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João Duns Escoto: diferenças entre revisões

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{{Quotation|Além do pensamento, apenas coisas singulares existem. Mas existem no singular certas "naturezas” nem universais nem particulares, que constituem o fundamento da inteligibilidade. Nas coisas, essas naturezas são particulares, mas quando colocadas em relação com um ato do intelecto, elas se tornam universais ... Assim, por exemplo, a superfície dura de uma pedra específica é determinada, enquanto a dureza universal que o intelecto apreende é indeterminada ou geral. Uma conseqüência dessa visão é que o indivíduo em si não é um objeto adequado de conhecimento. O que sabemos são gêneros e espécies, eles próprios produtos da ação mental. No entanto, porque o ser completo abraça tanto a universalidade quanto a particularidade, porque o homem percebe o singular com seus sentidos enquanto conhece o universal com seu intelecto, é possível que ele atinja o singular relacionando os universais a algo que é isso.<ref>Thomas A. Goudge, The Thought of C. S. Peirce (Dover 1969), p. 99.</ref>}}
{{Quotation|Além do pensamento, apenas coisas singulares existem. Mas existem no singular certas "naturezas” nem universais nem particulares, que constituem o fundamento da inteligibilidade. Nas coisas, essas naturezas são particulares, mas quando colocadas em relação com um ato do intelecto, elas se tornam universais ... Assim, por exemplo, a superfície dura de uma pedra específica é determinada, enquanto a dureza universal que o intelecto apreende é indeterminada ou geral. Uma conseqüência dessa visão é que o indivíduo em si não é um objeto adequado de conhecimento. O que sabemos são gêneros e espécies, eles próprios produtos da ação mental. No entanto, porque o ser completo abraça tanto a universalidade quanto a particularidade, porque o homem percebe o singular com seus sentidos enquanto conhece o universal com seu intelecto, é possível que ele atinja o singular relacionando os universais a algo que é isso.<ref>Thomas A. Goudge, The Thought of C. S. Peirce (Dover 1969), p. 99.</ref>}}

== Tópicos teológicos ==
Na recepção de Duns Scotus, a filosofia está em primeiro plano, mesmo que seja sempre vista sob a perspectiva da questão teológica. Tópicos puramente teológicos são encontrados quase exclusivamente na literatura especializada. Uma razão importante para isso é que Escoto não tem uma doutrina coerente sobre teologia, mas apenas declarações sobre aspectos individuais.

'''Imaculada Conceição'''

O reavivamento da devoção mariana na [[Idade Média]] levou Escoto a examinar mais de perto a questão da [[Imaculada Conceição|Imaculada Conceição de Maria]]. A questão teológica era se Maria ainda estava sobrecarregada pelo pecado original no momento da concepção do Filho de Deus, uma vez que a libertação dos pecados só foi trazida pela morte redentora de Cristo. Escoto, por outro lado, argumentou que Maria já havia sido libertada do pecado original ao nascer em virtude da eleição de Deus por meio da pré-redenção ''(praeredemptio).'' Seu raciocínio seguiu um passo de três etapas. De Deus, Duns Scotus diz que ele poderia fazê-lo ("potuit"), era apropriado ("decuit"), então ele o fez ("ergo fecit"). Essa visão, pela qual Escoto também recebeu o apelido de ''Doutor Mariano'', levou a disputas teológicas no período seguinte, especialmente com os dominicanos, que viam nessa doutrina uma degradação da divindade de Jesus. A doutrina da Imaculada Conceição foi elevada a dogma pelo [[Papa Pio IX]] em 8 de dezembro de 1854 na Bula ''Ineffabilis Deus ("O Deus Indizível''").

'''Fé'''

Escoto estava preocupado com a diferença entre fé revelada e adquirida. Uma vez que a vontade de Deus não pode ser conhecida pela razão, os textos da Bíblia e as declarações doutrinárias da igreja cristã devem ser aceitos. A fé adquirida vem do intenso engajamento com essas fontes, o que leva a confiar sem dúvida que essas fontes são verdadeiras. A credibilidade da Igreja como testemunha destas verdades deriva das suas ''stabilitas'' (constância, firmeza). A fé adquirida difere do mero "pensar" pela "certeza", ou seja, pela ausência de dúvida.

Escoto estava convencido de que, além da fé adquirida, há também uma fé revelada ''(fides infusa),'' que é outro aspecto do ato de fé, pelo qual, ao contrário da filosofia com seus vários ramos de conhecimento, somente a fé adquirida é suficiente para apreender a verdade divina. A fé revelada é um complemento que aperfeiçoa a alma e reforça o ato de fé.<blockquote>"Pois se todo o assentimento vem do habitus (derramado) da fé, então o ato de fé ocorre necessariamente assim que tudo o que pertence à essência do ato de fé está presente. Suponhamos uma pessoa batizada que se lembre das imagens-sentido daquelas simples palavras "morte" e "ressurreição". Quando sua faculdade de compreensão é dotada do habitus que necessariamente se inclina, e o objeto da fé se apresenta como imagem-sentido, o ato ocorre necessariamente, a saber, o assentimento ao juízo: os mortos ressuscitarão. Isso, no entanto, é falso. Pois ele nunca concordará com essa circunstância mais cedo do que antes, a menos que tenha sido instruído sobre aquele ato de fé em que se deve crer. Assim, a fé adquirida pela audição parece ser suficiente, e não se experimenta mais nada em tal assentimento. "</blockquote>Erros de fé podem ocorrer tanto na fé adquirida quanto na fé baseada na revelação quando o objeto da fé é deturpado. A verdade do objeto existe independentemente do habitus (do hábito apropriado) da fé. A vontade não muda o conteúdo da fé. No entanto, como fonte de pecado, pode impedir o homem de agir de acordo com sua fé.

==== Batismo ====
Uma das primeiras definições completas dos [[Sacramentos católicos|sacramentos]] vem de Duns Escoto. São acontecimentos, realidades ou ritos que podem ser percebidos pelos sentidos, que foram instituídos por Cristo para designar e preservar as graças de salvação conquistadas por Ele, e comunicá-las aos homens através de pessoas em estado peregrino, na execução do sacramento por ministros e destinatários.

Enquanto, segundo [[Tomás de Aquino]], o ato sacramental do batismo como instrumento medeia causalmente a graça de Deus, Escoto era da opinião de que esse ato de batismo é apenas uma ocasião para Deus comunicar sua graça com base em uma ordem correspondente ''(institutio divina''). Segundo Escoto, a instituição do batismo não se deu com o batismo de Jesus no Jordão, mas apenas mais tarde. No entanto, não há nenhum relatório sobre isso.

==== A indisponibilidade de Deus ====
As ações de Deus, mas também a [[graça]] de Deus, são independentes da vontade humana. Segue-se que o homem não pode ganhar a graça de Deus. Graça e mérito se opõem. Mas decorre do Apocalipse que Deus dá a vida eterna ao homem que ele aceita graciosamente.

Segundo [[Pedro Lombardo]], a causa da graça é o [[Espírito Santo]], que habita no homem através do Batismo. [[Tomás de Aquino|São Tomás de Aquino]] considerava a graça um habitus, uma qualidade intrínseca da alma. Escoto equiparou essa qualidade à capacidade do homem para a caridade, o amor como o bem maior. O mérito da razão humana ''(ratio meriti)'' está na correspondência entre as vontades divina e humana. A capacidade de caridade vem da graça sobrenatural de Deus. O homem não pode adquirir essa graça por meio de ações concretas. Ele pode, no entanto, fazer da caridade, como uma virtude, um habitus, uma inclinação adquirida, através da prática.

Se o homem se comportar de acordo, será aceito por Deus de acordo com a revelação. Isso porque Deus criou as condições do mundo exatamente como elas são ''(potentia dei ordinata),'' mesmo que pudesse tê-las criado de forma diferente ''(potentia dei absoluta).'' Essa doutrina de aceitação levou à recepção, por exemplo por Petrus Aureoli, de que muitas vezes foi erroneamente afirmado que Escoto havia ensinado que o homem poderia influenciar Deus através de seu comportamento. Adotara, assim, uma posição [[Pelagianismo|pelagiana]], segundo a qual o homem poderia estar sem pecado por vontade própria. No entanto, de acordo com Escoto, Deus nunca esteve disponível para o homem. Em termos de conteúdo, o debate estava mais alinhado com os alunos de Escoto, que eram menos claros sobre essa doutrina.


== Obra ==
== Obra ==

Revisão das 13h50min de 1 de maio de 2024

 Nota: Para o filósofo também chamado de Johannes Scotus, veja João Escoto Erígena.
João Duns Escoto
João Duns Escoto
Século XV. Por Justus van Gent, atualmente no Palácio Barberini, em Roma
Filósofo, Teólogo
Nascimento c. 1266
Reino da Escócia
Morte 8 de novembro de 1308 (43 anos)
Colônia, Alemanha
Veneração por Igreja Católica
Beatificação 20 de março de 1993
por Papa João Paulo II
Festa litúrgica 8 de maio
Portal dos Santos

O Beato João Duns Escoto, ou Scot ou Scotus1 O.F.M. (Berwickshire, c. 1266 - Colônia, 8 de novembro de 1308) foi um teólogo e filósofo escocês (ou nascido no Ulster). Ele é um dos três filósofos-teólogos mais importantes da Europa Ocidental na Alta Idade Média, juntamente com Tomás de Aquino e Guilherme de Ockham.[1]

Viveu durante muitos anos em Paris, em cuja universidade lecionou. Membro da Ordem Franciscana, filósofo e teólogo da tradição escolástica, chamado o Doutor Sutil, foi mentor de outro grande nome da filosofia medieval: Guilherme de Ockham. Foi beatificado em 20 de Março de 1993, durante o pontificado do Papa João Paulo II.

Duns Escoto é considerado continuador da tradição franciscana que adotou muitas coisas de Aristóteles e seus antecessores medievais não-franciscanos. Escoto foi ainda um pensador que levou adiante a tradição aristotélica de São Tomás de Aquino mas, ao mesmo tempo, corrigiu Santo Tomás à luz do que considerava a verdade.[2]

Vários teólogos contemporâneos, especialmente entre as Ordens Franciscanas, como Kenan Osborne OFM e Daniel Horan OFM são herdeiros da tradição scotista. Vários projetos recentes, como o Projeto Scotus da CUA, a Comissão Scotística Internacional em Roma e a Comissão da Tradição Intelectual Franciscana da Conferência de Língua Inglesa do OFM têm procurado aumentar a conscientização sobre Duns Scotus e a disseminação do scotismo sobre a teologia contemporânea. O scotismo também encontrou um lar entre os anglo-católicos, incluindo Richard Cross e Thomas Williams, além de influenciar protestantes como William Lane Craig.[3] No Brasil, estudos acadêmicos sobre Escoto tem se expandido consideravelmente durante as últimas décadas.[4] Em 2019, a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo promoveu a restauração de um exemplar da obra “Opera Omnia”, datado de 1639.[5]

Obra filosófica

Suas principais obras são o Opus Oxioniense (Obra de Oxford), Quaestiones de Metaphysica (Questões de Metafísica) e De Primo Princípio (Do Primeiro Princípio).

Tumba d Duns Scoto en Minoritenkirche, Colônia (Alemanha)

Um dos grandes contributos de Escoto para a história da filosofia, afirmam os historiadores, está no conceito de hecceidade (haecceitas). Por esta teoria, valoriza a experiência, e distancia a preocupação exclusivista da filosofia com as essências universais e transcendentes. Em sua "Prova da Univocidade do Ser", Escoto propõe um encadeamento argumentativo para mostrar que, como seres criados, não podemos ter certeza sobre características conceituais que imputamos a Deus, mas podemos ter certeza de que Ele existe.[6]

Escoto adotou uma posição conhecida hoje em dia como realismo moderado acerca do "problema dos universais", que era um problema antigo na metafísica sobre se os universais existem. Para ele, universais como "verdade" e "bondade" existem na realidade. Isto se opõe ao conceitualismo de Guilherme de Ockham e de Pedro Abelardo entre outros, que dizem universais só existem dentro da mente e não têm realidade externa ou substancial.[7][8]

O problema dos universais já existia desde Platão, que ensinou em sua Teoria das Formas que "formas" universais existiam. Essa opinião foi rejeitada por muitos pensadores posteriores, como Pedro Abelardo, que argumentou que as formas são meramente construções mentais.[9]

Escoto negou essas alegações; em seu Opus Oxoniense, ele argumentou que os universais têm uma existência real e substancial.[10] Para Escoto, o problema dos universais estava intimamente ligado ao da individualização, identificando o que torna uma coisa específica isso ou aquilo; também poderíamos entender se existe alguma forma de universal; é neste trabalho que Escoto introduz a palavra Hecceidade, que significa a qualidade de um objeto em particular - o que faz com que seja esse objeto.[11]

Porém, não somente a própria natureza é, de si mesma, indiferente a ser no intelecto e no particular, mas também, por isso, a ser universal e particular, mas também, por isso, a ser universal e particular (ou seja, singular). Porém, além disso, tendo um ser no intelecto ela não possui primeiramente, por si, a universalidade. De fato, ainda que ela seja inteligida sob a universalidade, tal como sob o modo de inteligi‐la, a universalidade não é, entretanto, parte do seu conceito primeiro, pois não é [parte] do conceito do metafísico, mas do lógico – de fato, o lógico considera as segundas intenções, aplicadas às primeiras de acordo com ele. Portanto, a primeira intelecção é ‘da natureza’ enquanto não é coninteligido um modo – nem [o modo] que é dela no intelecto, nem [aquele] que é dela fora do intelecto, ainda que a universalidade seja o modo de inteligir este inteligido e não o modo do intelecto [modus intellectus].

Scotus, OrdinatioII,d.3,p.1,q.1,

Dessa forma, Escoto argumenta que a forma é um meio melhor de individualizar um objeto em particular; porque, segundo ele, a forma de um objeto como um composto é a melhor maneira de diferenciar objetos um do outro, e não a questão do objeto. Isso está no cerne do realismo escocês, particularmente nas teorias da hecceidade e distinção formal. Escoto também argumenta, contra Tomás de Aquino e outros, que não há distinção entre a essência de uma coisa e sua existência.[12]

O filósofo americano Charles Sanders Peirce foi bastante influenciado por Escoto, e explica o realismo moderado do Doutor Sutil da seguinte forma:

Além do pensamento, apenas coisas singulares existem. Mas existem no singular certas "naturezas” nem universais nem particulares, que constituem o fundamento da inteligibilidade. Nas coisas, essas naturezas são particulares, mas quando colocadas em relação com um ato do intelecto, elas se tornam universais ... Assim, por exemplo, a superfície dura de uma pedra específica é determinada, enquanto a dureza universal que o intelecto apreende é indeterminada ou geral. Uma conseqüência dessa visão é que o indivíduo em si não é um objeto adequado de conhecimento. O que sabemos são gêneros e espécies, eles próprios produtos da ação mental. No entanto, porque o ser completo abraça tanto a universalidade quanto a particularidade, porque o homem percebe o singular com seus sentidos enquanto conhece o universal com seu intelecto, é possível que ele atinja o singular relacionando os universais a algo que é isso.[13]

Obra

Em latim

Placa comemorativa de Duns Escoto na Universidade de Oxford
  • Parva logicalia
      • Quaestiones super Porphyrii Isagogem
      • Quaestiones in librum Praedicamentorum
      • Quaestiones in I et II librum Perihermeneias
      • Octo quaestiones in duos libros Perihermeneias
      • Quaestiones in libros Elenchorum
  • Quaestiones super libros De anima (1295–1298?)
  • Quaestiones super libros Metaphysicorum Aristotelis (1298–1300?;)
  • Notabilia Scoti super Metaphysicam[14])
  • Lectura
    • Livros 1 e 2 (1300–1301)
    • Livro 3 (provavelmente escrito em Paris, 1303–04)
    • Livro 4 (not extant)
  • Ordinatio or Opus Oxoniense (Oxford Lectures 1 e 2 1300–1302, 3 e 4, 1303–1304)
  • Collationes oxonienses (1303–04 ou 1305–08)
  • Collationes parisienses (1302–07)
  • Reportatio parisiensis (Paris Lectures, 1302–07)
  • Quaestiones Quodlibetales (Obras del Doctor Sutil, Juan Duns Escoto, Madrid, Biblioteca de Autores Cristianos, 1963)
  • Tractatus de Primo Principio versão em inglês [ligação inativa]
  • Theoremata (data incerta)
Sem autoria confirmada
  • Theoremata
  • De Rerum Principio
Edições em latim
  • OPERA OMNIA.
  • OPERA OMNIA. Civitas Vaticana: Typis Polyglottis Vaticanis, 1950–.
    • ORDINATIO
    • I, De Ordinatione Ioannis Duns Scoti disquisitio histórico critica. Prologus totius operis, 1950.
    • II, Ordinatio. Liber Primus. Distinctiones 1–2, 1950.
    • III, Ordinatio. Liber Primus. Distinctio 3, 1954.
    • IV, Ordinatio. Liber Primus. Distinctiones 4–10, 1956.
    • V, Ordinatio. Liber Primus. Distinctiones 11–25, 1959.
    • VI, Ordinatio. Liber Primus. Distinctiones 26–48, 1963.
    • VII, Ordinatio. Liber Secundus. Distinctiones 1–3, 1973.
    • VIII, Ordinatio. Liber Secundus. Distinctiones 4–44, 2001.
    • IX, Ordinatio. Liber Tertius. Distinctiones 1–17, 2006.
    • X, Ordinatio. Liber Tertius. Distinctiones 26–40, 2007.
    • XI, Ordinatio. Liber Quartus. Distinctiones 1–7, 2008.
    • XII, Ordinatio. Liber Quartus. Distinctiones 8–13, 2010.
    • XIII, Ordinatio. Liber Quartus, Distinctiones 14–42, 2011.
    • XIV, Ordinatio. Liber Quartus, Distinctiones 43–49, 2013.
    • LECTURA
    • XVI, Lectura in Librum Primum Sententiarum. Prologus et Distinctiones 1–7, 1960.
    • XVII, Lectura in Librum Primum Sententiarum. Distinctiones 8–45, 1966.
    • XVIII, Lectura in Librum Secundum Sententiarum. Distinctiones 1–6, 1982.
    • XIX, Lectura in Librum Secundum Sententiarum. Distinctiones 7–44, 1993.
    • XX, Lectura in Librum Tertium Sententiarum. Distinctiones 1–17, 2003.
    • XXI, Lectura in Librum Tertium Sententiarum. Distinctiones 18–40, 2004.
  • OPERA PHILOSOPHICA (= OP). St. Bonaventure, NY: The Franciscan Institute:, 1997–2006:
    • Vol. I: Quaestiones super Porphyrius Isagoge et Aristoteles Categoriae, Franciscan Institute Publications, 1999. ISBN 978-1-57659-121-5
    • Vol. II: Quaestiones super Peri hermeneias et Sophistici Elenchis (along with) Theoremata, Franciscan Institute Publications, 2004, ISBN 978-1-57659-122-2.
    • Vol. III-IV: Quaestiones super libros Metaphysicorum Aristotelis Franciscan Institute Publications, 2004. ISBN 978-1-57659-124-6.
    • Vol. V: Quaestiones super Secundum et Tertium de Anima. Franciscan Institute Publications, 2006. ISBN 978-0-8132-1422-1.
  • The Examined Report of the Paris Lecture, Reportatio I-A, Volume 1 ISBN 978-1-57659-193-2
  • The Examined Report of the Paris Lecture, Reportatio I-A, Volume 2 ISBN 978-1-57659-150-5

Em português

Ver também

Referências

  1. See, e.g., the Plato.Stanford.edu articles "Duns Scotus" and "William of Ockham"
  2. Copleston, Frederick (12 de junho de 2003). History of Philosophy Volume 2: Medieval Philosophy (em inglês). [S.l.]: A&C Black. ISBN 9780826468963 
  3. Craig, W. L. (1987). John Duns Scotus on Gods Foreknowledge and Future Contingents. Franciscan Studies, 47(1), 98-122.
  4. Bibliothèque des Textes Philosophiques. Paris, Vrin, 2001. 220 p. [UNICAMP] [UNIFESP] [USP]
  5. Faculdade de Direito restaura obra rara do século 17, Projeto de restauração e pesquisa histórica recuperou a “Opera Omnia” de Duns Escoto, datada de 1639
  6. Vasconcelos, V. V. A Progressão Argumentativa da Prova da Univocidade do Ser, de Duns Scotus. Universidade Federal de Minas Gerais. 2004.
  7. "conceptualism" in The Oxford Dictionary of Philosophy. Simon Blackburn. Oxford University Press, 1996. Oxford Reference Online. Oxford University Press. 8 April 2008
  8. Spade 1994
  9. Abelard:Logica Ingredientibus (Glosses on Porphyry)
  10. Opus Oxoniense II. D3, 1-6, 1-212
  11. infopédia. «thisness» 
  12. Opus Oxoniense I iii 1-2,
  13. Thomas A. Goudge, The Thought of C. S. Peirce (Dover 1969), p. 99.
  14. Giorgio Pini, "Duns Scotus' Literal Commentary on the "Metaphysics" and the "Notabilia Scoti super Metaphysicam" (Milan, Biblioteca Ambrosiana, C 62 Sup, ff. 51r–98r)", Bulletin de philosophie médiévale, 38 (1996), 141–142.

Bibliografia

  • SANTOS, Rogerio da Costa; TORRES FILHO, Rubens Rodrigues. Duns scot da imagem precedido de noetica e metafísica: introdução à teoria da intelecção indireta. 1991. Universidade de São Paulo, São Paulo, 1991.
  • O conhecimento segundo João Duns Escoto, História da Filosofia Medieval III Depto. de Filosofia - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.
  • A discussão acerca da possibilidade do conhecimento humano em Henrique de Gand e João Duns Escoto Gustavo Barreto Vilhena de Paiva - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012
  • A equivocidade do conceito de ente nas obras filosóficas de João Duns Escoto, Gustavo Barreto Vilhena de Paiva (USP), Universidade de São Paulo, 2011
  • DUNS ESCOTO E A VERDADE NAS COISAS: UM ESTUDO DE "QUESTÕES SOBRE A METAFÍSICA" VI, Q.3, Gustavo Barreto Vilhena de Paiva (USP), Universidade de São Paulo, 2015
  • JOÃO DUNS ESCOTO. Introdução ao seu pensamento filosófico-teológico. Editorial Franciscana, 271 pp.
  • CHÂTELET, François. História da Filosofia - A Filosofia Medieval. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1983.
  • DUNS SCOT. Seleção de textos. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
  • FERRATER MORA. Diccionario de Filosofia. México: Editora Atlante, 1944.

Ligações externas

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Notas

Nota: ¹Há várias grafias utilizadas, pela variação idiomática, e, mesmo, dentro de cada idioma, para o nome do filósofo: Jonh Scott, Duns Scotus, João Scoto, Johannes Scotus, João Duns Escoto, etc. O Catálogo de Autoridades Pessoa da Biblioteca Nacional do Brasil indica como entrada padrão: Duns Scotus, John.