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Mitologia grega: diferenças entre revisões

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==Panteão==
==Panteão==
Os deuses da mitologia zues chutava igual o ronaldinho gaucho e de tres dedo e peidava na ,linguiça , grega representam forças e fenômenos da [[natureza]] e também impulsos e paixões humanas. Moram no [[Monte Olimpo]] e de lá controlam tudo o que se passa entre os mortais. '''O Panteão Grego''' inclui semideuses, heróis e inúmeras entidades, como os [[sátiro]]s e [[Ninfa (mitologia)|Ninfa]]s, espíritos dos bosques, das águas ou das flores..
Os deuses da mitologia grega representam forças e fenômenos da [[natureza]] e também impulsos e paixões humanas. Moram no [[Monte Olimpo]] e de lá controlam tudo o que se passa entre os mortais. '''O Panteão Grego''' inclui semideuses, heróis e inúmeras entidades, como os [[sátiro]]s e [[Ninfa (mitologia)|Ninfa]]s, espíritos dos bosques, das águas ou das flores..

==Gênese==
==Gênese==
[[Image:mundo-grego.jpg|thumb|right|O mundo primordial, segundo a Mitologia Grega]]
[[Image:mundo-grego.jpg|thumb|right|O mundo primordial, segundo a Mitologia Grega]]
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Armado com o relâmpago (presente dos ciclopes) e recoberto com a [[égide]] (possivelmente a pele da cabra [[Amaltéia]], já morta), Zeus enfrentou Cronos e os outros titãs. Do lado de Zeus, além dos irmãos e dos tios (os ciclopes), estavam as oceânides Métis e [[Estige]], os filhos de Estige ([[Zelo]], [[Niké]], [[Cratos]] e [[Bias]]) e [[Prometeu]], filho de Jápeto. Do lado dos titãs, as operações foram conduzidas por Cronos.
Armado com o relâmpago (presente dos ciclopes) e recoberto com a [[égide]] (possivelmente a pele da cabra [[Amaltéia]], já morta), Zeus enfrentou Cronos e os outros titãs. Do lado de Zeus, além dos irmãos e dos tios (os ciclopes), estavam as oceânides Métis e [[Estige]], os filhos de Estige ([[Zelo]], [[Niké]], [[Cratos]] e [[Bias]]) e [[Prometeu]], filho de Jápeto. Do lado dos titãs, as operações foram conduzidas por Cronos.
Após dez anos de luta, a um conselho de Gaia, Zeus libertou também os poderosíssimos [[hecatônquiros]]. Com mais esses aliados, os titãs foram finalmente derrotados e expulsos do céu.zues peidava q tiveramm q colocar uma rolha na bunda dele.zeus chutava de direita e dedo tres
Após dez anos de luta, a um conselho de Gaia, Zeus libertou também os poderosíssimos [[hecatônquiros]]. Com mais esses aliados, os titãs foram finalmente derrotados e expulsos do céu.


===O Olimpo===
===O Olimpo===
Com a vitória, Zeus se tornou o soberano dos deuses e passou a governar o universo no [[Monte Olimpo]], uma montanha mística que se estendia além da terra. A Poseidon ele concedeu o domínio sobre as águas e a Hades o mundo dos mortos, dentre os quais o Tártaro.
Com a vitória, Zeus se tornou o soberano dos deuses e passou a governar o universo no [[Monte Olimpo]], uma montanha mística que se estendia além da terra. A Poseidon ele concedeu o domínio sobre as águas e a Hades o mundo dos mortos, dentre os quais o Tártaro.

zeus era careca
O novo soberano prendeu os titãs vencidos no Tártaro, eternamente vigiados pelos hecatônquiros, e condenou o poderoso Atlas a sustentar eternamente a abóbada celeste.
O novo soberano prendeu os titãs vencidos no Tártaro, eternamente vigiados pelos hecatônquiros, e condenou o poderoso Atlas a sustentar eternamente a abóbada celeste.



Revisão das 22h12min de 1 de julho de 2008

Os doze principais deuses gregos no Olimpo por Nicolas-André Monsiau.

Predefinição:Portal-mitogrega A mitologia grega compreende o conjunto de mitos, lendas e entidades divinas e/ou fantásticas, (deuses, semideuses e heróis) (ver a genealogia dos deuses gregos) presentes na religião praticada na Grécia Antiga, criados e transmitidos originalmente por tradição oral, muitas vezes com o intuito de explicar fenômenos naturais, culturais ou religiosos - como os rituais - cuja explicação não era evidente. As fontes remanescentes da mitologia grega são transcrições dessa oralida de criação.

Os historiadores da mitologia grega têm, muitas vezes, de se basear em dados fragmentários, descontextualizados (fragmentos de obras literárias, por exemplo) ou através de indícios transmitidos na iconografia grega (principalmente, os vasos) para tentarem reconstituir a riqueza narrativa e conceptual de uma das mitologias mundiais que mais interesse desperta.

Nas suas várias lendas, histórias e cânticos, os deuses da Grécia antiga são descritos como quase humanos em aparência, porém imunes ao tempo e praticamente imunes a doenças e feridas, capazes de se tornarem invisíveis, de viajarem grandes distâncias quase que instantaneamente e de falarem através de seres humanos sem o conhecimento destes.

Cada um dos deuses tem sua própria forma física, genealogia, interesses, personalidade e sua própria especialidade. Essas descrições, no entanto, têm variantes locais que nem sempre estão de acordo com as descrições usadas em outras partes do mundo grego da época. Quando esses deuses eram nomeados em poesias ou orações, eles se referiam a uma combinação de seus nomes e epítetos, com estes os identificando, distinguindo-os de outros deuses. Atualmente, apenas o povo Kalasha, do Paquistão, mantém como religião viva o panteão grego.[carece de fontes?]

Visão geral

O espectro da mitologia grega é enorme. Abrange desde os primeiros deuses e as sangrentas guerras de Tróia e Tebas, à infância de Hermes e o sofrimento de Deméter por Perséfone. Para mais detalhes ver a genealogia dos deuses gregos

A era dos deuses

Assim como seus vizinhos, os gregos acreditavam num panteão de deuses e deusas que eram associados a específicos aspectos da vida. Afrodite, por exemplo, era a deusa do amor e da beleza, enquanto Ares era o deus da guerra e Hades o dos mortos.

Algumas deidades como Apolo e Dioníso revelavam personalidades complexas e uma variedade de funções, enquanto outros como Hélio, o Sol, eram pouco mais que personificações. Existiam também deidades de lugares específicos, como deuses de rios e ninfas de nascentes e cavernas. Tumbas de heróis e heroínas locais eram igualmente veneradas. Para uma melhor análise, ver a genealogia dos deuses gregos.

Apesar de centenas de seres poderem ser considerados deuses ou heróis, alguns não representavam mais que folclore ou eram honrados somente em lugares (Trofônio) e/ou festivais específicos (Adônis).

Rituais de maior abrangência e os grandes templos eram dedicados, em sua maioria, a um seleto círculo de deuses, notadamente os 12 deuses olímpicos, Herácles e Asclépio. Estas deidades eram o foco central dos cultos pan-helênicos.

Muitas regiões e vilas tinham seus próprios cultos a ninfas, deuses menores ou ainda a heróis e heroínas desconhecidos em outros lugares. A maioria das cidades adoravam os deuses maiores com rituais peculiares e tinham para estes lendas igualmente próprias.

As Eras dos Homens

A Era Dourada por Pietro da Cortona.
Busto de Zeus achado em Otricoli (Sala Rotonda, Museu Pio-Clementino, Vaticano)
Ver artigo principal: Eras dos Homens

Segundo alguns dos mais famosos autores greco-romanos, os homens teriam após criados, passado por 5 eras, cada uma com sua raça: Na Era dourada, os homens viveram livres de sofrimentos, paz e harmonia predominaram durante esta era, havia comida em abundância, sendo desnecessária a agricultura. Os humanos não envelheciam, tendo terminado quando Pandora abriu sua caixa, liberando o mal no mundo. Na Era Prateada surigiram as estações e a Terra foi assolada com o frio e calor. Tornou-se necessário a invenção de casas e da agricultura, ocorreu também a extinção da juventude eterna. Então surgiu a Era Bronzeada, cuja raça se destruiu com armas de bronze, depois surigia a Era dos heróis que combateram em Tebas e Tróia e finalmente chega a Era Férrea, que dura até hoje, tempos de incessantes misérias e angústias, mas quando "ainda alguns bens são misturados aos males".

Os deuses do Olimpo

Ver artigo principal: Deuses olímpicos

É o senhor do Olimpo. Destronou Cronos, o seu pai, para reinar no Olimpo. Representa a ordem e a vitória da humanidade sobre as forças selvagens da natureza - no caso, representadas pelos Titãs. É ele quem distribui o bem e o mal e governa toda a humanidade. O seu símbolo é o trovão e a águia. Zeus devorou a sua primeira esposa, Métis, quando esta estava grávida de Atena, a deusa da sabedoria, com medo de que a criança viesse a ser um dia mais poderosa do que ele. No entanto, Atena acabou por irromper da cabeça de Zeus quando Hefesto lhe abriu ao meio com um machado. Hera foi a sua segunda esposa, apesar de Zeus ter gerado filhos de muitas deusas e mulheres. Entre os seus descendentes contam-se Apolo, Ártemis, Dionisio, Herácles, as Graças, as Musas, Quíron, Perséfone, Hebe, Hermes, Minos, Perseu, Castor e Pólux entre outros.

Equivalente, em Roma, a Juno, deusa protectora das mulheres, do casamento e do nascimento. É irmã e esposa de Zeus, e mãe dos deuses Hefesto e Ares.

Deusa da guerra justa, da sabedoria, das artes, da estratégia e ofícios, equivalente, em Roma, a Minerva. Atena era filha de Zeus, tendo nascido da sua cabeça, já completamente desenvolvida. Na Odisseia, de Homero, é a protetora de Ulisses e do seu filho Telémaco. O seu principal centro de culto era a cidade de Atenas, disputada para ser adorada por Atena e Posídon. Posídon ofereceu uma fonte de água salgada para os habitantes da cidade, enquanto que Atena ofereceu uma oliveira. Os atenienses optaram pela deusa e assim a cidade passou a se chamar Atenas. O Partenon, situado na acrópole da cidade é o maior templo dedicado à deusa e até hoje atrai visitantes de todo o mundo. O mito do nascimento de Atena é de particular importância para entendermos a mentalidade dos gregos. Zeus tomara Métis (Sabedoria, Prudência) como primeira esposa. Estando ela grávida de Atena, o deus a engoliu, para que ela não tivesse um filho mais poderoso que o pai. Após tal feito, Zeus foi atormentado por dores de cabeça terríveis. Após tentar todas as ervas medicinais conhecidas, Zeus teria chamado Hefesto para achar uma solução. Hefesto, sem alternativas, sugere atingir o deus com seu martelo. Atena nasceu, então, da cabeça de Zeus, ao ser atingida pelo martelo de Hefesto, completamente desenvolvida e armada.

Filho de Ares e Afrodite, em algumas versões considerado filho do Caos, sua versão romana é a de Cupido, ele é o deus do amor.

Deus dos ventos e filho de Posídon e Eólia, corresponde a Lúlio na mitologia romana.

Posídon é o deus do mar, e o terceiro filho dos titãs Cronos e Réia e irmão de Zeus e Hades. O deus equivalente na mitologia romana é Neptuno. Também conhecido como deus dos terremotos e dos cavalos. O símbolo mais comumente associado a ele é o tridente.

Filha de Cronos e Réia, irmã de Hera, Zeus, Posídon, Hades e de Deméter, deusa virgem da lareira e do lar, seu nome romano é Vesta. É provavelmente a deusa mais desconhecida, por serem suas atribuições ao lar, sendo a si dirigidas as preces do bom funcionamento da casa. Não se conhecem aventuras ou passagens da presença desta deusa.

Segundo as mitologias grega e romana, é o deus da luz do Sol, da música, da poesia e da profecia, e ainda o protector das musas. É irmão gémeo de Ártemis, filho de Zeus e Latona. Apolo é representado nas estátuas da antiguidade como um deus muito belo, personificando o ideal grego de beleza masculina. Eram particularmente importantes os cultos que lhe eram prestados em Delos, onde teria nascido, e em Delfos, onde se situava o seu principal santuário. Apolo é constantemente confundido com Hélios.

Segundo a mitologia grega, a deusa da castidade, dos animais selvagens, da luz da Lua e da caça (a romana Diana). Irmã gêmea de Apolo, era adorada em centros de culto espalhados um pouco por todo o mundo grego, sendo um dos maiores o Templo de Ártemis que se situava em Éfeso. Este enorme templo, várias vezes reconstruído nos tempos da antiguidade clássica, era uma das Sete Maravilhas do Mundo. Ártemis é constantemente confundida com Selene.

Filha de Cronos e Réia é a deusa da colheita. Seu nome do grego significa mãe da terra (de=terra, meter=mãe). Deusa responsável pelas estações. Teve uma linda filha com Zeus, chamada Persefone. Hades deus dos infernos ficou encantado com a sua beleza e resolveu raptá-la para levá-la para seu reino. Após o rapto de Perséfone, Demeter saiu em sua busca durante nove dias e nove noites, mas em vão, já que ninguem sabia onde estava a sua filha. Então Hélio, o deus que tudo vê, lhe contou o que tinha acontecido. Zeus ficou indiferente, então, Deméter, passou a viver na terra, em Ática, e decidiu que não só ela ficaria de luto pela perda da filha, como toda a natureza também. Todas as plantas começaram a morrer e as pessoas começaram a morrer de fome. Zeus ficou preocupado e instruiu Íris para conversar com Deméter, mas de nada adiantou. Zeus então enviou Hermes para conversar com Hades, que concordou em liberar Perséfone, oferecendo-lhe, contudo, uma semente para comer. Com essa medida, ele conseguiu garantir que Perséfone voltaria para ele. Quando ela voltou para a sua mãe as flores brotaram e toda a terra foi coberta de verde e assim foi por 8 meses, enquanto Perséfone ficou junto da sua mãe, mas nos 4 meses seguintes ela retornou ao sub-mundo e por la permaneceu por 4 meses, nesse período sua mãe entrou de luto e com ela toda a natureza. Todo ano esse ciclo se repete.

Equivalente, em Roma, a Mercúrio. Filho de Zeus e Maia, tinha a função de mensageiro dos deuses. Usava sandálias com asas, um chapéu de abas largas, e segurava uma vara (caduceu) onde se enrolavam duas serpentes. Hermes era o protector dos ladrões, viajantes e mercadores.

Na mitologia grega, o deus do vinho é filho de Sémele e de Zeus, e também do excesso orgiástico. Era servido por mulheres, as ménades, de quem se dizia serem capazes de despedaçar um animal apenas com a força dos seus braços, quando sob a influência do deus. Foi identificado com o deus romano Baco, cujos ritos eram menos cruéis e deram origem às bacanais.

Segundo a mitologia grega, é a deusa do amor e da beleza. Por vezes, considera-se que é filha de Zeus (por exemplo, nos textos de Homero), outras vezes diz-se que nasceu da espuma do mar, que foi dada pelo mistura do esperma de Urano e Oceanus causando as espumas(como nos textos de Hesíodo). Casada com Hefesto, o deus do fogo, era-lhe infiel. É a mãe de Hermafrodito (com Hermes), Eros o deus do amor, Anteros, Fobos, Deimos e Harmonia (com Ares), Himeneu com Apolo, Priapo (com Dionísio) e Enéias (com o mortal Anquises). A deusa equivalente na mitologia romana é Vénus.

Deus do fogo, dos metais e da metalurgia, filho de Zeus e Hera. Trabalhava admiravelmente os metais e construiu inúmeros palácios de bronze, além da esplêndida armadura de Aquiles e o cetro e a égide de Zeus. Segundo uma tradição, nasceu coxo, pelo que sua mãe lançou-o do alto do monte Olimpo, foi recolhido por Tétis e Eurínome, com as quais permaneceu durante nove anos. Voltando ao Olimpo, ao defender Hera contra Zeus, este atirou-o do céu e, precipitando durante um dia inteiro, caiu na ilha de Lemos. Suas forjas, com vinte foles, foram depois do Olimpo colocadas no Etna, onde tinha os Ciclopes como companheiros de trabalho.

Deus da Guerra. Seu símbolo era o cão ou o abutre. Pai de Rômulo e Remo, que fundaram Roma.Era mais cultuado pelos romanos do que pelos gregos. Ele se preocupava com a guerra e a batalha,e entrava rapidamente em uma briga.Também era conhecido como Marte em Roma.

Irmão de Zeus e Posídon, Hades divide com eles o domínio do Universo. Enquanto o primeiro detém os Céus e o segundo os Mares, Hades é o senhor do mundo subterrâneo, a morada dos mortos, que comporta o Inferno ou Hades, local genérico para a moradia dos mortos, o Tártaro, abrigo dos grandes criminosos e inimigos dos deuses, e o os Campos Elísios, habitação dos bem-aventurados, virtuosos e benquistos dos deuses, as pessoas evitavam dizer seu nome, e diziam "apelidos", como Plutão, que deu nome ao deus romano.

Panteão

Os deuses da mitologia grega representam forças e fenômenos da natureza e também impulsos e paixões humanas. Moram no Monte Olimpo e de lá controlam tudo o que se passa entre os mortais. O Panteão Grego inclui semideuses, heróis e inúmeras entidades, como os sátiros e Ninfas, espíritos dos bosques, das águas ou das flores..

Gênese

O mundo primordial, segundo a Mitologia Grega

No princípio havia o Caos, e em algum momento surgiu o Érebo, o lugar desconhecido onde a morte mora, e Nix. Havia apenas silêncio e vazio. Então, Amor nasce produzindo um início de ordem, e se faz Luz e Dia, e a terra (Gaia) aparece. Érebo e Noite copulam e dão origem ao Éter, a luz celestial, e ao Dia, a luz terrena. Gaia, por si só, gera Urano, o céu. Urano torna-se o esposo de Gaia e a cobre por todos os lados. Da união de Urano e Gaia surgem todas as criaturas, Titãs, Ciclopes, e Hecatônquiros.

Os Titãs

Os Titãs eram doze dos filhos dos primitivos senhores do universo, Gaia e Urano. Seis eram do sexo masculino - Oceanus, Céos (pai de Leto), Crio, Hiperião, Jápeto (pai de Prometeu) e Cronos - e seis do feminino - Téia, Réia (mãe dos deuses do olímpo), Têmis (a justiça), Mnemósina (a memória), Febe (deusa da Lua cheia) e Tétis (deusa do mar). Tinham por irmãos os três hecatônquiros, monstros de cem mãos e cinqüenta cabeças, e os três Ciclopes, que forjavam os relâmpagos.

Urano não gostava dos Ciclopes e dos Hecatônquiros por isto os prendeu no Tartáro. Gaia então instigou entre seus filhos a revolta. Foi Cronos, o mais jovem, que assumiu a liderança da luta contra Urano e, usando uma foice oferecida por Gaia, castrou seu pai. O sangue de Urano, ao cair na terra, gerou os gigantes; da espuma que se formou no mar, nasceu Afrodite.

Com a destituição de Urano, os Titãs libertaram os outros irmãos e aclamaram rei a Cronos, que desposou sua irmã Réia e voltou a prender os Hecatônquiros e os ciclopes no Tártaro.

A Titanomaquia

Cronos foi advertido de que assim como aconteceu com seu pai ele também seria destronado por um de seus filhos, então passou a devora-los quando nasciam; assim ele o fez com Deméter, Hera, Hades, Héstia e Posídon. Quando Zeus nasceu, Réia deu uma pedra para Cronos no lugar do seu sexto filho, que ocultou numa caverna na ilha de Creta aonde as bruxas que lá habitavam cuidaram dele. Ao atingir a idade adulta, Zeus decidiu destronar o pai, conforme a antiga profecia, e acabou então se tornando um dos guardas mas fieis de Cronos.

A primeira aliada de Zeus foi a titânida Métis, deusa da prudência. Métis enganou Cronos, fazendo-o beber uma poção que o obrigou a vomitar Héstia, Deméter, Hera, Hades e Posídon, os filhos engolidos. Zeus conseguiu ainda libertar os ciclopes, seus tios, que se juntaram a ele e aos irmãos.

Armado com o relâmpago (presente dos ciclopes) e recoberto com a égide (possivelmente a pele da cabra Amaltéia, já morta), Zeus enfrentou Cronos e os outros titãs. Do lado de Zeus, além dos irmãos e dos tios (os ciclopes), estavam as oceânides Métis e Estige, os filhos de Estige (Zelo, Niké, Cratos e Bias) e Prometeu, filho de Jápeto. Do lado dos titãs, as operações foram conduzidas por Cronos. Após dez anos de luta, a um conselho de Gaia, Zeus libertou também os poderosíssimos hecatônquiros. Com mais esses aliados, os titãs foram finalmente derrotados e expulsos do céu.

O Olimpo

Com a vitória, Zeus se tornou o soberano dos deuses e passou a governar o universo no Monte Olimpo, uma montanha mística que se estendia além da terra. A Poseidon ele concedeu o domínio sobre as águas e a Hades o mundo dos mortos, dentre os quais o Tártaro.

O novo soberano prendeu os titãs vencidos no Tártaro, eternamente vigiados pelos hecatônquiros, e condenou o poderoso Atlas a sustentar eternamente a abóbada celeste.

No Olimpo, os deuses passavam o tempo em maravilhosos palácios, eternamente em festa. Comiam a ambrósia e bebiam o néctar, alimentos exclusivamente divinos, ao som da lira de Apolo, do canto das Musas e da dança das Cárites.

Ver também

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