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Miss Brasil: diferenças entre revisões

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Com a retirada do SBT da promoção do Miss Brasil, Marlene Brito saiu da emissora e montou uma empresa apenas para a promoção de concursos de beleza. A nova empreitada, batizada de The Most of Brazilian Beauty, promoveu apenas os concursos de 1991 e 1992. Em 1993, por problemas de patrocínio, Marlene decidiu indicar a única miss estadual eleita para aquele ano, a Miss Rio Grande do Sul [[Leila Schuster]] para a vaga brasileira ao [[Miss Universo 1993]]. A coroação aconteceu num restaurante de [[São Paulo]].
Com a retirada do SBT da promoção do Miss Brasil, Marlene Brito saiu da emissora e montou uma empresa apenas para a promoção de concursos de beleza. A nova empreitada, batizada de The Most of Brazilian Beauty, promoveu apenas os concursos de 1991 e 1992. Em 1993, por problemas de patrocínio, Marlene decidiu indicar a única miss estadual eleita para aquele ano, a Miss Rio Grande do Sul Leila Schuster para a vaga brasileira ao [[Miss Universo 1993]]. A coroação aconteceu numa lanchonete de [[São Paulo]].


Em 1994, uma associação de [[colunismo social|cronistas sociais]] indicou Paulo Max para ficar com as franquias nacionais do Miss Universo e Miss Beleza Internacional. Max morreu em 1996 num acidente de carro na [[serra Fluminense]]. Seus filhos, Paulo Max Filho e Ana Paula Sang coordenaram o concurso entre 1997 e 1998.
Em 1994, uma associação de [[colunismo social|cronistas sociais]] indicou Paulo Max para ficar com as franquias nacionais do Miss Universo e Miss Beleza Internacional. Max morreu em 1996 num acidente de carro na [[serra Fluminense]]. Seus filhos, Paulo Max Filho e Ana Paula Sang coordenaram o concurso entre 1997 e 1998.
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=== Revitalização midiática ===
=== Revitalização midiática ===
Em 1999, o empresário Boanerges Gaeta Júnior, diretor da Gaeta Promoções e Eventos, ficou com a franquia do concurso,e decidiu recolocar o concurso na mídia, inicialmente de forma local (através da [[CNT Rio de Janeiro]]). Em 2002, a vencedora do concurso de 1997, [[Nayla Micherif]], se tornou sócia da empresa. E após 12 anos,o concurso voltava a ser exibido em rede nacional. A primeira emissora a transmitir foi em 2002, a recém-criada [[RedeTV!]]). No ano seguinte em 2003, em uma parceria com a [[Band]], o retornou a ser transmitido em rede nacional, juntamente com o [[Miss Universo]].
Em 1999, o empresário Boanerges Gaeta Júnior, diretor da Gaeta Promoções e Eventos, ficou com a franquia do concurso,e decidiu recolocar o concurso na mídia, inicialmente de forma local (através da [[CNT Rio de Janeiro]]). Em 2002, a vencedora do concurso de 1997, [[Nayla Michebif]], se tornou sócia da empresa. E após 12 anos,o concurso voltava a ser exibido em rede nacional. A primeira emissora a transmitir foi em 2002, a recém-criada [[RedeTV!]]). No ano seguinte em 2003, em uma parceria com a [[Band]], o retornou a ser transmitido em rede nacional, juntamente com o [[Miss Universo]].


==== A nova "onda missológica" ====
==== A nova "onda missológica" ====
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Para participar do concurso Miss Brasil, a candidata deve preencher os seguintes requisitos:
Para participar do concurso Miss Brasil, a candidata deve preencher os seguintes requisitos:


* Ter aparência feminina;
* Ser do sexo feminino;
* Ser cidadã brasileira por um período de pelo menos 12 (doze) meses que antecedem a realização do concurso:
* Ser cidadão brasileiro por um período de pelo menos 12 (doze) meses que antecedem a realização do concurso:
* Ser residente no País;
* Ser residente no País;
* Ter no minimo 18 (dezoito) anos e no máximo 26 (vinte e seis) anos até o dia 31 de dezembro correspondente ao ano do concurso
* Ter no minimo 18 (dezoito) anos e no máximo 26 (vinte e seis) anos até o dia 31 de dezembro correspondente ao ano do concurso
* Não são aceitas candidatas emancipadas;
* Não são aceitos candidatos emancipados;
* Nunca ter sido casada, nem ter tido casamento anulado;
* Nunca ter sido casado, nem ter tido casamento anulado;
* Nunca ter sido mãe, não estar grávida;
* Nunca ter sido mãe,pai e não estar grávida;
* Nunca ter sido fotografada ou filmada totalmente despida, expondo os seios e partes íntimas;
* Nunca ter sido fotografada ou filmada totalmente despida, expondo os seios e partes íntimas;
* Nunca ter sido fotografada ou filmada em cena de sexo explícito;
* Nunca ter sido fotografada ou filmada em cena de sexo explícito;
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=== Televisão, cinema e teatro ===
=== Televisão, cinema e teatro ===
Algumas vencedoras do Miss Brasil (ou suas finalistas) passaram a fazer carreira na [[televisão]], no [[cinema]] ou [[teatro]] após seus reinados:
Algumas vencedoras do Miss Brasil (ou suas finalistas) passaram a fazer carreira na [[televisão]], no [[cinema]] ou [[teatro]] após seus reinados:
* [[Natália Guimarães]] '' (vencedora, 2007, [[Minas Gerais]] e 2a. colocada no Miss Universo 2007)''.
* [[Natália Guimarães]] '' (vencedora, 2007, e 2a. colocada no Miss Universo 2007)''.
* [[Grazielli Massafera]] ''(2ª finalista, 2004, [[Paraná]] e Miss Brasil Internacional 2004)''.
* [[Grazielli Massafera]] ''(2ª finalista, 2004, [[Paraná]] e Miss Brasil Internacional 2004)''.
* [[Mayana Neiva]] ''(candidata, 2003, [[Paraíba]])''.
* [[Mayana Neiva]] ''(candidata, 2003, [[Paraíba]])''.
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* [[Suzy Rêgo]] ''(finalista, 1984, [[Pernambuco]])''.
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* [[Vera Fischer]] ''(vencedora, 1969, [[Santa Catarina]] e semifinalista do Miss Universo 1969)''.
* [[Vera Fischer]] ''(vencedora, 1969, [[Santa Catarina]] e semifinalista do Miss Universo 1969)''.
* [[Renata Fan]] '' (vencedora, 1999, [[Rio Grande do Sul]] e Miss Mundo Universitária 2000)''.
* [[Renata Fin]] '' (vencedora, 1999, [[Rio Grande do Sul]] e Miss Mundo Universitária 2000)''.
* [[Solange Frazão]]'' (finalista, 1982, [[São Paulo]])''.
* [[Solange Frazão]]'' (finalista, 1982, [[São Paulo]])''.
* [[Luize Altenhofen]]'' (finalista, 1998, [[Rio Grande do Sul]] e Miss Brasil Internacional 1998, no qual não participou por problemas de saúde)''.
* [[Luize Altenhofen]]'' (finalista, 1998, [[Rio Grande do Sul]] e Miss Brasil Internacional 1998, no qual não participou por problemas de saúde)''.
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{{Misses do Brasil}}
{{Miss Brasil estados}}


[[Categoria:Miss Brasil]]
[[Categoria:Miss Brasil]]

Revisão das 18h39min de 8 de maio de 2012

Miss Brasil
Miss Brasil-logo-.png
Tipo Concurso de beleza
Fundação 1954
Sede  São Paulo
Proprietário / Direção Band (Enter Entretainment Experience)
Sítio oficial «Site Miss Brasil» 

Miss Brasil é o mais importante concurso de beleza realizado no Brasil que visa eleger, entre as representantes de cada unidade da federação, uma candidata que represente a beleza da mulher brasileira para que esta possa representar o Brasil no Miss Universo que atualmente é o mais importante concurso de beleza internacional.

Existem várias versões do concurso Miss Brasil, porém, o único Miss Brasil realmente é o que elege a representante do país para o Miss Universo. Existem também concursos de menor porte e importância como o Miss Mundo entre outros, sendo que estes concursos enviam suas vencedoras ao concursos internacionais correspondentes. Passaram pelo concurso 1404 mulheres (até 2011).

História

Primórdios

O concurso começou a ser realizado regularmente em 1954, na boate do Palácio Quitandinha, em Petrópolis, Rio de Janeiro. E desde então, essas lindas mulheres tiveram a tarefa, de representar o Brasil com beleza, elegância no concurso Miss Universo. Os maiôs Catalina fabricados em Petrópolis pela Malharia Águia desde aquela data passaram a patrocinar os concursos fornecendo os maiôs para as misses.

O termo "ex-miss" e sua banalização

Oficialmente, não existe o termo ex-miss. De acordo com organizadores de eventos desse meio, "uma vez que a miss é coroada será sempre miss do respectivo ano e lugar". Apesar de ser bastante usado pela mídia (sobretudo em noticiários e sites de fofocas, por exemplo), o termo ex-miss so pode ser usado se a miss for destronada ou perder o título (o que na prática, não acontece).

"Anos Dourados"

Com a entrada dos Diários Associados na promoção do evento, a partir de 1955, o Miss Brasil passou a ter mídia e se tornou o segundo evento mais importante do país atrás apenas da Copa do Mundo FIFA de futebol. As transmissões televisivas, encabeçadas pela Rede Tupi, passaram a ter peso depois que sua sede foi transferida de Petrópolis para a então capital federal em 1958.

Na década de 1960, o Brasil conquistaria suas duas únicas vitórias tanto no Miss Universo (Ieda Maria Vargas, 1963 e Martha Vasconcellos, 1968) como no Miss Beleza Internacional (Maria da Glória Carvalho, 1968). Nesse período o país chegou às semifinais e finais de ambos os concursos por várias vezes.

Em 1971, a segunda colocada no Miss Brasil, Lucia Tavares Petterle, Miss Guanabara, foi eleita Miss Mundo. Até em 1981 o Brasil era a maior potência da América Latina (já tinha duas coroas de Miss Universo, quatro segundos lugares e várias candidatas nas Top 15, Top 10 e Top 05), mas com a vitória da venezuelana no mesmo ano e o quarto lugar da brasileira, que era uma das grandes favoritas daquele ano, o Brasil entrou em decadência e a Venezuela se tornou a melhor nação da América Latina de todos os tempos.

Mudança para Brasília

Com a queda constante de público no Maracanãzinho, os organizadores do concurso decidiram transferi-lo em 1973 para Brasília, capital do país. A transferência ocorreu por uma razão bem estratégica: era na capital federal que se concentrava mais da metade das conexões de vôos procedentes de todas as regiões do país (na época,cada estado poderia indicar sua candidata).

A transferência do Miss Brasil para o centro do país tinha, além de razões logísticas (a sede dos Diários Associados foi transferida para a cidade), uma razão política extra: a proximidade com o poder facilitaria as recepções de presidentes da República às candidatas. No entanto, nem todos os ocupantes (caso de Ernesto Geisel) eram simpáticos com as misses. Segundo trechos do Diário de Heitor Ferreira, o diário particular do secretário particular do então presidente, reproduzidos pelo jornalista Elio Gaspari em seu livro A Ditadura Derrotada (Companhia das Letras, 2004), Geisel "se recusou a receber as candidatas a Miss Brasil 1974" no Palácio da Alvorada.

Problemas com a censura

A má receptividade do Miss Brasil por alguns setores do governo Geisel trouxe problemas sérios não só para a sua sobrevivência como a da emissora que o transmitia. Nessa época, era comum ver no Ginásio Nilson Nelson números musicais de artistas considerados "subversivos" ou "perigosos" para o regime militar. Foram os casos de Maria Alcina e Raul Seixas (que eram os números musicais no concurso de 1976). A TV Brasília, emissora dos Diários Associados em Brasília, recebeu várias ameaças de fechamento por desobedecer a Censura Federal por liberarem a performance de algumas músicas vetadas.

Decadência

Sem contar a antipatia do poder público, o concurso também enfrentava sucessivas crises de audiência desde que foi transferido para Brasília.A situação piorou de vez quando a marca de cosméticos Helena Rubinstein retirou seu patrocínio do concurso.

Em 1977, a Rede Tupi transmitira o Miss Brasil ao vivo pela última vez. No entanto, a emissora continuaria a emprestar seu apoio até a sua falência em 1980 (quando sua situação financeira estava gravíssima e os índices de audiência traçavam). A concordata dos Associados (provocada pelo fechamento de sete das nove emissoras da Tupi) obrigou o grupo, nos primeiros dias de 1981, a transferir as franquias do Miss Brasil e do Miss Universo para o SBT (que já transmitia o concurso internacional através da então TVS e das afiliadas da então TV Record em São Paulo, São José do Rio Preto e Franca, que eram de propriedade de Silvio Santos).

Mudança para o SBT

Com a falência do sistema da Rede Tupi em julho de 1980, a responsabilidade pela promoção do Miss Brasil foi transferida para Silvio Santos, o dono do SBT, uma das redes nacionais de TV criadas a partir da partilha determinada pelo Ministério das Comunicações. Nesse período, Marlene Brito (funcionária da rede extinta aproveitada pelo Grupo Silvio Santos) foi incumbida pela direção da nova emissora de coordenar as atividades correlatas ao concurso. Com isso, Silvio Santos seria o apresentador fixo do concurso por nove anos.

Na "era SBT", o Brasil obteve resultados pífios no Miss Universo (uma finalista e três semifinalistas, fora as premiações especiais de traje típico concedidas em 1981, 1987 e 1989). Com sucessivas quedas drásticas de audiência, o SBT abriu mão do Miss Brasil e do Miss Universo em 1990, e isto foi crucial para a não participação do Brasil no Miss Universo 1990.

Anos 90

Ficheiro:MissesBrasil.png
da esq. p/ dir. no sentido horário:
Natália Guimarães - Miss Brasil 2007
Vera Fischer - Miss Brasil 1969
Renata Fan - Miss Brasil 1999
Carina Beduschi - Miss Brasil 2005

Com a retirada do SBT da promoção do Miss Brasil, Marlene Brito saiu da emissora e montou uma empresa apenas para a promoção de concursos de beleza. A nova empreitada, batizada de The Most of Brazilian Beauty, promoveu apenas os concursos de 1991 e 1992. Em 1993, por problemas de patrocínio, Marlene decidiu indicar a única miss estadual eleita para aquele ano, a Miss Rio Grande do Sul Leila Schuster para a vaga brasileira ao Miss Universo 1993. A coroação aconteceu numa lanchonete de São Paulo.

Em 1994, uma associação de cronistas sociais indicou Paulo Max para ficar com as franquias nacionais do Miss Universo e Miss Beleza Internacional. Max morreu em 1996 num acidente de carro na serra Fluminense. Seus filhos, Paulo Max Filho e Ana Paula Sang coordenaram o concurso entre 1997 e 1998.

No entanto, as diversas trocas de organizadores afetaram seriamente o desempenho brasileiro no Miss Universo: o país só chegou às semifinais somente duas vezes (1993 e 1998). Mas, não conseguiu chegar às finais em nenhuma delas. Somente Anuska Prado, Miss Brasil Mundo 1996) se classificou ficando em terceiro lugar quebrando um jejum de 13 anos de classificação do Brasil entre as 5 primeiras colocadas nos 2 concursos mais conhecidos internacionalmente (Miss Universo e Miss Mundo). Em compensação, algumas vencedoras do concurso nacional levaram outros títulos internacionais de menor expressão, como o Nuestra Belleza Internacional (voltado apenas para a América Latina).

Revitalização midiática

Em 1999, o empresário Boanerges Gaeta Júnior, diretor da Gaeta Promoções e Eventos, ficou com a franquia do concurso,e decidiu recolocar o concurso na mídia, inicialmente de forma local (através da CNT Rio de Janeiro). Em 2002, a vencedora do concurso de 1997, Nayla Michebif, se tornou sócia da empresa. E após 12 anos,o concurso voltava a ser exibido em rede nacional. A primeira emissora a transmitir foi em 2002, a recém-criada RedeTV!). No ano seguinte em 2003, em uma parceria com a Band, o retornou a ser transmitido em rede nacional, juntamente com o Miss Universo.

A nova "onda missológica"

Após anos com resultados pífios, o concurso voltou a mídia em 2007, quando a mineira Natália Guimarães conseguiu o melhor resultado do país no concurso desde o segundo lugar de Rejane Goulart em 1972, que se seguiu à coroação de Martha Vasconcellos em 1968, e desde então a atenção da mídia para o concurso retornou. Mas, nenhuma das sucessoras de Guimarães (Natália Anderle, Larissa Costa e Débora Lyra) conseguiu a classificação para as semifinais. Mesmo assim, os melhores resultados brasileiros em concursos internacionais representados pela atual coordenação do Miss Brasil, após o fim do reinado de Natália não foram além de um segundo lugar no Miss Continente Americano (Denise Ribeiro em 2009), uma classificação para as semifinais do Miss Internacional (Rayanne Morais, 2009)e o 3º lugar no Miss Universo (Priscila Machado, 2011).

A Mudança de Coordenação

Após o sucesso da realização do Miss Universo 2011, no Brasil, a Band emissora detentora dos direitos do concurso na televisão aberta, comprou os direitos de representação e coordenação do concurso no país. A Enter Entertainment Experience, empresa de eventos do Grupo Bandeirantes se tornou responsável pela direção do concurso, e pelos 27 concursos regionais e também pela seleção das candidatas além de todos os assuntos relacionados aos concursos estaduais e ao Miss Brasil. Desde então o concurso vem passando por modificações entre elas o nome que foi modificado de Miss Brasil Oficial para Miss Universo Brasil.

Regulamento

Para participar do concurso Miss Brasil, a candidata deve preencher os seguintes requisitos:

  • Ter aparência feminina;
  • Ser cidadão brasileiro por um período de pelo menos 12 (doze) meses que antecedem a realização do concurso:
  • Ser residente no País;
  • Ter no minimo 18 (dezoito) anos e no máximo 26 (vinte e seis) anos até o dia 31 de dezembro correspondente ao ano do concurso
  • Não são aceitos candidatos emancipados;
  • Nunca ter sido casado, nem ter tido casamento anulado;
  • Nunca ter sido mãe,pai e não estar grávida;
  • Nunca ter sido fotografada ou filmada totalmente despida, expondo os seios e partes íntimas;
  • Nunca ter sido fotografada ou filmada em cena de sexo explícito;
  • Ter estatura minima de 170 (cento e setenta) centímetros.

No entanto, algumas brechas no regulamento permitem que candidatas que não nasceram nos estados pelos quais vão competir participem da disputa nacional. É o caso de Márcia Gabrielle (carioca, eleita Miss Brasil por Mato Grosso em 1985), de Gislaine Ferreira (mineira, eleita Miss Brasil por Tocantins em 2003) e de Débora Lyra (capixaba, eleita Miss Brasil por Minas Gerais em 2010). As regras também abrem brechas perigosas como a alteração dos nomes de competição das misses. O caso de maior repercussão foi o caso da Miss Pernambuco 2008, Michelle Fernandes da Costa, que quase teve o título estadual cassado por posar para a Revista Playboy de março de 2009, ainda em função de sua participação no Big Brother Brasil 9.

Obrigatoriamente, a interessada em ser candidata a miss municipal ou estadual ao Miss Brasil deve ser cidadã brasileira plena. A vencedora só pode participar do Miss Universo do ano corrente, mas essa regra não impede que algumas misses tentem outros títulos internacionais após o fim de seus reinados. Adriana Alves de Oliveira foi (Miss Brasil em 1981 e Miss Brasil Mundo 1984).

Etapas de classificação

Até a semana do Miss Brasil, há uma série de procedimentos de seleção. O primeiro deles, em alguns estados, consiste na seleção das candidatas municipais para os concursos estaduais (cujas datas ficam sob critério e responsabilidade exclusiva de seus franqueados e/ou diretores).

No entanto, em estados onde não há concurso, a escolha da representante se dá através por meio de um casting que a direção local possui de modelos inscritas em anos anteriores para a disputa da indicação final.

Concursos estaduais

Eventos de grande importância histórica para o processo de eleição da Miss Brasil, os concursos dos Estados e do Distrito Federal podem ser supereventos e receber artistas de renome nacional.Os seguintes concursos são considerado de grande porte: o Miss São Paulo, Miss Minas Gerais e são transmitidos nacionalmente

Os concursos de porte médio, como o Miss Rio de Janeiro, Miss Pará, Miss Amazonas, Miss Santa Catarina, Miss Bahia, Miss Rio Grande do Sul e Miss Pernambuco, por exemplo, têm suas transmissões restritas aos respectivos estados e são amplamente repercutidos pelas mídias locais e sites nacionais especializados no assunto.

Dia do concurso

Um mês antes da final nacional, as candidatas começam a cumprir agendas de compromissos para a emissora geradora do evento (gravação de vinhetas, perfis individuais e fotos de divulgação). Depois, as misses encerram a preparação em seus Estados para receberem os trajes típicos da noite do concurso.

Na semana do Miss Brasil, as candidatas fazem as fotos oficiais para os perfis de votação online, participam de ensaios e cumprem agenda de city tour na cidade-sede e, eventualmente, programação com autoridades. Em algumas edições, a Miss Universo reinante é a convidada de gala para o evento e cumpre agenda paralela de atividades beneficentes determinadas por obrigações contratuais.

Ao contrário do Miss Universo, não acontece a competição das preliminares, sendo que a definição das semi-finalistas e finalistas do Miss Brasil fica é na noite do concurso. Fora isso, a única competição prévia é a de melhor traje típico estadual. A vencedora, além das premiações da organização, cumpre uma agenda de mídia antes de retornar a seu estado e cumprir sua preparação para o Miss Universo que é realizado na maioria das edições em um local diferente.

Televisão

As primeiras transmissões televisivas do Miss Brasil em rede nacional ocorreram a partir de 1970 na Rede Tupi. Até então o concurso era mostrado para outros estados em VT com dias de atraso em relação à exibição para o público da cidade-sede.

O SBT assumiu a transmissão e promoção do evento de 1981 a 1989. Com a mudança de direção, os concursos de 1991, 1992, 1994 e 1995 não foram televisionados. Depois de alguns hiatos, a Rede Record exibiu um VT do evento em 1996. De 1997 a 2001, emissoras da Rede Manchete, Rede Record e CNT transmitiram as finais em nível regional. O concurso voltaria a ser televisionado nacionalmente em 2002, pela Rede TV! e a Rede Bandeirantes desde 2003.

Diretores de transmissão

O mais conhecido diretor geral de televisão do concurso Miss Brasil é Homero Salles, que dirigiu de 1981 até 1987 pelo SBT. Com o retorno do concurso à mídia em 2003, outros nomes como Marlene Mattos e Rodrigo Carelli executaram essa tarefa na Rede Bandeirantes.

"Hosts" ou apresentadores

Nomes consagrados já passaram pelo posto de apresentador do Miss Brasil, o mais notável deles é Silvio Santos, que apresentou o concurso de 1981 a 1989, exceto em 1988, quando teve problemas nas cordas vocais e foi substituído por Murilo Nery. Em 1990, o SBT desistiu de realizar o evento e o Brasil ficou de fora do Miss Universo.

Miss Universo Brasil

Ano Miss Brasil Estado Local do Evento
2002 Taíza Thömsen1 Santa Catarina Santa Catarina Boate Ribalta, Rio de Janeiro
2003 Gislaine Ferreira Tocantins Tocantins Via Funchal, São Paulo
2004 Fabiane Niclotti Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul Credicard Hall, São Paulo
2005 Carina Beduschi Santa Catarina Santa Catarina Copacabana Palace, Rio de Janeiro
2006 Rafaela Zanella Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul Claro Hall, Rio de Janeiro
2007 Natália Guimarães Minas Gerais Minas Gerais Espaço Vivo Rio, Rio de Janeiro
2008 Natália Anderle Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul Citbank Hall, São Paulo
2009 Larissa Costa Silva Rio Grande do Norte Rio Grande do Norte Memorial da América Latina, São Paulo
2010 Débora Moura Lyra Memorial da América Latina, São Paulo
2011 Priscila Machado Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul HSBC Brasil, São Paulo

1 Coroada após a desclassificação de Joseane Oliveira, pelo fato de a mesma ser casada desde 1998.

Conquistas por Estado

Estado Títulos Vitórias
Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul 11 1956, 1963, 1972, 1986, 1993, 1999, 2001, 2004, 2006, 2008, 2011
São Paulo São Paulo 08 1967, 1973, 1974, 1976, 1977, 1984, 1991, 1994
Rio de Janeiro Rio de Janeiro 08 1958, 1959, 1960, 1965, 1966, 1970, 1980, 1981
Santa Catarina Santa Catarina 05 1969, 1975, 1988, 2002, 2005
Paraná Paraná 03 1964, 1992, 1996
Bahia Bahia 03 1954, 1962, 1968
Rio Grande do Norte Rio Grande do Norte 02 1979, 2009
Mato Grosso Mato Grosso 02 1985, 2000
Ceará Ceará 02 1955, 1989
Tocantins Tocantins 01 2003
Mato Grosso do Sul Mato Grosso do Sul 01 1998
Distrito Federal (Brasil) Distrito Federal 01 1987
Pará Pará 01 1982
Amazonas Amazonas 01 1957

Conquistas por região do Brasil

Região Títulos Estados
Região Sudeste 24 Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro (08)
Região Sul 19 Rio Grande do Sul (11), Santa Catarina (05), Paraná (03)
Região Nordeste 07 Bahia (03), Ceará e Rio Grande do Norte (02)
Região Centro-Oeste 04 Mato Grosso (02), Distrito Federal e Mato Grosso do Sul (01)
Região Norte 03 Amazonas, Pará e Tocantins (01)

Ranking do Miss Brasil

  • Abaixo está o Top 15 dos melhores estados do Miss Brasil:
Rank Estado 1º. Col. 2º. Col. 3º. Col. 4º. Col. 5º. Col. Semi. Total
01º. Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul 11 6 7 5 3 14 46
02º. São Paulo São Paulo 8 11 3 3 8 17 50
03º. Rio de Janeiro Rio de Janeiro 8 7 9 8 5 19 56
04º. Mato Grosso Mato Grosso 8 5 7 2 7 17 46
05º. Santa Catarina Santa Catarina 5 2 1 5 1 22 36
06º. Paraná Paraná 3 3 4 2 3 20 35
07º. Bahia Bahia 3 3 3 4 19 32
08º. Mato Grosso Mato Grosso do Sul 2 2 1 4 1 13 23
09º. Ceará Ceará 2 2 1 3 1 10 19
10º. Rio Grande do Norte Rio Grande do Norte 2 1 2 2 8 15
11º. Amazonas Amazonas 1 3 2 12 18
12º. Distrito Federal (Brasil) Distrito Federal 1 2 6 4 13 26
13º. Maranhão Maranhão 1 1 1 2 8 13
14º. Pará Pará 1 3 1 1 12 18
15º. Tocantins Tocantins 1 1 3 5

Miss Brasil Internacional

  • Para ver todas as vencedoras do Miss Brasil Internacional vá até Anexo:Lista de misses do Brasil
  • Abaixo estão as 10 últimas vencedoras do Miss Brasil Internacional:
Ano Miss Brasil Internacional Estado Local do Evento
2002 Milena Ricarda de Lima Lira  Pernambuco Boate Ribalta, Rio de Janeiro
2003 Carlessa Macedo da Rocha Pará Pará Via Funchal, São Paulo
2004 Grazielli Soares Massafera  Paraná Credicard Hall, São Paulo
2005 Ariane Colombo  Espírito Santo Copacabana Palace, Rio de Janeiro
2006 Maria Cláudia Barreto  Acre Claro Hall, Rio de Janeiro
2007 Carolina Prates Néry  Rio Grande do Sul Espaço Vivo Rio, Rio de Janeiro
2008 Vanessa Lima Vidal  Ceará Citbank Hall, São Paulo
2009 Rayanne de Morais  Minas Gerais Memorial da América Latina, São Paulo
2010 Lílian Lopes Pereira  Amazonas Memorial da América Latina, São Paulo
2011 Gabriella Marcelino Bahia Bahia HSBC Brasil, São Paulo

Conquistas por estado

Estado Títulos Vitórias
 Rio Grande do Sul 09 1961, 1971, 1974, 1986, 1987, 1991, 1998, 2000, 2007
 São Paulo 09 1962, 1965, 1969, 1980, 1983, 1985, 1988, 1989, 1994
 Rio de Janeiro 07 1964, 1968, 1972, 1973, 1976, 1978, 1984
 Maranhão 06 1967, 1992, 1993, 1999, 2001, 2009
 Paraná 04 1963, 1981, 1990, 2004
 Distrito Federal 03 1960, 1975, 1977
Bahia Bahia 01 2011
 Amazonas 01 2010
 Ceará 01 2008
 Acre 01 2006
 Espírito Santo 01 2005
Pará Pará 01 2003
 Pernambuco 01 2002
 Rio Grande do Norte 01 1997
 Mato Grosso do Sul 01 1996
 Mato Grosso 01 1995
 Sergipe 01 1982
 Goiás 01 1979

Ver também

Carreiras pós-concurso

Televisão, cinema e teatro

Algumas vencedoras do Miss Brasil (ou suas finalistas) passaram a fazer carreira na televisão, no cinema ou teatro após seus reinados:

Misses no jornalismo eletrônico e impresso

Algumas competidoras e vencedoras do Miss Brasil passariam a atuar no jornalismo eletrônico (rádio, TV ou Internet) e/ou impresso. Caso de Flávia Cavalcanti (Ceará, 1989), Gislaine Ferreira (Tocantins, 2003), Renata Fan (Rio Grande do Sul, 1999), entre algumas outras.

Misses em reality-shows

Além de Grazielli Massafera, outras candidatas estaduais ou municipais participaram de vários realities televisivos. Casos de Joseane Oliveira (miss Brasil 2002, destituida-Big Brother Brasil 3 e Big Brother Brasil 10), Michelle Fernandes da Costa(Pernambuco, 2008, semi-finalista no Miss Brasil 2008-Big Brother Brasil 9) e de Roberta Guerra (Paraíba, 2007, Brazil's Next Top Model 1).

Misses falecidas

A Miss Brasil 1983 Marisa Fully Coelho faleceu após um acidente de carro na rodovia BR-262 em 1998. É a única Miss falecida.

Ligações externas