Estação Ferroviária de Pinhal Novo: diferenças entre revisões
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Revisão das 02h00min de 19 de agosto de 2020
Pinhal Novo
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38° 37′ 48,62″ N, 8° 54′ 46,65″ O | |
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A Estação Ferroviária de Pinhal Novo é uma gare da Linha do Alentejo, que funciona como interface com a Linha do Sul, e que serve a localidade de Pinhal Novo, no concelho de Palmela, em Portugal.
Descrição
Serviços
Esta estação é utilizada por serviços urbanos da Linha do Sado, assegurados pela operadora Comboios de Portugal[1], e também pelos serviços da operadora Fertagus[2]
Vias e plataformas
Em Janeiro de 2011, a estação dispunha de quatro vias de circulação, com 491, 393, 301 e 328 m de comprimento; as quatro plataformas tinham todas 90 cm de altura, e apresentavam 300, 343 e 264 m de extensão.[3]
Localização e acessos
Esta interface situa-se na localidade de Pinhal Novo, junto ao Largo José Maria dos Santos.[4]
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História
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Século XIX
A estação do Pinhal Novo situa-se no lanço da Linha do Alentejo entre Barreiro e Bombel, que entrou ao serviço em 15 de Junho de 1857, pela Companhia Nacional dos Caminhos de Ferro ao Sul do Tejo.[5]
Em 1 de Fevereiro de 1861, a Companhia Nacional abriu à exploração o troço desde o Pinhal Novo até Setúbal e Vendas Novas,[6][7] igualmente na bitola de 1,44 m.[8] No entanto, a Companhia do Sueste estava a construir a continuação da linha de Vendas Novas até Beja e Évora, utilizando bitola ibérica, o que forçava ao transbordo dos passageiros e mercadorias em Vendas Novas.[5] De forma a unificar a gestão da rede ferroviária a Sul do Rio Tejo, o estado nacionalizou as linhas da Companhia Nacional em 1861.[5] Em Abril de 1864, foram integradas na Companhia do Sueste, que as devia adaptar para a bitola ibérica.[9] O Pinhal Novo era nessa altura uma charneca coberta de matas silvestres, constituída principalmente por pinheiros, que deram o nome à zona.[10] O estabelecimento da bifurcação ferroviária foi uma dos principais circunstâncias para a criação de uma localidade, que conheceu um franco desenvolvimento ao longo dos séculos XIX e XX.[10]
Em 1869, a Companhia do Sueste foi nacionalizada, tendo as linhas ficado sob a gestão do governo até 1898, data em que foi criada a divisão dos Caminhos de Ferro do Estado, para explorar as linhas governamentais.[11] Em 15 de Setembro de 1899, o Diário Illustrado noticiou que a água servida no restaurante da estação estava contaminada, tendo o administrador de Setúbal ordenado que a água fosse fervida antes de ser utilizada pelo público.[12]
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/53/Horarios_Setembro_1916_-_GazetaCF_690_1916.jpg/220px-Horarios_Setembro_1916_-_GazetaCF_690_1916.jpg)
Século XX
Abertura do Ramal do Montijo
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
Em 1906, o presidente da Câmara Municipal de Aldeia Galega (Montijo), aprovou a construção do ramal até aquela localidade, a iniciar-se na estação do Pinhal Novo.[13]
O Ramal do Montijo abriu à exploração em 4 de outubro de 1908.[7][14]
Década de 1920
Na década de 1920, as instalações oficinais no Barreiro revelaram-se insuficientes para as funções de reparação e manutenção do material circulante, pelo que o conselho de administração dos Caminhos de Ferro do Estado ordenou a instalação de novas oficinas no mesmo local.[15] No entanto, apurou-se que para a construção dos novos edifícios seria necessário paralisar as operações de manutenção durante cerca de 2 anos nas antigas oficinas, pelo que, em Março de 1924, o conselho de administração ordenou a suspensão das obras, e que em vez disso fossem construídas no Pinhal Novo.[15] Esta estação era um ponto natural para a construção do complexo oficinal, pois situava-se num entroncamento entre duas linhas, além que o conselho de administração alegou que no Barreiro existia um forte clima de indisciplina social.[15] Esta decisão não era suportada por bases técnicas, uma vez que a localização no Pinhal Novo não traria vantagens para a operação das oficinas; com efeito, nessa altura a freguesia não possuía uma concentração industrial adequada para o estabelecimento de um grande complexo oficinal ferroviário, nem era um centro populacional que pudesse fornecer a grande quantidade de mão-de-obra necessária para o funcionamento das oficinas, obrigando à deslocação dos operários e construção dos seus alojamentos.[15] Além disso, a alegação da instabilidade social no Barreiro foi disputada pelas autoridades locais, que reclamaram junto do governo.[15] A decisão de mudar as oficinas para o Pinhal Novo foi posteriormente anulada pelo governo, tendo-se em vez disso resolvido construir as estações noutro local do Barreiro.[15]
Em 1927 os Caminhos de Ferro do Estado foram integrados na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses;[16] nesse ano, a CP iniciou um programa de renovação da via, incluindo o troço entre o Lavradio e o Pinhal Novo.[17] No ano seguinte, estava a ser planeado o prolongamento dos serviços tramways até ao Pinhal Novo, utilizando carruagens centrais como as utilizadas nos comboios até Sintra e Vila Franca de Xira.[18]
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/2c/Obras_de_via_no_Pinhal_Novo_-_GazetaCF_1130_1935.jpg/220px-Obras_de_via_no_Pinhal_Novo_-_GazetaCF_1130_1935.jpg)
Década de 1930
Em 15 de agosto de 1932, foi concluída a segunda via entre Lavradio e o Pinhal Novo.[19][20] No mesmo ano, terminaram os trabalhos de balastragem com brita no troço da Linha do Sul desde esta estação até Setúbal.[17]
Em 1933 começaram as obras de balastragem com brita entre Pinhal Novo, Beja e Funcheira.[17] Nesse ano, um despacho ministerial aprovou, após um parecer favorável do Conselho Superior de Obras Públicas, um plano da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses para a ampliação da Estação de Pinhal Novo,[21] devido às necessidades da exploração ferroviária.[17] Em Julho, o Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações já tinha autorizado a adjudicação desta empreitada ao empresário Amadeu Gaudêncio, por 345.000$00.[22] Este projecto, que se iniciou no mesmo ano,[17] estava inserido num programa de melhoramentos na Divisão do Sul e Sueste da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses.[23] As obras consistiram no alargamento das vias de ligação entre as Linhas do Sado e do Sul e o Ramal do Montijo, e na construção de várias habitações para trabalhadores dos caminhos de ferro, um novo edifício da estação, novos cais, e um poço de grandes dimensões para abastecer a estação, com uma bomba elevatória para o depósito.[24] Foi igualmente edificado um viaduto nas proximidades da estação, para substituir uma passagem de nível da estrada entre o Montijo e Setúbal.[24] As obras foram visitadas pelo Ministro das Obras Públicas, no âmbito de uma viagem de inspecção às obras ferroviárias na região Sul do país.[24]
Em 1934 a Companhia construiu uma passagem superior rodoviária junto à estação, e instalou as ligações telefónicas até ao Barreiro por via telefónica.[25]
Em janeiro de 1935 as obras já tinham sido concluídas,[26] tendo a estação passado de cinco linhas, de reduzido comprimento e mal ligadas, para oito linhas de circulação e cinco linhas de saco; os trabalhos não provocaram interrupções na circulação, apesar de terem sido realizadas num período de grande movimento, devido ao transporte das colheitas do Alentejo e de adubos.[27] Este plano contemplou a alteração do perfil longitudinal da estação, e a construção de duas variantes, uma para a Linha do Sado e outra para o Ramal do Montijo.[27] Nesta altura, o Pinhal Novo assumia-se como uma das estações mais importantes da Linha do Sul, unindo aquele caminho de ferro à Linha do Sado e ao Ramal do Montijo; também era aqui que se iniciava a via dupla até ao Barreiro.[27] Em Abril desse ano, o novo edifício da estação estava quase concluído,[28] estando já terminado em Julho de 1937.[27] Este empreendimento, que constituiu a empreitada n.º 4, foi entregue ao empreiteiro Amadeu Gaudêncio, e incluiu a construção do edifício, uma retrete, uma fossa do tipo mouras, um poço absorvente e as canalizações correspondentes, a plataforma para passageiros junto ao edifício, a marquise, e uma porta metálica extensível.[29] O edifício da estação foi construído no estilo tradicional português.[16]
Em 1938 foi inaugurada a torre de sinalização, planeada por Cottinelli Telmo em 1936.[30] Uma das primeiras estruturas deste tipo em Portugal,[31] veio substituir o método manual que até então era utilizado, por um sistema automatizado de manobras, que controlava as agulhas e sinalização.[32] O estilo utilizado na torre foi considerado na época como revolucionário.[16] Foi também neste ano que foram colocados os painéis de azulejos,[33] produzidos pela Fábrica Battistini- Maria de Portugal.[34]
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c3/Pinhal_Novo_train_station.jpg/220px-Pinhal_Novo_train_station.jpg)
Décadas de 1950 e de 1960
No XIII Concurso das Estações Floridas, organizado em 1954 pelo Secretariado Nacional de Informação e pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, o Pinhal Novo foi premiado com uma menção honrosa e um prémio de persistência.[35]
Em 16 de agosto de 1968, a Gazeta dos Caminhos de Ferro noticiou que a Companhia dos Caminhos de Ferro estava a preparar um contrato para a remodelação de via em grande parte da rede, a ser entregue a um consórcio das empresas SOMAFEL, Somapre, A. Borie e A. Dehé; estava contemplada, neste programa, a renovação integral do troço entre o Barreiro, Setúbal e Faro, e a renovação parcial do Setil a Vendas Novas e ao Pinhal Novo.[36]
Encerramento do Ramal do Montijo
O Ramal do Montijo foi encerrado em 1989.[37]
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/22/Flickr_-_nmorao_-_Regional_3702%2C_Esta%C3%A7%C3%A3o_de_Pinhal_Novo%2C_2008.07.09.jpg/220px-Flickr_-_nmorao_-_Regional_3702%2C_Esta%C3%A7%C3%A3o_de_Pinhal_Novo%2C_2008.07.09.jpg)
Década de 1990
Em 1990 foi feito o concurso para o programa SISSUL - Sistemas Integrados de Sinalização do Sul, que previa a ressinalização dos troços no chamado Itinerário do Carvão, incluindo do Pinhal Novo ao Poceirão e a Águas de Moura via Setúbal.[38]
Em finais de 1992 foi lançado o concurso público de pré-qualificação para a instalação do Eixo Ferroviário Norte - Sul.[39] Este projecto consistiu numa ligação ferroviária entre as margens Norte e Sul do Rio Tejo, utilizando a Ponte 25 de Abril, permitindo assim a circulação de comboios de longo curso e suburbanos entre as duas margens.[40] A nova linha, em via dupla electrificada, devia entroncar com a rede ferroviária no Pinhal Novo.[40] O primeiro troço a construir devia ser de Chelas a Coina, sendo posteriormente prolongado até Penalva, onde uniria com o ramal já existente do Pinhal Novo a Palmela, que servia a Autoeuropa, e que seria duplicado.[40][41] Também servia duplicada a Linha do Sul entre o Pinhal Novo e Setúbal, para facilitar o trânsito ferroviário, especialmente dos comboios Intercidades para Setúbal.[40] Em 1994, este projeto estava em discussão entre o Gabinete do Nó Ferroviário de Lisboa e um consórcio liderado pela empresa alemã Siemens, prevendo-se que a nova linha chegasse ao Fogueteiro no segundo trimestre de 1998.[42] A circulação ferroviária pela Ponte iniciou-se em 29 de Julho de 1999.[43]
Nos dias 9 e 10 de Maio de 1995, vários representantes do governo, incluindo o Secretário de Estado das Obras Públicas, foram até ao Algarve para visitar a Via do Infante e outras obras da Junta Autónoma das Estradas na região, tendo sido utilizado o comboio no percurso entre o Pinhal Novo e Faro.[44]
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Século XXI
No século XXI, a estação foi alvo de grandes obras de remodelação, lideradas por Motta Guedes; neste programa, procurou-se aliar os elementos antigos e modernos, preservando-se (in extremis) a torre de controle e os painéis de azulejos.[33] Em 2002, a Rede Ferroviária Nacional lançou o concurso para a nova estação.[45] A nova estação foi construída predominantemente abaixo do nível do solo.[33]
Em 20 de janeiro de 2003 foi organizada uma viagem especial no troço em obras entre Coina e Pinhal Novo, onde participou o ministro das Obras Públicas, Luís Valente de Oliveira.[41] Este plano, cuja conclusão estava prevista para Abril de 2004, ligaria o Pinhal Novo à linha vinda de Lisboa pela Ponte 25 de Abril, permitindo a realização de comboios entre a capital e as regiões do Alentejo e Algarve, e o prolongamento dos serviços suburbanos da Fertagus até Setúbal.[41] Como tinha sido programado, a nova linha aproveitava o troço já construído do Pinhal Novo até Palmela.[41] Naquela altura, a estação do Pinhal Novo dispunha de 250 lugares de estacionamento.[41]
Referências literárias
No seu livro Narrative of a Spring Tour in Portugal, o escritor Alfred Charles Smith descreve a passagem pela estação de Pinhal Novo:
“ | ...Then we reached Pinhal Novo, the junction for Setubal, where our train divided into two portions, and we were left to pursue our course to Evora, a very curtailed and somewhat mean fragment of what was at starting a very respectable train. | ” |
— Alfred Smith, Narrative of a Spring Tour in Portugal, p. 62 |
Também Fialho de Almeida fez referência à estação do Pinhal Novo durante uma viagem pelo Alentejo, na sua obra A Cidade do Vício:
“ | “Na Casa Branca, quando o trem parou, despertei ao ruído da portinhola que se abria, e entrou um homem com uma criança de luto. [...] No Pinhal Novo, entrou gente de Setúbal, encheram-se as carruagens, a família de um coronel sentou-se entre nós, e não falámos mais. | ” |
— Fialho de Almeida, A Cidade do Vício, p. 129-135 |
Ver também
- Torre da Estação Ferroviária de Pinhal Novo
- História do transporte ferroviário em Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Comboios de Portugal
Referências
- ↑ «Comboios Urbanos > Lisboa - Praias do Sado A / Barreiro» (PDF). Comboios de Portugal. 11 de Setembro de 2016. Consultado em 28 de Junho de 2018
- ↑ «Estação de Pinhal Novo». Fertagus. Consultado em 13 de Julho de 2019
- ↑ «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85
- ↑ «Estação de Pinhal Novo». Comboios de Portugal. Consultado em 16 de Dezembro de 2015
- ↑ a b c SANTOS, 1995:108-109
- ↑ MARTINS et al, 1996:11
- ↑ a b «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 1 de Janeiro de 2014 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
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- ↑ «A agua no Pinhal Novo» (PDF). Diario Illustrado. Ano 28 (9523). Lisboa. 15 de Setembro de 1899. p. 3. Consultado em 13 de Dezembro de 2019 – via Biblioteca Nacional Digital
- ↑ TORRES et al, 2007:115
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Bibliografia
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- TORRES, Alcídio; AZEVEDO, Rosa Bela; LEAL, Armando (2007). Montijo (Aldeia Galega): Cem anos de História Municipal 14.ª ed. Lisboa: Âncora Editora. 339 páginas. ISBN 972-780-124-2
Leitura recomendada
- CABRITA, José António (2017). A PIDE em Pinhal Novo: para que a memória não esmoreça 1.ª ed. Palmela: Câmara Municipal de Palmela. 192 páginas. ISBN 978-972-8497-72-9
- Ligação Lisboa - Algarve: troço Pinhal Novo - Faro. Lisboa: Rede Ferroviária Nacional - REFER EP. 2004. 47 páginas
- Memórias de ferroviários de Pinhal Novo: para a história da vila e da comunidade ferroviária. Palmela: Câmara Municipal de Palmela. 2003. 421 páginas. ISBN 972-8497-32-6
Ligações externas
- «Página com fotografias da Estação de Pinhal Novo, no sítio electrónico Railfaneurope» (em inglês)
- «Página da Estação de Pinhal Novo, no sítio electrónico da operadora Comboios de Portugal»
- «Página da Estação de Pinhal Novo, no sítio electrónico da empresa Infraestruturas de Portugal»
- «Página da Estação de Pinhal Novo, no sítio electrónico Wikimapia»
- Estação Ferroviária de Pinhal Novo e Torre de Sinalização de Pinhal Novo na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural
Concursos das Estações Floridas
| ||||||
---|---|---|---|---|---|---|
Ano | Prémio | |||||
1.º | 2.º | 3.º | 4.º | 5.º | 6.º | |
1941 | Castêlo da Maia | Luso-Buçaco | Alcântara-Mar | |||
1942 | Castêlo da Maia | Portimão | Carcavelos | |||
1943 | Rio Tinto | Fornos de Algodres | Olhão | |||
1944 | Darque | Olhão | Pero Negro | |||
1945 | Leça do Balio | Caminha | Afife | |||
1946 | Runa | Pinhal Novo | Leixões | |||
1947 | Runa | Fornos de Algodres | Caminha | |||
1948 | Caminha | Fornos de Algodres | Castelo de Vide | |||
1950 | Runa | Olhão | Caminha | |||
1951 | Valado | Runa | Cête | Leixões | Olhão | Caminha |
1952 | Leixões | Valado | Runa | Olhão | Cête | Afife |
1953 | Olhão | Caminha | Valado | Runa | Rio Tinto | Leixões |
1954 | Leixões | S. Mamede de Infesta | Valado | Rio Tinto | Runa | Olhão |
1955 | Valado | Leixões | Barroselas | Olhão | Fornos de Algodres | Luso-Buçaco |
1956 | Valado | Leixões | Cête | Paçô Vieira | Olhão | Paredes |
1957 | Luso-Buçaco | Valado | Paçô Vieira | Fronteira | Fornos de Algodres | Contumil |
1958 | Caminha | Leixões | Olhão | Valado | Luso-Buçaco | Fronteira |
1959 | Fronteira | Fornos de Algodres | Contumil | Luso-Buçaco | Valado | Olhão |
1960 | Elvas | Barcelos | Macinhata | Covas | Olhão | Canedo |
1961 | S. João da Madeira | S. Mamede de Infesta | Valença | Porto-Trindade | Chaves | Celorico de Basto |