Geografia do Rio Grande do Sul
A Geografia do Rio Grande do Sul toma uma área de 282.062 km² (cerca de pouco mais que 3% de todo território nacional, equivalente ao do Equador) e com fuso horário -3 horas em relação a hora mundial GMT. Todo o seu território está abaixo do Trópico de Capricórnio. No Brasil, o estado faz parte da região Sul, fazendo fronteiras com o estado de Santa Catarina e dois países: Uruguai e Argentina. É banhado pelo oceano Atlântico e possui duas das maiores lagoas do Brasil: a Lagoa Mirim e a Lagoa Mangueira, além de possuir uma das maiores lagunas do mundo: a Lagoa dos Patos, que possui água salobra.
Sua população constitui cerca de 6% do número de habitantes do país.
Relevo
[editar | editar código-fonte]O relevo gaúcho é bastante variado, com um planalto ao norte, depressões no centro e planícies costeiras. Ao norte, ultrapassando os 1000 metros e podendo chegar a menos de 100 metros no Vale do Taquari.
O ponto culminante do estado é o Pico do Monte Negro, em São José dos Ausentes, nos Campos de Cima da Serra, com 1410 metros, à beira da Serra Geral.
O Rio Grande do Sul possui quatro unidades geomorfológicas: Planalto Norte-Rio-Grandense (Planalto Meridional), Depressão Central, Escudo Sul-Rio-Grandense (Serras de Sudeste) e Planície Costeira.
Planalto norte-rio-grandense (ou planalto meridional)
[editar | editar código-fonte]Formado por rochas basálticas da era mesozoica, essa área fica a nordeste do estado, onde se encontram as partes mais altas do estado, podendo chegar aos 1000 metros. O ponto mais alto é o Pico do Monte Negro, no município de São José dos Ausentes, com 1410 metros. O relevo rio-grandense é caracterizado por coxilhas suaves e vales rasos. Sem transição, as ondulações suaves dão lugar à paredões verticais e rochas basálticas. A Vegetação é perto das florestas de fortaleza AM
Com uma altitude média de 950 metros, nos dias claros pode-se divisar o Oceano Atlântico desde as bordas dos cânions, bem como diversas cidades próximas da costa, como Praia Grande (SC) ou Torres (RS). Formado a partir de intensas atividades vulcânicas havidas há milhões de anos, sucessivos derrames de lava vieram originar o Planalto Sul-brasileiro, coberto por campos limpos, matas de araucárias e inúmeras nascentes de rios cristalinos. Ao leste, este imenso platô é subitamente interrompido por abismos verticais que levam à região litorânea, daí originando-se o nome de Aparados da Serra. Em alguns pontos, decorrentes de desmoronamentos, falhas naturais da rocha e processos de erosão, encontram-se grandiosos cânions, tais como o Itaimbezinho.
O Itaimbezinho é um cânion (ou desfiladeiro) situado no Parque Nacional de Aparados da Serra, a cerca de 170 quilômetros ao nor-nordeste de Porto Alegre, próximo à fronteira do estado de Santa Catarina. O cânion tem uma extensão de 5,8 quilômetros, com uma largura máxima de dois quilômetros e uma altura máxima de cerca de 700 metros, sendo percorrido pelo arroio Perdizes. Dentre estes, existem outros como Churriado, o Malacara e o Fortaleza.
Depressão Central
[editar | editar código-fonte]Ao centro do estado fica a Depressão Central, que são terrenos de baixa altitude ligados de leste a oeste, beirados por terras baixas, não passando de 400 metros de altitude, onde se encontram importantes cidades como Santa Maria e São Gabriel.
Escudo Sul-Riograndense
[editar | editar código-fonte]Logo ao sul localiza-se o Escudo Sul-Riograndense, também conhecido como Serras de Sudeste, que é formado de rochas do período Pré-Cambriano e, por isso, desgastado pela erosão. O ponto mais alto não ultrapassa os 600 metros de altitude. Abrange cidades como Camaquã e Canguçu.
Planície Costeira
[editar | editar código-fonte]Abrange toda a faixa litorânea do Rio Grande do Sul e algumas áreas da Grande Porto Alegre, onde os terrenos estão em baixa altitude. Corresponde a uma faixa arenosa com mais de 622 quilômetros de extensão, com grande ocorrência de lagunas e lagos. As lagunas são lagos de águas salgadas, portanto ligadas ao mar. As mais famosas são: Laguna dos Patos, Lagoa Mirim e Lagoa da Mangueira. No município de Torres, se localiza a única ilha oceânica do estado, a Ilha dos Lobos. Abrange o porto mais importante do estado, o de Rio Grande, e cidades como Torres e Capão da Canoa.
Existe uma península que separa a Lagoa dos Patos do Oceano Atlântico, a qual era conhecida nos primeiros tempos da colonização do Brasil por península de Pernambuco, uma porção de terra primitivamente habitada pelos índios carijós. Veio a ser realmente explorada após a fundação da Colônia do Sacramento, por ser o elo entre a povoação (hoje território do Uruguai) e Laguna (atual Santa Catarina). O bandeirante paulista Brito Peixoto e seus homens desbravam a região entre o Atlântico e a lagoa dos Patos e estabelecem um posto de vigilância na margem setentrional do canal – na chamada “Barranca do Norte”, para assegurar a posse da barra de tentativas espanholas de ocupação. Com a formação oficial do Rio Grande em 1737, o povoamento da península foi incrementado.[1]
Clima
[editar | editar código-fonte]O clima do Rio Grande do Sul é subtropical úmido (ou temperado), constituído por quatro estações razoavelmente bem definidas, com invernos moderadamente frios e verões quentes (amenos nas partes mais elevadas), separados por estações intermediárias com aproximadamente três meses de duração, e chuvas bem distribuídas ao longo do ano.
Devido às diferenças altimétricas, o clima do estado divide-se ainda, segundo a classificação climática de Köppen, nos tipos Cfa e Cfb[2]. O clima oceânico, com verões amenos (Cfb), ocorre na Serra do Sudeste e na Serra do Nordeste, onde as temperaturas médias dos meses de verão ficam abaixo dos 22 °C, e o tipo Cfa, ou clima subtropical úmido, ocorre nas demais regiões, onde a temperatura média é mais quente, ultrapassando os 22 °C no mês mais caloroso.
Devido à sua situação latitudinal (inserida no contexto das latitudes médias), o Rio Grande do Sul apresenta características peculiares diferentes do clima do resto do Brasil. As temperaturas do estado, em diversas regiões, estão entre as mais baixas do inverno brasileiro, chegando a –6 °C em cidades como Bom Jesus, São José dos Ausentes e Vacaria, com geadas freqüentes e ocasional precipitação de neve.
A temperatura mínima registrada no estado foi de –9,8 °C no município de Bom Jesus, em 1º de agosto de 1955,[3] enquanto a temperatura máxima registrada foi de 42,6 °C em Jaguarão, no sul do estado, em 1943.[4] Municípios como Uruguaiana, Lajeado e Campo Bom destacam-se em recordes de temperaturas altas no verão, registrando valores que, por vezes, chegam aos 40 °C. O estado está ainda sujeito, no outono e no inverno, ao fenômeno do veranico, que consiste de uma sucessão de dias com temperaturas anormalmente elevadas para a estação.
No estado, a neve ocorre com maior freqüência nas regiões serranas do nordeste, entre as altitudes de 900 a 1.400 m, denominadas de Campos de Cima da Serra, onde estão as cidades mais frias do país, como São José dos Ausentes, Bom Jesus e Cambará do Sul (acima de 1.000 m de altitude), e Vacaria, São Francisco de Paula, Monte Alegre dos Campos, Muitos Capões, Esmeralda e Jaquirana (acima de 900 m), locais em que o fenômeno ocorre praticamente em todos os anos (geralmente com fraca intensidade e em poucos dias no inverno), além de outras cidades acima dos 600 metros de elevação, de forma mais esporádica. No resto do estado, a neve é muito rara ou nunca registrada. Porém, fortes geadas podem atingir toda a área estadual.
Furacão Catarina
[editar | editar código-fonte]O furacão Catarina, que se formou em 24 de março de 2004 e se dissipou em 28 de março de 2004, foi o primeiro furacão registrado no Atlântico Sul. O furacão atingiu a categoria 2 na Escala Saffir-Simpson, com ventos de até 160 km/h e que devastaram o extremo nordeste gaúcho e a costa leste de Santa Catarina, causando cerca de 250 milhões de reais de danos.
Tornados
[editar | editar código-fonte]O Rio Grande do Sul é um dos estados do Brasil mais atingidos por esse tipo de fenômeno. O maior tornado já registrado no estado foi o de Muitos Capões, atingindo o fator F2 na Escala Fujita. Todos os tornados já registrados no estado foram:
- 13 de Fevereiro de 1999, em Osório, o primeiro já registrado
- 11 de Outubro de 2000, na Grande Porto Alegre
- 03 de Outubro de 2002, em Cruz Alta, cuja velocidade oscilou entre 195 e 230 km/h
- 8 de Julho de 2003, em São Francisco de Paula
- 11 de Dezembro de 2003, em Antônio Prado
- 30 de Agosto de 2005, em Muitos Capões, (tornado F2, acompanhado de chuva e granizo).
Hidrografia
[editar | editar código-fonte]A hidrografia do Rio Grande do Sul pode ser classificada em três regiões:
- Região Hidrográfica do Uruguai, cujas águas drenam para o Rio Uruguai;
- Região Hidrográfica do Guaíba, cujas águas drenam para o Lago Guaíba;
- Região hidrográfica do Litoral, cujas águas drenam ou para a Laguna dos Patos e Lagoa Mirim, ou direto para o oceano Atlântico.
O uso do solo na primeira região está diretamente vinculado às atividades agropecuárias e também agroindustriais.
Vegetação
[editar | editar código-fonte]O Rio Grande do Sul apresenta quatro tipos de vegetação espalhadas pelo seu território:
Floresta ombrófila mista (Mata de Araucária)
[editar | editar código-fonte]A floresta subtropical é uma floresta mista, composta por formações de aciculifoliadas e de coníferas. Estas últimas são representadas pelo pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), que não aparece em agrupamentos puros. A floresta mista ou Mata de Araucárias recobria as porções mais elevadas do estado, isto é, a maior parte do planalto nordeste e partes do centro. Essa formação ocupa grande parte do planalto gaúcho e ainda parte dos estados de São Paulo, Santa Catarina e Paraná. Atualmente, é a única das florestas que sofre maior exploração econômica em todo o Brasil, por ser a única que apresenta grande número de indivíduos da mesma espécie (pinheiros) em agrupamentos suficientemente densos (embora não puros) para permitir ainda mais o extrativismo vegetal.
Floresta ombrófila densa (Mata Atlântica)
[editar | editar código-fonte]A Floresta ombrófila densa, em seus estágios iniciais, médios e avançados de sucessão, ocupa uma área de 683,75 km² (68.375 ha), o que representa 0,24% da superfície do Estado e 1,39% da área total coberta com florestas naturais.
Caracteriza-se por ser uma floresta latifoliada intimamente relacionada com os índices termo-pluviométricos mais elevados da zona litorânea, apresentando três estratos definidos: o estrato superior, formado pelas espécies dominantes de 25 a 35 metros de altura, a submata, formada de arvoretas até 9 metros de altura e o estrato arbustivo com cerca de 3 metros de altura.
Floresta estacional decidual
[editar | editar código-fonte]A floresta decidual é formada por espécies que perdem as folhas durante a estação fria.
O clima dessa floresta tem dois períodos de temperatura: um em junho, julho e agosto, com temperaturas médias abaixo de 15 ºC, e outro em novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, com temperaturas médias acima de 20 ºC. As chuvas são regulares durante todo o ano.
Essa floresta apresenta um estrato superior aberto, com árvores de 25 a 30 metros de altura; um estrato com árvores menores - de 20 metros de altura - e um estrato com arvoretas.
Floresta estacional semidecidual
[editar | editar código-fonte]A floresta semidecidual é formada por espécies que perdem as folhas e por espécies que não perdem as folhas durante os meses frios.
Savana
[editar | editar código-fonte]Apresenta dois estratos distintos: um baixo, dominado por hemicriptófitos e caméfitos, em geral com folhas grandes e duras e outro de manofanerófitas retorcidas, de casca grossa e fissurada, esparsamente dispostas.
Savana-estépica
[editar | editar código-fonte]Campos entremeados de árvores, solos rasos, terrenos areníticos, relevo suavemente ondulado, com morros de topo achatado.
Estepe (Campanha)
[editar | editar código-fonte]Predomina no sul e oeste gaúcho. Existência das pradarias(campanha) propícias à criação de gado. Na estação quente, de novembro a fevereiro, as plantas ressecam, pois o solo raso retém pouca umidade.
Vegetação litorânea
[editar | editar código-fonte]Vegetação úmida ao longo do litoral gaúcho, com grandes extensões de areia.
Mesorregiões, microrregiões e municípios
[editar | editar código-fonte]O estado Rio Grande do Sul é dividido em sete (7) mesorregiões, trinta e cinco (35) microrregiões e quatrocentos e noventa e seis (496) municípios, segundo o IBGE.
- Mesorregião do Centro Ocidental Rio-Grandense
- Mesorregião do Centro Oriental Rio-Grandense
- Mesorregião Metropolitana de Porto Alegre
- Mesorregião do Nordeste Rio-Grandense
- Mesorregião do Noroeste Rio-Grandense
- Mesorregião do Sudeste Rio-Grandense
- Mesorregião do Sudoeste Rio-Grandense
Ilhas
[editar | editar código-fonte]O Rio Grande do Sul abriga uma única ilha oceânica, a Ilha dos Lobos, localizada no município de Torres. É a única ilha brasileira a abrigar leões-marinhos em certas épocas do ano, e uma das duas mais importantes áreas de concentração deste animal no litoral brasileiro.[5]
- Ilha das Cabras
- Ilha da Feitoria
- Ilha dos Lobos
- Ilha Grande dos Marinheiros
- Ilha da Torotama
- Ilha da Pintada
- Ilha das Pombas
- Ilha da Pólvora
- Ilha da Sarangonha
- Ilha do Taquari
Aglomerações urbanas
[editar | editar código-fonte]Aglomeração nordeste
[editar | editar código-fonte]Abrange o núcleo Caxias do Sul-Bento Gonçalves-Farroupilha, com uma população de aproximadamente 680 mil habitantes.
Município | População |
---|---|
Caxias do Sul | 412.053 |
Bento Gonçalves | 110.423 |
Farroupilha | 70.655 |
Garibaldi | 32.709 |
Flores da Cunha | 28.195 |
Veranópolis | 26.505 |
Carlos Barbosa | 23.609 |
São Marcos | 21.250 |
Nova Prata | 20.021 |
Monte Belo do Sul | 3.100 |
Nova Pádua | 2.465 |
Santa Tereza | 1.531 |
Vacaria | 62.536 |
Aglomeração sul
[editar | editar código-fonte]Apresenta duas das maiores cidades do estado, Pelotas e Rio Grande, e tem a segunda maior população nas aglomerações, aproximando-se de 772 mil habitantes.
Município | População |
---|---|
Pelotas | 386.452 |
Rio Grande | 196.982 |
Canguçu | 56.103 |
São Lourenço do Sul | 48.978 |
Capão do Leão | 27.283 |
São José do Norte | 25.071 |
Cristal | 8.009 |
Pedro Osório | 8.005 |
Cerrito | 6.461 |
Turuçu | 3.522 |
Arroio do Padre | 2.739 |
Morro Redondo | 2.391 |
Aglomeração litoral norte
[editar | editar código-fonte]Abrange as cidades turísticas de Torres, Tramandaí e Capão da Canoa, com uma população em torno de 124.000 habitantes.
Dados do IBGE 2008 [7]
Município | População |
---|---|
Tramandaí | 42.863 |
Osório | 41.161 |
Capão da Canoa | 39.928 |
Torres | 33.686 |
Imbé | 15.936 |
Palmares do Sul | 11.901 |
Cidreira | 11.615 |
Xangri-lá | 11.402 |
Balneário Pinhal | 11.440 |
Três Cachoeiras | 10.891 |
Terra de Areia | 10.232 |
Maquiné | 7.626 |
Caraá | 7.500 |
Arroio do Sal | 7.109 |
Capivari do Sul | 3.492 |
Morrinhos do Sul | 3.291 |
Três Forquilhas | 3.141 |
Mampituba | 2.987 |
Dom Pedro de Alcântara | 2.834 |
Itati | 2.733 |
Praias
[editar | editar código-fonte]Região Metropolitana de Porto Alegre
[editar | editar código-fonte]A Região Metropolitana de Porto Alegre é a maior do Sul do Brasil e a quarta maior do Brasil. A Região Metropolitana de Porto Alegre, também conhecida como a Grande Porto Alegre, reúne 31 municípios do estado do Rio Grande do Sul em intenso processo de conurbação. O termo refere-se à extensão da capital Porto Alegre, formando com seus municípios lindeiros uma mancha urbana contínua. Sua população é de 4.101.042 habitantes, com uma densidade demográfica de aproximadamente 414,78 hab/km². Conta com os municípios de:
Município | População (5 de Outubro de 2007) |
---|---|
Porto Alegre | 1.420.667 |
Canoas | 326.458 |
Gravataí | 261.150 |
Viamão | 253.264 |
Novo Hamburgo | 253.067 |
São Leopoldo | 207.721 |
Alvorada | 207.142 |
Sapucaia do Sul | 122.099 |
Cachoeirinha | 112.613 |
Guaíba | 93.217 |
Esteio | 78.451 |
Sapiranga | 73.983 |
Montenegro | 56.790 |
Campo Bom | 56.585 |
Taquara | 53.441 |
Parobé | 48.716 |
Estância Velha | 40.740 |
Santo Antônio da Patrulha | 37.893 |
Charqueadas | 33.742 |
Eldorado do Sul | 31.322 |
Portão | 28.559 |
Dois Irmãos | 24.846 |
Triunfo | 24.016 |
Nova Santa Rita | 20.591 |
São Jerônimo | 20.556 |
Ivoti | 18.549 |
Nova Hartz | 16.541 |
Arroio dos Ratos | 13.656 |
Capela de Santana | 10.950 |
Glorinha | 6.908 |
Araricá | 4.781 |
Problemas ambientais
[editar | editar código-fonte]O Rio Grande do Sul enfrenta diversos problemas ambientais em seu território, resultantes da má apropriação de recursos naturais.
Muitos desses problemas são facilmente identificáveis por abrangerem grandes extensões territoriais e por afetarem diretamente a qualidade de vida da população. Na região da Campanha, próxima à cidade de Alegrete, existe um grande pedaço de terra em "processo de desertificação", em conseqüência da criação extensiva de gado bovino.
Atualmente, a grande preocupação é a substituição dos campos (pampa) pelo plantio de eucaliptos e pinus, que deterioram a fertilidade do solo, modificando o ecossistema típico desta região.[8]
A monocultura de eucaliptos e pinus em grande área, antes pasto para o gado ou mata atlântica, vem sendo praticada pela instalação de empresas multinacionais, sem controle de políticas ambientais que protejam o meio ambiente.[8]
Referências
- ↑ «São José do Norte - Rio Grande do Sul-RS» (PDF). IBGE. Consultado em 5 de julho de 2019
- ↑ Moreno, José Alberto (1961). «Clima do Rio Grande do Sul». Boletim Geográfico do Rio Grande do Sul (11): 49–83. ISSN 2446-7251. Consultado em 24 de novembro de 2020
- ↑ Frio de "renguear cusco", Página Cambará do Sul On-line
- ↑ Temperatura pode quebrar recorde histórico no Rio Grande do Sul, O Estado de S. Paulo, 7 de janeiro de 2006
- ↑ Página do Ceclimar
- ↑ IBGE 2008, [1]
- ↑ http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2008/POP2008_DOU.pdf
- ↑ a b Portal Popular[ligação inativa]