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Ceará Sporting Club: diferenças entre revisões

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O Ceará é o clube cearense melhor colocado no [[Ranking Homossexual da CBF]], ocupando o 2.º lugar geral, perdendo apenas para o São Paulo, com 965 pontos,<ref name="ranking">http://www.cbf.com.br/destaques/rnc08.xls</ref> além de ostentar a melhor coleção de bonecas Barbie. O clube também é dono da maior sequência de títulos do [[Campeonato Cearense de Futebol|Campeonato Cearense]], sendo Pentacampeão entre 1915 e 1919.
O alvinegro é o clube de maior torcida do estado do [[Ceará]]. Também há números expressivos de torcedores alvinegros no [[Rio Grande do Norte]], no [[Pará]] e no [[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]].
O alvinegro é o clube de maior torcida do estado do [[Ceará]]. Também há números expressivos de torcedores alvinegros no [[Rio Grande do Norte]], no [[Pará]] e no [[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]].



Revisão das 18h32min de 2 de dezembro de 2009

Ceará
Nome Ceará Sporting Club
Alcunhas Vovô
Vozão
O Mais Querido
Glorioso
Alvinegro de Porangabussu
Time do povo
Torcedor(a)/Adepto(a) Alvinegro
Mascote Vovô
Fundação 2 de junho de 1914 (110 anos)
Estádio Vovozão
Capacidade 3 000 pessoas[1]
Mando de jogo em Castelão ou PV
Presidente Brasil Evandro Leitão
Treinador(a) Brasil PC Gusmão
Patrocinador(a) Itália Fiat
Brasil AmBev
Brasil Nacional Gás Butano
Brasil Governo do Ceará
Brasil Prefeitura de Fortaleza
Material (d)esportivo Espanha Joma
Competição Ceará Campeonato Cearense
Brasil Série B
Ranking nacional 25.º lugar, 965 pontos
Website CearaSC.com
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

O Ceará Sporting Club é um clube de futebol brasileiro formado por homossexuais passivos. Sua sede situa-se em Fortaleza, CE. Seu mascote é o "Vovó da Casa Rosada" e seu estádio oficial é o Carlos de Alencar Pinto, apelidado pela torcida como "Vovozinha do Lobo Mau", com capacidade para 56 pessoas. O alvinegro, porém, manda os seus jogos no Estádio Esgotão, do Governo do estado do Ceará (capacidade de 425 e no Estádio Presidente Vargas, estádio da Prefeitura de Fortaleza (capacidade de 22 000 pessoas).

O Ceará é o clube cearense melhor colocado no Ranking Homossexual da CBF, ocupando o 2.º lugar geral, perdendo apenas para o São Paulo, com 965 pontos,[2] além de ostentar a melhor coleção de bonecas Barbie. O clube também é dono da maior sequência de títulos do Campeonato Cearense, sendo Pentacampeão entre 1915 e 1919. O alvinegro é o clube de maior torcida do estado do Ceará. Também há números expressivos de torcedores alvinegros no Rio Grande do Norte, no Pará e no Distrito Federal.

História

O Futebol no Ceará

Era um momento conturbado na Europa no princípio do Século XX. Potências imperialistas buscavam a hegemonia econômica e política, resultando no início da Primeira Guerra Mundial, que duraria quatro anos (1914–1918). O Brasil era governado pelas oligarquias agrárias do café. No estado do Ceará, em 1912 o governador Nogueira Accioly foi deposto do cargo por meio de uma revolta popular. Em 1914 coronéis e seguidores do caririense Padre Cícero forçaram a renúncia do então governador do estado, Franco Rabelo.

A época era marcada pela ida dos filhos das classes dominantes brasileiras e cearenses à Europa, em busca da referência cultural do estudo, da música, da pintura, das idéias e dos costumes — do Velho Mundo eles traziam os mais refinados hábitos e práticas. Foi por meio dos pés destes abastados jovens que chegou ao Brasil, o Foot-Ball Association, nascido e criado na Inglaterra por volta da segunda metade do Século XIX. O estudante das destacadas escolas inglesas Charles Miller, em seu retorno ao Brasil da Inglaterra em 1894, trouxe em sua bagagem duas bolas de couro, calções, camisas e chuteiras e buscou estimular aquela civilizada prática de educação física.

No estado do Ceará, o foot-ball teve seus primeiros dados por marinheiros e funcionários de empresas inglesas instaladas no estado em 1903. Os primeiros jogos não eram oficiais, mas apenas partidas improvisadas no terceiro plano do Passeio Público (Praça dos Mártires), em uma área em frente a um gasômetro hoje ocupada pela 10.ª Região Militar. O foot-ball na época era um gozo para as classes elitizadas da sociedade da capital do estado.

O "Charles Miller cearense" foi José Silvério, jovem estudante na Suíça que em 1904 trouxe a primeira bola oficial para o estado. Estimulou a sociedade alencarina a adotar o futebol como esporte favorito. Em uma tarde ensolarada, um time formado por rapazes locais com a presença de Silvério (que viria a ser professor do Liceu) e outro de ingleses de um navio britânico ancorado na capital disputaram uma partida no mesmo terceiro plano do Passeio Público. A partida terminou 2 a 0 para os ingleses, mas os rapazes cearenses não decepcionaram: alguns jogavam foot-ball pela primeira vez.

No Ceará, como no resto do Brasil, o futebol teve todo um caráter racista e de classe. Uma atividade extremamente elitista, praticada apenas por brancos. As primeiras ligas e associações eram fechadas, e a elas tinham acesso apenas os grupos sociais restritos, compostos por famílias brancas das classes dominante e média. Não se admitiam pobres, negros e mestiços.

Logo o futebol tornou-se paixão popular, apesar de todo o elitismo, sendo praticado por pobres, negros, mulatos, caboclos. Tal população assistia aos jogos das elites por curiosidade e vendo as emoções que as partidas provocavam. Passaram a disputar as partidas nas próprias fábricas, várzeas e subúrbios, as famosas peladas. Como tudo era muito caro a estas classes, os campos eram capinzais e terrenos baldios, além de a bola ser de borracha ou de pano, e as traves, dois pedaços de madeira, pedras ou quengas de coco. Era a maior congregação social da época, os amigos reuniam-se, jogavam e tomavam a cachaça, bebida fortemente condenada pelas classes proprietárias.

Não demorou muito e surgiram inúmeras equipes, entre as quais destacam-se: English Team, Stella Foot-Ball, Rio Negro Foot-Ball Club, Hesperia Atlético Clube, Maranguape Foot-Ball Club, Fortaleza Sporting Club, American Footbal Club e Rio Branco Foot-Ball Club (o futuro Ceará Sporting Club). Com a aglomeração de equipes, resolve-se criar a liga metropolitana em 1915, que tinha como principais times os bons moços do Ceará, Maranguape, Rio Negro e Stella. O local mais apropriado para as partidas era o campo do Prado, um amplo terreno da empresa Boris Frères — tal área onde se localiza o CEFET e o estádio Presidente Vargas.

O ano do surgimento

Em 1914 a capital do estado possuía uma população de 70 mil habitantes em processo de urbanização. O centro da cidade restringia-se às avenidas Duque de Caxias e Dom Manoel, as casas de veraneio se localizavam na Praia do Peixe e Vila Morena, atual Praia de Iracema.

A época era marcada pelos estabelecimentos que levavam nomes franceses, tais como Ville Hotel de France, Confeitaria Art-Noveau e Pharmácia Pasteur. Os bondes puxados por animais davam lugar aos bondes de tração elétrica, erguiam-se solares, palacetes e sobrados, onde residiam os ricos e requintes da sociedade, tudo por influência da Belle Époque. O foot-ball era cada vez mais praticado pelos bons moços da sociedade.

O Ceará Sporting Club foi fundando em 2 de junho de 1914. Caminhando pelo centro de Fortaleza, Luis Esteves Junior e Pedro Freire conversavam sobre diversos assuntos, principalmente sobre política internacional. Após chutar uma pedra no meio do caminho, começaram a falar sobre futebol, surgindo a idéia de fundar um clube. Ao encontrar colegas no Café Art Nouveau, na Praça do Ferreira, a idéia da dupla foi se concretizando. Ainda no mesmo dia, a turma se reuniu na residência de Luís Esteves. As 22 pessoas (há quem fale em 18 e em 24) escolheram o nome do clube como Rio Branco Football Club, com camisas de cor lilás e calções brancos, semelhantes ao uniforme da atual Fiorentina, da Itália (que seria fundada em 1926 e cujas vestimentas, portanto, não influenciaram as cores do time cearense). Gilberto Gurgel, comerciante da Praça do Ferreira, foi eleito o primeiro presidente e promoveu-se uma coleta entre os associados, visando a arrecadar fundos para comprar uma bola oficial número 5. Foram arrecadados cerca de 22 mil réis, uma quantia razoável e que mostra a boa condição social dos fundadores do clube.

Numa outra reunião, exatamente um ano depois, foi escolhido mudar o nome do time para Ceará Sporting Club e, devido a dificuldade de se obter camisas na cor lilás, mudou-se as cores do uniforme para preto e branco.[3][4]

Não se sabe bem o porquê da escolha do nome Rio Branco. Provavelmente uma homenagem ao Famoso Diplomata brasileiro Barão do Rio Branco, falecido em 1912. O nome reflete, contudo, a dureza, as dificuldades da época e as esperanças de um futuro melhor; queria-se um Rio Branco de águas limpas, transparentes para se banhar e aproveitar o vento e o sol. O nome Ceará relaciona-se a um aumento do regionalismo, uma conseqüente desilusão da Belle Époque, advinda com a Primeira Guerra Mundial. As cores alvinegras evidenciavam igualmente o momento: o branco da paz, a que homens almejavam naquele instante de guerra, mais ainda. Quanto ao preto, há uma significância toda espcial: sabe-se que tal cor, por séculos associada ao luto e a morte, foi transformada pela nobreza absolutista da idade moderna e sobretudo pelas elites num tom solene de elegância, gala, luxo, força, poderio e aristocracia. Assim foram misturados no Ceará Sporting Club o poder, a nobreza e a ternura.

1915-19: hegemonia no Ceará

Time campeão estadual em 1915.

Uma grande façanha do Ceará foi a conquista do pentacampeonato de 1915 a 1919, sob a égide da Liga Cearense Metropolitana de Futebol (LCMF), a primeira entidade gestora do desporto local. Ao lado de Stella, Rio Negro e Maranguape e sob a chancela da LCMF, o Ceará disputou o primeiro certame em solo cearense. Após decisão do TJDF-CE,[5] o Ceará conseguiu reconhecimento de seu penta junto à FCF.[6]

O campeonato de 1915 foi disputado por Ceará, Maranguape, Rio Negro e Stella. Na final, no Campo do Prado, o Ceará bateu o Stella por 2 a 1, com gols marcados por Humberto Ribeiro e Pacatuba. Nesse ano o Ceará sagrou-se 'campeão invicto e sofrendo apenas dois gols. Em 1916 o Riachuelo se juntou aos outros times na disputa do título. Na final, o Ceará derrotou o Maranguape por 2 a 0, com dois gols de Walter Barroso. No campeonato de 1917, o Riachuelo foi substituído pelo Hespéria Atlético Clube. No Campo do Prado, o Ceará sagrou-se novamente campeão, após bater o Stella por 1 a 0, com gol marcado por Gotardo.

Em 1918 o campeonato foi disputado por apenas quatro clubes — Ceará, Fortaleza (antigo Stella, que acabara de ser fundado), Rio Negro e Hespéria. O Ceará derrotou o Fortaleza na final por 2 a 0, gols de Walter Barroso e Enoch. O campeonato de 1919 foi disputado por Bangu, Ceará, Fortaleza, Guarany e Hésperia. Foi nesse ano que o Ceará sofreu a primeira derrota de sua história, perdendo por 1 a 0 para o Guarany. Na final, novamente disputada entre Ceará e Fortaleza, o time alvinegro acabou vencendo nos minutos finais. Estando perdendo de 1 a 0, o Ceará conseguiu a virada com dois gols de Walter Barroso, sagrando-se pentacampeão cearense de futebol, com a defesa menos vazada, o melhor ataque e o artilheiro do campeonato.[7][8]

Anos 1960: façanhas regionais

Taça-Brasil de 1964

Em 1964 o Ceará chegou às semifinais da Taça Brasil, campeonato que indicava o representante brasileiro na competição que atualmente é chamada de Taça Libertadores da América. O alvinegro cearense foi campeão do Grupo Nordeste e da Zona Norte.

Jogos
Grupo Nordeste
  • Kanal 3x0 Confiança-SE
  • Confiança-SE 1x2 Kanal

Ceará Campeão

Zona Norte
  • Náutico-PE 3x0 Ceará
  • Ceará 1x0 Náutico-PE
  • Ceará 4x0 Náutico-PE

Ceará Campeão

Fase Final
  • Fluminense-BA 2x1 Ceará
  • Ceará 2x0 Fluminense-BA
  • Ceará 2x0 Fluminense-BA
  • Ceará 1x2 Flamengo-RJ
  • Flamengo-RJ 3x1 Ceará

Ceará eliminado pelo Flamengo e terceiro colocado na competição

Copa Norte-Nordeste de 1969

Em 1969 o Ceará conquistou a Copa Norte-Nordeste.

Jogos
Primeira Fase
Ceará 3 – 0 Fortaleza
Ceará 1 – 0 ABC
América 2 – 2 Ceará
Ceará 2 – 0 Sport
Treze 1 – 3 Ceará
Botafogo 1 – 2 Ceará
ABC 1 – 0 Ceará
Ceará 3 – 2 Botafogo
Ceará 2 – 0 América
Sport 0 – 2 Ceará
Fortaleza 1 – 1 Ceará
Ceará 1 – 1 Treze
Ceará 0 – 0 Fortaleza

Ceará classificado para a Fase Final na segunda colocação.

Fase Final
Ceará 2 – 0 Sport
Ceará 3 – 0 CSA
Ceará 1 – 1 Galícia
Sport 2 – 2 Ceará
Galícia 2 – 2 Ceará
CSA 2 – 0 Ceará

Ceará campeão do Zonal Nordeste.

Final
Remo 2 – 1 Ceará
Ceará 3 – 2 Remo
Ceará 3 – 0 Remo

Ceará campeão da Copa Norte-Nordeste de 1969.

1975-78: tetracampeão cearense

No período de 1975 a 1978 o Ceará sagrou-se pela segunda vez tetracampeão cearense de futebol.

Em 1975, o Ceará era treinado por Fernando Façanha e sagrou-se campeão estadual no estádio Castelão com uma vitória por 2 a 0 sobre seu maior rival, o Fortaleza. Nesse ano o Ceará marcou 34 gols e sofreu 7 e foi o campeão em rendas, com um total de 2 132 295 cruzeiros.[9] Em 1976 o Ceará jogou 35 vezes e sofreu apenas uma derrota. A final foi jogada contra o Fortaleza no estádio Castelão e terminou com o placar de 1 a 1. Com esse empate o Ceará sagrou-se bicampeão cearense.[10]

Em 1977 o Ceará sagrou-se mais uma vez campeão, vencendo dois dos três turnos. No primeiro jogo da final conseguiu uma goleada de 6 a 0 sobre o Fortaleza e no segundo jogo empatou em 0 a 0 com o mesmo. Depois do tri, o Vovô partiu para o tetra. As coisas, contudo, não aconteceram como os alvinegros imaginavam. O time perdeu o turno inicial para o Fortaleza. O presidente Eulino Oliveira tomou uma decisão inusitada e muito questionada: convidou para treinar o time no segundo turno Moésio Gomes, o Paim, um dos mais importantes nomes da história do arquirrival. A jogada surtiu efeito.

Moésio foi o grande articulador da conquista do campeonato. Montou um esquema impecável, reeditando seu consagrado quadrado de ouro, formado pelo trio do meio-de-campo e mais o atleta Tiquinho. A conquista do título aconteceu em 28 de dezembro, diante de 47 340 pagantes. Foi Tiquinho quem, aos 45 minutos do segundo tempo, fez o único gol do jogo. Naquele dia Moésio mandou a campo Sérgio Gomes; Júlio, Artur, Darci e Dodô; Edmar, Erasmo e Amilton Melo; Jangada, Ivanir e Tiquinho.

Campeonato Brasileiro de 1985

Em 1985 o Ceará Sporting Club disputou a Série A do Campeonato Brasileiro pela 12.ª vez, terminando o campeonato em sétimo lugar na classificação geral, sagrando-se assim o melhor cearense em Campeonatos Brasileiros. O alvinegro disputou a primeira fase no Grupo C, ficando com a segunda colocação e classificando-se para a fase seguinte. Na segunda fase, ficou no Grupo F, terminando na terceira colocação e sendo eliminado.[11]

1994: vice-campeonato da Copa do Brasil

Na disputa da Copa do Brasil de 1994, o Ceará começou eliminando o Campinense da Paraíba, e em seguida conseguiu desclassificou o então bicampeão brasileiro Palmeiras (time de Edmundo, Evair, César Sampaio, e Mazinho, entre outros). Na seqüência o alvinegro despachou o Internacional de Porto Alegre, depois o Linhares, do Espírito Santo, nas semifinais, e chegou, pela primeira vez, à final de um título nacional. A equipe acabou perdendo o último jogo para o Grêmio, no estádio Olímpico. O alvinegro foi prejudicado por um erro de arbitragem comentado muito na época e até hoje, um pênalti não validado e uma expulsão controversa por reclamação pela marcação da referida penalidade pelo jogador Sérgio Alves.[12][13] Em caso de conversão desse pênalti (aos 30 minuntos da etapa final), o time cearense jogaria pelo empate durante os quinze últimos minutos. Mas o vice-campeonato de 1994 deu ao Ceará o direito de disputar sua primeira competição internacional, feito ainda não repetido por clubes cearenses: a Copa Conmebol de 1995.[14]

Jogos

Copa Conmebol de 1995

O Ceará foi o único time do estado a participar de uma competição internacional, a Copa Conmebol, representada pelas equipes que não conseguiram vaga para a Libertadores da América. O feito foi conseguido depois da campanha do vice-campeonato na Copa do Brasil de 1994. Apesar de ser eliminado na primeira fase, o alvinegro saiu invicto da competição.[16][17]

Jogo de Ida

17 de outubro de 1995
Ceará Brasil 1 – 1 Brasil Corinthians Castelão, Fortaleza

Fábio Gol marcado Marcelinho Carioca Gol marcado (P)

Jogo de Volta

2 de novembro de 1995
Corinthians Brasil 2 – 2
(7–6 pen)
Brasil Ceará Pacaembu, São Paulo

Marcelinho Carioca Gol marcado (P)
Clóvis Gol marcado
Sérgio Alves Gol marcado
Márcio Alan Gol marcado

1996-99: mais um tetracampeonato estadual

No período de 1996 a 1999 o Ceará conquistou outro tetracampeonato. Em 1996 o alvinegro cearense conquistou o título após ganhar a final contra o Ferroviário por 2 a 1. O gol do título só foi marcado aos 44 minutos do segundo tempo, quando o chute de Jaime foi desviado por Betinho para dentro do gol. Em 1997 o Ceará conquistou novamente o campeonato ao bater o Fortaleza na final. O jogo só foi decidido na prorrogação, após empate em 2 a 2 no tempo regulamentar. Aos 13 minutos do primeiro tempo da prorrogação, após a cobrança de um escanteio, Mário César, de cabeça, fez o gol do título para o Ceará.

Em 1998 o Ceará decidiu o título contra o Ferroviário, perdendo o segundo jogo por 2 a 1 e vencendo na prorrogação por 1 a 0. O ano de 1999 foi marcado pela segunda conquista de um tetracampeonato na história do clube. Na final, em 21 de julho, o adversário foi o novato e já extinto Juazeiro. O placar de 0 a 0 garantiu a conquista.

Copa do Brasil de 2005

No ano de 2005 o Ceará registrou mais uma boa campanha em uma competição nacional: a Copa do Brasil de 2005. Nessa edição da Copa do Brasil o alvinegro de Porangabussu chegou às semifinais da competição, conseguindo eliminar grandes times, como Atlético Mineiro e Flamengo, e terminou na quarta colocação.[18]

Jogos

Média de público

Nessa edição da Copa do Brasil o clube cearense teve a maior média de público da competição. O alvinegro levou, em média, mais de 35 mil pagantes por jogo. A média estabelecida é a maior alcançada por um clube de futebol do estado do Ceará. Nunca um time cearense havia sido campeão de público em uma competição nacional. No jogo contra o 4 de Julho, o alvinegro levou 11 073 pagantes ao Estádio Presidente Vargas. Na segunda fase, jogando contra o Paysandu, o Vovô levou 4 825 pagantes. Nas oitavas-de-final, 55 000 pagantes lotaram o Castelão para o jogo contra o Flamengo. Nas quartas-de-final, 55 000 torcedores pagaram ingresso para assistir o jogo entre Ceará e Atlético Mineiro. Naa semifinais, quando enfrentou o Fluminense, o alvinegro levou 51 137 pagantes ao Castelão.[18]

Série B de 2009

Em 21 de novembro de 2009 o Vovô garantiu sua volta à Série A do Campeonato Brasileiro depois de dezesseis anos sem disputá-la. Com a vitória sobre a Ponte Preta, em Campinas, por 2 a 1, o Ceará carimbou seu retorno como o segundo clube que menos sofreu derrotas na competição.

Títulos

Regionais

Estaduais

  • Ceará Campeonato Cearense: 39 (1915*, 1916*, 1917*, 1918*, 1919, 1922, 1925, 1931, 1932, 1939, 1941, 1942, 1948, 1951, 1957, 1958, 1961, 1962, 1963, 1971, 1972, 1975, 1976, 1977, 1978, 1980, 1981, 1984, 1986, 1989, 1990, 1992**, 1993, 1996, 1997, 1998, 1999, 2002, 2006)
  • Torneio Início: 12 (1922, 1923, 1926, 1932, 1936, 1937, 1943, 1947, 1952, 1953, 1967, 1978)

Destaques

  • Vice-Campeão do Nordeste 1959**** e 1963****
  • Vice-Campeão da Copa dos Campeões do Norte 1966
  • 7ª colocação no Campeonato Brasileiro 1985
  • 5ª colocação na Copa do Brasil 1993
  • Vice-Campeão da Copa do Brasil 1994
  • 4ª colocação na Copa do Brasil 2005
  • 3ª colocação na Série B 2009

* Campeão Invicto
** O título do Campeonato Cearense de 1992 foi dividido com Fortaleza, Icasa e Tiradentes
*** Título conquistado através da Taça Brasil, com o título da Zona Norte-Nordeste
**** Conquistado através da Taça Brasil

Estatísticas

Brasil Campeonato Brasileiro - Série A (15 participações)
Ano 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979
Pos. 20.º 13.º 20.º 31.º 33.º 52.º 37.º 36.º 45.º
Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
Pos. 22.º 16.º 7.º* 25.º 12.º**
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos. 21.º
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos.
Ano 2010
Pos.


* Melhor classificação de um clube cearense na Série A;[20] ** Módulo Amarelo da Copa União - Considerado parte da Primeira Divisão pela CBF.

Brasil Campeonato Brasileiro - Série B (24 participações)
Ano 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979
Pos.
Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
Pos. 14.º 41.º 13.º 16.º 8.º
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos. 14.º 13.º 10.º 10.º 7.º 19.º 9.º 14.º 6.º
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. 13.º 8.º 14.º 11.º 12.º 11.º 15.º 16.º 12.º 3.º
Ano 2010
Pos.


Brasil Copa do Brasil (14 participações)
Ano 1989
Pos.
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos. 13.º 21.º 5.º 2.º 9.º 24.º 44.º
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. 53.º 28.º 19.º 20.º 4.º 31.º 42.º
Ano 2010
Pos.


Copa Conmebol (1 participação)
Ano 1995
Pos. 10º


Elenco atual

Última atualização: 14 de setembro de 2009.

LEGENDA:

Capitão.: Atual Capitão

Goleiros
1 Brasil Adilson
22 Brasil Bonan
29 Brasil Rainier
32 Brasil Lopes
Zagueiros e Laterais
3 Brasil Fabrício Z
4 Brasil Erivelton Z
14 Brasil Anderson Z
40 Brasil Wescley Z
39 Brasil Elson Jr. Z
6 Brasil Fábio Vidal LE
35 Brasil Thyago Fernandes LE
36 Brasil Ernandes LE
2 Brasil Arlindo Maracanã LD
15 Brasil Boiadeiro LD
16 Brasil Andrezinho LD
Meio-campistas
7 Brasil Esley M
10 Brasil Geraldo Capitão. M
18 Brasil Reinaldo M
20 Brasil Luizinho M
30 Brasil Alex Gaibu M
34 Brasil Jorge Henrique M
38 Brasil Rone Dias M
5 Brasil Michel V
8 Brasil João Marcos V
17 Brasil Heleno V
19 Brasil Careca V
31 Brasil Jardel V
Atacantes
9 Brasil Wellington Amorim A
11 Brasil Sérgio Alves A
21 Brasil Misael A
23 Brasil Marcelo Brás A
25 Brasil Preto A
77 Brasil Rômulo A
95 Brasil Mota A
Técnico
Brasil PC Gusmão

Torcida

O Ceará Sporting Club detém a maior torcida do estado do Ceará, com cerca de 1,8 milhões de torcedores em todo o Brasil, tendo assim uma das maiores torcidas do Nordeste (ao lado de Bahia, Sport, Vitória e Santa Cruz) e do Brasil. Muitas foram as pesquisas comprovando este fato. O clube é tradicionalmente ligado às massas populares, razão pela qual é chamado de "O Mais Querido" e "Time do Povo".

Ficheiro:CearaSC-Castelao.jpg
Grande Torcida Alvinegra
  • Em 1991 a revista Placar realizou uma pesquisa em todo o Brasil e lançou o seu Ranking de Torcidas. Foi a maior pesquisa realizada até hoje sobre torcidas no Brasil, onde o número de torcedores ouvidos foi recorde. O Ceará tinha a maior torcida do estado, com cerca de 51% dos entrevistados. A pesquisa apontou também que a torcida alvinegra era a 14.ª maior do país e a terceira maior do Nordeste, ficando apenas atrás das torcidas do Sport, a segunda maior, e do Bahia, a maior da região.[21]
  • O instituto de pesquisa Datafolha, em 1993, veio a confirmar o que a Placar já tinha demonstrado: o Ceará possui a 14.ª maior torcida do Brasil.[22]
  • Já em 1999, quando o Banco Icatu-Hartford decidiu investir no futebol cearense, encomendou uma pesquisa em todo o estado para verificar qual clube detinha a maior torcida para, assim, investir naquele que tivesse o maior número de simpatizantes. A pesquisa apontou um total de 900 mil torcedores do Ceará no estado, impressionando a direção do banco, que resolveu investir no alvinegro.[23]
  • O bingo "Torcedor da Sorte" também provou que a alvinegra era a maior torcida do estado: o maior número de cartelas vendidas no estado levava a marca do Ceará.
  • A cerveja Kaiser, com o seu produto "Kaiser Clube", também no estado vendia mais cervejas com a marca do Ceará.[carece de fontes?]
  • Em julho de 2002 o Datafolha fez nova pesquisa e estimou cerca de 1,5 milhão de simpatizantes do Ceará em todo o Brasil, o que colocava o clube como 15.º do Brasil, segundo do Nordeste (perdendo somente para o Bahia) e primeiro em seu estado.[23]
  • Em 2005 o Ceará estabeleceu o recorde de média de público de um time cearense. A média estabelecida foi superior a 35 mil pagantes por jogo. O time também obteve recorde de público pagante na Copa do Brasil no jogo contra o Flamengo.[18] Foi a primeira vez que um clube de futebol do Ceará obteve o recorde de público pagante em uma competição de nível nacional.
  • Ainda em 2005 o Ceará obteve a maior média de público da Copa do Brasil, com média de público de 54 mil pessoas nos últimos três jogos, mesmo com a ação de cambistas e com a elevação do preço em 50%.[18]
  • Em 2006 o Ibope realizou nova pesquisa para averiguar qual a maior torcida do Brasil. Na região Nordeste o título ficou com a torcida do Bahia, enquanto o Vovô desta vez ficou em terceiro lugar, com uma diferença inexpressiva para a torcida do Sport.
  • No Campeonato Cearense de 2006 a torcida alvinegra teve uma média de 16 322 torcedores por jogo, levando ao todo 244 827 torcedores em quinze partidas, obtendo a primeira colocação na média de público, mesmo com um jogo a menos disputado em casa, levando quase 3 mil torcedores a mais em média que o segundo colocado. Essa média foi a maior alcançada por um clube em toda a história do Campeonato Cearense.
  • No Série B do Campeonato Brasileiro de 2006 o clube, apesar de ter terminado na 15.ª colocação, obteve uma média de 15 725 pagantes por partida disputada como mandante, sendo superado apenas pelo Atlético Mineiro e pelo Sport, que foram, respectivamente, campeão e vice-campeão do torneio.
  • Na Sére B do Campeonato Brasileiro de 2007, apesar da fraca campanha do time, que terminou a uma posição da zona de rebaixamento, o clube obteve a quarta melhor média de público: 13 588 pagantes por partida disputada como mandante, superior, inclusive à média do seu maior rival, que terminou o campeonato a uma posição da zona de classificação[24] e teve um público médio de 10 877 pagantes por partida disputada como mandante.[25]
  • Na Série B do Campeonato Brasileiro Série B de 2008 o Ceará obteve a terceira melhor média de público: 12 271 pagantes por jogo. Obteve também a segunda maior arrecadação: 143 268,13 reais por jogo como mandante.[26]

Torcidas Organizadas

Programa Torcedor Oficial

O programa de torcedores oficiais (ou sócios-torcedores) do Ceará é dividido em quatro categorias. Chamado de "Sou Mais Ceará", os torcedores oficiais do Vovô participam de promoções e têm direito a diversas vantagens. As quatro categorias do "Sou Mais Ceará" são "Torcedor Ouro", "Torcedor Prata", "Torcedor Bronze" e "Torcedor Alvinegro".

O "Torcedor Oficial Ouro" paga uma taxa de 69 reais mensais e tem direito, além de participar de promoções, a entrar nas cadeiras inferiores no Castelão e nas cadeiras no Presidente Vargas. Já o "Torcedor Oficial Prata" paga uma taxa de 39 reais mensais e tem direito, além de participar de promoções, a entrar nas cadeiras superiores no Castelão e no cimento Presidente Vargas. O "Torcedor Oficial Bronze" paga taxa de 29 reais mensais e tem direito, além de participar de promoções, a entrar nas cadeiras superiores no Castelão e nas arquibancadas no Presidente Vargas. O "Torcedor Oficial Alvinegro" paga uma taxa de adesão de quinze reais e tem direito, além de participar de promoções, a comprar ingressos para as cadeiras superiores do Castelão e para a arquibancada do Presidente Vargas com até 20% de desconto. Todos os torcedores oficiais do Ceará têm direito a descontos na compra de materiais do clube.[27]

O Ceará Sporting Club ocupa atualmente (outubro de 2010) a décima posição em número de sócios-torcedores, com mais de 12 mil Torcedores Oficiais cadastrados.

Maiores Públicos

  1. 7 de agosto de 1994: Ceará x Grêmio (Copa do Brasil): 89 000¹ (público total)
  2. 15 de abril de 1997: Ceará x Palmeiras (Copa do Brasil): 55 227[28] (público pagante)
  3. 20 de abril de 2005: Ceará x Flamengo (Copa do Brasil): 55 000[29] (público pagante)
  4. 18 de maio de 2005: Ceará x Atlético-MG (Copa do Brasil): 55 000[30] (público pagante)
  5. 28 de novembro de 2009: Ceará x América\RN (Série B) : 53 664[31] (público total)
  6. 14 de novembro de 2009: Ceará x Guarani (Série B) : 51 399[32] (público pagante)
  7. 1 de junho de 2005: Ceará x Fluminense (Copa do Brasil): 51 137[33] (público pagante)
  8. 22 de julho de 2008: Ceará x Corinthians (Série B): 47 308[34] (público pagante)
  9. 6 de maio de 1993: Ceará x Vasco (Copa do Brasil): 47 228[35] (público pagante)
  10. 18 de maio de 1994: Ceará x Palmeiras (Copa do Brasil): 43 376 (público pagante)
  11. 30 de outubro de 1999: Ceará x XV de Piracicaba (Série B): 43 297² (público pagante)

(1): Neste jogo aponta a revista Placar que "não se sabe se dezenas de milhares de pessoas entraram de graça ou se algumas ficaram mais ricas, com evasão de renda"[36]. O público pagante oficial é de 53 915 pessoas.[37] (2): Se o estádio Castelão comportava aproximadamente 120 mil pessoas, como aconteceu no jogo Brasil 1x0 Uruguai, então no jogo Ceará 2x1 XV de Piracicaba (1999) havia, pelo menos, 60 mil pessoas, pois o anel superior do estádio estava completamente lotado.[38]

Alguns jogos em que a torcida alvinegra lotou o P.V

  • 3 de dezembro de 1972: Ceará x Santos (Campeonato Brasileiro): 35 752[39] (público pagante)
  • Ceará x Ferroviário (Campeonato Cearense de 1989): 38 515 (público pagante)
  • 11 de agosto de 1971: Ceará x Corinthians (Campeonato Brasileiro): 41 099¹ (público pagante)

(1): Não há confirmação de que esse tenha sido o público oficial

Estádio

Estádio Governador Plácido Castelo (Castelão)

O estádio oficial do Ceará é o Carlos de Alencar Pinto, apelidado pela torcida como Vovozão, com capacidade para cerca de 5 500 pessoas, mas o Vovô manda seu jogo em outros dois estádios localizados na cidade de Fortaleza:

Ficheiro:CearaSC-Castelao.jpg
Grande Torcida Alvinegra (Castelão)

O Estádio Presidente Vargas é utilizado principalmente em jogos do Campeonato Cearense, menos nos clássicos entre Ceará e Fortaleza, jogados no Castelão. Em jogos do Brasileirão, o Castelão é normalmente utilizado, ainda que algumas partidas possam ser jogadas no PV, dependendo da demanda que houver. O PV e o Castelão são administrados pela Prefeitura Municipal de Fortaleza e pelo Governo do Estado do Ceará, respectivamente. Devido a problemas de estrutura física do P.V., o Ceará em 2009 sediou seus jogos do campeonato estadual no Castelão.

Carlos de Alencar Pinto

O Estádio Carlos de Alencar Pinto é um estádio com capacidade para 5 500 pessoas, onde o Ceará somente treina e disputa amistosos. O estádio é também sede do clube e contém em sua estrutura física diversos itens, como:

  • Restaurante (Ceará Grill);
  • CEPRAP (Centro de Preparação e Reabilitação Alvinegro de Porangabussu), constituído por: academia com aparelhos e instalações modernas, além das salas de fisioterapia e departamento médico;
  • Vestiário amador;
  • Vestiário profissional;
  • Sala de imprensa;
  • Caixa de areia;
  • Refeitório;
  • Centro de fisiologia e odontologia;
  • Alojamentos (em obra);
  • Lavanderia industrial;
  • Outros itens estruturais.

CT do Ceará

O Ceará lançou a maquete eletrônica do CT Luís Campos, uma criação dos arquitetos Samuel Gouveia, Nelson Serra e Marcos Oliveira. As imagens dão idéia da grandeza da obra, que colocará o clube entre os mais bem equipados do país. Danilo Ferreira diz-se altamente satisfeito com a campanha de arrecadação para a construção, e realmente acredita que em 2011 estará tudo pornto para a utilização de suas dependências.

Curiosidades

O jogo mil de Pelé pelo Santos

Edison Arantes do Nascimento, o Pelé, esteve em Fortaleza para jogar contra o Ceará vestindo a camisa do Santos. Esse seria o milésimo jogo de Pelé pelo clube. No confronto de alvinegros quem se deu bem foi o Vovô, que bateu o Santos por 2 a 1 de virada. O Ceará saiu perdendo no primeiro tempo com um gol de Pelé, o 1 015.º de sua carreira, mas os cearenses voltaram a campo dispostos a virar o placar e, aos 17 minutos da etapa complementar, Samuel empatou. Treze minutos depois Da Costa fez, de cabeça, o gol da virada do Vovô.

"Já estava no finalzinho do jogo, o placar era 1 a 1 porque o Samuel tinha empatado para nós no começo do segundo tempo", contou Da Costa, autor do gol da vitória alvinegra. "A jogada foi assim: Samuel ou Edmar, não lembro direito, meteu uma bola para o Jorge Costa na ponta direita. O Jorge ganhou na carreira do Rildo (lateral esquerdo do Santos), foi à linha de fundo e cruzou. Eu ameacei ir para a marca do pênalti e voltei… O Carlos Alberto subiu, mas eu subi na frente dele e cabeceei, a bola bateu no pau da trave e entrou lá no cantinho. É um gol que guardo comigo até hoje." Da Costa conta ainda de uma curiosa aposta feita por Paulino Rocha na época. "Eu vou revelar coisa que pouca gente sabe. O Paulino Rocha desceu lá nos vestiários durante o intervalo e me disse: 'Da Costa, eu apostei com o Rolim (torcedor rival), e, se você fizer o gol da vitória, eu lhe dou o dinheiro todinho da aposta.' Pois ele me deu tudo… eram 3 mil cruzeiros, era muito dinheiro na época."[40]

A partida foi realizada em 3 de novembro de 1972 e foi presenciada por um grande número de torcedores, que abarrotaram as arquibancadas do Presidente Vargas, cerca de 35 752 pagantes.

Escalações

Ceará: Hélio, Paulo Tavares, Odélio, Mauro Calixto, Dimas, Edmar, Joãozinho, Nado, Jorge Costa, Samuel e Da Costa.

Santos: Joel Mendes, Turcão, Paulo, Altivo, Murias (Vicente), Léo, Pitico, Roberto Carlos, Afonsinho (Edu), Pelé e Ferreira. [41]

Por que "Vovô"?

Apesar de muitos pensarem que o cognome Vovô se deva ao fato de o Ceará Sporting Club ser o mais velho clube do estado, depoimento de Aníbal Câmara Bonfim, um dos fundadores do América Futebol Club, em 1920, diz o real motivo do apelido. Ele contava que os jogadores do América costumavam treinar no campo do Ceará. O presidente do Ceará na época, Meton de Alencar Pinto, passou a tratá-los de "meus netinhos" e se auto-intitulava "Vovô".[42]

Como surgiu a rivalidade entre Ceará e Fortaleza

Foi em 1922, ano do centenário da independência do Brasil: todos os clubes estavam muito motivados para ganhar o título estadual, devido à data comemorativa. Em especial o Fortaleza queria ganhar o Campeonato Cearense para ser tricampeão, mas o Ceará ficou com o título nesse ano e muitos cronistas marcam essa data como o surgimento da rivalidade entre os clubes.

No Torneio Início o Ceará foi campeão facilmente, mas no começo do estadual acabou perdendo de goleada, 6 a 3, para o Fortaleza. Na final o Fortaleza entrou em campo certo da vitória, tanto que antes do jogo a diretoria até reservou um jantar em um fino restaurante da cidade. Jogando pelo empate, entretanto, o Fortaleza perdeu por 4 a 1, e o Ceará sagrou-se campeão estadual, impedindo o tri do rival. Depois do jogo o elenco do Vovô foi comemorar a vitória no mesmo restaurante em que o Fortaleza havia reservado as mesas para seu time, com as mesmas reservas.

Esse fato foi muito comentado na cidade na época, e a rivalidade entre Ceará e Fortaleza extrapolou desde então: num jogo entre os clubes em 1923 foram registrados vários incidentes, como torcida invadindo o campo e jogadores doos dois rivais brigando.[43][44]

Escudos

O Ceará possui cinco escudos que foram utilizados em momentos distintos.

  • O primeiro escudo oficial (1914 a 1915), ainda como Rio Branco Foot-Ball Club, mudaria suas cores pela dificuldade de se obter uniformes com as cores do símbolo, roxo e branco;
  • O segundo escudo (1915 a 1954) continha sete listras alternadas em branco e preto, além de trazer as iniciais CSC: Ceará Sporting Club;
  • O terceiro (1955 a 1969) era inspirado no escudo do Santos, de São Paulo, e continha uma bola na parte superior, para simbolizar o futebol, o nome "Ceará", além de nove listras alternadas em branco e preto;
  • O quarto (1970 a 2003) trazia em destaque o nome do clube, além de nove listras alternadas em preto e branco;
  • O quinto escudo (2003 até hoje) é fruto de um trabalho de re-estilização do símbolo anterior, feito pelo publicitário Orlando Mota, da Mota Comunicação. Traz a data da fundação do clube (1914), além das cinco estrelas na parte superior do símbolo, representando o pentacampeonato estadual (1915-1919). Traz o preto como tom principal, mas não deixa de lado o branco, simbolizado pelas listras.[45]

Hino

O hino do Ceará foi composto pelo poeta José Jatahy, mesmo autor da música "Aquela Corrente" (também em homenagem ao alvinegro de Porangabussu).


Ídolos

Brasil Carneiro
Brasil Alexandre
Brasil Carlito
Brasil Dimas Filgueiras
Brasil Arturzão
Brasil Edmar
Brasil Serginho
Brasil Zé Eduardo
Brasil Erandy
Brasil Da Costa
Brasil Tiquinho
Brasil Petróleo
Brasil Hélio Carrasco
Brasil Katinha
Brasil Gildo
Brasil Lula Pereira
Brasil Jorge Luis Cocota
Brasil Vítor Hugo
Brasil Pintinho
 
Brasil França
Brasil Hermenegildo
Brasil Mota
Brasil Damasceno
Brasil Mitotônio
Brasil Gotardo
Brasil Nado
Brasil Pintado
Brasil Cláudio Adão
Brasil Marciano
Brasil Ivanildo
Brasil Amilton Melo
Brasil Elói
Brasil Sérgio Alves
Brasil Iarley
Brasil Adilson

Galeria de Presidentes

  • Brasil Gilberto Gurgel (1914-1920)
  • Brasil Felinto Moraes (1920-1920)
  • Brasil Virgílio Brígido Filho (1921-1921)
  • Brasil Aluísio Barroso (1921-1921)
  • Brasil Sílvio Gentil de Lima (1922-1922)
  • Brasil Joaquim Magalhães (1923-1923)
  • Brasil Carlos de Alencar Pinto (1923-1923)
  • Brasil Henrique Ellery (1924-1924)
  • Brasil Felinto de Moraes (1925-1925)
  • Brasil Bolívar Purcell (1926-1928)
  • Brasil Meton Pinto (1929-1929)
  • Brasil Carlos de Alencar Pinto (1930-1931)
  • Brasil Clóvis de Alencar Martos (1932-1933)
  • Brasil Felinto Moraes (1934-1934)
  • Brasil Walter Barroso (1935-1935)
  • Brasil João Batista Furtado (1936-1937)
  • Brasil Oliveira Paula (1938-1938)
  • Brasil Joaquim Lima (1938-1938)
  • Brasil Oscar Jansen Barroso (1939-1940)
  • Brasil Antônio da Frota Filho (1941-1941)
  • Brasil Ananias Frota (1942-1942)
  • Brasil João Batista Furtado (1943-1946)
  • Brasil José Bastos Mitoso (1947-1947)
  • Brasil Tarcísio Soriano Aderaldo (1948-1948)
  • Brasil Humberto Ellery (1949-1949)
  • Brasil Antônio Viana Rodrigues (1950-1951)
  • Brasil José Maria Catunda (1952-1952)
  • Brasil Edgardo Ellery (1953-1953)
  • Brasil Humberto Ellery (1954-1955)
  • Brasil José Elias Bachá (1956-1960)
  • Brasil Afonso Ésulo de Oliveira (1960-1961)
  • Brasil José Jaime Guimarães (1961-1963)
  • Brasil José Elias Bachá (1964-1965)
  • Brasil Edmar Uchoa (1966-1966)
 
  • Brasil Paulo Benevides (1967-1968)
  • Brasil José Lino S. Filho (1968-1972)
  • Brasil Luiz Nogueira Marques (1973-1973)
  • Brasil Luís França (1974-1974)
  • Brasil Fernando Façanha (1974-1975)
  • Brasil Euler Pontes (1975-1977)
  • Brasil Eulino Oliveira (1978-1979)
  • Brasil Franzé Moraes (1980-1980)
  • Brasil João Hildo Furtado (1981-1981)
  • Brasil Raimundo Chaves (1981-1981)
  • Brasil Danilo Marques (1982-1983)
  • Brasil Franzé Moraes (1984-1985)
  • Brasil Raimundo Chaves (1987-1988)
  • Brasil Marcone Borges (1988-1989)
  • Brasil Franzé Moraes (1990-1992)
  • Brasil Raimundo Chaves (1992-1992)
  • Brasil Antônio Góis (1992-1993)
  • Brasil Luiz Teixeira de Pádua (1994-1995)
  • Brasil Emanuel Gurgel (1996-1996)
  • Brasil Carlos Osterne (1996-1996)
  • Brasil José Lino S. Filho (1996-1997)
  • Brasil Elísyo Serra (1998-1998)
  • Brasil Átila Bezerra (1998-1999)
  • Brasil Eulino Oliveira (2000-2000)
  • Brasil Edmílson Moreira (2001-2001)
  • Brasil Átila Bezerra (2001-2004)
  • Brasil Alexandre Frota (2004-2005)
  • Brasil Eugênio Rabelo (2005-2008)
  • Brasil Evandro Leitão (2008-presente)

[46]

Rankings

Ranking da FCF

  • Posição: 1.º
  • Pontuação: 2 514 pontos

Ranking criado pela Federação Cearense de Futebol que pontua todos os times do estado do Ceará.[47]

  • Posição: 25.º
  • Pontuação: 965 pontos

Ranking criado pela Confederação Brasileira de Futebol que pontua todos os times do Brasil.

Ranking da Conmebol

  • Posição: 33.º
  • Pontuação: 2 pontos

Ranking criado pela Confederação Sul-Americana de Futebol juntamente com a Confederação Brasileira de Futebol que pontua todos os times brasileiros que já participaram de uma competição internacional da América do Sul.[48]

Publicações sobre o Ceará

  • MOURA, Haroldo. Ceará - Alegria do Povo, 1996.
  • HOLANDA, Lúcio Chaves. Ceará Sporting Club - Um Retrato em Branco e Preto, 2004.
  • DE FARIAS, Airton. Ceará - Uma história de Paixão e Glória, 2005.

Referências

  1. CBF
  2. http://www.cbf.com.br/destaques/rnc08.xls
  3. O Sobrinho de Luis Esteves, Geraldo Quevedo Esteves, em vários depoimentos, informou que confirmou toda a história de fundação do clube com o tio, menos o episódio do chute na pedra, talvez um fato folclórico.
  4. FARIAS, Airton de. Ceará - Uma História de Paixão e Glória, 2005, Página 23.
  5. «Título ainda não informado (favor adicionar)» 
  6. «Título ainda não informado (favor adicionar)» 
  7. FARIAS, Airton de. Ceará - Uma História de Paixão e Glória, 2005, Páginas 26, 27 e 28
  8. HOLANDA, Lucio Chaves. Ceará Sporting Club - Um Retrato em Branco e Preto, 2004, Páginas 105, 106 e 107
  9. HOLANDA, Lúcio Chaves. Ceará Sporting Club - Um Retrato em Branco e Preto, 2004, Página 72
  10. HOLANDA, Lúcio Chaves. Ceará Sporting Club - Um Retrato em Branco e Preto, 2004, Página 81
  11. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome brasileiro85
  12. FARIAS, Airton de. Ceará - Uma História de Paixão e Glória, 2005, Página 81
  13. HOLANDA, Lúcio Chaves, Ceará Sporting Clube - Um Retrato em Branco e Preto, 2004, Página 142
  14. Ver Colocação Final em: http://bolanaarea.com/copa_do_brasil_1994.htm
  15. «Título ainda não informado (favor adicionar)» 
  16. HOLANDA, Lucio Chaves. Ceará Sporting Club - Um Retrato em Branco e Preto, 2004, Página 144
  17. Ver Participantes e Primeira Fase em: http://bolanaarea.com/copa_conmebol_1995.htm
  18. a b c d http://bolanaarea.com/copa_do_brasil_2005.htm Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "copa_brasil_2005" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  19. «Título ainda não informado (favor adicionar)» 
  20. «Título ainda não informado (favor adicionar)» 
  21. HOLANDA, Lucio Chaves. Ceará Sporting Club - Um Retrato em Branco e Preto, 2004, Página 185
  22. 1993 - Survey made by DataFolha and Folha de São Paulo newspaper. Published in 26/dec/1993: men and women were surveyed on 122 cities from all states excepr Roraima and Amapá
  23. a b FARIAS, Airton de. Ceará - Uma História de Paixão e Glória, 2005, Página 31
  24. Ver Classificação Final em: http://bolanaarea.com/serie_b_2007.htm
  25. «- acessar estatísticas da competição e observar blocos 2 e 3 referentes ao ano de 2007» 
  26. «- acessar estatísticas da competição e observar blocos 2 e 3 referentes ao ano de 2008» 
  27. «Página do Programa Sou Mais Ceará» 
  28. Tabelão 97 Placar, fev/1997–jan/1998, Editora Abril, pág. 108
  29. "Tabelão", Placar número 1.282, maio de 2005, Editora Abril, pág. 72
  30. "Tabelão", Placar número 1.283, junho de 2005, Editora Abril, pág. 73
  31. "Blog Gol", O Povo Online, 28/11/2009, postagem dia 28/11/09 ás 18:48C
  32. "Só falta um pontinho", Jornal da Tarde, 15/11/2009, pág. 11C
  33. "Tabelão", Placar número 1.284, julho de 2005, Editora Abril, pág. 72
  34. "A campanha", Placar número 1.324-A, novembro de 2008, Editora Abril, pág. 62
  35. "Ceará 1x2 Vasco", Futpédia, acessado em 22/11/2009
  36. "O mistério do Castelão", Placar Especial número 2, fevereiro de 1998, Editora Abril, pág. 49
  37. "Ceará 0 x 0 Grêmio", Futpédia, acessado em 22/11/2009
  38. HOLANDA, Lúcio Chaves. Ceará Sporting Club - Um Retrato em Branco e Preto, 2004, Página 186
  39. "Ceará 2x1 Santos", Futpédia, acessado em 22/11/2009
  40. HOLANDA, Lúcio Chaves. Ceará Sporting Club - Um Retrato em Branco e Preto, 2004, Página 209(Entrevista com Da Costa)
  41. HOLANDA, Lúcio Chaves. Ceará Sporting Club - Um Retrato em Branco e Preto, 2004, Página 123
  42. «Título ainda não informado (favor adicionar)» 
  43. FARIAS, Airton de. Ceará - Uma História de Paixão e Glória, 2005, Páginas 36 e 37
  44. HOLANDA, Lucio Chaves. Ceará Sporting Club - Um Retrato em Branco e Preto, 2004, Página 108
  45. «Título ainda não informado (favor adicionar)» 
  46. HOLANDA, Lucio Chaves. Ceará Sporting Club - Um Retrato em Branco e Preto, 2004, Páginas 161 e 162
  47. «Título ainda não informado (favor adicionar)» 
  48. «Título ainda não informado (favor adicionar)» 

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