de 1985.

Liderou a fundação da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos - NTU, da qual se tornou presidente de 1987 a 1993. No mesmo período, ajudou a fundar a Federação das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado de Minas Gerais – FETRAM, a qual também presidiu.

Foi eleito Presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT) em novembro de 1993, função que exerce até os dias atuais.

Como Presidente da CNT criou o SEST - Serviço Social do Transporte e o SENAT - Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SEST e SENAT), entidades que atendem mais de 2.000.000 de trabalhadores em transporte em todo o país.

Foi membro do Conselho Consultivo Superior da Associação Comercial de Minas Gerais; do Conselho Nacional do Trabalho, instalado em 29/04/96 no Palácio do Planalto; e do Fórum de Líderes Empresariais da Gazeta Mercantil, desde 03/11/1997.

Foi vice-governador de Minas Gerais, entre 2003 e 2006, quando colaborou com as grandes transformações ocorridas no Estado. Na ocasião, presidiu a CEDES – Conselho Estadual de Defesa Social e apoiou a criação de APAC´s – Associação de Proteção e Assistência aos Condenados.

Em janeiro de 2011, tomou posse como senador da República ao assumir a cadeira de Eliseu Resende.

Confederação Nacional do Transporte

Clésio Andrade foi presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte e da Federação das Empresas de Transporte Rodoviário de Minas Gerais[6]. Em 1993, foi eleito presidente da Confederação Nacional do Transporte, entidade sindical de grau superior que representa 28 federações, três sindicatos nacionais e 15 associações nacionais.

Atuação no Senado

Projeto de Lei do Senado nº 00315 de 2003: Presente mas não registrou voto.

Projeto de Lei do Senado nº 00323 de de 2010: Presente mas não registrou voto.

Proposta de Emenda a a Constituição nº 00034 de 2013: Presente mas não registrou voto.

Proposta de Emenda a Constituição nº 00061 de 2013: Presente mas não registrou voto.

Projeto de Lei do Senado nº 00222 de 2013: Emendas nº 3,4,5 e 6: Presente mas não registrou voto.

Projeto de Lei do Senado nº 00222 de 2013: Sim.

Projeto de Lei do Senado nº 00222 de 2013, emenda 1 CCJ e subemenda à emenda 7 ao PLS 222: Presente mas não registrou voto.

Mensagem SF 00005 de 2014: (Votação secreta) Votou.

Mensagem SF 00006 de 2014: (Votação secreta) Votou.

Mensagem SF 00007 de 2014: (Votação secreta) Votou.

Mensagem SF 00008 de 2014: (Votação secreta) Votou.

Mensagem SF 00012 de 20014: (Votação secreta) Votou.

Mensagem SF 00013 de 2014: (Votação secreta) Votou.

Mensagem SF 00014 de 2014: (Votação secreta) Votou.

Mensagem SF 00016 de 2014: (Votação secreta) Presente mas não registrou voto.

Mensagem SF 00017 de 2014: (Votação secreta) Presente mas não registrou voto.

Mensagem SF 00018 de 2014: (Votação secreta) Presente mas não registrou voto.

Mensagem SF 00019 de 2014: (Votação secreta) Presente mas não registrou voto.

Clique no ano para acessar os relatórios anuais de votações.

2002 - 2011 - 2012 - 2013

Ligações externas

Referências

Predefinição:Parlamentares de Minas Gerais no Congresso Nacional do Brasil

Ícone de esboço Este artigo sobre políticos ou política de Minas Gerais é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.