Grupo Abril: diferenças entre revisões
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O '''Grupo Abril''' é um [[conglomerado de mídia]] brasileiro sediado em [[São Paulo]], que atua principalmente no mercado de [[editoração]], publicando títulos como ''[[Veja]]'' e ''[[Exame (revista brasileira)|Exame]]'', além de possuir negócios nas áreas de [[logística]], através da Total Express, e [[Distribuição (logística)|distribuição]], com a [[Dinap]]. Suas atividades foram iniciadas em 1950 com a fundação da [[Editora Abril]] pelo empresário e jornalista ítalo-brasileiro [[Victor Civita]]. |
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O '''Grupo Abril''' é um dos maiores [[conglomerado de mídia|conglomerados de mídia]] da [[América do Sul]].<ref>{{citar jornal|url=http://www.portalbrasil.net/brasil_economia.htm|titulo=Comunicações:|obra=portalbrasil|formato=htm|acessodata=02/06/2010}}</ref> Desde agosto de 2010 se organiza em quatro pilares – Mídia, Gráfica, Distribuição e Educação.<ref>[http://www.mmonline.com.br/noticias.mm?url=Grupo_Abril_se_reorganiza_em_quatro_pilares&origem=home]</ref> O grupo tem como presidente executivo Arnaldo Figueiredo Tibyriçá<ref>[https://www.istoedinheiro.com.br/walter-longo-deixa-presidencia-do-grupo-abril/ Walter Longo deixa presidência do Grupo Abril]</ref> e teve como editor e presidente do Conselho de Administração [[Roberto Civita]], que faleceu em maio de 2013. |
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== História == |
== História == |
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=== Primeiras décadas: 1950-1990 === |
=== Primeiras décadas: 1950-1990 === |
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[[Ficheiro:BIRMANN 21.JPG|miniaturadaimagem|Edifício [[Birmann 21]], em [[São Paulo]], prédio que abrigou a sede do Grupo Abril até 2018.]] |
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Fundado em [[1950]] por [[Victor Civita]] como [[Editora Abril]], o Grupo Abril é hoje um dos maiores e mais influentes grupos de comunicação da América Latina. Ao longo de sua história, expandiu e diversificou suas operações, e hoje fornece conteúdo em multiplataformas. |
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Em maio de 1950 Victor fundou a Editora Primavera. Seu primeiro título é a revista ''Raio Vermelho'', uma revista em quadrinhos com títulos de origem italiana, que não faz muito sucesso. Em julho, rebatiza sua corporação como Editora Abril,<ref name="Guerra">{{Citar livro|autor=Gonçalo Júnior|título=[[A Guerra dos Gibis - a formação do mercado editorial brasileiro e a censura aos quadrinhos, 1933-1964]]|editor=[[Editora Companhia das Letras]] |publicação=[[2004]]}}</ref> na [[Europa]] nesse mês se inicia a primavera, o nome havia sido usado por seu irmão, [[Cesar Civita|Cesar]] em uma editora na [[Argentina]].<ref name=ln>[http://www.lanacion.com.ar/694574-murio-cesar-civita-el-gran-creador-de-la-editorial-abril ''La Nación'': Murió César Civita, el gran creador de la editorial Abril] {{es}}</ref> Seu ícone é a árvore, pois representa a fertilidade, a própria imagem da vida. A cor verde foi escolhida por simbolizar a esperança e o otimismo. |
Em maio de 1950 Victor fundou a Editora Primavera. Seu primeiro título é a revista ''Raio Vermelho'', uma revista em quadrinhos com títulos de origem italiana, que não faz muito sucesso. Em julho, rebatiza sua corporação como Editora Abril,<ref name="Guerra">{{Citar livro|autor=Gonçalo Júnior|título=[[A Guerra dos Gibis - a formação do mercado editorial brasileiro e a censura aos quadrinhos, 1933-1964]]|editor=[[Editora Companhia das Letras]] |publicação=[[2004]]}}</ref> na [[Europa]] nesse mês se inicia a primavera, o nome havia sido usado por seu irmão, [[Cesar Civita|Cesar]] em uma editora na [[Argentina]].<ref name=ln>[http://www.lanacion.com.ar/694574-murio-cesar-civita-el-gran-creador-de-la-editorial-abril ''La Nación'': Murió César Civita, el gran creador de la editorial Abril] {{es}}</ref> Seu ícone é a árvore, pois representa a fertilidade, a própria imagem da vida. A cor verde foi escolhida por simbolizar a esperança e o otimismo. |
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=== Recuperação judicial === |
=== Recuperação judicial === |
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Em julho de 2018 a família Civita |
Em 19 de julho de 2018, a família Civita deixou o comando do Grupo Abril, que foi assumido pelo empresário Marcos Haaland, sócio da empresa de consultoria Alvarez & Marsal.<ref>[https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,familia-civita-deixa-o-comando-do-grupo-abril,70002408113 Estadão. Família Civita deixa o comando do Grupo Abril. Publicado em 19 de Julho de 2018.]</ref> No mês seguinte, a empresa anunciou seu pedido de [[recuperação judicial]], após acumular dívidas no valor de R$ 1,6 bilhão.<ref>[https://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2018/08/15/grupo-abril-decide-pedir-recuperacao-judicial.ghtml G1. Grupo Abril decide pedir recuperação judicial. Publicado em 15 de agosto de 2018.]</ref> |
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Em 20 de dezembro de 2018, o Grupo Abril anunciou que os seus negócios foram vendidos pela família Civita para o empresário carioca Fábio Carvalho, sócio das varejistas [[Leader]] e [[Casa & Video]], pelo valor simbólico de R$ 100 mil.<ref>{{citar web |url=https://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/abril-e-vendida-fabio-carvalho.html |titulo=A Abril é vendida a Fabio Carvalho |ultimo=Jardim |primeiro=Lauro |autorlink=Lauro Jardim |acessodata=2018-12-20 |publicado=[[O Globo]] |subscrição=sim |arquivourl=https://archive.vn/bCMEu |arquivodata=2019-01-05}}</ref> Com a venda, Carvalho — que é especializado em adquirir empresas em situação financeira deficitária — assumiu a dívida de R$ 1,6 bilhão da Abril, que segue com a recuperação judicial em curso, e irá injetar o valor R$ 70 milhões no grupo para dar fôlego ao negócio. A Abril seguirá no comando da Alvarez & Marsal até que a transação receba aprovação do [[Conselho Administrativo de Defesa Econômica]] (Cade).<ref>{{citar web |url=https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2018/12/21/internas_economia,1015286/fabio-carvalho-paga-r-100-mil-pela-abril-que-tem-divida-de-r-1-6-bi.shtml |título=Fabio Carvalho paga R$ 100 mil pela Abril, que tem dívida de R$ 1,6 bilhão |data=2018-12-21 |publicado=[[O Estado de Minas]] |acessodata=2019-01-05}}</ref> |
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== Ativos == |
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* [[CMT Brasil]] (a rede fechou em 2002) |
* [[CMT Brasil]] (a rede fechou em 2002) |
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*Cosmopolitan |
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* [[Contigo!]] (revista vendida à [[Editora Caras]] em 2015)<ref name=":2" /> |
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* [[DirecTV Brasil]] (vendida para [[The DirecTV Group]]) |
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* [[ESPN Brasil]] (participação vendida para a [[ESPN]]) |
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* Estilo de Vida (extinta em 2018) |
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* Gestão Escolar (a revista pertence a [[Fundação Lemann]] desde 2016)<ref name=":4">{{Citar web|título = Revistas 'Nova Escola' e 'Gestão Escolar' serão transferidas|url = http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2015/12/revistas-nova-escola-e-gestao-escolar-serao-transferidas.html|obra = Midia e Marketing|acessadoem = 2016-01-21}}</ref> |
* Gestão Escolar (a revista pertence a [[Fundação Lemann]] desde 2016)<ref name=":4">{{Citar web|título = Revistas 'Nova Escola' e 'Gestão Escolar' serão transferidas|url = http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2015/12/revistas-nova-escola-e-gestao-escolar-serao-transferidas.html|obra = Midia e Marketing|acessadoem = 2016-01-21}}</ref> |
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* [[Ideal TV]] (vendida para o [[Grupo Spring de Comunicação|Grupo Spring]] em 2013)<ref name=":1" /> |
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* [[Info Exame]] (voltou a ser parte da revista [[Exame (Brasil)|Exame]], última edição Julho de 2015)<ref>{{Citar web|título = Editora Abril fecha versão digital da revista INFO - Notícias - R7 Tecnologia e Ciência|url = http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/editora-abril-fecha-versao-digital-da-revista-info-12082015|obra = noticias.r7.com|acessadoem = 2015-11-28}}</ref> |
* [[Info Exame]] (voltou a ser parte da revista [[Exame (Brasil)|Exame]], última edição Julho de 2015)<ref>{{Citar web|título = Editora Abril fecha versão digital da revista INFO - Notícias - R7 Tecnologia e Ciência|url = http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/editora-abril-fecha-versao-digital-da-revista-info-12082015|obra = noticias.r7.com|acessadoem = 2015-11-28}}</ref> |
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Revisão das 14h02min de 5 de janeiro de 2019
Grupo Abril | |
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Razão social | Abril Mídia S.A. |
Empresa de capital fechado | |
Slogan | Faz parte da sua vida |
Atividade | Mídia |
Fundação | 1950 |
Fundador(es) | Victor Civita |
Proprietário(s) | Família Civita |
Presidente | Marcos Haaland[1] |
Pessoas-chave |
|
Empregados | 9.000 |
Produtos | |
Empresa-mãe | Ativic S.A. |
Divisões |
|
Lucro | R$ 189,4 milhões (2013) |
Faturamento | R$1 bilhão (2017)[2] |
Renda líquida | R$1 bilhão (2017)[2] |
Website oficial | grupoabril |
O Grupo Abril é um conglomerado de mídia brasileiro sediado em São Paulo, que atua principalmente no mercado de editoração, publicando títulos como Veja e Exame, além de possuir negócios nas áreas de logística, através da Total Express, e distribuição, com a Dinap. Suas atividades foram iniciadas em 1950 com a fundação da Editora Abril pelo empresário e jornalista ítalo-brasileiro Victor Civita.
História
Primeiras décadas: 1950-1990
Fundado em 1950 por Victor Civita como Editora Abril, o Grupo Abril é hoje um dos maiores e mais influentes grupos de comunicação da América Latina. Ao longo de sua história, expandiu e diversificou suas operações, e hoje fornece conteúdo em multiplataformas.
Em maio de 1950 Victor fundou a Editora Primavera. Seu primeiro título é a revista Raio Vermelho, uma revista em quadrinhos com títulos de origem italiana, que não faz muito sucesso. Em julho, rebatiza sua corporação como Editora Abril,[3] na Europa nesse mês se inicia a primavera, o nome havia sido usado por seu irmão, Cesar em uma editora na Argentina.[4] Seu ícone é a árvore, pois representa a fertilidade, a própria imagem da vida. A cor verde foi escolhida por simbolizar a esperança e o otimismo.
A Editora começou com a publicação O Pato Donald num pequeno escritório no centro de São Paulo, com apenas seis funcionários. Com investimentos em treinamento e tecnologia, a empresa se tornou já no fim da década uma das referências jornalísticas do país em texto, fotografia, edição e produção.
Em 1960, Victor Civita promoveu uma inovação no mercado editorial e iniciou a publicação de obras de referência em fascículos. A chegada às bancas do conhecimento antes restrito às bibliotecas e livrarias foi um enorme sucesso. No ano seguinte, o crescimento da família Disney e o lançamento de Zé Carioca estimularam a produção de quadrinhos nacionais. Recreio, lançada em 1969, levou mais adiante a proposta de educar divertindo, com suas histórias e atividades.
A Abril acompanhou ao longo dos anos as mudanças da sociedade brasileira. O crescimento do turismo e da indústria automobilística, por exemplo, fez nascer Quatro Rodas, Guias Quatro Rodas e Viagem e Turismo. Futebol e sexo ganharam revistas sobre o assunto com Placar, Playboy, Vip e Men's Health. E VEJA que é hoje a maior revista do país e a terceira maior revista semanal de informação do mundo.[5]
As revistas femininas também tiveram espaço na Abril desde os anos 50. A precursora, em 1952, foi a Capricho, inicialmente com fotonovelas e, em 1981, reformulada para falar com as adolescentes. Pouco depois vieram a (Manequim, a primeira revista de moda da Abril e Claudia, que nasceu em 1961 e hoje é a maior revista feminina do país. Nas décadas seguintes, surgiriam inúmeros títulos, entre eles Nova e Elle, Estilo de Vida, Gloss) e, recentemente, Women's Health.
O Grupo Abril foi pioneiro ao lançar, em 1990, a primeira TV segmentada aberta do Brasil, a MTV Brasil.
Década de ouro: 1990-1999
Em 1990, o Grupo Abril juntamente com a Viacom criou a MTV Brasil, a maior emissora de música e TV segmentadada do Brasil. Na mesma década criou a TVA, uma da pioneira na televisão por assinatura, que atualmente comercializa banda-larga á internet através do Ajato e também foi criada a TVA Digisat, que foi substituída pela DirecTV. Criou o BOL que foi fundido com o UOL após adquirir parte do provedor. Em 1995 entrou em sociedade com a Time Warner, a Sony Pictures para formar com a Disney Channel (e com a OLE Partners, Sony Entertainment Television, Warner Channel). Além da HBO Brasil, a Abril detinha a ESPN Brasil (50% com a Disney), Bravo Brasil (uma parceria com a Bravo Network) , Eurochannel, CMT Brasil (50% com a Gaylord Company). Ainda havia um plano para criar o CNA, um canal de notícias, mas o que estava por vir arruinou tudo.
A TVA teve problemas para administrar a DirecTV, o que fez com que a Abril tivesse prejuízos e com isso vendesse sua parte na ESPN Brasil, depois o Eurochannel, e uma a uma de suas mídias televisivas (inclusive DirecTV), a MTV foi a única que escapou. A crise se agravou e obrigou a Abril a vender também o UOL e desistir de suas fitas cassete, no final restou a Editora, a TVA e a MTV.
Década de 2000
Hoje, o Grupo Abril é um conglomerado de comunicação. Além das revistas, seu conteúdo também chega aos leitores por outras plataformas, como sites, PCs e smartphones.
Possui ainda uma grande operação de distribuição e logística que atende a todo o território nacional com as empresas Dinap, Treelog, FC Comercial, Total Express e Entrega Fácil.
Com 52.500 m² de área ocupada e produção de 568 milhões de exemplares impressos, a Abril Gráfica é considerada a maior da América Latina.[6] Conquistou as certificações Forest Stewardship Council (FSC) e Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes (PEFC), que garantem manejo responsável de florestas.
A partir de 2004, a empresa passou a dedicar boa parte de seus investimentos na área da educação. Hoje a Abril Educação é formada pelas Editoras Ática e Scipione, pelos Sistemas de Ensino SER e Anglo, SIGA (curso preparatório para concursos públicos) o Colégio e Curso pH, do Rio de Janeiro, Escola Maximus e o Grupo ETB (Escolas Técnicas do Brasil). No início de 2010 a empresa passou a atuar separadamente do Grupo Abril, por meio de uma reorganização societária.
No mês de maio de 2006 o Grupo Abril anunciou a sociedade com o Naspers, grupo de mídia sul-africano, que passou a deter 30% do capital da empresa, incluindo a compra dos 13,8% que pertenciam aos fundos de investimento administrados pela Capital International, desde julho de 2004.[7]
Em 2008, o Grupo Abril aderiu, como membro fundador e primeira empresa brasileira de comunicação, ao Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol), metodologia internacional mais usada por empresas para quantificar e gerenciar suas emissões de gases de efeito estufa.[8]
Década de 2010
Em agosto de 2010 o Grupo Abril anunciou uma nova estrutura da empresa, passando a se organizar em quatro grandes pilares – Mídia, Distribuição e Logística, Gráfica e Educação.
- Mídia compreende a Editora Abril, MTV Brasil (inclui MTV e portal), Mídias Digitais e Elemídia.
- Distribuição é representada pela DGB, holding de Distribuição e Logística que reúne as empresas Total Express, Entrega Fácil, Dinap, Treelog e FC Comercial, sob comando de Douglas Duran a partir de 2013
- Gráfica Abril, a maior da América do Sul.
- Educação, que inclui as editoras Áticas, Scipione, o sistema de ensino SER e Grupo Anglo, SIGA (curso preparatório para concursos públicos), o Colégio e Curso pH, do Rio de Janeiro, e o Grupo ETB (escolas Técnicas do Brasil), de São Paulo. Por meio de uma reorganização societária, a Abril Educação foi separada do Grupo Abril no início de 2010.
Em novembro de 2011 o Grupo Abril adquiriu a empresa de logística Total Express, uma das maiores distribuidoras de encomendas por meio de entregas expressas.
Em 3 de julho de 2012 a empresa comprou toda totalidade das ações da empresa de Mídia digital out of home Rede Elemídia.[9]
Em 23 de julho de 2012 a Abril Educação anunciou a compra de 51% da escola de idiomas Red Balloon.[10]
Em 2012 e 2013 foram anos com muitas especulações sobre a entrega da marca da MTV Brasil para sua detentora internacional Viacom. Com a morte de Roberto Civita presidente da empresa, o Grupo Abril noticiou uma nova reestruturação da empresa. Cerca de 70 funcionários do grupo foram dispensados, e que deveram ser extintos no país as revistas Playboy, Capricho e Contigo.[11] Também foram noticiados por sites que a empresa não deverá seguir com a marca da MTV no país.[12] Já em 2013, o Grupo Abril confirmou que irá devolver ainda em outubro de 2013 a marca da MTV para a Viacom, sendo assim, a MTV Brasil deixará de fazer parte do grupo,[13][14] O grupo pretende vender o canal para um "melhor negócio" já que não pretende lançar o novo canal e nem seguir no ramo televisivo.[15]
Em agosto de 2013, o grupo anunciou o fim das revistas, Gloss, Bravo!, Alfa e Lola, e alterações na revista Contigo. Em resposta, a empesa disse que as revistas finalizadas tem 2% de receita de publicidade e cerca de 150 funcionários foram dispensados.[16]
Em 18 de dezembro de 2013 num comunicado oficial, Fábio Colletti Barbosa, presidente do Grupo Abril, anunciou a venda da concessão da TV aberta ao Brasil para Grupo Spring de Comunicação que edita a revista Rolling Stones no país entre outras revistas.[17][18] Este grupo pertence ao ex-vice-presidente do SBT e Band, José Roberto Maluf. Tudo isso ainda tem que ser aprovado pelo Ministério das Comunicações e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).[19]
Em 11 de fevereiro de 2014, O Grupo Abril informou que analisa propostas de investidores interessados na Abril Educação, o que "poderá inclusive envolver a alteração na composição do controle" da companhia. Criada em 2007 como um braço do Grupo Abril, a Abril Educação passou a atuar separadamente da Abril S.A. no início de 2010, por meio de uma reorganização societária. Fazem parte da empresa as editoras Ática e Scipione, os sistemas de ensino Anglo, Ser, Maxi e GEO, o Siga (focado na preparação para concursos públicos), o Curso e o Colégio pH, o Grupo ETB (Escolas Técnicas do Brasil), a Escola Satélite, a rede de escolas de inglês Red Balloon e a Livemocha, ensino de idiomas.[20]
Em julho de 2014 a Editora Abril comunicou a transferência da Máxima e de mais nove de seus títulos de revistas para a Editora Caras.[21] Tais transferências se referiam às revista “Aventuras na História”, “Bons Fluidos”, “Manequim”, “Minha Casa”, “Minha Novela”, “Recreio”, “Sou+Eu”, “Vida Simples” e “Viva Mais”.[21] De acordo com o comunicado, a Editora Caras passará a ser responsável pela produção de conteúdo, circulação e venda de publicidade da Máxima e dessas revistas.[22] Contudo, os serviços de assinaturas, distribuição e gráfica continuarão a ser prestados pelo Grupo Abril, visto que as duas editoras são parceiras.
Recuperação judicial
Em 19 de julho de 2018, a família Civita deixou o comando do Grupo Abril, que foi assumido pelo empresário Marcos Haaland, sócio da empresa de consultoria Alvarez & Marsal.[23] No mês seguinte, a empresa anunciou seu pedido de recuperação judicial, após acumular dívidas no valor de R$ 1,6 bilhão.[24]
Em 20 de dezembro de 2018, o Grupo Abril anunciou que os seus negócios foram vendidos pela família Civita para o empresário carioca Fábio Carvalho, sócio das varejistas Leader e Casa & Video, pelo valor simbólico de R$ 100 mil.[25] Com a venda, Carvalho — que é especializado em adquirir empresas em situação financeira deficitária — assumiu a dívida de R$ 1,6 bilhão da Abril, que segue com a recuperação judicial em curso, e irá injetar o valor R$ 70 milhões no grupo para dar fôlego ao negócio. A Abril seguirá no comando da Alvarez & Marsal até que a transação receba aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).[26]
Ativos
Editora Abril
Revistas
Femininas
Cultura
- National Geographic (Versão brasileira)
Educação
Informação
Decoração/Arquitetura
Bem Estar/Saúde
- Saúde!
- Saúde! É Vital
Economia/Tecnologia
História/Curiosidades
- Mundo Estranho (subproduto de Superinteressante)
- Superinteressante (Versão brasileira de Muy Interesante)
Esportes
Turismo
- Guia Quatro Rodas
- Viagem e Turismo
Abril Digital
- Abril.com:foi um portal de notícias e entretenimento pertencente ao Grupo Abril. O portal tinha mais de 80 sites e com mais de 156 milhões de pages views, com cerca de 26 milhões de visitantes únicos e 48 milhões de visitas em 2009.[27][28]
- MdeMulher
Distribuição e Logística
Antigas propriedades ou extintas
- Alfa (revista extinta em 2013)[29]
- Abril Educação (vendido para o fundo Tarpon)
- Abril Music (fechado em 2003)
- Abril Radiodifusão (vendida para o Grupo Spring em 2013)[30]
- Abril Vídeo (fechado em 1999)
- Ajato (passou a se chamar Vivo Speedy juntamente com a Speedy da Telefônica)
- AnaMaria (revista vendida à Editora Caras em 2015)[31]
- Arquitetura & Construção (revista vendida à Editora Caras em 2015)[31]
- Aventuras na História (revista vendida à Editora Caras em 2014)[32]
- Bons Fluidos (revista vendida à Editora Caras em 2014)[32]
- Brasil Online (adquirido com UOL)
- Bravo! (revista extinta em 2013)[29]
- Bravo Brasil (fechado em 1999)
- BRZ (o canal foi extinto em 2014)
- Capricho (revista extinta em 2015)[33]
- CARAS (lançada pela Editora CARAS em novembro de 1993)[31]
- CMT Brasil (a rede fechou em 2002)
- Cosmopolitan
- Contigo! (revista vendida à Editora Caras em 2015)[31]
- DirecTV Brasil (vendida para The DirecTV Group)
- Elle
- ESPN Brasil (participação vendida para a ESPN)
- Estilo de Vida (extinta em 2018)
- Eurochannel (vendido em 2000 para Canal Plus)
- FizTV (fechado devido a baixa audiência em 2009)
- Gestão Escolar (a revista pertence a Fundação Lemann desde 2016)[34]
- Gloss (revista extinta em 2013)[29]
- HBO Brasil (Vendida para a HBO Latin America em 1999)[carece de fontes]
- Ideal TV (vendida para o Grupo Spring em 2013)[30]
- Info Exame (voltou a ser parte da revista Exame, última edição Julho de 2015)[35]
- Listel (vendida para BellSouth, agora parte da Publicar)
- Lola (revista extinta em 2013)[29]
- Manequim (revista vendida à Editora Caras em 2014)[32]
- Máxima (revista vendida à Editora Caras em 2014)[32]
- Men's Health (extinta no Brasil em 2015)[36]
- Minha Casa (revista vendida à Editora Caras em 2014)[32]
- Minha Novela (revista vendida à Editora Caras em 2014)[32]
- MTV Brasil Ltda. (antiga MTV Brasil. Em 2005 tornou-se Abril Radiodifusão, foi vendida para o Grupo Spring em 2013)[30]
- MTV Brasil (foi devolvida junto da marca para a Viacom em outubro de 2013)
- Nova Escola (a revista pertence a Fundação Lemann desde 2016)[34]
- Playboy (revista descontinuada pela Abril em 2015. Relançada pela PBB Entertainment em 2016)[36][37]
- PopLine (foi um site da MTV Brasil)
- Recreio (a revista pertence a Editora Caras desde 2014)[32]
- Rede Elemídia (vendido para o fundo Victoria)
- Revista Disney
- Revista MTV (extinto em 2007)
- Sou Mais Eu! (revista vendida à Editora Caras em 2014)[32]
- Tititi (revista vendida à Editora Caras em 2015)[31]
- TVA Digisat – foi uma empresa de TV por assinatura via satélite, que pertencia ao Grupo Abril. A TVA Digisat foi a primeira TV por assinatura via satélite do Brasil e possuía 18 canais e mais os canais da banda C e aberto. A transmissão era feita por uma antena parabólica comum e um decodificador e os canais eram transmitidos pela banda C. A qualidade de imagem era igual de um vídeo laser e possuía som de CD. A TVA Digisat encerrou o funcionamento em 2000, seus clientes foram migrados para a DirecTV.
- TV Abril (passou a se chamar Abril Radiodifusão, foi vendida para o Grupo Spring em 2013)[30]
- UOL (vendido para o Grupo Folha)
- Vip
- Vida Simples (revista vendida à Editora Caras em 2014)[32]
- Viva Mais (revista vendida à Editora Caras em 2014)[32]
- Vivo TV (51% em joint venture com Telefónica)
- Você RH (revista vendida à Editora Caras em 2015)[31]
- Você S/A (revista vendida à Editora Caras em 2015)[31]
- Women's Health (extinta no Brasil em 2015)[36]
Referências
- ↑ «Família Civita deixa o comando do Grupo Abril». Estadão. IstoÉ Dinheiro. 19 de julho de 2018. Consultado em 29 de dezembro de 2018
- ↑ a b Sutto, Giovanna (15 de agosto de 2018). «Grupo Abril pede recuperação judicial». InfoMoney. Internet Group. Consultado em 29 de dezembro de 2018
- ↑ Gonçalo Júnior. Editora Companhia das Letras, ed. A Guerra dos Gibis - a formação do mercado editorial brasileiro e a censura aos quadrinhos, 1933-1964. 2004. [S.l.: s.n.]
- ↑ La Nación: Murió César Civita, el gran creador de la editorial Abril (em castelhano)
- ↑ [1]
- ↑ «Abril Print». grafica.abril.com.br
- ↑ Revista Veja, 5 de setembro de 2006, "O Grupo Abril, que edita VEJA, tem desde a sexta-feira passada um novo sócio, o grupo sul-africano Naspers, em Observatório da Imprensa, 10 de setembro de 2006
- ↑ «Brazil - Greenhouse Gas Protocol». www.ghgprotocol.org
- ↑ «Abril compra totalidade da Elemídia». UOL. AdNews. 3 de julho de 2012. Consultado em 3 de julho de 2012
- ↑ «Abril Educação adquire Red Balloon». UOL. AdNews. 23 de julho de 2012. Consultado em 23 de julho de 2012
- ↑ Rezende, Sidney (10 de junho de 2013). «Playboy, Capricho e Contigo devem fechar as portas na reestruturação da Abril». O Estado de S. Paulo. Porto Gente. Consultado em 11 de junho de 2013
- ↑ «Abril deixará de usar marca MTV em 2014; Viacom tenta viabilizar nova MTV no país». Tela Viva. Converge Comunicações. 11 de junho de 2013. Consultado em 11 de junho de 2013
- ↑ «Detonator come morcego no palco do AET». Agora É Tarde. Band.com.br. 9 de julho de 2013. Consultado em 11 de julho de 2013
- ↑ Camila Juliotti (30 de julho de 2013). «MTV se despede da TV aberta com especial». Diário de S. Paulo. Consultado em 30 de julho de 2013
- ↑ Glasberg, Rubens (1 de agosto de 2013). «Sem MTV, Abril quer sair do negócio de televisão». Tela Viva. Converge Comunicações. Consultado em 2 de agosto de 2013
- ↑ «Abril confirma fechamento de 4 revistas e demissão de 150 funcionários». AdNews. 1 de agosto de 2013. Consultado em 4 de agosto de 2013
- ↑ Ribeiro, Igor (18 de dezembro de 2013). «Abril vende espólio da MTV a Spring». Meio & Mensagem. Consultado em 19 de dezembro de 2013
- ↑ Possebon, Samuel (18 de dezembro de 2013). «Abril vende outorgas de TV para ex-VP da Band e do SBT». Tela Viva. Converge Comunicações. Consultado em 19 de dezembro de 2013
- ↑ Castro, Daniel; Pacheco, Paulo (18 de dezembro de 2013). «Abril vende canal da MTV para editora da revista Rolling Stone». Notícias da TV. Universo Online. Consultado em 19 de dezembro de 2013
- ↑ «Grupo Abril analisa venda de segmento de educação». G1. 11 de fevereiro de 2014
- ↑ a b Da redação (11 de julho de 2015). «Editora Abril transfere dez títulos para a Editora Caras». Valor Econômico. Consultado em 4 de outubro de 2015
- ↑ Da redação (11 de junho de 2014). «Abril transfere dez revistas para a Editora Caras». G1 Economia. Consultado em 4 de outubro de 2015
- ↑ Estadão. Família Civita deixa o comando do Grupo Abril. Publicado em 19 de Julho de 2018.
- ↑ G1. Grupo Abril decide pedir recuperação judicial. Publicado em 15 de agosto de 2018.
- ↑ Jardim, Lauro. «A Abril é vendida a Fabio Carvalho». O Globo. Consultado em 20 de dezembro de 2018. Cópia arquivada em 5 de janeiro de 2019. (pede subscrição (ajuda))
- ↑ «Fabio Carvalho paga R$ 100 mil pela Abril, que tem dívida de R$ 1,6 bilhão». O Estado de Minas. 21 de dezembro de 2018. Consultado em 5 de janeiro de 2019
- ↑ «Quem Somos». Grupo Abril. Consultado em 3 de Março de 2018 [ligação inativa]
- ↑ «Brazil: Abril.com invests in tourism Web site.». HighBeam (em inglês). 8 de setembro de 2000
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- ↑ a b c d «Abril vende canal da MTV para editora da revista Rolling Stone». Notícias da TV. Consultado em 21 de janeiro de 2016
- ↑ a b c d e f g «Abril vende 7 títulos de revistas para a Editora Caras». Midia e Marketing. Consultado em 21 de janeiro de 2016
- ↑ a b c d e f g h i j «Abril transfere dez revistas para a Editora Caras». Midia e Marketing. Consultado em 21 de janeiro de 2016
- ↑ «Editora Abril comunica que revista Capricho não será mais impressa; relembre as melhores capas». www.opovo.com.br. Consultado em 21 de janeiro de 2016
- ↑ a b «Revistas 'Nova Escola' e 'Gestão Escolar' serão transferidas». Midia e Marketing. Consultado em 21 de janeiro de 2016
- ↑ «Editora Abril fecha versão digital da revista INFO - Notícias - R7 Tecnologia e Ciência». noticias.r7.com. Consultado em 28 de novembro de 2015
- ↑ a b c «Editora Abril anuncia que deixará de publicar revista Playboy». Midia e Marketing. Consultado em 21 de janeiro de 2016
- ↑ «Revista Playboy será relançada no Brasil e manterá fotos de nudez». Midia e Marketing. Consultado em 21 de janeiro de 2016