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Metrô de Teresina

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Metrô de Teresina
Informações
Local Teresina, PI
País  Brasil
Tipo de transporte Estação de Metrô Metropolitano
Número de linhas 1
Número de estações 11
Tráfego 1 161 000 (2022)[1]
Funcionamento
Início de funcionamento 11 de janeiro de 1991 (33 anos)
Operadora(s) Companhia Ferroviária e de Logística do Piauí
Dados técnicos
Headway 30 minutos
Extensão do sistema 13,5 km
Bitola métrica
Velocidade média 30 km/h
Eng. Alberto Tavares Silva
Av. Miguel Rosa
R. João Cabral x R. Lucidio Freitas
Matinha
(15 ruas)
Frei Serafim
(3 ruas)
Piçarra
(3 ruas)
Ilhotas
Rio Poti
Av. Pe. Humberto Pietrogrande
São João
Av. Dep. Paulo Ferraz
Boa Esperança
Av. Joaquim Nelson
Renascença
Parque Ideal
Dirceu II
Itararé

O Metrô de Teresina, é um sistema de transporte público, do tipo metroferroviário, que opera no município brasileiro de Teresina, capital do estado do Piauí, Brasil.[2]

O sistema é operado pela Companhia Ferroviária e de Logística do Piauí, uma empresa de economia mista com controle majoritário do Governo do Estado do Piauí.[3] Criada pela Lei Estadual n.º 8.024, de 12 de abril de 2023, a nova companhia substituiu a antiga Companhia Metropolitana de Transportes Públicos (CMTP), que tinha como única finalidade a administração do Metrô de Teresina.[4] Com a transformação da companhia suas competências foram expandidas, mantendo a natureza jurídica da anterior, tendo como objetivo além de administrar o metrô da capital, realizar serviços como a construção de ferrovias, operação e exploração de tráfego ferroviário próprio ou de terceiros, construção e operação de terminais de transbordo, além de portuários próprios ou de terceiros. O órgão também pode explorar as atividades de navegação em todo o estado do Piauí.[5]

Tem onze estações e 13,5 km de extensão, transportando cerca de 15 mil usuários/dia. Seu horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 6h às 18h30.[6]

Estação Ferroviária de Teresina.

O projeto do Metrô de Teresina surgiu em 1978, com o objetivo de implantar um transporte de alta capacidade para o aglomerado urbano de Teresina.[7] Seu projeto inicial, realizado pela Empresa Brasileira de Transportes Urbanos (na época dirigida pelo político piauiense Alberto Silva), contemplava a construção de 8 estações, o rebaixamento de 16 km de vias férreas e a aquisição de trens, a um custo total de US$ 22 milhões.[7] De acordo com o projeto, 30 mil pessoas utilizariam o metrô diariamente. Para reduzir os custos das obras, o projeto aproveitou ao máximo a linha férrea existente que corta Teresina, adotou trens a diesel cedidos pela RFFSA que operaram nas ferrovias do Rio Grande do Sul, e também manteve a bitola métrica já existente em suas vias.[8]

Anúncio do governo do Piauí sobre a abertura do Metrô de Teresina, 1990

As obras foram iniciadas em julho de 1987,[7] durante a segunda governo de Alberto Silva, com a construção de um viaduto sobre a avenida Marechal Castelo Branco.[8] A linha 1 do metrô entrou em teste operacional em novembro de 1990 e foi inaugurado comercialmente no dia 11 de janeiro de 1991.[9] Após o término do mandato do governador Silva, as obras foram abandonadas após terem sido investidos US$ 74 milhões (três vezes acima do valor orçado inicialmente).

Por ainda não ter contado com uma estação no centro da cidade e não haver terminais de ônibus em suas estações (a maioria das estações do Metrô são em vizinhanças carentes) a demanda diária não passava dos 5 mil usuários até o ano de 2009, mas com a inauguração da estação Bandeira no centro da cidade, em 2010, a demanda diária de passageiros chegou aos 8 mil usuários em 2013.[10] Em comparação, o sistema de ônibus da cidade atende a 225.000 passageiros por dia.[11] O Metrô de Teresina ainda não atende nenhum shopping principal (menos o Shopping da Cidade que é um camelô),[12] o estádio de futebol, a rodoviária ou o aeroporto.

Em 25 de março de 2008, foi anunciado que a gestão do metrô passará da CMTP para a Companhia Brasileira de Trens Urbanos,[13] o que nunca aconteceu até agora.

Em 2017, foi anunciada a compra de VLT's da Bom Sinal para substituir os trens húngaros, que se apresentam em péssimo estado.[14] O primeiro circulou em 4 de junho de 2018. Durante a entrega, o governador Wellington Dias anunciou a construção de novas estações, duplicação da ferrovia, etc. Os outros trens serão reformados para a construção de uma linha até Altos.[15]

Linhas do sistema

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Linhas Terminais Inauguração Estações Comprimento (Km) Duração das viagens (min) Funcionamento
Linha 1 Engenheiro Alberto SilvaItararé 5 de junho de 1991 11 13,5 30 De segunda a sábado, das 6:00 às 19:00

Infraestrutura

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O sistema conta atualmente com um total de onze estações e uma extensão total de 13,5 km formado em sua maioria por vias em superfície. Os veículos deste sistema trafegam a uma velocidade média de 30 km/h. A bitola é de 1000 mm em via singela e o combustível dos trens é o diesel. Os trilhos são majoritariamente em linha singela, com dois pontos de ultrapassagem no meio do caminho, junto às estações Frei Serafim e Renascença.

Acessibilidade

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Algumas estações do sistema contam com elevadores ou rampas de acesso, sendo portanto acessíveis, enquanto outras contam apenas com escadas, não sendo acessíveis.

Estação Acessível?
Eng. Alberto Tavares Silva sim[16]
Matinha não[17]
Frei Serafim desconhecido[18]
Piçarra sim[19]
Ilhotas desconhecido[20]
São João sim[21]
Boa Esperança desconhecido[22]
Renascença sim[23]
Parque Ideal sim[24]
Dirceu II não[25]
Itararé sim[26]

Informações operacionais e estatísticas

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TUDH BS Mobile 3 Metrô de Teresina

Em 1987 o governador Alberto Silva anunciou o projeto do metrô. Uma das primeiras iniciativas de Silva foi adquirir trens para o futuro metrô, antes mesmo do projeto do sistema de transporte ser concluído. Naquele ano Silva viajou para a Argentina e assinou um contrato de aquisição de 4 trens-unidade diesel (16 carros[27]) com um consórcio formado pela empresa argentina Materfer e pelo Estaleiro Mauá.[28] A compra dos trens, financiada parcialmente pela Argentina, estava condicionada a aprovação do governo do Brasil. A compra dos trens Materfer não foi aprovada, dadas as condições financeiras do estado do Piauí. Naquele momento o estado possuía uma dívida pública de 300 milhões de dólares (1988) e passou a atrasar o salário do funcionalismo.[29][30] O Banco do Estado do Piauí, possível avalista do financiamento, possuía uma dívida de 500 milhões de cruzados e estava próximo de intervenção do Banco Central por insolvência.[31]

A solução encontrada pelo governo do Piauí foi a aquisição de 3 trens-unidade diesel usados da RFFSA. Fabricados na metade da década de 1970 pela empresa húngara Ganz-MÁVAG, os trens estavam parados na cidade de Uruguaiana por falta de peças de reposição e estavam ameaçados de venda para sucata.[32][33][34] Os trens foram transportados de caminhão até a oficina Demóstenes Rockert, em Fortaleza. Após seis meses de reforma, a um custo de 34 milhões de cruzeiros, os trens foram entregues ao governo do Piauí.[9] Entre 2004 e 2010 os trens foram reformados em Fortaleza pela empresa Ferrovias.[35]

Em 2017 o governo do Piauí anunciou a aquisição de três trens-unidade diesel da empresa Bom Sinal a um custo de 92 milhões de reais. Os novos trens foram adquiridos visando substituir a frota Ganz-MÁVAG.[36] O primeiro trem foi entregue para a CMTP em 11 de maio de 2018.[37]

Modelo/Série Imagem Potência (kW) Fabricante Origem Ano de Fabricação Frota Ativa Frota Inativa Frota Total Composições Frota Total Carros
ABBA 338 Ganz-MÁVAG Hungria 1973 1 2 3 12
TUDH BS Mobile 3 2 x 338 Bom Sinal Brasil 2017 1 0 3 12

Passageiros transportados

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Entre 1990 e 2022 o Metrô de Teresina transportou mais de 46 milhões de passageiros.[38]

Ano Passageiros

(Informados pela CMTP para o
Anuário Metroferroviário,
Revista Ferroviária e
Panorama CNT)

Passageiros

(Informados pela CMTP
para a ANTP)

2007 1 260 000[39]
2008 1 352 452[39]
2009 1 394 398[40]
2010 1 444 596[41]
2011 1 453 408[42]
2012 1 224 000[43] 2 100 000 [44]
2013 1 224 000[43] 2 100 000 [45]
2014 1 224 000[43] 2 300 000 [46]
2015 2 100 000 [47] 2 100 000 [48]
2016 1 416 000[49] 2 100 000 [50]
2017 1 612 000[49] 1 600 000 [51]
2021 1 019 000[1]
2022 1 161 000[1]

Referências

  1. a b c REVISTA FERROVIÁRIA (2023). Revista Ferroviária, edição Maio/Junho. [S.l.]: Atibaia:Editora Ferroviaria LTDA. pp. 78–79 
  2. «"Metrô de Teresina" passará por ampliação para mais que dobrar capacidade - Metrô CPTM». www.metrocptm.com.br. 10 de março de 2024. Consultado em 31 de julho de 2024 
  3. «Aprovada criação da Companhia Ferroviária do Piauí». Assembleia Legislativa do Piauí. Consultado em 31 de julho de 2024 
  4. «Governo do Piauí». Governo do Piauí. Consultado em 31 de julho de 2024 
  5. «CMTP é transformada em Companhia Ferroviária e deve ampliar linhas entre Teresina, Parnaíba, São Luís e Fortaleza». G1. 14 de abril de 2023. Consultado em 31 de julho de 2024 
  6. «Metrô Teresina terá novo trem dia 1º de julho». Portal 45 Graus. 17 de junho de 2010. Consultado em 17 de junho de 2010 
  7. a b c «Teresina terá metrô a partir de janeiro». Jornal do Commércio (RJ), Ano 163, edição 55, seção Nacional, página 7/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 7 de dezembro de 1989. Consultado em 16 de maio de 2019 
  8. a b «Transporte de Massa». Jornal do Brasil, Ano XCVIII, edição 39, página 9/republicado pela Biblioteca Nacional- Hemeroteca digital brasileira. 17 de maio de 1988. Consultado em 10 de dezembro de 2014 
  9. a b «Metrô de Teresina é o primeiro do Nordeste». Jornal do Brasil, Ano C, edição 278, página 8/ republicado pela Biblioteca Nacional- Hemeroteca digital brasileira. 13 de janeiro de 1991. Consultado em 10 de dezembro de 2014 
  10. «Metrô se torna ponto de consumo de crack em Teresina». MeioNorte.com. 30 de julho de 2013 
  11. «Quem Somos: Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina - SETUT». SETUT. O Sindicato gerencia o transporte de 7 milhões de passageiros por mês. 
  12. «Shopping da Cidade faz camelôs aumentarem vendas em Teresina». MeioNorte.com. 7 de agosto de 2009 
  13. [ligação inativa][ligação inativa]
  14. [1]
  15. [2]
  16. «Estação Engenheiro Alberto Tavares Silva no Google Street View». Google. Maio de 2019. Consultado em 16 de novembro de 2022 
  17. «Estação Matinha no Google Street View». Google. Maio de 2019. Consultado em 16 de novembro de 2022 
  18. «Estação Frei Serafim no Google Street View». Google. Julho de 2022. Consultado em 16 de novembro de 2022 
  19. «Estação Piçarra no Google Street View». Google. Maio de 2019. Consultado em 16 de novembro de 2022 
  20. «Estação Ilhotas no Google Street View». Google. Maio de 2019. Consultado em 16 de novembro de 2022 
  21. «Estação São João no Google Street View». Google. Maio de 2019. Consultado em 16 de novembro de 2022 
  22. «Estação Boa Esperança no Google Street View». Google. Junho de 2022. Consultado em 16 de novembro de 2022 
  23. «Estação Renascença no Google Street View». Google. Novembro de 2019. Consultado em 16 de novembro de 2022 
  24. «Estação Parque Ideal no Google Street View». Google. Junho de 2022. Consultado em 16 de novembro de 2022 
  25. «Estação Dirceu II no Google Street View». Google. Julho de 2022. Consultado em 16 de novembro de 2022 
  26. «Estação Itararé no Google Street View». Google. Junho de 2022. Consultado em 16 de novembro de 2022 
  27. Governo do Piauí (23 de outubro de 1987). «No Piauí, revolução administrativa». Jornal do Brasil, ano XCVII, edição 198, página 14/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  28. «Alberto "dirigiu" trem de Teresina». Correio Braziliense, edição 8906, página 9/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 30 de agosto de 1987. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  29. José Rezende Jr. (10 de julho de 1988). «Obras de sonho marcam estilo do governador do Piauí». Jornal do Brasil, ano XCVIII, edição 93, página 18/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  30. «Piauí: Pagador de promessas». Jornal do Commércio (RJ), ano 161, edição 135, página 7/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 16 de março de 1988. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  31. «Banco do Piauí deve 500 milhões». Correio Braziliense, edição 8793, página 2/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 9 de maio de 1987. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  32. «Governador promete 100 mil». Correio Braziliense, edição 9670, página 6/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 14 de outubro de 1989. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  33. Ibrahim Sued (30 de novembro de 1989). «Trem velho vai ser metrô». O Liberal, ano XLIV, edição 22504, Caderno Arte, página 2/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  34. Coluna Brasília-DF (27 de março de 1990). «Metrô». Correio Braziliense, edição 9830, página 2/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  35. Mario Brigido Júnior (Janeiro de 2010). «Trem Húngaro - No Metrô de Teresina - 2010: As reformas em andamento». Centro Oeste. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  36. Caio Lobo (Via Trólebus) (26 de junho de 2017). «Teresina vai substituir velhos trens de metrô por VLT». Mobilize Brasil. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  37. Setrans (11 de maio de 2018). «Chegam a Teresina VLT que vai substituir trem do metrô». Piauí Hoje. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  38. Victor Melo (27 de março de 2023). «Ação da PM reduz crimes e garante segurança no Metrô de Teresina». Governo do estado do Piauí. Consultado em 1 de maio de 2023 
  39. a b Transporte Moderno (2009). Anuário Metroferroviario 2009. [S.l.]: OTM. pp. 46–47 
  40. Transporte Moderno (2010). Anuário Metroferroviario 2010. [S.l.]: OTM. pp. 42–43 
  41. Transporte Moderno (2011). Anuário Metroferroviario 2011. [S.l.]: OTM. pp. 48–49 
  42. Transporte Moderno (2012). Anuário Metroferroviario 2012. [S.l.]: OTM. pp. 48–49 
  43. a b c CMTP (2016). «3.2.13 Região Integrada de Desenvolvimento Econômico da Grande Teresina (PI/MA)». Confederação Nacional dos Transportes: O Panorama do Transporte Ferroviário Urbano de Passageiros no Brasil, página 88. Consultado em 8 de dezembro de 2023 
  44. Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) (Julho de 2014). «6.1.1 Sistemas metroferroviários: Tabela 39 – Principais dados operacionais dos sistemas metroferroviários (2012)» (PDF). Relatório 2012– Sistema de Informações da Mobilidade Urbana da ANTP, página 78. Consultado em 1 de maio de 2023 
  45. Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) (Junho de 2015). «6.1.1 Sistemas metroferroviários: Tabela 39 – Principais dados operacionais dos sistemas metroferroviários (2012)» (PDF). Relatório 2013– Sistema de Informações da Mobilidade Urbana da ANTP, página 80. Consultado em 1 de maio de 2023 
  46. Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) (Maio de 2018). «6.1.1 Sistemas metroferroviários: Tabela 48 – Principais dados operacionais dos sistemas metroferroviários (2012)» (PDF). Relatório 2014– Sistema de Informações da Mobilidade Urbana da ANTP, página 87. Consultado em 1 de maio de 2023 
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  48. Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) (maio de 2018). «6.1.1 Sistemas metroferroviários: Tabela 48 – Principais dados operacionais dos sistemas metroferroviários (2012)» (PDF). Relatório 2015– Sistema de Informações da Mobilidade Urbana da ANTP, página 87. Consultado em 1 de maio de 2023 
  49. a b CMTP (Abril de 2018). «Transporte Urbano sobre Trilhos». Revista Ferroviária, ano 79, edição Março/Abril, página 62/republicado no Yumpu. Consultado em 1 de dezembro de 2023 
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  51. Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) (Janeiro de 2020). «6.1.1 Sistemas metroferroviários: Tabela 48 – Principais dados operacionais dos sistemas metroferroviários (2012)» (PDF). Relatório 2017– Sistema de Informações da Mobilidade Urbana da ANTP, página 89. Consultado em 1 de maio de 2023