Com formação goticista, a sua ação foi marcante no período manuelino, tendo depois um papel decisivo na afirmação do estilo renascentista em território português. João de Castilho foi um dos protagonistas maiores de uma decisiva viragem no sentido do classicismo. O seu percurso assinala ainda a promoção gradual da condição de mestre pedreiro (medieval) para a de arquiteto – no sentido moderno da palavra –, com o correspondente reconhecimento e ascensão a nível social.
Autor de uma vasta e notável obra construída, João de Castilho encontra-se ligado à edificação de cinco monumentos históricos classificados pela UNESCO como Património Mundial, com grande destaque para o Mosteiro dos Jerónimos e o Convento de Cristo, onde a sua ação foi determinante (entre muitas outras obras de sua responsabilidade, teve também intervenção no Mosteiro de Alcobaça, no Mosteiro da Batalha e na construção da fortaleza de Mazagão, igualmente classificados como Património Mundial).
A Arquitetura refere-se tanto ao processo quanto ao produto de projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano. Neste sentido, a arquitetura trata destacadamente da organização do espaço e de seus elementos: em última instância, a arquitetura lidaria com qualquer problema de agenciamento, organização, estética e ordenamento de componentes em qualquer situação de arranjo espacial. No entanto, normalmente a arquitetura associa-se diretamente ao problema da organização do homem no espaço (e principalmente no espaço urbano).
A arquitetura como atividade humana existe desde que o homem passou a se abrigar das intempéries. Uma definição mais precisa da área envolve todo o design (ou seja, o projeto) do ambiente construído pelo homem, o que engloba desde o desenho de mobiliário (desenho industrial) até o desenho da paisagem (paisagismo), da cidade (planejamento urbano e urbanismo) e da região (planejamento regional ou Ordenamento do território). Neste percurso, o trabalho de arquitetura passa necessariamente pelo desenho de edificações (considerada a atividade mais comum do arquiteto), como prédios, casas, igrejas, palácios, entre outros edifícios. Segundo este ponto de vista, o trabalho do arquiteto envolveria, portanto, toda a escala da vida do homem, desde a manual até a urbana.
O conjunto espacial constituído pela habitação e parcelas agrícolas associadas é geralmente propriedade duma família alargada e tipicamente ocupa entre dois e cinco hectares plantados de palmeiras, oliveiras, árvores de fruto, sorgo, cereais e culturas hortícolas. Conforme a região onde está implantado, o menzel dispõe de um ou vários poços ou cisternas destinadas à irrigação dos campos.
Descrição
Um menzel é formado por diversas unidades de habitação (o chamado houch), rodeadas de pomares e terrenos agrícolas. Por vezes estão associadas ao menzel oficinas de tecelagem, celeiros, lagares de azeite (frequentemente subterrâneos). Cada menzel tem um número variável de poços ou cisternas e está rodeado de taludes (habia) com funções defensivas, onde são plantadas palmeiras, sebes de cactos (figueiras-da-índia), agaves e aloes que aumentam a privacidade e protegem contra as poeiras e invasão de areia. Geralmente é habitado por três gerações da mesma família.
Historicamente, e à semelhança das peculiares mesquitas de Djerba, os menzeis tinham funções defensivas e por isso têm características de pequenas fortalezas. Alguns estudiosos sugerem que a planta básica dos menzeis pode ter tido origem nos fortes dos limes (fronteiras fortificadas) romanas, que existiram no sul da Tunísia, nomeadamente o que é atualmente a província de Tataouine.
Grande parte da obra de Gaudi é marcada pelas suas grandes paixões: arquitetura, natureza e religião. Gaudi dedicava atenção aos mais íntimos detalhes de cada uma das suas obras, incorporando nelas uma série de ofícios que dominava: cerâmica, vitral, ferro forjado e marcenaria. Introduziu novas técnicas no tratamento de materiais, como o trencadís, realizado com base em fragmentos cerâmicos.
Depois de vários anos sob influência do neogótico e de técnicas orientais, Gaudí tornou-se parte do movimento modernista catalão, que atingiu o seu apogeu durante o final do século XIX e início do século XX. O conjunto da sua obra transcende o próprio movimento, culminando num estilo orgânico único inspirado na natureza. Gaudí raramente desenhava projetos detalhados, preferindo a criação de maquetes e modelava os detalhes à medida que os concebia.
A obra de Gaudí é amplamente reconhecida internacionalmente e objeto de inúmeros estudos, sendo apreciada não só por arquitetos como pelo público em geral. A sua obra-prima, a inacabada Sagrada Família, é um dos monumentos mais visitados de Espanha. Entre 1984 e 2005, sete das suas obras foram classificadas como Património Mundial pela UNESCO. A devoção católica de Gaudí intensificou-se ao longo da sua vida e a sua obra é rica no imaginário religioso, o que levou que fosse proposta a sua beatificação.
Era composto por 127 colunas de mármore, com 20 metros de altura cada uma. Duzentos anos mais tarde foi destruído por um grande incêndio, e reerguido por Alexandre, o Grande. Atualmente, após sucessivos terremotos e saques, apenas uma solitária coluna do templo reerguida por arqueólogos alemães no século XIX encontra-se de pé.
O primeiro santuário (têmeno) antecedeu a imigração jônica em muitos anos e data da Idade do Bronze. Calímaco, em seu Hino a Ártemis, atribuiu isto às Amazonas. No século VII a.C., o templo foi destruído por uma inundação. Sua reconstrução começou por volta de 550 a.C., sob o arquiteto cretense Quersifrão e seu filho Metágenes, à custa de Creso da Lídia: o projeto levou 10 anos para ser concluído. O templo foi destruído em 356 a.C. por um ato de incêndio por Heróstrato e foi novamente reconstruído, desta vez como a Maravilha.