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Maceió: diferenças entre revisões

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Em seu acervo está parte da memória maceioense, registrado em fotos, fitas K-7 e fitas de vídeo, lá se ponde encontrar dados sobre os principais acontecimentos políticos, sociais e artísticos do Estado. O prédio foi construído no século XIX, mais precisamente, em 1869. Ao seu fundo se encontra um modelo da Estátua da Liberdade, em menor escala, projetado pelo próprio Frédéric Auguste [[Bartholdi]] e feita na mesma fundição que a original. Há apenas dois modelos (não confundir com as incontáveis réplicas espalhadas por todo o mundo) da estátua: o de Maceió e aquele localizado no [[Jardin du Luxembourg]] em [[Paris]].{{carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
Em seu acervo está parte da memória maceioense, registrado em fotos, fitas K-7 e fitas de vídeo, lá se ponde encontrar dados sobre os principais acontecimentos políticos, sociais e artísticos do Estado. O prédio foi construído no século XIX, mais precisamente, em 1869. Ao seu fundo se encontra um modelo da Estátua da Liberdade, em menor escala, projetado pelo próprio Frédéric Auguste [[Bartholdi]] e feita na mesma fundição que a original. Há apenas dois modelos (não confundir com as incontáveis réplicas espalhadas por todo o mundo) da estátua: o de Maceió e aquele localizado no [[Jardin du Luxembourg]] em [[Paris]].


===Igrejas===
===Igrejas===

Revisão das 04h11min de 12 de janeiro de 2009

Maceió
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Maceió
Bandeira
Brasão de armas de Maceió
Brasão de armas
Hino
Lema Trabalhando Com Você
Gentílico maceioense
Localização
Localização de Maceió em Alagoas
Localização de Maceió em Alagoas
Localização de Maceió em Alagoas
País Brasil
Unidade federativa Alagoas
Região metropolitana Maceió
Municípios limítrofes Barra de Santo Antônio, Paripueira, Rio Largo, Satuba, Santa Luzia do Norte, Coqueiro Seco, Marechal Deodoro e São Luís do Quitunde
km
História
Fundação 5 de dezembro de 1815
Administração
Prefeito(a) José Cícero Soares de Almeida (PP)
Características geográficas
Área total 511 km²
População total (est. IBGE/2008 [1]) 924,143 hab.
Densidade 1,8 hab./km²
Clima tropical (As)
Altitude 7 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [2]) 0,739 alto
PIB (IBGE/2006 [3]) R$ 6.980.502 mil
 • Posição BR: 50º
PIB per capita (IBGE/2006 [3]) R$ 7,567

Maceió é a capital do estado brasileiro de Alagoas. Localizada no Nordeste do país, tem uma população de 924.143 habitantes (2008)[1] e um território de, aproximadamente, 511 km². Integra, com outros dez municípios, a Região Metropolitana de Maceió, somando um total de cerca de 1,1 milhão de habitantes[4] (IBGE/2007). Sua altitude média é de sete metros acima do nível do mar, e tem uma temperatura média de 25°C. O município situa-se entre o oceano Atlântico, que o presenteia com o conjunto de belas praias urbanas e a lagoa Mundaú, que tem grande importância econômica para os povoados de pescadores que vivem em sua margem. É sede da Universidade Federal de Alagoas.


História

A vila de Maceió fora desmembrada em 5 de dezembro de 1815, da Vila Madalena de Alagoas do Sul, (atual Marechal Deodoro). Em 9 de Dezembro de 1839 deu-se a elevação à condição de cidade, principalmente por causa do desenvolvimento advindo da operação do porto de Jaraguá, um porto natural que facilitava o atracamento de embarcações, por onde eram exportados açúcar, tabaco, coco e especiarias e em 16 de dezembro de 1839, a inauguração do município de Maceió, tendo seu primeiro intendente Augustinho da Silva Neves.

Com o contínuo processo de desenvolvimento do município, veio a se tornar a capital da Província de Alagoas em 9 de dezembro de 1839, com o simbólico ato da transferência do baú do Tesouro da Província para Maceió, pelo ouvidor de sua majestade, o ouvidor Batalha. Este baú encontra-se no Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, no centro de Maceió.

Foi visitada em 1859 pelo Imperador Dom Pedro II, que, inclusive, participou de festas na capital antes de seguir viagem para outras cidades.

Geografia

Por centenas de anos formaram-se terrenos alagados, devido ao acúmulo de sedimentos oriundos dos rios Mundaú e Paraíba do Meio. O mar também contribuiu com sedimentos, fechando as fozes dos respectivos rios, formando assim o que hoje conhecemos por Lagoas Mundaú e Manguaba, um dos maiores complexos estuarinos do Brasil.

Foi sobre esses alagadiços e restingas que a cidade de Maceió cresceu. Dois bairros da capital abrigam pouco menos da metade da população, são eles: Benedito Bentes e Jacintinho, ambos com 200 mil habitantes cada. O Jacintinho é um bairro próximo ao centro da cidade, cercado por grotas e, apesar de ser vizinho da área mais valorizada da cidade, possui habitantes com baixa renda em sua maior parte. Já o Benedito Bentes é um conjunto habitacional criado há mais de vinte anos que, atualmente, abriga muitos outros conjuntos ao seu redor, que juntos às favelas e grotas formam o bairro. Já tramitou na Câmara Municipal de Maceió uma proposta para o desmembramento do Benedito Bentes de Maceió, transformando-o em uma nova cidade, porém, sem sucesso. Maceió possui sete Regiões Administrativas.

Situa-se na faixa costeira do Nordeste oriental, inserida nos domínios da Mata Atlântica. Estende-se por uma área de aproximadamente 500 km², dos quais 212 km² compõem sua área urbana.

Sua altimetria varia entre 0 metro ao nível do mar e 20 metros na planície litorânea, passando entre 20 e 180 metros nas encostas e nos topos dos tabuleiros e 300 metros no topo da serra da Saudinha, extremo norte do município.

Localização

Localizada na parte central da faixa litorânea do estado de Alagoas, inserida na mesorregião do Leste Alagoano e microrregião que leva seu nome, o município de Maceió estende-se entre os paralelos 09°21’31” e 09°42’49” de latitude sul e os meridianos 35°33’56” e 35°38’36” de longitude oeste, ocupando uma área de aproximadamente 511 km², o que corresponde a 1,76% do território alagoano.

Capital do estado de Alagoas, Maceió limita-se: ao norte com os municípios de Paripueira, Barra de Santo Antônio, São Luís do Quitunde, Flexeiras e Messias; ao sul, com o município de Marechal Deodoro e Oceano Atlântico; a oeste faz fronteira com Rio Largo, Satuba, Santa Luzia do Norte e Coqueiro Seco; a leste, com o Oceano Atlântico.

Clima

Considerando a localização na Região Nordeste do Brasil, em plena zona tropical e banhada pelo Oceano Atlântico, apresenta clima quente e úmido, que segundo a classificação climática de Köppen corresponde ao tipo As', caracterizando por apresentar-se sem grandes diferenciações térmicas e precipitação concentrada no outono e inverno. As temperaturas médias mensais oscilam em torno de 25,1°C. A máxima mensal atinge 29,9°C e a mínima 20,8°C, apresentando uma amplitude térmica anual de 9°C. A umidade relativa do ar é em média de 79,2%, sendo julho o mês mais úmido e novembro o mais seco. O índice pluviométrico é sempre superior a 1.410mm/ano.

Maceió tem, segundo pesquisas, a segunda melhor água potável do Brasil, possui clima tropical, a menor temperatura registrada na capital foi 11,3°C, no dia 16 de junho de 1980, tendo dias ensolarados durante 270 dias do ano.

Vegetação

Maceió apresenta vegetação herbácea (gramíneas) e arbustiva (poucas árvores e espaçadas). Além destas, Maceió possui também a Mata Atlântica. Essas vegetações estão associadas a um sistema regulado de chuvas.

A vegetação natural encontra-se bastante degradada em algumas áreas isoladas dos tabuleiros costeiros e principalmente nas encostas. Ocorrem remanescentes de floresta ombrófila secundária (mata atlântica) e descaracterizada (macega-capoeira). No baixo curso dos rios ocorrem formações pioneiras aluviais e na sua foz, a influência da maré alta, dá origem a formações flúvio-marinhas mangues.

Relevo

O relevo do município de Maceió apresenta um predomínio de terras baixas com altitudes inferiores a 100 metros, ocorrendo, no entanto na porção norte-noroeste áreas que alcançam mais de 160 metros. A Serra da Saudinha alcança 300 metros.

Estruturalmente são encontradas três unidades: a Planície ou Baixada Litorânea, os Tabuleiros Costeiros e o Maciço Cristalino da Saudinha.

A Planície Litorânea compreende a área de menor expressão espacial e de menor altitude, 0 a 10 metros. De origem recente (quaternária), nela predominam as formas de acumulação marinha, fluvial, flúvio-marinha, flúvio-lacustre e eólica, representadas por terraços, pontas arenosas, restingas, cordões litorâneos, ilhas flúvio-marinhas, recifes e lagunas.

Os Tabuleiros Costeiros são uma superfície de agradação composta basicamente por terrenos plio-pleistocênicos, também conhecidos como baixo planalto sedimentar costeiro. Apresenta relevo tipicamente plano com suaves ondulações e altitudes em geral inferiores a 100 metros.

Na faixa costeira, o trabalho de abrasão marinha (antes do presente), estabelecia contato direto do oceano sobre as encostas do tabuleiro deram origem às falésias fósseis, separadas atualmente do oceano por depósitos quaternários.

São cortados transversalmente por rios que correm em cursos paralelos, separados por interflúvios tabuliformes (dissecados e aplanados), formando vales e encostas fluviais, várzeas e lagunas. Destacam-se o Prataji e seus afluentes Messias ou Prata (integrante do Sistema Pratagy); Meirim e seu afluente, o Saúde; o Estiva e o Sapucaí (divisa com Paripueira); além dos riachos: Carrapatinho, do Silva (que já abasteceu Maceió até a década de 50), Reginaldo, Jacarecica, Garça Torta, Doce. Nos baixos cursos dos rios a ação das marés dão origem a manguezais que ocorrem ao longo de todo litoral, principalmente na ilha do Lisboa e na foz dos rios Prataji, Meirim, Estiva e Sapucaí.

No extremo norte-noroeste do município, cercado pelos Tabuleiros Costeiros, ocorre uma área de rochas cristalina (serra da Saudinha), formada por um esporão granítico, profundamente dissecados em encostas com níveis entre 160 e 300 metros, que corresponde a borda residual da porção meridional do Planalto da Borborema comandada pela referida serra, uma rede hidrográfica divergente drena suas águas diretamente para o Oceano Atlântico.

Hidrografia

Os cursos d'água, que drenam o município, apresentam-se perenes com direcionamento conseqüente de extensão aproximada de 12Km [5]. Suas principais cabeceiras localizam-se na serra da Saudinha (rios Meirim, Saúde e Prataji) nos tabuleiros (riachos Reginaldo, Jacarecica, Doce e o rio Suaçaui), alguns próximos à área urbana do município, nas proximidades dos conjuntos residenciais: Henrique Equelman, Moacir Andrade e do Parque Residencial Benedito Bentes I e II.

As bacias hidrográficas destes rios apresentam na sua maioria um padrão de drenagem dendrítico, tendendo a paralelo em escoamento, exorreico; formando canais distribuídos de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª ordens, cada uma recebe dos tributários de ordens inferiores. Quanto à forma de seus vales, no alto curso é marcado por vale em "V" agargantado. No médio curso assemelha se ao anterior, mas com fundo chato e margens um pouco afastadas e altas dos tabuleiros que os rodeiam. O baixo curso apresenta se na forma de uma baixada larga típica de "rias", com vale em calha, leito raso, entulhado e de foz flutuante pelas vagas que movimentam os bancos arenosos. Os riachos são paralelos, com regime de enxurradas de outuno inverno ou por chuvas ocasionais de primavera e originam se em uma estrutura monoclinal, entalhada, por ocasião dos movimentos eustáticos negativos que os levaram a tangenciar o nível do mar [6]

Demografia

Maceió possui uma população de 924.143 habitantes, segundo a estimativa realizada pelo IBGE em 2008,[1] o que resulta numa densidade demográfica de 1.755,3 habitantes/km². 99,7% da população situa-se na chamada zona urbana do município e apenas 0,3% na área rural. Atualmente possui mais de 504 mil eleitores. (Fonte: TRE-AL, Junho de 2008).

O município apresenta uma taxa de natalidade de 2,4% e 0,6% é a taxa de mortalidade; com isto, o crescimento vegetativo é de 1,8% ao ano. Já a mortalidade infantil apresenta um coeficiente de 53,2%o, embora seja um índice elevado, no estado é verificado o de menor valor. Sua população pode ser classificada como jovem; pois 60,5% pertence à faixa etária de 0 a 29 anos de idade. Maceió apresenta ainda uma expectativa de vida de 65 anos (ALAGOAS, 2002).

Esta passagem carece de fontes

Crescimento populacional[7]

Ano Habitantes
1872 27.703
1890 31.498
1900 36.427
1920 74.166
1940 90.253
1950 120.980
1960 168.055
1970 263.670
1980 399.298
1991 628.209
1996 723.142
2000 796.842
2007 874.014
2008 924.143

Economia

O município é rico em sal-gema, e tem um setor industrial diversificado (indústrias químicas, açucareiras e de álcool, de cimento e alimentícias), além da agricultura, pecuária e extração de gás natural e petróleo.

Em 2004, o PIB da capital girava em torno de 6,7 bilhões de reais, o quinto maior entre as capitais da Região Nordeste, número significativo que mereceu destaque por ter vindo antes do "boom" do comércio e turismo em Maceió, que ocorreu com a abertura de diversos hipermercados, hotéis, de um centro de convenções e do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares. A expectativa é de que os próximos números sejam ainda mais animadores.

O comércio vem sofrendo graves crises, tanto pela recessão impregnada no país há alguns anos, como pela ausência de riquezas geradas e empregadas na capital advindas da agropecuária e indústrias. Em decorrência disto, ao longo dos anos, percebe-se um crescimento significativo de um “quarto setor” produtivo: o comércio informal, ainda não devidamente regulamentado.

Turismo

Praia de Pajuçara. Maceió/AL.

Farol

Outro ponto forte na economia do município é o turismo, pois Maceió possui um grande potencial de atrair turistas, por suas belezas naturais e grande diversidade cultural, além de oferecer várias opções de lazer e espaços modernos para negócios, tais como o novo Centro Cultural e de Exposições de Maceió, no bairro de Jaraguá. Em setembro de 2005, foi inaugurado o Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, um dos mais modernos do Brasil. O bairro de Jaraguá foi muito frequentado durante o fim dos anos 90, com grandes investimentos da prefeitura de Maceió, hoje em dia é apenas um bairro comercial, dotado de bancos, museus e faculdades.

Agricultura

Mesmo sendo bastante urbanizada, o município possui muitas áreas desocupadas, principalmente na Zona Norte, surgindo espaço para a criação de grandes canaviais, como o que existe no bairro do Benedito Bentes.

O setor primário da economia encontra-se apoiado na monocultura da cana-de-açúcar e ocupa quase toda área rural do município. Contudo, a sua participação na produção, área colhida e economia não é considerada representativa, expressando-se em apenas 0,02% do total estadual (ALAGOAS, 2002).[carece de fontes?]

No litoral principalmente, e em algumas áreas isoladas dos tabuleiros e das encostas, destaca se o coqueiro e algumas culturas de pomar como o cajueiro, a mangueira e a jaqueira.

Os dados contidos no Censo Agropecuário do IBGE 1995/1996 demonstram pouca diversificação do setor produtivo.

Com relação à utilização das terras para fins agrícolas, verifica-se um total de 17.715 hectares, onde 10.036 hectares (56,65%) são lavouras permanentes e temporárias, 590 hectares (3,33%) são pastagens naturais e artificiais, 4.303 hectares (24,29%) são matas naturais e/ou plantadas, 2.075 hectares (11,71%) são lavouras em descanso e produtivas não utilizadas e 711 hectares (4,02%) são outros (aglomerações humanas).[8]

A agricultura de subsistência também pode ser achada na Zona Norte, várias famílias pequenas desta localidade produzem o que consomem, em suas propriedades familiares.

Indústria

Ficheiro:Braskem.jpg As indústrias instaladas no município têm pouca representatividade e influência na economia local. Maceió conta com o pólo cloroquímico, que abriga a maior empresa do estado, a Braskem (exploradora e beneficiadora de sal-gema) e pelo Distrito Industrial, localizados nos bairros do Pontal da Barra e Tabuleiro do Martins, respectivamente. Este último, que há alguns anos possuia 72 indústrias de pequeno e médio porte, vem sofrendo constantes baixas de indústrias em decorrência da falta de investimento em infra-estrutura, de atrativos e incentivos fiscais por parte do poder público. Este setor conta ainda com a presença da usina de cana-de-açúcar Cachoeira do Meirim. O município também conta com diversas indústrias do ramo alimentício.

Indicadores

PNUD/2000 - IDH
IDH 1991 2000
Renda 0,682 0,715
Longevidade 0,636 0,667
Educação 0,743 0,834
Total 0,687 0,739
IBGE/2003
Ensino Alunos matriculados Professores
Pré-escola 15.073 721
Fundamental 156.592 5.431
Médio 45.591 1.858
Superior 29.742 2.237

Desde a década de 60 Maceió vem crescendo em um ritmo acelerado, na epóca contava com cerca de 184.644 habitantes, 24 anos depois, em 1984, o município já tinha cerca de 399.298 habitantes, em 2000, o censo demográfico do IBGE registrou cerca de 796.842 pessoas, hoje são aproximadamente 922 mil habitantes, divididos em 511 km². O município tem uma densidade demográfica de 1.805,06 hab./km².

Existem cerca de 124 estabelecimentos de saúde em Maceió, destes, 37 são públicos e 87 são privados, dos 37 públicos 9 têm internação e dos 87 privados, 29 têm internação. São, aproximadamente, 3.698 leitos, dos quais 3.117 são disponíveis ao Sistema Único de Saúde.

Transportes

Maceió conta com transporte aéreo, rodoviário, ferroviário e urbano, alguns em situação muito boa e outros em situação não muito animadora, confira logo abaixo.

Aeroviário

Entardecer


Interior: desembarque


Embarque

Em setembro de 2005, Maceió passou a contar com um dos mais modernos aeroportos do país, o Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, que conta com sistema de co-geração de energia e capacidade para 1,2 milhão de pessoas. O aeroporto foi construído com recursos da Infraero, Governo Federal e Governo Estadual. Os destinos diários diretos (sem escala/conexão) saindo da capital alagoana são: Salvador (SSA), Aracaju (AJU), São Paulo (GRU), Brasília (BSB), Recife (REC) , Rio de Janeiro (GIG) e Paulo Afonso (PVA). Em 2006, apresentou um movimento de mais de 870 mil passageiros, dos quais mais de 24.000 provenientes de vôos internacionais.[9]

Ferroviário

A linha é antiga, assim como os vagões. A passagem, comparada com a de ônibus, é barata e liga o centro de Maceió até Rio Largo, passando pelo bairro histórico, Bebedouro. Hoje o transporte de cargas pelas ferrovias está em desuso devido à falta de manutenção nas linhas, trazendo prejuízo para a economia.

Hidroviário

O Porto de Maceió, ou de Jaraguá, está localizado na Área Leste da cidade, entre as praias de Pajuçara e Jaraguá; é administrado pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte - CODERN por meio da Administração do Porto de Maceió (ADPM) e tem o maior terminal açucareiro do mundo, além de ser um dos mais movimentados do Nordeste. O porto têm obras em andamento por toda a parte, inclusive o novo Cais de Passageiros, que vai aumentar o fluxo de turistas vindos pelo mar na cidade. O porto conta com um arado capaz de operar navios das frotas mais modernas do mundo, do tipo pós-paramax, com cerca de 200m de comprimento. Em 2006, o movimento acumulado foi de mais de 3,6 milhões de toneladas.[10]

Rodoviário

Maceió é cortada pelas principais rodovias federais, como as BR-104 e BR-101, além de ser ponto de convergência de rodovias estaduais, destaque para a AL-101 Sul e AL-101 Norte. São poucas as rodovias estaduais bem-sinalizadas, as mais bem conservadas e sinalizadas estão no litoral; o município também conta com uma rodoviária interestadual considerada confortável, diariamente ônibus saem em direção a vários pontos do país, como São Paulo.

As avenidas principais da cidade são, em grande parte, bem conservadas, embora uma grande parte da cidade sofra com ruas não-pavimentadas e/ou repletas de buracos, especialmente na periferia e em áreas próximas a grotas e favelas. Como Maceió é cercado por planaltos, uma solução prática para problemas comuns do trânsito foi a construção de várias passagens de nível, a tática que foi utilizada no passado está em destaque também na gestão atual.

Desde 2004, todos os "pardais" (câmeras fotográficas que capturam violações de trânsito) e radares eletrônicos que existiam na cidade foram retirados, segundo o prefeito, para acabar com a "indústria de multas".

A distância rodoviária entre Maceió e a capital federal é de 2.013 km.

  • Veículos em 2004: 120.231 mil (automóveis, caminhões, ônibus...)[carece de fontes?]

Transporte coletivo urbano

Maceió conta com cerca de 643 ônibus (2008),mas hoje já existem muitos carros dotados de ar-condicionado, carros articulados e carros com circuladores de ar, que funcionam como um ventilador. Apesar disso, grande parte dos usuários queixam-se da falta de melhores condições dos ônibus em circulação na capital.

Empresas de Ônibus

REAL ALAGOAS

PIEDADE

CIDADE DE MACEIÓ

MASSAYÓ

ATLÂNTICA

SÃO FRANCISCO

VELEIRO

RIO LARGO

TROPICAL


Existe um sistema semi-integrado de transporte,pois existem apenas dois Terminais de Integração, um localizado no bairro Benedito Bentes e o outro no Conjunto Residencial Colina dos Eucaliptos no bairro do Tabuleiro do Martins, na prática, a maioria das pessoas que moram longe do trabalho acabam por pagar duas ou mais passagens.

O valor da passagem é alto, 1,80 real, se cogita a possibilidade de aumento em mais vinte centavos, chegando ao mesmo da tarifa no município de Curitiba, que tem o melhor sistema de transporte urbano da América do Sul.

Apesar de só existirem duas ciclovias na cidade, uma na beira-mar e outra na orla lagunar, a maioria dos moradores da periferia se dirige ao trabalho por meio de bicicletas, andando junto aos carros em vias arteriais como a Av. Fernandes Lima e a Via Expressa. São registrados vários acidentes diários com ciclistas, alguns fatais. A questão da ciclovia também é tratada no plano diretor, que prevê a construção de várias delas entre as principais avenidas da cidade.

Um outro problema do transporte urbano em Maceió são os táxis-lotação, que não pagam impostos e concorrem diretamente com as empresas de ônibus, cobram o mesmo preço e aceitam vale-transporte. A atividade é ilegal, mas ainda assim é bastante praticada e aceita pela maioria da população, principalmente pela rapidez no deslocamento comparado ao ônibus.

Não é difícil encontrar táxis na cidade, mas a tarifa é uma das mais caras do Brasil. Ao entrar no táxi já se paga três reais, e a maioria da frota é associada a empresas que, na sua maioria, atendem ao cliente via telefone. A maioria dos taxis da cidade estão em condição boa ou ótima, devido as facilidades de compra de um veículo novo, por parte das vendedoras de automóveis.

Cultura

Maceió tem uma cultura marcante, representada principalmente pelo seu rico folclore, além, claro, de seus artistas, escritores e músicos tal qual Djavan, Hermeto Pascoal, Graciliano Ramos, Jorge de Lima, Sandro Regueira e a banda Deslucro, que já é vista por muitos como o mais novo fenômeno da música alagoana. Dentre as manifestações folclóricas há os folguedos, tais como: Caboclinho, Carvalhada, Chegança, Coco Alagoano, Festa de Reis, Guerreiro, Pastoril, Reisado, Quilombo, Zabumba, e, também, o artesanato representado pelo filé e pela cerâmica que encanta a todos por sua criatividade, originalidade e beleza.

A cidade conta com vários locais de comercialização de sua cultura e artesanato, como a Feirinha da Pajuçara, Feirinha do Mercado, este que após um incêndio em dezembro de 2005, foi transferido da Jatiúca para a Ponta Verde e agora tem um futuro incerto.

Museus

Acervo permanente: Mobiliário do final do século XIX e início do século XX; prataria, cristais e objetos decorativos; pintura de Rosalvo Ribeiro e outros artistas alagoanos. Exposição temporária: O que é cartofilia, sobre cartões postais; com o tema: "Maceió já foi assim" com diversas temáticas.

Possui um grande acervo de arte popular que foi doado pelo patrono Théo Brandão. É composto por peças de vários países como: Espanha, Portugal, México, além de obras brasileiras constituem o acervo do museu. Durante período natalino, desde 2005, o Museu recebe uma iluminação especial, dentro do programa Natal de Luz, da Eletrobrás.

O rico acervo é composto basicamente por: telas de pintores famosos, documentos históricos, objetos e peças pertencentes aos cultos afro-brasileiros do começo do século XX, utensílios indígenas, armas que pertenceram a Lampião, móveis em variados estilos etc. No museu também encontra-se o mais completo acervo afro-brasileiro do país.

Acervo composto de imagens, em sua maioria, nordestinas dos séculos XVII, XVIII e XIX. Cerâmica, prataria, mobiliário, desenhos, pinturas brasileiras e estrangeiras formam o acervo do museu. Localizado em um antigo armazém, no bairro de Jaraguá.

Museu do Esporte

O acervo é formado por fotografias do futebol alagoano, brasilero e mundial, além de revistas, jornais, camisas, taças, medalhas e outros objetos que contam a história do futebol, é possível conferir os melhores dribles, lançes e gols, com os diversos vídeos que lá estão.

Ficheiro:Estatua da liberdade-maceio.jpg

Em seu acervo está parte da memória maceioense, registrado em fotos, fitas K-7 e fitas de vídeo, lá se ponde encontrar dados sobre os principais acontecimentos políticos, sociais e artísticos do Estado. O prédio foi construído no século XIX, mais precisamente, em 1869. Ao seu fundo se encontra um modelo da Estátua da Liberdade, em menor escala, projetado pelo próprio Frédéric Auguste Bartholdi e feita na mesma fundição que a original. Há apenas dois modelos (não confundir com as incontáveis réplicas espalhadas por todo o mundo) da estátua: o de Maceió e aquele localizado no Jardin du Luxembourg em Paris.

Igrejas

Catedral Metropolitana

Também chamada pelo nome da padroeira de Maceió: Nossa Senhora dos Prazeres, a pedra fundamental foi lançada em 1821. O altar-mor foi fabricado em cedro, possui dois altares laterais, de São Sebastião e de São Miguel, além da bela obra do Santíssimo Sacramento.

Igreja de Nossa Sra. dos Rosários Pretos

Construída em 1836, com formas geométricas puras e paredes externas revestidas com dois tipos de azulejos. Em 1864 foi dado o ponta-pé inicial para transformar a pequena capela, num suntuoso templo.

Igreja de São Gonçalo do Amarante

Resultado de uma adaptação feita de um paiol de pólvora. Para deixar o lugar mais parecido com um templo religioso acrescentou-se alguns elementos da arquitetura religiosa, a igreja fica localizada no Planalto da Jacutinga.

Igreja de Nossa Sra. do Livramento

Essa igreja começou com o telhado coberto por palhas, depois foi sendo gradativamente melhorada. No final do século XVIII, foi transformada num pequeno templo, já em 1870, o Capuchinho Frei Cataniceta incentivou a população a colaborar na construção da igreja atual, que só foi inaugurada em 1883.

Igreja do Nosso Sr. Bom Jesus dos Martírios

Sua construção demorou algumas décadas, por isso não se pode dizer que a igreja tem na sua arquitetura o estilo barroco ou o neoclássico, ela é considerada um templo de linhas ecléticas.

Igreja de Nossa Sra. Mãe do Povo

A primeira igreja do bairro do Jaraguá, era pequena feita em taipa e coberta por telhas. Sua construção data de 1888 e no início dos anos 30 a igreja foi inaugurada.

Paroquia Nossa Senhora de Lurdes Uma igreja situada na gruta de lurdes próximo ao condominio Jardim do Horto. Ela compreende outras comunidades tais como: São José (Canãa); Nossa Senhora de Fátima (Rotary); São Domingo Sávio (Ouro Preto)etc.

Teatros

Teatro Deodoro

Tendo sua construção iniciada em 1905 e terminada em 1910, o Teatro Deodoro conta com um belo aspecto arquitetônico, possui estilo neoclássico com reflexos do barroco, em cada um dos lados da fachada principal do teatro, encontram-se as seguintes frases em latim:

  • "Castigat ridendo moraes" ("É rindo que se castigam os costumes");
  • "Ars longa, vita brevis" ("A arte supera a vida").

Teatro Gustavo Leite

Localizado no interior do Centro Cultural e de Exposições de Maceió, o Teatro Gustavo Leite é o maior de Maceió e possui capacidade para 1.251 pessoas sentadas e uma moderna caixa cênica de 482 m², estacionamento para 600 veículos, ar-condicionado, e fácil acesso para deficientes.

  • Teatro de Arena - Centro
  • Teatro do SESC (Jofre Soares)
  • Teatro de Bolso Lima Filho
  • Teatro do Colégio Marista - Farol

Bibliotecas

Em péssimas condições de estrutura e funcionamento, as bibliotecas públicas são um dos poucos meios de pesquisas bibliográficas em Alagoas. Abaixo estão listadas algumas.

  • Biblioteca Pública Estadual de Alagoas
  • Universidade Federal de Alagoas - Biblioteca Central - Campus A. C. Simões - Tabuleiro do Martins
  • Biblioteca Pública e Arquivo Público Estadual - Sobrado do Barão de Jaraguá.

Universidades e faculdades

Comunicação

Maceió é servida por quatro redes afiliadas a canais de TV Aberta analógica, representadas pela TVE Alagoas - canal 3 (Cultura/TV Brasil), TV Alagoas - canal 5 (SBT), TV Gazeta Alagoas - canal 7 (Globo) e TV Pajuçara - canal 11 (Record), além de possuir retransmissoras dos canais Record News - canal 9, Canção Nova - canal 13, TV Aparecida - canal 24, Rede Vida - canal 27, (MTV Brasil) - canal 32, Rede Bandeirantes - canal 38, RIT - canal 48 e RBN/CVC - canal 57.

Bairros

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Jatiúca.

Media:www.achetudoeregiao.com.br/AL/AL.gif/jatiuca4. Existem, hoje, exatamente 50 bairros em Maceió, todos eles estão listados abaixo:

Filhos ilustres

Referências

  1. a b c «Estimativas da população para 1º de julho de 2008» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de agosto de 2008. Consultado em 5 de setembro de 2008 
  2. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  3. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 19 de dezembro de 2007. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. = cd&o = 17&i = P&c = 793 «Tabela 793 – População residente, em 1º de abril de 2007: Publicação Completa» Verifique valor |url= (ajuda). Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA). 14 de novembro de 2007  Parâmetro desconhecido |accessdata= ignorado (|acessodata=) sugerido (ajuda)
  5. TENÓRIO & ALMEIDA, 1979
  6. TENÓRIO & ALMEIDA, op. cit.
  7. Barsa Planeta Ltda
  8. Censo Agropecuário do IBGE 1995/1996
  9. Infraero.
  10. Dados da Adm. do Porto de Maceió

Ligações externas

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