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Revisão das 06h17min de 29 de setembro de 2008

Afonso Augusto Moreira Pena Júnior (Santa Bárbara, 25 de dezembro de 1879Rio de Janeiro, 12 de abril de 1968) foi um advogado, professor, político e ensaísta brasileiro. Foi imortal da Academia Brasileira de Letras.

Biografia

Era filho do ex-presidente da República Afonso Augusto Moreira Pena (1906 - 1909), e de Maria Guilhermina de Oliveira Pena.

Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte em 1902. Na mocidade, pertenceu a grupos literários, em Belo Horizonte e cultivou a poesia simbolista.

Foi professor de Direito Internacional Público e de Direito Civil na Faculdade de Direito de Belo Horizonte e secretário do Interior do Estado de Minas Gerais. Foi eleito deputado estadual duas vezes, no período de 1902 a 1912. Deixou o cargo para atuar na campanha civilista, combatendo a candidatura do marechal Hermes da Fonseca, de quem era adversário. Retornou à câmara estadual convidado pelo presidente Artur Bernardes. Atuou ainda como consultor jurídico do Banco do Brasil; foi professor de Direito Civil na Faculdade de Direito da Universidade Católica do Rio de Janeiro; juiz do Superior Tribunal de Justiça Eleitoral e ministro da Justiça. Foi membro do Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura e reitor da Universidade do Distrito Federal, além de presidente da Comissão Permanente do Livro do Mérito.

Estudou o enigma da autoria das Cartas chilenas (13 poemas satíricos com estrutura de carta escritos por Critrilo), chegando à conclusão de que o autor era Tomás Antônio Gonzaga. Notabilizou-se também pelo seu estudo sobre a autoria de Arte de Furtar, obra tradicionalmente atribuída ao Padre Antônio Vieira, e que ele, através de aturadas pesquisas, tentou mostrar ter sido escrita por António de Sousa de Macedo. Em 1940, porém, já o historiador Francisco Rodrigues SJ, beneficiando de um achado no arquivo romano da Companhia de Jesus, tinha revelado a verdadeira autoria da obra, que desde então é atribuída, com um consenso crescente, ao jesuíta Manuel da Costa.

Obras

  • A educação pelo escotismo (1935)
  • Crítica de atribuição de um manuscrito da Biblioteca da Ajuda - estudo crítico [Imprensa Nacional, Rio de janeiro], (1943)
  • A Arte de Furtar e o seu autor - ensaio, 2 vols., Livraria José Olympio, Rio de Janeiro e São Paulo, 1946.

Academia Brasileira de Letras

Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 22 de maio de 1947 e tomou posse da cadeira número 7 em 14 de agosto de 1948, pelas mãos do acadêmico Alceu Amoroso Lima.


Precedido por
Aníbal Freire da Fonseca
Ministro da Justiça
e
Negócios Interiores do Brasil

19251926
Sucedido por
Augusto Viana do Castelo
Precedido por
Afrânio Peixoto
Cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras
19471968
Sucedido por
Hermes Lima