Wellington Fagundes: diferenças entre revisões
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É o caçula dos sete filhos dos retirantes nordestinos João Antônio Fagundes e Minervina Pereira Fagundes. Seu pai, conhecido como João Baiano, percorreu cerca de dois mil quilômetros a pé da Bahia ao Mato Grosso, onde estabeleceu morada na zona rural de [[Poxoréu]] (MT). Lá, João trabalhou como vaqueiro e casou-se com Minervina. O casal se mudou para Rondonópolis e estabeleceu um pequeno comércio. |
É o caçula dos sete filhos dos retirantes nordestinos João Antônio Fagundes e Minervina Pereira Fagundes. Seu pai, conhecido como João Baiano, percorreu cerca de dois mil quilômetros a pé da Bahia ao Mato Grosso, onde estabeleceu morada na zona rural de [[Poxoréu]] (MT). Lá, João trabalhou como vaqueiro e casou-se com Minervina. O casal se mudou para Rondonópolis e estabeleceu um pequeno comércio. |
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Wellington cursou o ensino básico em Rondonópolis, nas escolas Sagrado Coração de Jesus e La Salle. Desde menino, Fagundes se interessou por política devido à influência do pai, João Baiano – um líder, embora não tenha participado diretamente da política. Baiano reunia a população local em casa para discutir as necessidades do município e do Estado. Wellington gostava de participar. |
Wellington cursou o ensino básico em Rondonópolis, nas escolas Sagrado Coração de Jesus e La Salle. Desde menino, Fagundes se interessou por política devido à influência do pai, João Baiano – um líder, embora não tenha participado diretamente da política. Baiano reunia a população local em casa para discutir as necessidades do município e do Estado. Wellington gostava de participar. |
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Na década de 1970, cursou o ensino médio na Escola Agrotécnica de São Vicente – município de Cuiabá (MT). Durante o curso na Faculdade de Medicina Veterinária em Campo Grande (MS), participou do movimento estudantil. Em 1980, Wellington graduou-se e retornou a Rondonópolis para abrir um comércio no setor de agropecuária. |
Na década de 1970, cursou o ensino médio na Escola Agrotécnica de São Vicente – município de Cuiabá (MT). Durante o curso na Faculdade de Medicina Veterinária em Campo Grande (MS), participou do movimento estudantil. Em 1980, Wellington graduou-se e retornou a Rondonópolis para abrir um comércio no setor de agropecuária. |
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== Carreira política == |
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O então comerciante ingressou na política de classe como presidente da Associação Comercial Industrial de Rondonópolis por dois mandatos, 1983 a 1986. Em 1987, assumiu a Secretaria Municipal de Planejamento de Rondonópolis, na gestão de Hermínio J. Barreto. Em [[Eleições gerais no Brasil em 1990|1990]], concorreu a uma cadeira na Câmara dos Deputados e foi eleito. Foi reeleito em [[Eleições gerais no Brasil em 1994|1994]], [[Eleições gerais no Brasil em 1998|1998]], [[Eleições gerais no Brasil em 2002|2002]], [[Eleições gerais no Brasil em 2006|2006]] e [[Eleições gerais no Brasil em 2010|2010]], sendo nessa última o parlamentar mais votado do Mato Grosso, com 145 460 mil votos.<ref>{{citar jornal|url=http://www.gazetadigital.com.br/conteudo/show/secao/10/materia/421513/t/wellington-admite-recuar-e-tentar-novamente-reeleicao|titulo=Wellington admite recuar e tentar novamente reeleição|ultimo=Cambuim|primeiro=Sissy|data=13/06/2014|publicado=gazetadigital.com.br|acessodata=30/07/2014}}</ref> |
O então comerciante ingressou na política de classe como presidente da Associação Comercial Industrial de Rondonópolis por dois mandatos, 1983 a 1986. Em 1987, assumiu a Secretaria Municipal de Planejamento de Rondonópolis, na gestão de Hermínio J. Barreto. Em [[Eleições gerais no Brasil em 1990|1990]], concorreu a uma cadeira na Câmara dos Deputados e foi eleito. Foi reeleito em [[Eleições gerais no Brasil em 1994|1994]], [[Eleições gerais no Brasil em 1998|1998]], [[Eleições gerais no Brasil em 2002|2002]], [[Eleições gerais no Brasil em 2006|2006]] e [[Eleições gerais no Brasil em 2010|2010]], sendo nessa última o parlamentar mais votado do Mato Grosso, com 145 460 mil votos.<ref>{{citar jornal|url=http://www.gazetadigital.com.br/conteudo/show/secao/10/materia/421513/t/wellington-admite-recuar-e-tentar-novamente-reeleicao|titulo=Wellington admite recuar e tentar novamente reeleição|ultimo=Cambuim|primeiro=Sissy|data=13/06/2014|publicado=gazetadigital.com.br|acessodata=30/07/2014}}</ref> |
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Wellington Fagundes | |
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Wellington Fagundes | |
Senador pelo Mato Grosso | |
Período | 1 de fevereiro de 2015 até a atualidade |
Deputado federal por Mato Grosso | |
Período | 1 de fevereiro de 1991 até 31 de janeiro de 2015 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Wellington Antônio Fagundes |
Nascimento | 1 de junho de 1957 (66 anos) Rondonópolis, Mato Grosso |
Nacionalidade | brasileira |
Cônjuge | Mariene de Abreu Fagundes |
Filhos(as) | João Antônio Fagundes, Diógenes de Abreu Fagundes |
Partido | PDS (1980–1985) PDT (1985–1987) PL (1987–1999) PSDB (1999–2001) PL (2001–2007) PR (2007–2019) PL (2019–atualmente) |
Profissão | Político, empresário, médico veterinário |
Website | Senador Wellington Fagundes |
Wellington Antônio Fagundes (Rondonópolis, 1 de junho de 1957) é médico veterinário e político brasileiro. Filiado ao Partido da República, é Senador pelo estado do Mato Grosso, sendo líder do Bloco Moderador.[1]
Biografia
Wellington Antônio Fagundes nasceu em 1º de junho de 1957, no município de Rondonópolis. É médico veterinário, formado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e pós-graduado em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB). Em 1983, casou-se com Mariene de Abreu Fagundes, com quem tem dois filhos: João Antônio Fagundes e Diógenes de Abreu Fagundes.
É o caçula dos sete filhos dos retirantes nordestinos João Antônio Fagundes e Minervina Pereira Fagundes. Seu pai, conhecido como João Baiano, percorreu cerca de dois mil quilômetros a pé da Bahia ao Mato Grosso, onde estabeleceu morada na zona rural de Poxoréu (MT). Lá, João trabalhou como vaqueiro e casou-se com Minervina. O casal se mudou para Rondonópolis e estabeleceu um pequeno comércio.
Wellington cursou o ensino básico em Rondonópolis, nas escolas Sagrado Coração de Jesus e La Salle. Desde menino, Fagundes se interessou por política devido à influência do pai, João Baiano – um líder, embora não tenha participado diretamente da política. Baiano reunia a população local em casa para discutir as necessidades do município e do Estado. Wellington gostava de participar.
Na década de 1970, cursou o ensino médio na Escola Agrotécnica de São Vicente – município de Cuiabá (MT). Durante o curso na Faculdade de Medicina Veterinária em Campo Grande (MS), participou do movimento estudantil. Em 1980, Wellington graduou-se e retornou a Rondonópolis para abrir um comércio no setor de agropecuária.
Carreira política
O então comerciante ingressou na política de classe como presidente da Associação Comercial Industrial de Rondonópolis por dois mandatos, 1983 a 1986. Em 1987, assumiu a Secretaria Municipal de Planejamento de Rondonópolis, na gestão de Hermínio J. Barreto. Em 1990, concorreu a uma cadeira na Câmara dos Deputados e foi eleito. Foi reeleito em 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010, sendo nessa última o parlamentar mais votado do Mato Grosso, com 145 460 mil votos.[2]
Em seus 24 anos como deputado federal (seis mandatos consecutivos), Wellington Fagundes foi vice-líder do bloco PSDB/PTB em 2001. Em 2004 foi também vice-líder, agora do bloco PL/PSL. Em 2012 foi vice-líder do bloco PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL/PRTB. Desde 2009 ocupa a presidência regional do Partido da República em Mato Grosso. É titular da comissão de Viação e Transportes; da comissão destinada a trabalhar pelo projeto que obriga o Poder Executivo a elaborar e cumprir plano de metas; da comissão que acompanha os desdobramentos da grave situação vivenciada na reserva Suiá-Missú; e também é titular na representação brasileira no Parlamento do Mercosul.
No último pleito, em 2014, Wellington Fagundes foi eleito Senador da República, com 646.344 votos.[3]
Como senador, Wellington Fagundes foi vice-líder do Governo e líder do Partido da República. Foi também presidente da Comissão Senado do Futuro - CSF - e é atual coordenador da Frente Parlamentar de Logística de Transportes e Armazenagem (Frenlog). Em 2016 foi o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que orientou a elaboração do Orçamento da União, com atuação destacada na busca pela elaboração de um Orçamento realista e voltado a otimização dos recursos públicos.
Em dezembro de 2016, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[4] Em julho de 2017 votou a favor da reforma trabalhista.[5]
Em outubro de 2017 votou a favor da manutenção do mandato do senador Aécio Neves derrubando decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista.[6][7]
Em 2018 foi candidato a governador de Mato Grosso pelo PR, mas foi derrotado por Mauro Mendes do DEM.
Em junho de 2019 votou contra o Decreto das Armas.
Referências
- ↑ «Senador Wellington Fagundes». senado.gov.br. Consultado em 20 de maio de 2015
- ↑ Cambuim, Sissy (13 de junho de 2014). «Wellington admite recuar e tentar novamente reeleição». gazetadigital.com.br. Consultado em 30 de julho de 2014
- ↑ «Wellington Fagundes vence eleição, e Mato Grosso terá dois senadores do PR - Notícias - UOL Eleições 2014». UOL Eleições 2014
- ↑ Bol (13 de dezembro de 2016). «Confira como votaram os senadores sobre a PEC do Teto de Gastos 155 Do UOL, em São Paulo». Consultado em 16 de outubro de 2017
- ↑ Redação - Carta Capital (11 de julho de 2017). «Reforma trabalhista: saiba como votaram os senadores no plenário»
- ↑ «Veja como votou cada senador na sessão que derrubou afastamento de Aécio». Consultado em 17 de Outubro de 2017
- ↑ «Janot denuncia Aécio Neves ao STF por corrupção e obstrução da Justiça». Consultado em 17 de Outubro de 2017